vbm, chamar vergonha a isto é ser muitoooo simpático.
é um roubo, uma golpada, ou um conjunto destes.
e ainda ficam-se a rir. muitos deles com direito a tempo de antena em canais pagos nós! é genial, da parte de quem roubou!
Tens razão, justin! Passa-se que eu simpatizava
quer com Salgado quer com Berardo!
Com o primeiro, porque era um Senhor,
e eu gosto de gajos que são uns Senhores.
Ora, ser um Senhor, e arruinar milhares de pessoas
e fracassar em toda a linha, e, - ainda por cima -,
- e é
ideia fixa minha -, conluiar-se com o BES-Luanda
na concessão de uma linha de crédito de 4 mil milhões de dólares,
na base de uma pseudo-carta de conforto do governo de Angola,
- pelo que, «ideia fixa minha», metade e metade é
para dividir irmãmente entre os conluiados! -,
é o verdadeiro desaforo! uma roubalheira
porventura não comprovável;
e nós, a ver navios!
Mas, de facto, eu simpatizava com o senhor,
mais o seu ar distante e reservado.
Quanto ao segundo
artista, também simpatizava.
Não gostava da fala atabalhoada do senhor com o sotaque
emigrante sul-africano e madeirense ferrenho. Mas gostava
dos casacos com camisola sem gola, e eu próprio os usei como ele! Lol
Também, achava saudade, quando de elevador subia além do quinto andar
do 2 da rua Rosa Araújo e a porta se abria, olhava e via o átrio do escritório
da empresa onde alguns anos trabalhei, todo mudado, mas embelezado
com arte e efeitos visuais de pintura, mobiliário e espaço.
(Porém, nunca visitei a colecção Berardo no CCB!)
-:))
Mas tens razão, justin. Foram uns vigaristas.
Culpo-os, mas ainda mais o
sistema em que tinham de operar.
Tu já viste!? Como pode um banqueiro ser prudente a conceder empréstimos,
se os seus concorrentes o fazem à tripa forra, e exibem balanços com chorudos
lucros nominais? Não pode! Abriria falência em dois tempos. Todos os clientes
o abandonariam. Teve de ser 'maria vai com as outras'.
La compétition oblige!
[Mas eu sou do tempo em que o BESCL - Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa,
nacionalizado, mas com um membro ou amigo da família n'Administração ou Conselho de Gestão,
como creio se dizia, publicitava em grandes cartazes de rua uma argumento de marketing espantoso!
Dizia o cartaz: Aqui, neste Banco, mesmo quando lhe dizemos «Não», estamos a ajudá-lo! Incrível, mas era assim! -:)]