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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3456360 vezes)

justin

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Re: Portugal falido
« Responder #8120 em: 2014-07-22 15:03:39 »
O resto dos países ou tem moeda própria, ou não chegou a endividar-se tanto quanto nós (nem a Grécia o fez, diga-se, ao nível privado).

cá está, aí é que está a questão. em portugal os senhores arrebentam com o dinheiro todo e depois nada acontece. assim vale a pena viver em portugal. é esta vergonha que falo. sinto vergonha por o que se passou ao longo destes anos todos sem que se corrija algo e ainda por cima andam todos de cara alegre nos seus esquemas com o povo a aplaudir. é surreal eheheh
não ligar aos trades que posto. o mais certo é correr mal.

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Re: Portugal falido
« Responder #8121 em: 2014-07-22 15:06:09 »
Têm-me falado, de vez em quando, nas opiniões da Ferreira Leite. Eu apenas digo que, quando lá esteve, nunca diminuiu a despesa pública, apenas ajudou a aumentar o problema e foi uma das impulsionadoras da falência do país.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

justin

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Re: Portugal falido
« Responder #8122 em: 2014-07-22 15:12:22 »
Têm-me falado, de vez em quando, nas opiniões da Ferreira Leite. Eu apenas digo que, quando lá esteve, nunca diminuiu a despesa pública, apenas ajudou a aumentar o problema e foi uma das impulsionadoras da falência do país.

precisamente, um bom exemplo do que queria descrever atrás.

alguém que enterrou o país e ainda tem direito de antena. ó pobre país.
não ligar aos trades que posto. o mais certo é correr mal.

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #8123 em: 2014-07-22 15:13:47 »
Na verdade, surpreende que um golpe de estado não esteja a ser forjado em Portugal! Por menos, D. Carlos foi alvejado e morto. Por menos, Sidónio Pais tomou o poder e acabou por abrir caminho à ditadura financeira de Salazar. Por menos, o Exército derrubou o governo e acabou com as guerras d'África. E agora não acontece nada!? Como é  possível? Um milhão de desempregados, um milhão de maus empregados e muitos milhões roubados e desviados para o  estrangeiro e não acontece nada? Inacreditável, insustentável, algo mudará pela certa, e radicalmente.

Vanilla-Swap

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Re: Portugal falido
« Responder #8124 em: 2014-07-22 15:26:25 »
For three decades, we’ve stood firm on our particular ideological ramparts, seeing any solution that tilts even slightly toward the opposing philosophy as total surrender.

But other countries have picked their budgetary deadlocks. And they didn’t go all in on austerity or continue bottomless spending that pushed their countries off the debt cliff.

In sensible Switzerland, 85 percent of voters in 2001 approved a “debt brake.” It requires that spending by the central government grow no faster than trendline revenue.

Daniel J. Mitchell of the Cato Institute wrote in The Wall Street Journal that before the law went into effect in 2003, government spending was rising about 4.3 percent a year. Now it’s growing at 2.6 percent.

The debt brake doesn’t apply to long-term social insurance programs. But in Switzerland, the private sector handles a large share of health and pension expenses.

And critically, it doesn’t require a balanced budget. The Swiss recognized that tax revenue soars in good times while in tough times it falls. So tough times might require deficit spending, to prevent the evisceration of safety net programs and to stimulate the economy.

The debt brake does, however, smooth the ups and downs in spending by holding spending growth to average revenue increases over a multiyear period.

Mitchell notes that the debt brake “appeals to Keynesians. … But it (also) appeals to proponents of good fiscal policy, because politicians aren’t able to boost spending when the economy is doing well and the Treasury is flush with cash.”

The Swiss also have gotten taxes under control. Maximum tax rates — an 11.5 percent income tax, an 8 percent value added tax and an 8.5 percent corporate tax — are constitutionally set and hard to raise.

Government spending in Switzerland is now about 34 percent of GDP, down from 36 percent when the debt brake was first applied. Debt has dropped to 36.5 percent of GDP from 53 percent, far below the average eurozone level.

