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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3459527 vezes)

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #6600 em: 2014-02-04 23:37:31 »
Uns rabiscos não valem um chavo até ao dia em que se descobre que, afinal, foram pintados pelo Picasso. É essa a racionalidade do valor da arte.

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #6601 em: 2014-02-04 23:37:50 »
o facto de nao sabermos diz tudo sobre o valor da obra
Exactamente.
E tudo, pode ser muito dinheiro.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #6602 em: 2014-02-05 10:04:31 »
Citar
Reformados VIP do BdP recuperam subsídios com juros

O Banco de Portugal (BdP) vai devolver os subsídios de férias e de natal relativos a 2012 aos reformados da instituição, com um juro acrescido de 4%.

Segundo notícia destacada no Correio da Manhã, a lista de 'reformados VIP' do banco inclui várias dezenas de ex-governantes e economistas, como é o caso do Presidente da República, Cavaco Silva, e da ex-ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite.
O pagamento cumpre uma decisão do Tribunal do Trabalho que ordenou a reposição do 13º mês e do subsídio de férias.
http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=210499

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Re: Portugal falido
« Responder #6603 em: 2014-02-05 14:14:05 »
Na Islândia não há banqueiros presos. ;)

Aí isso é que há. E não levam 20 anos para terminar um julgamento  ;)

Citar
The former chief executive and chairman of Kaupthing, the failed Icelandic bank, have both been sentenced to at least five years in prison as the Nordic island continues its crackdown on the financiers that almost bankrupted it.
(...)
Two other people with Kaupthing connections were also convicted by the Reykjavik court: Magnus Gudmundsson, the former head of the bank in Luxembourg, got three years in prison while Olafur Olafsson, one of the lender’s main shareholders, received a three and-a-half year sentence.
http://www.ft.com/cms/s/0/eab58f7e-6345-11e3-a87d-00144feabdc0.html#ixzz2sNDzJYHF


Não tinha ideia deste julgamento. Mas foram 3 bancos à falência, foram apenas dois condenados. Em Portugal também estão dois na baila, mas a justiça é mais lenta.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #6604 em: 2014-02-05 14:41:30 »
4 condenados na Islândia (2+2). Mas o que salta à vista é que já está tudo terminado há séculos enquanto que nós andamos a passo de caracol, sem fim à vista. O Madoff em 6 meses estava despachado e em 10 meses já tinham leiloado tudo o que lhe apanharam (e duvido que aquilo não fosse complexo).

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Re: Portugal falido
« Responder #6605 em: 2014-02-05 14:50:27 »
sim, aqui está tudo à espera da prescrição. Preferem ir prender jogadores de bingo.
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Re: Portugal falido
« Responder #6606 em: 2014-02-05 14:56:25 »
Experimenta a gamar um mata moscas e vais ver  :D

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Re: Portugal falido
« Responder #6607 em: 2014-02-05 15:03:07 »
Vou roubar as obras de um tal de Miró e viro barão e comendador. ;D
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Re: Portugal falido
« Responder #6608 em: 2014-02-05 17:51:55 »
Roubado ao 31 da Armada  :D
Citar
Até o PC quer ficar com os Mirós em vez de devolver 40 milhões de euros aos contribuintes. Oliveira e Costa deve estar a rebolar a rir.

Zenith

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Re: Portugal falido
« Responder #6609 em: 2014-02-05 18:18:02 »
Uma pergunta que coloco.
Se alguém do forum tivesse os Mirós vendia-os todos neste momento?
Os quadros não são exactamente cash, mas têm valor contabilistico e para um particular podem servir de garantia mesmo em caso de aperto financeiro.


Também essa coisa de não os querer vender usando o argumento cultural parece-me hipocrita. Creio que os quadros estão em armazém á mais de 5 anos, e durante este tempo todo nunca ouvi falar de nenhuma iniciativa a solicitar que esses quadros fossem expostos num (ou vários) museus, já que era um desperdício os cidadãos não poderem usufruir de um bem cultural público. Pelos vistos as pessoas ficavam satisfeitas se não fossem vendidos mas continuassem ad eternum nalgum armazém

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #6610 em: 2014-02-05 18:20:43 »
Uma pergunta que coloco.
Se alguém do forum tivesse os Mirós vendia-os todos neste momento?
Os quadros não são exactamente cash, mas têm valor contabilistico e para um particular podem servir de garantia mesmo em caso de aperto financeiro.


