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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3458021 vezes)

jeab

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Re: Portugal falido
« Responder #9220 em: 2014-12-19 17:23:18 »
E a nossa dívida vai aumentando paulatinamente, ano após ano.


A Islândia já reembolsou 83% do empréstimo do FMI enquanto a Irlanda cumpriu o pagamento antecipado de 9 mil milhões de euros. No início do próximo ano está previsto o pagamento de mais uma tranche de igual dimensão.


http://www.jornaldenegocios.pt/economia/europa/detalhe/islandia_e_irlanda_antecipam_pagamento_ao_fmi.html
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #9221 em: 2014-12-19 18:14:03 »
Até apetece perguntar: Luísa acreditas real e sinceramente naquilo que escreves? ... :D

Em pura lógica, devemos ater-nos áquilo que escreve.
O Incognitus via de regra assim procede.

No entanto, num plano filosófico mais abrangente,
o pensamento pode firmar-se nos valores
e desenvolver-se na acção.


Mas não tem que ser o caso,
numa dialogação leve
de um fórum
cibernético!

 :)

Os únicos (com muito raras excepções) que geralmente desenvolvem acções consistentes com o seu pensamento são geralmente os liberais, que fazem o que lhes vai na cabeça na maioria dos casos com respeito pelos outros. Intervenccionistas/colectivistas/socialistas/comunistas geralmente não procedem assim. As regras geralmente são para os outros e não para aplicar a si próprios - para si próprios querem a mesma liberdade a que os liberais aspiram. Isto é ainda patente na forma como alguns deles já poderiam viver como advogam, partilhando com o próximo a sua riqueza de forma a com ele se equalizarem, e não o fazem.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #9222 em: 2014-12-19 20:02:07 »
Penso que devias obtemperar o teu liberalismo com a consideração da diferença de valores que presidem a razões válidas de por que, e pelas quais, viver. Também, mesmo a  nível do simples pensar é estultícia e contraditório ficar-se por um relativismo de teorias e culturas, porque a variedade das mesmas é hierarquizável por ordem quer estética quer de explicação científica, racional. Por fim, no domínio da acção política pareces ignorar que os povos necessitam de governantes, os quais obviamente têm de distinguir-se, pelo mérito e honorabilidade, dos governados, ainda que todos sejam iguais perante a lei.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #9223 em: 2014-12-19 20:41:56 »
Penso que devias obtemperar o teu liberalismo com a consideração da diferença de valores que presidem a razões válidas de por que, e pelas quais, viver. Também, mesmo a  nível do simples pensar é estultícia e contraditório ficar-se por um relativismo de teorias e culturas, porque a variedade das mesmas é hierarquizável por ordem quer estética quer de explicação científica, racional. Por fim, no domínio da acção política pareces ignorar que os povos necessitam de governantes, os quais obviamente têm de distinguir-se, pelo mérito e honorabilidade, dos governados, ainda que todos sejam iguais perante a lei.

Errado - os valores dos colectivistas não distam geralmente daqueles que os liberais possuem. O que dista do que os liberais defendem é aquilo que os colectivistas querem PARA OS OUTROS (nomeadamente retirar-lhes liberdade, recursos, para alimentar as suas próprias opções).

Repara que com os próprios recursos, é raro o colectivista que se porta como advoga - mostrando que os seus valores a nada mais o movem do que a um liberal.

Isto, de resto, é óbvio.
« Última modificação: 2014-12-19 21:23:24 por Incognitus »
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bezanas

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Re: Portugal falido
« Responder #9224 em: 2014-12-19 21:14:30 »
a esquerda é uma m duma religião estúpida incapaz de raciocinio lógico.. é impossível trabalhar com essa gente sem ser ao ponta pé  >:(
a m é que o país é todo de esquerda  >:(

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #9225 em: 2014-12-19 23:02:32 »
[ ] O que dista do que os liberais defendem é aquilo que os colectivistas querem PARA OS OUTROS (nomeadamente retirar-lhes liberdade, recursos, para alimentar as suas próprias opções).

Repara que com os próprios recursos, é raro o colectivista que se porta como advoga - mostrando que os seus valores a nada mais o movem do que a um liberal.

Isto, de resto, é óbvio.

De óbvio, isso só tem o  teu "daltonismo" que não distingue
o que seja governar e dirigir um povo, e imaginar
que a ordem é o efeito de um viver sem estratégia,
sem seleção de caminhos, e hierarquia de fins.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #9226 em: 2014-12-19 23:50:15 »
[ ] O que dista do que os liberais defendem é aquilo que os colectivistas querem PARA OS OUTROS (nomeadamente retirar-lhes liberdade, recursos, para alimentar as suas próprias opções).

