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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3459007 vezes)

Zakk

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Re: Portugal falido
« Responder #8640 em: 2014-10-06 09:57:04 »
Bem, já há 30 anos atrás ainda era a mesma coisa, portanto ele não pode ser o responsável por criar o problema, apenas não o resolveu.

É uma má ideia criar estruturas gigantescas. Uma escola não precisa de grande coisa para lá da escala da própria escola, pelo que as escolas podiam ser extremamente autónomas e este género de problemas "do sistema" não aconteceriam.

(e quando acontecessem localmente, seriam sempre fáceis de indentificar os responsáveis - seriam os responsáveis da própria escola - porque ninguém se poderia escudar na anonimicidade de um sistema gigante)

Este problema todo vem daí, de se tentar dar autonomia às escolas na contratação de professores.

As escolas criaram critérios de seleção muito complicados para escolherem o candidato mais "amigo", com isso as escolas demoravam muito tempo a escolher os profs que necessitavam. O MEC tentou resolver o problema fazendo o trabalho  de seleção de profs em conjunto com as escolas e a coisa correu super mal.

Neste momento tens os profs contratados mais velhos contra os profs contratados mais novos.

No concurso atual (ofertas de escola TEIP) os professores concorrem numa plataforma aos critérios pedidos pelas escolas, os profs mais novos e não só, mentem nos critérios para ficarem à frente dos mais velhos. Depois chegam às escolas e se os diretores não conferirem os dados ficam com o lugar. depois os mais graduados reclamam e pedem a impugnação do concurso. E andamos nisto...

Para verem como os concursos são ridiculos, neste momento há varios tipos de concurso para se dar aulas no publico (no mesmo ano). Em que qualquer prof contratado pode concorrer.

Acho que o MEC tem que arranjar um simplex. ;D




Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #8641 em: 2014-10-06 11:59:36 »
As escolas privadas devem adoptar esse sistema no próximo ano. É bastante simples e um sistema que defende os interesses dos alunos e encarregados de educação.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #8642 em: 2014-10-06 12:04:40 »
Bem, já há 30 anos atrás ainda era a mesma coisa, portanto ele não pode ser o responsável por criar o problema, apenas não o resolveu.

É uma má ideia criar estruturas gigantescas. Uma escola não precisa de grande coisa para lá da escala da própria escola, pelo que as escolas podiam ser extremamente autónomas e este género de problemas "do sistema" não aconteceriam.

(e quando acontecessem localmente, seriam sempre fáceis de indentificar os responsáveis - seriam os responsáveis da própria escola - porque ninguém se poderia escudar na anonimicidade de um sistema gigante)

Este problema todo vem daí, de se tentar dar autonomia às escolas na contratação de professores.

As escolas criaram critérios de seleção muito complicados para escolherem o candidato mais "amigo", com isso as escolas demoravam muito tempo a escolher os profs que necessitavam. O MEC tentou resolver o problema fazendo o trabalho  de seleção de profs em conjunto com as escolas e a coisa correu super mal.

Neste momento tens os profs contratados mais velhos contra os profs contratados mais novos.

No concurso atual (ofertas de escola TEIP) os professores concorrem numa plataforma aos critérios pedidos pelas escolas, os profs mais novos e não só, mentem nos critérios para ficarem à frente dos mais velhos. Depois chegam às escolas e se os diretores não conferirem os dados ficam com o lugar. depois os mais graduados reclamam e pedem a impugnação do concurso. E andamos nisto...

Para verem como os concursos são ridiculos, neste momento há varios tipos de concurso para se dar aulas no publico (no mesmo ano). Em que qualquer prof contratado pode concorrer.

Acho que o MEC tem que arranjar um simplex. ;D

A autonomia deveria passar por acabar com os critérios e concursos, e aceitar que existirão favoritismos e afins como existem em todo o lado - o sistema deve visar servir melhor os alunos, não ser o mais justo possível para os professores. Simultaneamente, a liberdade de escolha dos pais quanto à escola iria manter esses favoritismos algo controlados. A possibilidade de despedir pessoas também poderia ser usada para controlar esses efeitos (onde eles se tornassem por demais óbvios).

Ninguém se preocupa muito se um São João de Brito pratica favoritismos a escolher os seus professores.
« Última modificação: 2014-10-06 12:05:12 por Incognitus »
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Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #8643 em: 2014-10-06 12:11:12 »
Ninguém se preocupa muito se um São João de Brito pratica favoritismos a escolher os seus professores.
A avaliar pelas filas antes das matriculas eu diria que ninguém se preocupa mesmo nada.
Idem para quem bebe café da Delta, mete gasolina na Repsol ou lê a revista Sábado.

No caso das escolas era absolutamente indispensável poder despedir um professor com 20 anos de serviço, que não vale um chavo, e poder substitui-lo por um de 2 anos se for melhor.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #8644 em: 2014-10-06 12:14:15 »
De resto, para um colégio que quer prestar o melhor serviço possível, o favoritismo pode ser inevitável - ele vai querer contratar professores que outros professores indicam serem bons professores. Não professores resultado de um critério frio e objectivo. Isto é algo que se passa em muitas outras boas empresas (e a razão pela qual o networking é tão importante).
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Zakk

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Re: Portugal falido
« Responder #8645 em: 2014-10-06 12:21:23 »
São concursos publicos, não podem funcionar assim.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #8646 em: 2014-10-06 12:24:23 »
São concursos publicos, não podem funcionar assim.