Também essa coisa de não os querer vender usando o argumento cultural parece-me hipocrita. Creio que os quadros estão em armazém á mais de 5 anos, e durante este tempo todo nunca ouvi falar de nenhuma iniciativa a solicitar que esses quadros fossem expostos num (ou vários) museus, já que era um desperdício os cidadãos não poderem usufruir de um bem cultural público. Pelos vistos as pessoas ficavam satisfeitas se não fossem vendidos mas continuassem ad eternum nalgum armazém

Eles providenciam cultura por osmose.

Eventualmente vender um de cada vez maximizaria o retorno.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #6611 em: 2014-02-05 19:11:40 »
Citar
Já devia estar calejado, mas acabo por ficar sempre surpreendido. Surpreendido com o PS e surpreendido com os bem-pensantes do país.

Nesta discussão sobre as obras de Miró parte-se logo de um equívoco: a de que não existe custo se ficarmos com os quadros, pois eles já são nossos. Não é verdade. Há um custo de cerca de 35 milhões de euros. Se os quadros não forem vendidos, será o Orçamento de Estado a ter de meter esses 35 milhões no imenso buraco do BPN – uma realidade que a deputada Inês de Medeiros insiste em negar com a sua imensa arrogância e ignorância. É uma gota de água nesse imenso buraco? É. Mas não deixam de ser mais 35 milhões suportados pelos contribuintes.

Estando este ponto assente, importa saber se comprar uma colecção de quadros de Miró tem prioridade sobre outros gastos do Estado, se tem prioridade sobre outros gastos da Cultura e se tem prioridade sobre a aquisição de outras obras e colecções para os museus nacionais.

Qualquer pessoa sensata só pode responder negativamente a qualquer destas perguntas. Nenhum governante com os pés assentes na terra preferiria aplicar 35 milhões em pinturas de Miró quando isso implica retirar 35 milhões a outros destinos. E nenhum titular da Cultura com um mínimo de sensibilidade decidiria gastar 35 milhões nestas pinturas e não noutras inúmeras obras e colecções realmente relevantes para o património e memória nacionais. Aquela colecção de Miró nunca seria a primeira escolha.

É esta realidade que devia entrar pelos olhos dentro. O resto é poeira para os olhos.

Uma das ilusões que também regressou com este debate é a de que este “investimento” geraria muitas receitas futuras. É preciso ter uma enorme lata. Olhe-se para a Colecção Berardo que continua sem cobrar bilhete aos que a visitam. Olhe-se para o destino de Foz Côa. Olhe-se para os números dos museus nacionais onde existem colecções mais relevantes e muito mais interessantes. Só o voluntarismo cínico e demagógico dos que gostam de chamar aos outros “estúpidos institucionais” é que pode propagar esta ilusão.

Uma ilusão, como sempre, paga com o dinheiro dos outros. Se acham mesmo que o investimento é bom, dirijam-se a um banco, arranjem os 35 milhões, exponham depois os quadros num museu cobrando bilhete e fiquem ricos. Ou, o que é mais provável, fiquem endividados para sempre. Mas não queiram sobrecarregar ainda mais os contribuintes portugueses.
JMF
http://blasfemias.net/2014/02/05/ja-nao-tenho-paciencia-para-os-miros/


Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #6612 em: 2014-02-05 19:17:24 »
se nao precisamos do dinheiro da venda tb nao custa nada arranjar mais 35 milhoes

JoaoAP

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Re: Portugal falido
« Responder #6613 em: 2014-02-05 19:18:54 »
A burocracia...
Citar
Manuel Castro Almeida: "Normas do QREN estão em 1.800 páginas. Qual é o empresário que acede às regras?"
Negocios.pt
Mas parece que:
Citar
Governo promete sintetizar em 20 as 100 regras actuais de acesso ao QREN. A ideia é desburocratizar o acesso, explica em entrevista ao Negócios o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Manuel Castro Almeida...