The U.S. has been going in the reverse direction. Federal government spending, Mitchell points out, has doubled from $1.86 trillion in fiscal 2001 to $3.8 trillion this year. Total government spending as a share of GDP has risen to 41 percent from 36 percent. Federal debt is now 100 percent of GDP.

There is an American counterpart to the Swiss debt brake. A bill by GOP Rep. Kevin Brady of Texas, called the Maximizing America’s Prosperity Act, would put caps on government spending linked to “potential GDP.” The Congressional Budget Office would base potential GDP on a projection of economic output assuming full employment and no inflation.

Brady’s bill will go nowhere, of course, because our politicians will never surrender their spending powers.

The U.S. might learn more, however, from how Sweden faced budgetary reality. Its reforms stemmed from a 1992 economic crisis.

In response, voters and politicians agreed on the goals of low inflation and balanced budgets. And because of the tough choices they made, the Swedish economy sailed through the recent recession relatively unscathed. Government debt as a share of the economy is even lower than Germany’s.

Economist Robert J. Samuelson, writing in The Washington Post, found it intriguing that Sweden, socialist to the core, turned to a set of solutions that “will please and discomfort American liberals and conservatives alike.”

Sweden broadened its income tax base and cut the top average marginal rate from 46 percent to 33 percent.

Spending was cut on old-age pensions, child allowances, jobless benefits and housing subsidies. Health care spending was curbed, in part by requiring higher patient co-payments. Union power over wages was crimped. Many parts of the economy, including banking, were deregulated.

But before liberals go all apoplectic, Sweden didn’t abandon its welfare state. Government spending is still about 50 percent of the economy. Cigarette and gasoline taxes were raised. And the rich took a hit as taxes on dividends and capital gains rose. Sweden also devalued its currency, the krona, to produce an export boom.

But by 1998, deficit reduction amounted to a staggering 12 percent of GDP.

Samuelson reports that Anders Borg, Sweden’s finance minister, said: “It’s possible to embrace conservative economics and liberal social policy at the same time. The aims were clear: to reward work by cutting income tax rates, to push people back into the labor market by reducing some government benefits, and to promote productivity by increasing competition.”

Of course, Switzerland and Sweden differ from the U.S. in key ways. They are smaller and more homogenous and don’t support huge militaries. But they show that budgetary consensus can be reached.

Instead, after the election the United States is headed for Taxmaggedon

Read more here: http://www.mcclatchydc.com/2012/05/16/148731/commentary-how-sweden-and-switzerland.html#storylink=cpy

purehawk

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Re: Portugal falido
« Responder #8125 em: 2014-07-26 06:36:21 »
Na verdade, surpreende que um golpe de estado não esteja a ser forjado em Portugal! Por menos, D. Carlos foi alvejado e morto. Por menos, Sidónio Pais tomou o poder e acabou por abrir caminho à ditadura financeira de Salazar. Por menos, o Exército derrubou o governo e acabou com as guerras d'África. E agora não acontece nada!? Como é  possível? Um milhão de desempregados, um milhão de maus empregados e muitos milhões roubados e desviados para o  estrangeiro e não acontece nada? Inacreditável, insustentável, algo mudará pela certa, e radicalmente.

Ainda é cedo para acontecer alguma coisa.
Eu ainda não ordenei para tomarem o controle do Parlamento e dos centros nevrálgicos de Portugal...

     8)

purehawk

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Re: Portugal falido
« Responder #8126 em: 2014-07-26 08:05:23 »
Eu já estava a imaginar que vinha aí saraivada.
Até me fui logo esconder.

Nem tinha reparado que o Automek estava online.
Eu sei que o meu nick pode fazer pensar que sou algum pro-soviético infiltrado mas tenham calma....
Principalmente tu Automek
 ;)
Sabes que de neo-liberal não tenho nada e que sou um crítico do actual governo mas isso não quer dizer que defenda radicalismos de esquerda. Mas também não vou à bola com o staus quo actualmente em vigor e com as histórias da carochinha que nos querem impingir a nós portugueses.

Quanto ao que a Luisa tem aqui dito só conheço as ultimas intervenções mas reparo que o tópico ja tem 300 e tal pag, e portanto não conheço a historia toda.