Repara que com os próprios recursos, é raro o colectivista que se porta como advoga - mostrando que os seus valores a nada mais o movem do que a um liberal.

Isto, de resto, é óbvio.

De óbvio, isso só tem o  teu "daltonismo" que não distingue
o que seja governar e dirigir um povo, e imaginar
que a ordem é o efeito de um viver sem estratégia,
sem seleção de caminhos, e hierarquia de fins.

Eu não vejo a função do governo e demais instituições sequer como se destinando a "dirigir um povo". O povo não é gado para ser dirigido segundo as vontades ou prioridades de outrém, o povo são milhões de indivíduos, cada um a viver a sua própria vida com os seus e de acordo com os objectivos próprios. O governo e demais instituições deveriam estar aqui apenas para compatibilizar essas vontades díspares e para empreender projectos que necessitem de cooredenação mais centralizada, desde o poder local (saneamento, planeamento, etc) ao poder central (sistemas de segurança, justiça, saúde, educação, segurança social, etc).
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vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #9227 em: 2014-12-20 15:56:46 »
[ ] O governo e demais instituições deveriam estar aqui apenas para compatibilizar essas vontades díspares e para empreender projectos que necessitem de cooredenação mais centralizada, desde o poder local (saneamento, planeamento, etc) ao poder central (sistemas de segurança, justiça, saúde, educação, segurança social, etc).

Para isso, não são preciso políticos; gestores, são suficientes.
Os povos carecem mais do que serem simplesmente apascentados!

Necessitam de ser estimulados e evoluir intelectual e humanamente
para mais e melhor se distinguirem de uma pura condição animal
desprovida de razão; antes partilharem entre si o prazer
e a glória de tudo conhecerem de si próprios
e do mundo de que são pertença.

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Re: Portugal falido
« Responder #9228 em: 2014-12-20 17:06:29 »
[ ] O governo e demais instituições deveriam estar aqui apenas para compatibilizar essas vontades díspares e para empreender projectos que necessitem de cooredenação mais centralizada, desde o poder local (saneamento, planeamento, etc) ao poder central (sistemas de segurança, justiça, saúde, educação, segurança social, etc).

Para isso, não são preciso políticos; gestores, são suficientes.
Os povos carecem mais do que serem simplesmente apascentados!

Necessitam de ser estimulados e evoluir intelectual e humanamente
para mais e melhor se distinguirem de uma pura condição animal
desprovida de razão; antes partilharem entre si o prazer
e a glória de tudo conhecerem de si próprios
e do mundo de que são pertença.

Aqueles que necessitem de ser ovelhas devem ter uma organização separada, onde se inserem voluntariamente - tipo uma igreja, associação ou algo assim. È um pensamente incrivelmente colectivista e totalitarista pensar que até os que não o querem ser, devem ser sujeitos a isso.
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Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #9229 em: 2014-12-20 17:09:07 »
Se as pessoas preferem ler a Gina no intervalo do Benfica-Sporting, em vez de lerem Nietzsche nos jardins da Gulbenkian, deixa-as lá em sossegadas.

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #9230 em: 2014-12-20 17:58:54 »
Acho que devem ler o gina mesmo durante o benfica-sporting!

Tridion

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Re: Portugal falido
« Responder #9231 em: 2014-12-20 18:18:51 »
Se as pessoas preferem ler a Gina no intervalo do Benfica-Sporting, em vez de lerem Nietzsche nos jardins da Gulbenkian, deixa-as lá em sossegadas.

A Gina tem alguma coisa para ler!?  ;D
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Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #9232 em: 2014-12-20 19:00:11 »
Apraz-me registar que ninguém tem dúvidas sobre o que é a Gina.  :D

Por falar em Gina, em Espanha há uma acção engraçada de subversão do sistema. O teatro viu o IVA subir de 8 para 23%. Contudo, as revistas porno pagam apenas 4%. Passaram a vender revistas com oferta de um bilhete lá dentro. No ano passado uma outra companhia tinha vendido cenouras (IVA 4%) também com bilhetes grátis.
http://www.theguardian.com/world/2014/nov/27/spanish-theatre-group-porn-seller-bypass-tax-ticket-sales

Luisa Fernandes

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Re: Portugal falido
« Responder #9233 em: 2014-12-20 20:10:43 »
As barragens estão cheias, o preço do petróleo caiu e houve uma redução de 10% nos custos das redes de transportes e distribuição. Mas a eletricidade aumenta cinco vezes mais do que a inflação. A explicação está no "fraco crescimento do consumo". Parece que na eletricidade os preços baixam quando aumenta a procura e sobem quando ela é menor. É natural que assim seja. Porque a ideia de que vivemos num mercado onde há realmente concorrência é uma fantasia. Não vivemos nem viveremos. Com a dimensão do nosso mercados, continuará a existir um monopólio. Que garante sempre o seu lucro, nem que tenha de compensar uma queda do consumo com um aumento dos preços. 

