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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3457283 vezes)

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #18120 em: 2019-03-27 15:35:43 »
Ou seja, Reg, deves estar convencido que o cinema de acção, a televisão, as pipocas e o mcdonalds são o máximo! Não são, é o caminhar para o desastre da mente e a mais absoluta inaptidão néscia da nossa inserção no planeta.

Esqueceste-te de incluir "na minha opinião". Que, obviamente, para quem gosta de cinema de acção, televisão, pipocas e macdonals, não é uma opinião importante.

Nota que a partir daqui, tirar coercivamente recursos ao pessoal das pipocas e macdonals para os dar aos Manoeis de Oliveira é basicamente dizer que as pessoas não têm todas igual valor e igual direito aos seus gostos.

O Reg não tem que achar que essas coisas são o mãximo. Nem eu o acho. O que achamos certamente é que por outras pessaos acharem essas coisas o máximo, isso não as deve diminuir nem lhes deve retirar direitos.


É claro que concordo e tenho de concordar convosco que a cultura de valor superior não tem que ser imposta coercivamente aos adeptos de cultura inferior sem classe nenhuma ou muito pouca. Se digo coerção, implico também desigualdades tributárias ao fim e ao cabo discricionárias. Agora o que repudio quer como cidadão, quer como político - se, nesse domínio, tivesse poder -, é o alheamento indiferente no plano de acção colectiva que iguale o que presta e vale ao que não presta nem tem merecimento! É facto que o bom gosto é minoritário e a pasmaceira simplista, maioritária. Uma sociedade bem governada estimula e favorece a elevação cultural do povo, e não aliena a sua possibilidade de influência, de intervenção na sociedade, à pura passividade perante o mau gosto maioritário. Só um governo bronco não cuidaria disso!

Cultura de valor superior ... na tua opinião. O valor não existe para lá da opinião de cada um (o valor para si próprio). Não se trata do que presta e vale e do que não presta e não vale, porque isso não existe para lá da opinião de um conjunto de pessoas.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #18121 em: 2019-03-27 16:10:47 »
Objectiva-te! Animais, somos. Porém, a mente que em nós emerge
é mais inquiridora, lógica e inventiva do que a dos demais viventes.
Devemo-lo ao efeito civilizacional que a razão foi impondo no modo
humano de viver. Há valores e civilizações superiores de sociedade
de uns em relação a outros. Entre pessoas também. A igualdade
de todos os cidadão perante a lei não equivale a igual dignidade
social, pois o valor diferencia-se segundo o mérito de cada um.
Fazer tábua rasa de tais diferenças é anular a inteligência.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #18122 em: 2019-03-27 17:56:40 »
vbm, e como medes o mérito? Dir-se-ia que a melhor medida do mérito está em os outros o reconhecerem com as suas acções. Precindindo de algo em favor de quem eles julgam oferecer-lhes valor. Ora, isso é o oposto do que tu defendes.

Que mérito existe num Manoel de Oliveira a tirar a todos compulsivamente para produzir desculpas para enriquecer os mais próximos de si?
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Zenith

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Re: Portugal falido
« Responder #18123 em: 2019-03-27 18:06:17 »
Parece estranho que um realizador de tanta qualidade, tão galardoado, tão reconhecido internacionalmente, com tanto público nacional e internacional tivesse de mamar 500, 600, 700 mil euros todos os anos para fazer filmes.
Eu diria que se era assim tão incontestadamente bom, tanto cá como no estrangeiro, não teria dificuldade em ter rentabilidade nos filmes ou, na pior das hipóteses, obter mecenas privados em barda para o apoiar.

O que falta aos 2,5 M para além dos 700K vieram de onde? Do céu?

No comentário anterior falas numa percentagem mínima, que actualmente é 80%, não é 28%. Enfim, cada um pense o que quiser.

O orçamento é construído para assegurar que se obtém o subsídio máximo.

Tu estás a assumir que os 2.5M são reais, que foram confirmados com facturas e recibos. Não são. São o orçamento no momento da candidatura. É assim que o "esquema" funciona nos apoios estatais.

Não são requeridos comprovativos desses 2.5M? Isso era um convite à fraude!!
Acredito que  de para colocar recibos de um carpinteiro que anda a fazer biscates na casa de alguém da equipa cinematográfica e escrever na factura "peças para os cenários do filme x", mas acho que esses 2.5M tem de ter comprovativos.

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Re: Portugal falido
« Responder #18124 em: 2019-03-27 18:14:00 »
um filme   tela preta  por exemplo    deve custar 2 milhoes deve .....


Um realizador que, no cinema português, não teve antecessores, não cultivou discípulos, não deixou herdeiros nem escola, e de quem é arriscado procurar definir um “estilo”

isto e caso unico não ter um estilo proprio  para alguem filma tanto tempo

Ah afinal viste os filmes do MO praticamente todos !!!

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #18125 em: 2019-03-27 18:15:06 »
Eu tive uma experiência desse género. Aquando de uma final Internacional do Gestão Global, tivémos a ideia de pedir apoios ao Instituto Português da Juventude. Tinhamos um "bom motivo" mas nenhum contacto lá dentro. Pedimos uma absurdidade (com um orçamento), e deram-nos uma parte da absurdidade. Nunca existiu controlo nenhum de custos.

É uma palhaçada o Estado andar a tirar dinheiro a toda a população para depois o espatifar em "bons motivos" fúteis.
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Re: Portugal falido
« Responder #18126 em: 2019-03-27 18:21:54 »
vbm, e como medes o mérito? Dir-se-ia que a melhor medida do mérito está em os outros o reconhecerem com as suas acções. Precindindo de algo em favor de quem eles julgam oferecer-lhes valor. Ora, isso é o oposto do que tu defendes.

