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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3456249 vezes)

Thunder

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Re: Portugal falido
« Responder #8180 em: 2014-08-03 20:06:36 »
Basta veres a TV ao Domingo à tarde.... até dói!!
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Thunder

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Re: Portugal falido
« Responder #8181 em: 2014-08-03 20:16:00 »
Estavam a discutir a questão de taxar os dispositivos que possam gravar ficheiros. Isto é impressionante, são taxas sobre taxas, sobre taxas. IRS, contribuição para a SS, IMI, ISP, impostos em bebidas, tabaco, IVA, taxa audiovisual, portagens, imposto de circulação, imposto de ocupação de subsolo, taxas para tratar de "papelada", pagar para estacionar, pagar no hospital ou centro de saúde, impostos sobre mais-valias, impostos sobre doações, etc, etc .... já podem ver onde eu quero chegar.

Ontem ia estacionar na minha cidade (onde paga-se uma miríade de impostos) e lá tenho que por uma moeda para estacionar. A máquina não dá trocos. Ou seja se eu apenas tiver uma moeda de 1€ ela assume que eu quero consumir aquele montante. É absurdo. Uma pessoa pode querer consumir só 0.10€ "de tempo". Já viram o absurdo de em outro tipo de serviços não darem troco.....

Isto leva-me a questão. Alguém têm dados sobre qual é a percentagem  média que um cidadão paga anualmente somando todo o tipo de impostos em que somos extorquidos? (mesmo estes "pequenos" e que estão encobertos, ou sob a alçada de autarquias). Deve ser uma percentagem brutal!
« Última modificação: 2014-08-03 20:19:21 por Thunder »
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Luisa Fernandes

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Re: Portugal falido
« Responder #8182 em: 2014-08-07 11:12:19 »
A narrativa ideológica oficial não resiste à realidade. Os seus dois principais axiomas foram deitados por terra.

– “O Estado, por definição, é mau gestor (“O Estado a gerir bancos é um desastre”, disse-o, há alguns meses, peremptoriamente… Ricardo Salgado ES). É cada vez mais evidente que, sem a regulação estatal, o financismo é incapaz de fugir à sua voragem especulativa predatória e destrutiva. E os que, entretanto, tomavam balanço para a privatização da CGD vêem assim fugir-lhes o alvo.

– “Com a fiscalização da troika, acabaram-se os abusos nas nossas contas e as trafulhices que o engenheiro consentiu”. Verifica-se que a troika apenas seguiu o guião ideológico que tem a sua fixação obsessiva nas despesas do Estado – sobretudo na sua dimensão social – e que o governo zelosa e gostosamente implementou. O núcleo mais duro e voraz do financismo ficou incólume a qualquer supervisão séria, continuando a gozar os frutos da crise que ele próprio promoveu.

Não é por acaso que os ideólogos situacionistas – tirando os papagaios do economês mediático – têm evitado fazer ondas…
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Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #8183 em: 2014-08-07 12:27:04 »
A narrativa ideológica oficial não resiste à realidade. Os seus dois principais axiomas foram deitados por terra.

– “O Estado, por definição, é mau gestor (“O Estado a gerir bancos é um desastre”, disse-o, há alguns meses, peremptoriamente… Ricardo Salgado ES). É cada vez mais evidente que, sem a regulação estatal, o financismo é incapaz de fugir à sua voragem especulativa predatória e destrutiva. E os que, entretanto, tomavam balanço para a privatização da CGD vêem assim fugir-lhes o alvo.

– “Com a fiscalização da troika, acabaram-se os abusos nas nossas contas e as trafulhices que o engenheiro consentiu”. Verifica-se que a troika apenas seguiu o guião ideológico que tem a sua fixação obsessiva nas despesas do Estado – sobretudo na sua dimensão social – e que o governo zelosa e gostosamente implementou. O núcleo mais duro e voraz do financismo ficou incólume a qualquer supervisão séria, continuando a gozar os frutos da crise que ele próprio promoveu.

Não é por acaso que os ideólogos situacionistas – tirando os papagaios do economês mediático – têm evitado fazer ondas…

mostra aqui as contas do estado e baseia-te nelas para mostrares ao forum como a austeridade eh uma fantasia, faz la isso se conseguires

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #8184 em: 2014-08-07 14:42:10 »
A narrativa ideológica oficial não resiste à realidade. Os seus dois principais axiomas foram deitados por terra.