 
A privatização da EDP ia conseguir milagres. Mais eficiência, preços mais baixos. Vem nos livros que hoje se vendem que é assim que as coisas acontecem. Até porque a liberalização dos preços, impedindo a sempre nefasta intervenção do Estado, garantia que o mercado funcionasse. Mas a verdade é esta: os preços aumentaram, entre 2011 e 2013, 15%.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/antes-pelo-contrario=s25282#ixzz3MTEnMETJ
Quem não Offshora não mama...

Kin2010

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Re: Portugal falido
« Responder #9234 em: 2014-12-20 21:14:06 »
As barragens estão cheias, o preço do petróleo caiu e houve uma redução de 10% nos custos das redes de transportes e distribuição. Mas a eletricidade aumenta cinco vezes mais do que a inflação. A explicação está no "fraco crescimento do consumo". Parece que na eletricidade os preços baixam quando aumenta a procura e sobem quando ela é menor. É natural que assim seja. Porque a ideia de que vivemos num mercado onde há realmente concorrência é uma fantasia. Não vivemos nem viveremos. Com a dimensão do nosso mercados, continuará a existir um monopólio. Que garante sempre o seu lucro, nem que tenha de compensar uma queda do consumo com um aumento dos preços. 

 
A privatização da EDP ia conseguir milagres. Mais eficiência, preços mais baixos. Vem nos livros que hoje se vendem que é assim que as coisas acontecem. Até porque a liberalização dos preços, impedindo a sempre nefasta intervenção do Estado, garantia que o mercado funcionasse. Mas a verdade é esta: os preços aumentaram, entre 2011 e 2013, 15%.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/antes-pelo-contrario=s25282#ixzz3MTEnMETJ


Um outro exemplo é o das taxas aeroportuárias. Privatizou-se a Ana com a ideia de que, como era privada, ia ser tudo a melhorar, preços a descer, qualidade a subir. O resultado é que, desde que ela está nas mãos do grupo Vinci (2 anos), as taxas já subiram uns 20%.

Ainda outro exemplo são as portagens nas 2 pontes de Lisboa. Nos últimos 20 anos pode demonstrar-se que subiram muito acima da inflacção. Neste tipo de empresas a concorrência é uma ficção. Os aumentos de lucros conseguem-se comprando meia dúzia de políticos para aprovarem os decretos que lhs convém.


Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #9235 em: 2014-12-20 21:20:36 »
As barragens estão cheias, o preço do petróleo caiu e houve uma redução de 10% nos custos das redes de transportes e distribuição. Mas a eletricidade aumenta cinco vezes mais do que a inflação. A explicação está no "fraco crescimento do consumo". Parece que na eletricidade os preços baixam quando aumenta a procura e sobem quando ela é menor. É natural que assim seja. Porque a ideia de que vivemos num mercado onde há realmente concorrência é uma fantasia. Não vivemos nem viveremos. Com a dimensão do nosso mercados, continuará a existir um monopólio. Que garante sempre o seu lucro, nem que tenha de compensar uma queda do consumo com um aumento dos preços. 

 
A privatização da EDP ia conseguir milagres. Mais eficiência, preços mais baixos. Vem nos livros que hoje se vendem que é assim que as coisas acontecem. Até porque a liberalização dos preços, impedindo a sempre nefasta intervenção do Estado, garantia que o mercado funcionasse. Mas a verdade é esta: os preços aumentaram, entre 2011 e 2013, 15%.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/antes-pelo-contrario=s25282#ixzz3MTEnMETJ


tu nunca te informas e nunca sabes do que falas.

informo-te que o sistema de precos foi essencialmente criado pelo PS e que nao tem nada a ver com mercados mas sim com rendas garantidas pelo estado
« Última modificação: 2014-12-20 23:02:13 por Neo-Liberal »