Este tópico na realidade começou antes de Portugal estoirar, ainda o fórum estava noutro local ... isto porque Portugal estoirar era previsível.

Não sei que histórias da carochinha pensas que nos são contadas, mas as histórias da carochinha que chegam aos media são quase todas inventadas na esquerda e são fáceis de ver. Por exemplo, facilmente vês em pouco tempo pessoas criticarem as agências de rating por nos baixarem o rating, e de seguida essas mesmas pessoas a dizerem que a dívida é insustentável. Ora, manter essas duas opiniões simultaneamente diz tudo o que precisas saber sobre a credibilidade de tais pessoas.




Na próxima semana, Mário Soares irá aparecer a criticar "os mercados especulativos" e o "capitalismo selvagem" conduzido “por poucas pessoas” que recomeçaram (mais uma vez) a usar as agências de rating para especular contra Portugal. Ou seja: pela 2ª vez em pouco mais de 3 anos, alguns estão a usar "o capitalismo financeiro para criar uma recessão interna", nomeadamente usarem as agências de rating (agência Moody's) contra Portugal. Esses, merecem poís uma punição. Senão vejamos:


Moody's revê em alta rating da dívida pública portuguesa
Publicado  25-07-2014  às 23:00

A Moody's subiu o rating da dívida pública portuguesa, de Ba2 para Ba1. Para retirar a dívida portuguesa do 'lixo' a agência de notação financeira assinala que é preciso «uma maior clareza da política orçamental do próximo Governo e uma evidência forte da descida da dívida pública».

A decisão é justificada com dois fatores-chave: a manutenção da consolidação orçamental, «apesar das decisões desfavoráveis do Tribunal Constitucional (TC) português», e a «confortável liquidez do Governo, com a recuperação do acesso ao mercado da dívida pública e uma muito grande almofada em numerário».

A agência de notação financeira já incorporou a situação do Banco Espírito Santo nas suas apreciações e adiantou que «não espera que as atuais incertezas tenham impacto material nas contas públicas».

A Moody's anunciou também ter revisto em alta a notação da dívida da Parpública - Participações Públicas, por ser de propriedade pública e dadas as ligações muito próximas com o Governo e a forte evidência do apoio financeiro governamental.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=4047939




Há cerca de 3 anos, Mário Soares bem alertou para o problema dos "especuladores selvagens":


Soares e Freitas pedem controlo de especulação na UE
Raquel Ramalho Lopes, RTP, 02 Abr, 2011, 10:28 / atualizado em 02 Abr, 2011, 14:42

(...) "A minha resposta é esta: nós temos, mais tarde ou mais cedo, em termos europeus, que controlar os mercados especulativos que só pensam no dinheiro e temos que explicar com a força dos factos que, mais importante que o dinheiro, são as ideias das pessoas, os princípios e os valores", declarou Mário Soares, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto, durante a conferência sobre “Democracia no século XXI: que hierarquia de valores?”.

O ex-presidente da República considerando o fenómeno dos mercados "absolutamente escandaloso", conduzido “por poucas pessoas”, e criticou o capitalismo " especulativo e selvagem" em que vivemos. "São os principais agentes desses mercados que fazem tremer os políticos e que põem os políticos de joelhos. Ainda por cima têm agências de rating que diariamente nos avaliam mas que são funcionários desses mesmos mercados. Onde é que fica a política nisto?", questionou Soares.

Neste sentido, Mário Soares defendeu que punições para "aqueles que usam o capitalismo financeiro para criar uma recessão interna em cada país”. "Foi o que sucedeu na Bélgica, foi o que sucedeu na Irlanda, é o que nós estamos em risco que venha a suceder em Portugal, espero que não", sublinhou. (...)

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=429743&tm=9&layout=121&visual=49




Quanto à nossa divida ser insustentável, nós não temos responsabilidade nisso poís ela foi importada:


(...) Notando que a crise atual portuguesa é global e importada, "à qual se juntou agora esta crise política infeliz", o antigo primeiro-ministro e Presidente da República sustenta que "para evitar a recessão, a prioridade das prioridades é reduzir o desemprego". (...)