– “O Estado, por definição, é mau gestor (“O Estado a gerir bancos é um desastre”, disse-o, há alguns meses, peremptoriamente… Ricardo Salgado ES). É cada vez mais evidente que, sem a regulação estatal, o financismo é incapaz de fugir à sua voragem especulativa predatória e destrutiva. E os que, entretanto, tomavam balanço para a privatização da CGD vêem assim fugir-lhes o alvo.

– “Com a fiscalização da troika, acabaram-se os abusos nas nossas contas e as trafulhices que o engenheiro consentiu”. Verifica-se que a troika apenas seguiu o guião ideológico que tem a sua fixação obsessiva nas despesas do Estado – sobretudo na sua dimensão social – e que o governo zelosa e gostosamente implementou. O núcleo mais duro e voraz do financismo ficou incólume a qualquer supervisão séria, continuando a gozar os frutos da crise que ele próprio promoveu.

Não é por acaso que os ideólogos situacionistas – tirando os papagaios do economês mediático – têm evitado fazer ondas…


Falirem coisas é algo perfeitamente normal numa economia capitalista. E até falirem a esgadanharem de todas as formas incluindo potencialmente ilegais (como as que poderão ter ocorrido no BES quando se aumentou a exposição ao GES já perante ordens do regulador para não o fazerem).

Falirem coisas não prova coisa nenhuma. É o expectável. É como o sistema funciona, o sistema ATÉ funcionaria pior se não falisse nada.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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johnpotato

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Re: Portugal falido
« Responder #8185 em: 2014-08-07 14:48:05 »
mostra aqui as contas do estado e baseia-te nelas para mostrares ao forum como a austeridade eh uma fantasia, faz la isso se conseguires


Evolução da despesa do estado desde 2010 http://www.portugal.gov.pt/pt/os-temas/despesa-estado/despesa-estado.aspx
Execução orçamental fornecido pelo Pordata http://www.pordata.pt/Portugal/Despesas+do+Estado+execucao+orcamental-730
A austeridade está a atingir o objectivo que é reduzir a despesa.

Concordo com a ideia de o que está errado nisto tudo é se passar a ideia de investimentos sem risco. Enfim, tudo está a ser a corrigido a bem ou a mal pelos mercados.

Kin2010

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Re: Portugal falido
« Responder #8186 em: 2014-08-07 20:20:20 »
Não haverá aí disponível um Fundo de Resolução para Portugal inteiro? ;)

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #8187 em: 2014-08-07 22:33:09 »
Era melhor criarmos um país mau onde enfiávamos as dividas e começávamos de novo só com o bom. Ninguém cede aí um bocado de terreno para fazermos isso e despejarmos lá o lixo ?

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #8188 em: 2014-08-07 22:41:15 »
Era melhor criarmos um país mau onde enfiávamos as dividas e começávamos de novo só com o bom. Ninguém cede aí um bocado de terreno para fazermos isso e despejarmos lá o lixo ?

Não é o que a UE faz!?

Zenith

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Re: Portugal falido
« Responder #8189 em: 2014-08-07 22:50:55 »
Era melhor criarmos um país mau onde enfiávamos as dividas e começávamos de novo só com o bom. Ninguém cede aí um bocado de terreno para fazermos isso e despejarmos lá o lixo ?

Não é o que a UE faz!?

A pensar em alguém?  ;D

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #8190 em: 2014-08-07 23:10:53 »
A pensar em alguém?  ;D

Pois...
Mas, politicamente,
nós fizemo-lo, no passado.

Ontem, a ouvir o Eduardo Lourenço,
ele, em duas pinceladas, explicou
a que se deve Portugal existir!

Se nos séculos 12, 13, 14 éramos
um reino ibérico ombreando com outros
de igual dimensão; a partir do século 15 e
no 16, só pela expansão no mar pudemos
equivaler a Espanha (Tratado de Tordesilhas);
e no final do 16 e metade do 17, ficámos
mesmo submetidos, na Europa, à Casa d'Áustria
que reinava em Espanha. A restauração da independência
baseou-se nos séculos 17 e 18, pelo poder do  Brasil, e
no século 19, só pela Inglaterra derrotámos  os invasores
franceses e espanhóis. No século 20, tivemos de desistir
da África austral; agora no 21 haveremos de arranjar
fórmula de não sermos o garbage bin da Europa.
Sugiro de novo o apoio d'Aliança Inglesa e bom
entendimento com os Estados de Leste
norte-americanos.