Estamos a falar precisamente de eliminar essa lógica. De serem as escolas a contratar, SEM concursos públicos (a menos que ao nível da escola, e aí podendo incluir coisas tão subjectivas como entrevistas e afins) - no fundo podendo as escolas públicas contratar da forma que uma privada o faz.
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Zakk

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Re: Portugal falido
« Responder #8647 em: 2014-10-06 12:30:14 »
São concursos publicos, não podem funcionar assim.

Estamos a falar precisamente de eliminar essa lógica. De serem as escolas a contratar, SEM concursos públicos (a menos que ao nível da escola, e aí podendo incluir coisas tão subjectivas como entrevistas e afins) - no fundo podendo as escolas públicas contratar da forma que uma privada o faz.

ok, tipo ajuste direto. hehehehehe

kitano

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Re: Portugal falido
« Responder #8648 em: 2014-10-06 12:31:12 »
Para isso resultar em algo positivo, tinha que alterar também os critérios de financiamento de cada escola. Para que estas tivessem um incentivo para contratar bons professores e não amigos.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #8649 em: 2014-10-06 12:34:49 »
Para isso resultar em algo positivo, tinha que alterar também os critérios de financiamento de cada escola. Para que estas tivessem um incentivo para contratar bons professores e não amigos.

Os critérios de financiamento seriam em função do número de alunos captados, dada a escolha livre dos país. A remuneração, professores necessários, promoção, despedimento, etc, seria tudo decidido pela escola. É isso que é autonomia. Autonomia é as coisas serem decididas localmente.

Centralmente poderia decidir-se:
* Cargas horárias máximas para os professores;
* Um programa básico, mínimo, que todas as escolas teriam que cumprir (incluindo as privadas);
* Outras coisas do género tipo condições mínimas e máximas.
« Última modificação: 2014-10-06 12:36:39 por Incognitus »
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Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #8650 em: 2014-10-06 12:41:28 »
Para isso resultar em algo positivo, tinha que alterar também os critérios de financiamento de cada escola. Para que estas tivessem um incentivo para contratar bons professores e não amigos.

Os critérios de financiamento seriam em função do número de alunos captados, dada a escolha livre dos país. A remuneração, professores necessários, promoção, despedimento, etc, seria tudo decidido pela escola. É isso que é autonomia. Autonomia é as coisas serem decididas localmente.
No fundo o que descreves é o que as escolas privadas fazem e a quem, pelos vistos, não faltam alunos.

O curioso é que perante um sistema que manifestamente funciona mal e que gera injustiças entre professores (por não promover os melhores), não parece haver grande vontade de mudar.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #8651 em: 2014-10-06 12:45:16 »
Basta ver que nas universidades não há esta idiotice. Há professores convidados, por exemplo, o que é um claro favoritismo. Idem para os assistentes que ficam a dar aulas.
Essa malta da universidade Nova, que anda nos rankings mundiais, tem de ser metida na ordem. Faz-se mas é um decreto lei com os critérios dos professores e depois entra quem for mais pontuado. Não queremos cá autonomias.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #8652 em: 2014-10-06 12:50:56 »
Basta ver que nas universidades não há esta idiotice. Há professores convidados, por exemplo, o que é um claro favoritismo. Idem para os assistentes que ficam a dar aulas.
Essa malta da universidade Nova, que anda nos rankings mundiais, tem de ser metida na ordem. Faz-se mas é um decreto lei com os critérios dos professores e depois entra quem for mais pontuado. Não queremos cá autonomias.

Sim, e ao contrário das escolas secundárias, onde se crê que as privadas são melhores, nas universidades a maioria das pessoas considera as públicas melhores (existem outras razões adicionais, claro, como o facto de as escolas secundárias privadas concorrerem contra um preço zero - têm que vencer pela qualidade, e nas universidades concorrerem contra um numerus clausus - vencem simplesmente providenciando acesso).
« Última modificação: 2014-10-06 12:51:28 por Incognitus »
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jeab

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O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

Luisa Fernandes

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Re: Portugal falido
« Responder #8654 em: 2014-10-06 17:51:57 »
Ricardo Reis defende a criação de instrumentos de mutualização de dívida na Europa, mas reconhece que esse é um caminho político complexo e lento. O mesmo se passa com a criação de um mecanismo comum de transferências para subsídio de desemprego que tem vindo a ser proposto e debatido por alguns economistas e políticos. Por isso, na sua intervenção privilegiou instrumentos que possam ser usados a curto prazo, que dependam exclusivamente das autoridades nacionais, e que permitam reduzir o risco de um segundo resgate.