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=429743&tm=9&layout=121&visual=49


Pelas críticas que Mário soares faz à Merkel, eu direi que a Alemanha é a principal responsável pela insustentabilidade da nossa dívida, porque exportou muita dela para cá através de máquinas de engenharia de elevado valor de dívida...



     ;D

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #8127 em: 2014-07-26 08:25:57 »
Eu reconheço que, por vezes, alguns dos participantes deste fórum analisam a temática do nosso endividamento com uma precisão aguda do que se passa nos mercados.

Pessoalmente, só em linhas gerais e teóricas consigo acompanhar, por alto, o problema que constitui o nosso endividamento externo, público e privado. Julgo descrever com exactidão o que se passou no último triénio se sintetizar a evolução desta maneira: os bancos estrangeiros substituíram os créditos que tinham  sobre devedores portugueses, por encaixe líquido, dado a assistência da UE e do FMI a Portugal ter permitido pagar essa dívida que agora devemos aos estados contribuintes líquidos da UE e do FMI.

Como, com a actual política de balança de pagamentos inter-europeia, não vamos conseguir pagar a dívida, mais vale a Europa pensar em consolidá-la em perpetuidades de juro baixo, que Portugal tentará ir resgatando ao longo dos próximos cem anos, segundo a conveniência financeira da variável taxa de juro em vigor no mercado.
« Última modificação: 2014-07-26 08:27:47 por vbm »

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #8128 em: 2014-07-26 08:43:15 »
Critica-se muito os especuladores. Penso que se exagera e não se enxerga a sua utilidade. Note-se que a especulação surge quando se começa a antever que um determinado estado de coisas (negócios) está a sustentar-se na pura exploração (vigarice) de muitos por alguns. Então aposta-se insustentabilidade do  statu quo, e como se acerta, e se tem razão, ganha-se muito dinheiro com isso.

Claro que podem retorquir-me: são os mesmos os que ganham dinheiro, antes & depois. É possível. Mas tal só sucede porque não se é parvo. Ora, os outros, os parvos, não têm alguma culpa e responsabilidade de serem parvos, de não deixarem de ser parvos, de se encostarem aos que os tornam mais parvos ainda!? Eu penso que têm culpa, e largamente merecem o que lhes acontece. Só tenho pena, que com tanta "porrada" não aprendam a deixar de ser parvos.

E qual é então a utilidade dos especuladores? Bom, aparentemente, no plano pedagógico, não parece ser grande, porque o povoléu continua com a mesma parva pasmaceira idiota de sempre. Mas, pelo menos, a especulação faz cessar cada tipo de exploração, forçando os seus antigos beneficiários a mudar de vida. Isto só não se aplica aos que especulam com  acerto antes e depois de cada turning point dos ciclos de exploração. Mas esses são  poucos, e também 'caem da cadeira abaixo'.

Em todo o caso, e para concluir, a especulação é útil porque faz cessar situações - monopolísticas, conhecidas de poucos -. injustas, de exploração de muitos por alguns, obrigando estes a mudar de vida, a deixarem de viver à conta d'outrem sem nada darem.
« Última modificação: 2014-07-26 08:50:05 por vbm »

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #8129 em: 2014-07-26 12:42:07 »
Outra coisa é, a dívida não desaparece quando começa a perder valor - alguém tem que a deter. Pelo que alguém tem que perder dinheiro (incluindo esses famosos especuladores).
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #8130 em: 2014-07-26 12:54:31 »
Com certeza. Não é vida fácil, a dos especuladores.
E também eles podem perder dinheiro e até falir.

A utilidade da sua existência é, justamente,
a de imporem os pontos de viragem
que cessam explorações
já sem justificação.

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Re: Portugal falido
« Responder #8131 em: 2014-07-28 11:04:00 »

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Re: Portugal falido
« Responder #8132 em: 2014-07-28 11:14:41 »
Atualização da Caracterização das Autarquias Locais Portuguesas em perspetiva comparada (2013)

Fonte: ANUÁRIO FINANCEIRO DOS MUNICÍPIOS PORTUGUESES 2013
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Re: Portugal falido
« Responder #8133 em: 2014-07-28 11:40:27 »
Atualização da Caracterização das Autarquias Locais Portuguesas em perspetiva comparada (2013)

Fonte: ANUÁRIO FINANCEIRO DOS MUNICÍPIOS PORTUGUESES 2013

e existem juntas de freguesia nesses paises?