JoaoAP

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Re: Portugal falido
« Responder #6614 em: 2014-02-05 19:28:36 »
Outra:
Citar
O presidente da Autoridade da Concorrência está esta manhã na Comissão de Economia para dar explicações sobre a recomendação feita ao Governo em Setembro de 2013 sobre o fim do mecanismo de compensação dos Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), que durante cerca de seis anos terão permitido à EDP ganhos extraordinários.
economico.pt
Entretanto, daqui a pouco vem a Luisa e Tote... a dizer que se tem de acabar já... e quem foi o governo que os criou???

Explicação mais detalhada e que desconhecia:
Citar
O presidente da Autoridade da Concorrência, António Ferreira Gomes, reafirmou a recomendação de que o Governo altere o mecanismo de serviços de sistema associado aos Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), de que beneficia a EDP.
"É importante que se altere estes mecanismos, que promovem um comportamento errado" afirmou António Ferreira Gomes no Parlamento.
 
"Há de facto um conjunto de incentivos que leva a que a EDP se possa comportar de forma estratégica podendo não utilizar as suas centrais CMEC e em alternativa usando as centrais para ter uma remuneração adicional", disse o presidente da AdC.
 
Após a AdC ter divulgado um relatório sobre os CMEC o Governo esclareceu que o segundo pacote de medidas para cortar rendas na energia, apresentado em Outubro, já contemplava uma medida para resolver o problema denunciado pela AdC.
 
O presidente da AdC diz desconhecer o estado da legislação em que o Governo estaria a trabalhar para lidar com as distorções nos serviços de sistema prestados pela EDP.
 
Quanto à vigência dos próprios CMEC, António Ferreira Gomes diz que essa "é uma questão essencialmente política", que não compete à AdC. "É uma competência do Governo decidir que auxílios concede ou deixa de conceder", observou.
 
O mesmo responsável notou ainda que seria desejável que houvesse mais produtores de electricidade em Portugal, para que "o mercado pudesse funcionar", já que na prestação de serviços de sistema (que servem como compensação da rede eléctrica nos momentos em que há desequilíbrios entre a produção e o consumo) a EDP marca 90% dos preços, segundo a AdC.

negocios.pt
« Última modificação: 2014-02-05 19:31:09 por JoaoAP »

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #6615 em: 2014-02-05 19:43:57 »
Uma pergunta que coloco.
Se alguém do forum tivesse os Mirós vendia-os todos neste momento?
Os quadros não são exactamente cash, mas têm valor contabilistico e para um particular podem servir de garantia mesmo em caso de aperto financeiro.

Ora aí está como igualmente penso.

Há a questão estética, sem dúvida.
Mas, pessoalmente, só empatizo
com o jogo de cores, dos traços
só distingo a singeleza infantil.

Porém, a arte vale pela singularidade
de cada criação e logo à partida
vender tudo de uma vez
é mau negócio.

Por isso me pareceria,
ao modo salazarista,
que quem quisesse
comprar que cá
viesse oferecer
o seu preço;

em cujo caso a "Par(ola)valorem"
iria perguntar a alguém
menos inepto o que achava:
- «vende-se ou não?»

E nada se venderia,
sempre ao modo salazar,
sem umas três ou quatro
recusas prévias!

Zenith

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Re: Portugal falido
« Responder #6616 em: 2014-02-05 19:45:39 »
Citar
Já devia estar calejado, mas acabo por ficar sempre surpreendido. Surpreendido com o PS e surpreendido com os bem-pensantes do país.

Nesta discussão sobre as obras de Miró parte-se logo de um equívoco: a de que não existe custo se ficarmos com os quadros, pois eles já são nossos. Não é verdade. Há um custo de cerca de 35 milhões de euros. Se os quadros não forem vendidos, será o Orçamento de Estado a ter de meter esses 35 milhões no imenso buraco do BPN – uma realidade que a deputada Inês de Medeiros insiste em negar com a sua imensa arrogância e ignorância. É uma gota de água nesse imenso buraco? É. Mas não deixam de ser mais 35 milhões suportados pelos contribuintes.

Estando este ponto assente, importa saber se comprar uma colecção de quadros de Miró tem prioridade sobre outros gastos do Estado, se tem prioridade sobre outros gastos da Cultura e se tem prioridade sobre a aquisição de outras obras e colecções para os museus nacionais.