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #9236 em: 2014-12-20 22:08:09 »
As barragens estão cheias, o preço do petróleo caiu e houve uma redução de 10% nos custos das redes de transportes e distribuição. Mas a eletricidade aumenta cinco vezes mais do que a inflação. A explicação está no "fraco crescimento do consumo". Parece que na eletricidade os preços baixam quando aumenta a procura e sobem quando ela é menor. É natural que assim seja. Porque a ideia de que vivemos num mercado onde há realmente concorrência é uma fantasia. Não vivemos nem viveremos. Com a dimensão do nosso mercados, continuará a existir um monopólio. Que garante sempre o seu lucro, nem que tenha de compensar uma queda do consumo com um aumento dos preços. 

 
A privatização da EDP ia conseguir milagres. Mais eficiência, preços mais baixos. Vem nos livros que hoje se vendem que é assim que as coisas acontecem. Até porque a liberalização dos preços, impedindo a sempre nefasta intervenção do Estado, garantia que o mercado funcionasse. Mas a verdade é esta: os preços aumentaram, entre 2011 e 2013, 15%.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/antes-pelo-contrario=s25282#ixzz3MTEnMETJ


é um facto, não vivemos nem viveremos num mercado onde exista concorrência efectiva na energia, devido a opções colectivistas que eliminam o sentido dessa mesma concorrência.

Opções essas, como as "rendas excessivas", que são defendidas essencialmente porque quem partilha o teu campo ideológico (que sabe o que é melhor para os outros, como as energias renováveis, e por isso lhes o impõe - a maioria das rendas excessivas vem daí). Porque é que criticas essas opções colectivistas que noutras alturas certamente defenderias, Luísa?
« Última modificação: 2014-12-20 22:08:50 por Incognitus »
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Re: Portugal falido
« Responder #9237 em: 2014-12-20 22:09:52 »
As barragens estão cheias, o preço do petróleo caiu e houve uma redução de 10% nos custos das redes de transportes e distribuição. Mas a eletricidade aumenta cinco vezes mais do que a inflação. A explicação está no "fraco crescimento do consumo". Parece que na eletricidade os preços baixam quando aumenta a procura e sobem quando ela é menor. É natural que assim seja. Porque a ideia de que vivemos num mercado onde há realmente concorrência é uma fantasia. Não vivemos nem viveremos. Com a dimensão do nosso mercados, continuará a existir um monopólio. Que garante sempre o seu lucro, nem que tenha de compensar uma queda do consumo com um aumento dos preços. 

 
A privatização da EDP ia conseguir milagres. Mais eficiência, preços mais baixos. Vem nos livros que hoje se vendem que é assim que as coisas acontecem. Até porque a liberalização dos preços, impedindo a sempre nefasta intervenção do Estado, garantia que o mercado funcionasse. Mas a verdade é esta: os preços aumentaram, entre 2011 e 2013, 15%.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/antes-pelo-contrario=s25282#ixzz3MTEnMETJ


Um outro exemplo é o das taxas aeroportuárias. Privatizou-se a Ana com a ideia de que, como era privada, ia ser tudo a melhorar, preços a descer, qualidade a subir. O resultado é que, desde que ela está nas mãos do grupo Vinci (2 anos), as taxas já subiram uns 20%.

Ainda outro exemplo são as portagens nas 2 pontes de Lisboa. Nos últimos 20 anos pode demonstrar-se que subiram muito acima da inflacção. Neste tipo de empresas a concorrência é uma ficção. Os aumentos de lucros conseguem-se comprando meia dúzia de políticos para aprovarem os decretos que lhs convém.


É um facto, daí ser muito perigoso dar a políticos a capacidade e poder de firmar tais contratos leoninos em nome de todos os outros.
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Re: Portugal falido
« Responder #9238 em: 2014-12-21 12:20:17 »
Citar
O longo braço dos Horta e Costa

por RITA ROBY GONÇALVES12 abril 2009 http://www.dn.pt/inicio/pessoas/interior.aspx?content_id=1199312

Descendentes do barão de Santa Comba Dão, os Horta e Costa  deixaram a vida na província para se dedicarem à gestão de empresas. Hoje,  a sua influência faz-se sentir nas mais importantes áreas de negócios

Luisa Fernandes

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Re: Portugal falido
« Responder #9239 em: 2014-12-21 12:59:29 »
Mais uma do troca tintas CAA.  :D
Será que mudou de convicções ou apenas enuncia uma mudança de posição destinada a cobrir necessidades tácticas mais recentes?

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