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Re: Portugal falido
« Responder #8134 em: 2014-07-28 13:24:55 »
http://economia.elpais.com/economia/2014/07/25/actualidad/1406303848_216380.html  :-\

Sempre falados pelos melhores motivos  :o


Ainda não li.
Mas parece uma história
mais bem contada, e mostrando
mais um produtor ("empresário")
do que um "rentista-prestamista",
por muitas golpadas que haja infligido.

Mas ainda não li. Só vi que fala
de empresas produtoras possuídas
ou "desejadas possuir" :))

Vou ler, obg.

Post-scriptum: - É. Muito mais actividades
do que só receber depósitos e emprestar dinheiro.
É sempre uma tentação em qualquer negócio:
- fugir em frente, velando os prejuízos
com dívida nova. Apenas, dá-se
que a descapitalização
se acumula a taxa
de prejuízos
compostos

e tudo se torna mais difícil de recompor.
« Última modificação: 2014-07-28 16:55:14 por vbm »

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #8135 em: 2014-07-28 13:29:57 »
Atualização da Caracterização das Autarquias Locais Portuguesas em perspetiva comparada (2013)

Fonte: ANUÁRIO FINANCEIRO DOS MUNICÍPIOS PORTUGUESES 2013

Não parece uma comparação justa, como o Neo disse em Portugal existe mais um nível com milhares de entidades - provavelmente equivalente ao nível aí apresentado com milhares de entidades, nos outros países.
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Re: Portugal falido
« Responder #8136 em: 2014-07-28 13:38:23 »
Coloco mais uma vez a resposta a essa dúvida

http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,86.msg28344.html#msg28344
Citar
Contudo, a simples contagem dos níveis de administração subnacional ou do número de unidades de governo em cada um desses níveis pouco nos informa quanto à amplitude da descentralização orçamental vigente num dado país e muito menos sobre os méritos da mesma


As Freguesias servem basicamente para gerir os cemitérios, registo de canídeos e declarações de residência.

Para um nível mais justo podem comparar as receitas e despesas existentes, que também estão no mesmo quadro.
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Re: Portugal falido
« Responder #8137 em: 2014-07-28 23:39:45 »
Coloco mais uma vez a resposta a essa dúvida

http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,86.msg28344.html#msg28344
Citar
Contudo, a simples contagem dos níveis de administração subnacional ou do número de unidades de governo em cada um desses níveis pouco nos informa quanto à amplitude da descentralização orçamental vigente num dado país e muito menos sobre os méritos da mesma


As Freguesias servem basicamente para gerir os cemitérios, registo de canídeos e declarações de residência.

Para um nível mais justo podem comparar as receitas e despesas existentes, que também estão no mesmo quadro.


e fazem excursoes ao estrangeiro, atls e agora tb o lixo..
so sei que tenho boa parte da familia a "trabalhar" em juntas, alguma coisa devem fazer (ou fingir)
« Última modificação: 2014-07-28 23:42:10 por Neo-Liberal »

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #8138 em: 2014-07-29 08:47:00 »
As Freguesias servem basicamente para gerir os cemitérios, registo de canídeos e declarações de residência.
Local, cada vez que falas de competências fico sempre com a ideia que é trabalho que nem devia existir ou que, no limite, se fazia num portal. E acho que não é má vontade minha...  ;)

Local

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Re: Portugal falido
« Responder #8139 em: 2014-07-29 09:17:54 »
o tratar do lixo são só algumas Freguesias urbanas, salvo erro em Lisboa. A esmagadora maioria das Freguesias não trata desse assunto. Também são importantes na manutenção dos caminhos municipais e na acção social, pois costumam ser quem primeiro identificam situações de necessidade de apoio social.

registo de canídeos e declarações de residência até poderiam ser feitos apenas num portal. Acho é que as freguesias poderiam ter mais competências, daquelas relacionadas com o apoio social.
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