Qualquer pessoa sensata só pode responder negativamente a qualquer destas perguntas. Nenhum governante com os pés assentes na terra preferiria aplicar 35 milhões em pinturas de Miró quando isso implica retirar 35 milhões a outros destinos. E nenhum titular da Cultura com um mínimo de sensibilidade decidiria gastar 35 milhões nestas pinturas e não noutras inúmeras obras e colecções realmente relevantes para o património e memória nacionais. Aquela colecção de Miró nunca seria a primeira escolha.

É esta realidade que devia entrar pelos olhos dentro. O resto é poeira para os olhos.

Uma das ilusões que também regressou com este debate é a de que este “investimento” geraria muitas receitas futuras. É preciso ter uma enorme lata. Olhe-se para a Colecção Berardo que continua sem cobrar bilhete aos que a visitam. Olhe-se para o destino de Foz Côa. Olhe-se para os números dos museus nacionais onde existem colecções mais relevantes e muito mais interessantes. Só o voluntarismo cínico e demagógico dos que gostam de chamar aos outros “estúpidos institucionais” é que pode propagar esta ilusão.

Uma ilusão, como sempre, paga com o dinheiro dos outros. Se acham mesmo que o investimento é bom, dirijam-se a um banco, arranjem os 35 milhões, exponham depois os quadros num museu cobrando bilhete e fiquem ricos. Ou, o que é mais provável, fiquem endividados para sempre. Mas não queiram sobrecarregar ainda mais os contribuintes portugueses.
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http://blasfemias.net/2014/02/05/ja-nao-tenho-paciencia-para-os-miros/



O homem deve andar um bocado para o confuso.
Não sou contabilista mas imagino que os quadros devem entrar no balanço de alguma empresa do estado (CGD?), ou sociedade liquidatária do BPN.
Sendo assim a unica coisa que se ganha com a venda é a diferença entre o valor contabilistico que tem no balanço e o valor de venda. Se estão avaliados a 0,  é evidente que estão mal avaliados.
A única coisa que conta é no caso de necessidade de liquidez, sbaer qual o custo adicional que resulta da não venda dos quadros (em 35milhoes não creio que ultrapasse os 5 milhoes).

De qq forma ninguem respondeu á pergunta, se no caso pessoal vendia ou não os quadros.
Consideremos a sefuinte situação. Allguém tem um quadro (Miró ou outro) avaliado em 500.000Eur, mas  acredita que até pode render mais em leilão e além disso tendo em conta que o pintor já morreu á umas décadas e que portanto já não estamos numa de moda breve  a tendência será de valorização com o envelhecimento da obra. Se esse alguém precisar de 400.000 Eur para fazer face a uma urgencia financeira, que lhe aconselhavam: vender o quadro pelos 500.000 (ou eventualmente mais), ou contrair um emprestimo dando com garantia o quadro. O custo do emprestimos pela urgencia seria mais de 400.000Eur (admitamos 450.000).

Luisa Fernandes

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Re: Portugal falido
« Responder #6617 em: 2014-02-05 19:50:12 »



Nomeação aqui. E aposto que é liberal desde pequenino e tudo.

Há que estabelecer prioridades. Mirós, não! Ulricos Filhos, sim!!
Quem não Offshora não mama...

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #6618 em: 2014-02-05 19:54:07 »
De qq forma ninguem respondeu á pergunta, se no caso pessoal vendia ou não os quadros.
Consideremos a sefuinte situação. Allguém tem um quadro (Miró ou outro) avaliado em 500.000Eur, mas  acredita que até pode render mais em leilão e além disso tendo em conta que o pintor já morreu á umas décadas e que portanto já não estamos numa de moda breve  a tendência será de valorização com o envelhecimento da obra. Se esse alguém precisar de 400.000 Eur para fazer face a uma urgencia financeira, que lhe aconselhavam: vender o quadro pelos 500.000 (ou eventualmente mais), ou contrair um emprestimo dando com garantia o quadro. O custo do emprestimos pela urgencia seria mais de 400.000Eur (admitamos 450.000).


A melhor solução era convidar o voluntarioso prestamista
para sócio (minoritário) da sociedade de venda de mirós
a preços remuneradores! :)

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #6619 em: 2014-02-05 19:57:29 »



Nomeação aqui. E aposto que é liberal desde pequenino e tudo.

Há que estabelecer prioridades. Mirós, não! Ulricos Filhos, sim!!


Os MIrós chegavam para pagar esse salário durante 950 anos.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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