Mystery

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Re: Portugal falido
« Responder #8191 em: 2014-08-07 23:25:33 »
a alianca inglesa so aconteceu porque os ingleses queriam conter o poderio espanhol
A fool with a tool is still a fool.

hermes

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Re: Portugal falido
« Responder #8192 em: 2014-08-08 08:49:32 »
E foi bem paga com o ultimato.
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #8193 em: 2014-08-08 10:28:34 »
a alianca inglesa so aconteceu porque os ingleses queriam conter o poderio espanhol

Ora aí está algo que, historicamente,
a maioria dos portugueses sempre quis também.

Eu, ainda quero.

E a ponto de me parecer correcto,
Portugal  aderir à Commonwealth
-  como Moçambique já fez,
suponho que como observador, não  sei -,
adoptar o inglês como segunda língua oficial do país,
revogar o acordo ortográfico e regressar a escrever
como escrevia e os angolanos ainda escrevem;
mandar o Brasil, a Oi, e outros que tais, dar
uma pequena "volta ao bilhar pequeno",
exigir no ensino médio e superior,
aprender latim, português,
lógica, matemática,
filosofia e um ofício
prático, dos que
permitem
ganhar a vida
em qualquer parte do mundo,
que equivalem a dinheiro no bolso,
como o fazem os judeus, que podem ser
cientistas, poetas, religiosos, o que quer que queiram,
mas são obrigados a aprender e saber um ofício
que dê para sobreviver e viver em qualquer
país da Terra. Deste modo, poderíamos
começar por alavancarmo-nos
na Europa,  apoiados
na Ingalterra,
Escócia e
costa Leste
Norte-Americana.

Assim triangulados,
iríamos prestando a "assistência"
módica, doseada e bem paga a países
subdesenvolvidos de língua
semelhante à portuguesa,
tipo Brasil e Angola,
e até permitindo
que galegos
e catalães
se agregassem
ao grupo da lusofonia!

Que tal?

Hebrew Hammer Blacksmith
« Última modificação: 2014-08-08 13:15:46 por vbm »

Ledo

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Re: Portugal falido
« Responder #8194 em: 2014-08-08 13:58:11 »
O Carlos Costa ontem disse que na AR que para além do BES em mais 2 instituições (não revelou o nome) estão a ser realizadas auditorias forenses. Há mais 2 que podem ter problemas!

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #8195 em: 2014-08-08 14:46:17 »
Isso não é coisa que se anuncie. Mesmo na AR devia haver direito de reserva.
Este tipo quer um bank run generalizado ? Ou é a CGD a pedir ao CC para ver se a malta transfere o dinheiro para o banco do estado e melhorarem o rácio sem grande esforço ?!

Luisa Fernandes

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Re: Portugal falido
« Responder #8196 em: 2014-08-08 15:09:08 »
– Insatisfeitos, pessimistas e sem esperança. 96% acham que a situação económica do país é má. Repito, 96%, um número daqueles que se costumam chamar “albaneses”. Só que neste caso é bem português. Ou seja, quase todos os portugueses descrêem do “milagre” económico que, com cada menos convicção, Passos Coelho, Portas e Pires de Lima propagam por todo o lado. Não lêem a imprensa económica, não lêem os blogues governamentais, não lêem os comentadores do Observador, não acreditam no PSD e no CDS, mesmo quando deles fazem parte. Nenhum país da Europa tem estes resultados, nem a Grécia. Percebe-se muito bem por que razão o PSD, o CDS e o Presidente não querem ouvir falar de eleições antecipadas, em nenhuma circunstância, mesmo quando o argumento a seu favor é da natureza dos argumentos que eles próprios costumam usar: facilitar com alguns meses de antecipação eleitoral, a atempada preparação do Orçamento.



 – Muito preocupados com o futuro. São gente sábia e razoável e realista e pensam na sua maioria que o “pior está para vir”. Os europeus, pelo contrário, acham que o pior já passou. Os franceses, os cipriotas, os eslovenos, os italianos e os gregos também acham que o pior está para vir, mas acham menos do que os portugueses. Nenhum povo da Europa tem tanto medo do futuro como os portugueses. Percebe-se muito bem por que razão o PSD, o CDS e o Presidente não querem ouvir falar de eleições antecipadas.



 – Com medo de caírem na pobreza. Quase 40% dos portugueses receiam “cair” num estado de pobreza, o que é um número altíssimo. É verdade que há mais gregos com idêntico receio, mas este número por si só dá um retrato “existencial” da situação dos portugueses que não eram pobres e agora temem estar a caminho de o serem. Muitos temem, mas muitos já sabem: já têm muitas dívidas, estão em incumprimento nos seus empréstimos, têm ameaças de penhora do fisco sobre os seus bens e o seu salário, por isso o seu mundo só pode piorar. E cada ano que passa é pior, nem sequer é preciso mais qualquer pacote de austeridade, basta os que já existem. Basta o que já perderam de salário, de pensões, de reformas, de apoios sociais. Para a frente é sempre pior a escuridão. Percebe-se muito bem por que razão o PSD, o CDS e o Presidente não querem ouvir falar de eleições antecipadas.