 

Por um lado defendeu a emissão de dívida pública indexada à inflação nacional que, por ser mais baixa que a média europeia, permitiria ao país poupar na despesa com juros, pelo menos nas fases de desvalorização e deflação como a actual. "Esta é uma proposta que tem exactamente o mesmo efeito" que uma transferência externa (por exemplo através do subsídio de desemprego comum) na fase baixa do ciclo, e que permitiria poupar qualquer coisa como 150 a 200 milhões de euros por ano, nas contas do economista.

 

Em segundo lugar, Ricardo Reis defendeu a importância do Tesouro nacional apostar em emissões de dívida de mais longo prazo. É que se não existir dívida pública para amortizar e o país estiver a gerar excedentes ou saldos equilibrados nas contas públicas, então as taxas de juro podem subir, que o País não vai à falência - pela simples razão que não tem pagamentos a fazer.

 

"Queria sugerir emitir dívida de muito longo prazo. Esse é o seguro para evitar uma nova crise. Se houver um aumento das taxas de juro nós podemos ter novamente problemas de tesouraria", mas isso é "evitável prolongando as maturidades e pedindo emprestado a mais longo prazo", defendeu.


...

"Temos um sistema financeiro em que os bancos têm uma enorme intervenção na dívida pública e isto não é saudável nem para os bancos nem para o país", continuou, defendendo a redução de exposição dos bancos à República "permitiria mudar o enfoque [dos banqueiros na gestão dos seus balanços] e libertar crédito para a economia".
Quem não Offshora não mama...

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #8655 em: 2014-10-06 17:57:23 »
Citar
Por um lado defendeu a emissão de dívida pública indexada à inflação nacional que, por ser mais baixa que a média europeia, permitiria ao país poupar na despesa com juros, pelo menos nas fases de desvalorização e deflação como a actual. "Esta é uma proposta que tem exactamente o mesmo efeito" que uma transferência externa (por exemplo através do subsídio de desemprego comum) na fase baixa do ciclo, e que permitiria poupar qualquer coisa como 150 a 200 milhões de euros por ano, nas contas do economista.

Sim, porque os investidores são estúpidos e não vêem a mesma coisa ...  :D

Citar
Em segundo lugar, Ricardo Reis defendeu a importância do Tesouro nacional apostar em emissões de dívida de mais longo prazo. É que se não existir dívida pública para amortizar e o país estiver a gerar excedentes ou saldos equilibrados nas contas públicas, então as taxas de juro podem subir, que o País não vai à falência - pela simples razão que não tem pagamentos a fazer.

É uma ideia razoável, mas esquece que as taxas de juro no longo prazo são mais elevadas, e que passando muita dívida de curto para longo prazo se aumenta a taxa de juro média que se paga - ou seja, mais despesa em juros, maior déficit.

Citar
"Temos um sistema financeiro em que os bancos têm uma enorme intervenção na dívida pública e isto não é saudável nem para os bancos nem para o país", continuou, defendendo a redução de exposição dos bancos à República "permitiria mudar o enfoque [dos banqueiros na gestão dos seus balanços] e libertar crédito para a economia".

Bemm por um lado isso é algo para os bancos decidirem, e por outro se fizessem o que ele diz é possível que as taxas de juro subissem, com um impacto algo negativo nas contas públicas.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Mystery

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Re: Portugal falido
« Responder #8656 em: 2014-10-06 18:23:16 »
Há duas maneiras de libertar a asfixia dos bancos, arranjem outros tomadores de dívida ou então deixem de emitir dívida

boa sorte :D
A fool with a tool is still a fool.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #8657 em: 2014-10-06 18:39:45 »
Há duas maneiras de libertar a asfixia dos bancos, arranjem outros tomadores de dívida ou então deixem de emitir dívida

boa sorte :D
Mas ele até sugere outros tomadores:

Citar
O professor a leccionar na Universidade de Columbia nos EUA defendeu ainda a importância dos bancos nacionais reduzirem a sua exposição à dívida pública, e de se incentivar a compra directa de dívida por parte dos pequenos investidores.

 :D

kitano

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Re: Portugal falido
« Responder #8658 em: 2014-10-06 19:59:07 »
Esse professor não disse em 2008 que a crise a passar em poucos meses?
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Kin2010

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Re: Portugal falido
« Responder #8659 em: 2014-10-06 23:42:24 »
Há duas maneiras de libertar a asfixia dos bancos, arranjem outros tomadores de dívida ou então deixem de emitir dívida

boa sorte :D
Mas ele até sugere outros tomadores:

Citar
O professor a leccionar na Universidade de Columbia nos EUA defendeu ainda a importância dos bancos nacionais reduzirem a sua exposição à dívida pública, e de se incentivar a compra directa de dívida por parte dos pequenos investidores.

 :D

Ou seja o tipo está a propor pura e simplesmente vigarizar milhares de pequenos investidores, vendendo-lhes OTs portuguesas indexadas à deflacção (juro negativo? Bom, talvez ele queira dizer juro nulo, é menos incrível), OTs essas de um país condenado ao default, e que deviam era pagar um juro elevado, tipo junk bonds. E é este tipo da Universidade de Columbia?