 – Têm medo do desemprego e do custo de vida, estão esmagados por impostos e, se têm emprego, vêem o seu salário sempre a baixar. Já não chega o que ganham. Vão agora começar a viver acima das suas possibilidades durante uns meses, para depois deixarem de ter possibilidades e não poderem cuidar das suas necessidades básicas. Percebe-se muito bem por que razão o PSD, o CDS e o Presidente não querem ouvir falar de eleições antecipadas. – Não acreditam em nada, nem em ninguém. Nem nos políticos, nem na política. Quase que já não acreditam na democracia. Não têm qualquer confiança no actual Governo. 85%, repito, 85%, não têm confiança no Governo. Outro número “albanês”, mas bem português, acima de todos os outros na Europa. Percebe-se muito bem por que razão o PSD, o CDS e o Presidente não querem ouvir falar de eleições antecipadas.



 – Humilhados, maltratados, desprezados. Tratados como ricos indevidos, eles que nunca foram ricos, só quando muito remediados. Culpados de serem velhos e estarem cá a mais a atravancar os jovens que estão a “trabalhar” para eles receberem as pensões e reformas. Culpados de terem emprego, com salários e alguns direitos, e por o terem estarem a impedir os desempregados de aceitarem receber uma miséria e poderem ir para a rua a qualquer altura. Culpados de serem pobres e receberem alguns apoios sociais. Ser pobre significa ser calaceiro e não querer trabalhar. Culpados de serem professores, ou calceteiros, ou enfermeiros, ou trabalhadores de um serviço municipal, ou auxiliares de limpeza, ou técnicos de informática, ou motoristas, ou qualquer outra coisa, se estiverem na função pública. Culpados de serem “piegas”, neo-realistas, protestantes, reivindicadores, sindicalistas, incomodados, desrespeitadores da autoridade, corporativos, não yuppies, estudantes de qualquer curso “sem empregabilidade”, cultores das humanidades em vez da gestão, do marketing, e do “empreendedorismo”. Como ninguém gosta do desprezo, a não ser que seja masoquista, percebe-se muito bem por que razão o PSD, o CDS e o Presidente não querem ouvir falar de eleições antecipadas.



 – Cansados de um imenso cansaço, cansados de um desesperante cansaço. Vão para férias, mas não vão ter férias. Podem mergulhar no mar, mas quando se encostam à toalha para secar, a sua cabeça não descansa. (Como é que vou pagar o carro em Setembro? Como é que vou pagar a prestação da casa? Já não posso mais receber aqueles avisos da Autoridade Tributária a explicar por um número infindo de artigos e alíneas que o meu salário vai ser penhorado. Como é que vou sobreviver com a conta bancária confiscada para pagar o IRS? Como é que vou dizer à minha mulher que saio todos os dias de manhã como se fosse para o emprego, mas há um mês que fui despedido? Será que no meu serviço serei passado para a mobilidade especial? Vou ter de mudar de casa, por que não posso pagar a nova renda que o senhorio me pediu. A nossa filha entrou na universidade, mas onde é que vou arranjar o dinheiro para as propinas? Como é que vou de novo abrir o café, quando devo dinheiro a todos os fornecedores? E como vou continuar a ter o meu empregado de sempre na oficina quando ninguém paga nada? Apetece-me fugir. Fugir.) Percebe-se muito bem por que razão o PSD, o CDS e o Presidente não querem ouvir falar de eleições antecipadas.


 Nota: Usando o último Eurobarómetro e não
só.


JPP
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Re: Portugal falido
« Responder #8197 em: 2014-08-08 15:14:48 »
Até podiam ser 136% que pouca diferença faria. A única forma como vamos viver melhor é com todos a produzirem mais, e só vamos produzir mais se valer a pena fazê-lo.
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Re: Portugal falido
« Responder #8198 em: 2014-08-08 15:24:21 »
E só vale a pena fazê-lo
se forem cápsulas
de n'expresso
café!

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #8199 em: 2014-08-08 15:26:48 »
E só vale a pena fazê-lo
se forem cápsulas
de n'expresso
café!

Pode ser o que quiseres, desde que alguém queira trocar dinheiro pelo que for. Incluindo cápsulas nespresso (ou o equivalente).
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