Que mérito existe num Manoel de Oliveira a tirar a todos compulsivamente para produzir desculpas para enriquecer os mais próximos de si?

Acho que impacto de um filme (ou um livro) no espectador ou leitor poderia ser feito seleccionado uma amostra de espectadores e contacta-los passado algum tempo e verificar o que se recordavam do filme ou livro. Se não se lembrarem de nada é porque o efeito foi o mesmo de uma refeição

Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #18127 em: 2019-03-27 18:27:42 »
então guerra das estrelas deve ser maior cultura dos filmes

maioria americanos mesmo decadas depois ainda se lembram dos filmes  feitos anos 70

secalhar e mesmo nivel global
« Última modificação: 2019-03-27 18:35:17 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

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Re: Portugal falido
« Responder #18128 em: 2019-03-27 18:57:45 »
então guerra das estrelas deve ser maior cultura dos filmes

Já pensei nisso. Na verdade faz parte da nossa cultura da infância os contos de Perrault ou do Andersen, e toda a gente conhece alguns deles.
Perduraram porque a produção literária era muito menor que hoje.
 Nos tempos atuais (sec XX)para mim a guerra da estrelas tinha todos os ingredientes para se tornar numa referência para atravessar as gerações de jovens. Tem lá as personagens que incarnam o bem e o mal o sonho a sua quota de fantástico, os cavaleiros as princesas, os extraterrestres yoda chewbacca que crinças durante algum tempo lembram nomes.
Era de facto um filme para deixar marca do sec XX tal como contos de Perrault deixaram do XVIII.

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #18129 em: 2019-03-27 18:58:59 »
vbm, e como medes o mérito? Dir-se-ia que a melhor medida do mérito está em os outros o reconhecerem com as suas acções. Precindindo de algo em favor de quem eles julgam oferecer-lhes valor. Ora, isso é o oposto do que tu defendes.

Que mérito existe num Manoel de Oliveira a tirar a todos compulsivamente para produzir desculpas para enriquecer os mais próximos de si?

Ora, é exactamente como dizes. O mérito é reconhecido. É isso que se observa no progresso da ciência, da sabedoria, da civilização. Eu posso concordar que não se subsidie o Manoel de Oliveira, só porque ele gosta(va) de fazer filmes! O que não concordo é que politicamente o soberano seja indiferente à cultura e não promova a distinção entre o vale mais e o que vale menos. Tem, no mínimo, a História a orientá-lo e, no presente e imediato futuro, conselheiros e homens sábios de quem não deve criar distância.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #18130 em: 2019-03-27 19:28:43 »
vbm, e como medes o mérito? Dir-se-ia que a melhor medida do mérito está em os outros o reconhecerem com as suas acções. Precindindo de algo em favor de quem eles julgam oferecer-lhes valor. Ora, isso é o oposto do que tu defendes.

Que mérito existe num Manoel de Oliveira a tirar a todos compulsivamente para produzir desculpas para enriquecer os mais próximos de si?

Acho que impacto de um filme (ou um livro) no espectador ou leitor poderia ser feito seleccionado uma amostra de espectadores e contacta-los passado algum tempo e verificar o que se recordavam do filme ou livro. Se não se lembrarem de nada é porque o efeito foi o mesmo de uma refeição

Bem, o Titanic não se daria particularmente mal nesse campo. Ainda que isso seja também uma medida algo subjectiva, "o impacto". Existem porém medidas similares para publicidade. Dito isto, há quem pague por elas. Quem teria interesse em pagar por isso? Que bem vem ao mundo se alguém se lembra de alguma coisa ou não? Na publicidade as medidas visam optimizá-la para conseguir atingir um objectivo (vender mais do produto publicitado, ou tornar a marca mais conhecida). Num filme? Vender mais ou tornar mais conhecido só aproveita a quem quer promover as coisas. Qual o benefício de terceiros quererem beneficiar terceiros (quem vende os filmes) com o dinheiro de terceiros (quem os paga compulsivamente)? Nota que a publicidade é gratuida para o público.

Uma refeição é uma coisa bastante útil, ainda que repetida imensas vezes.
« Última modificação: 2019-03-27 19:31:16 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #18131 em: 2019-03-27 19:32:17 »
Não são requeridos comprovativos desses 2.5M? Isso era um convite à fraude!!
Acredito que  de para colocar recibos de um carpinteiro que anda a fazer biscates na casa de alguém da equipa cinematográfica e escrever na factura "peças para os cenários do filme x", mas acho que esses 2.5M tem de ter comprovativos.
Não é preciso entregar documentos comprovativos.
Até 2004/2005/2006 (não consigo precisar o ano) a festa ainda era maior porque nem sequer havia auditorias do ICA (o nome era outro mas não interessa). Bastava que um TOC ou ROC assinasse.
Agora continua igual mas há auditorias aleatórias do ICA, embora seja só para os subsídios mais elevados (não me lembro do montante mas seguramente que apanham as longas metragens porque são as de subsídio mais elevado).
As produções mais pequenas continuam a ser isentas dessas chatices.

Era habitual o MO ter os 500K ou 600K de subsídio cá e ter mais 30% do Brasil ou de França de coprodução quando era rodado lá fora (daí que o filme não pudesse ter um orçamento de 800K, senão atribuiam 80% ou lá o que era, mas faziam-lhe o prorata com o apoio estrangeiro e não podia receber o máximo dos 500 ou 600K). Não era por acaso que o MO filmava muito no estrangeiro. O "esquema" era cumulativo.

Em relação às despesas, do que me lembro, não havia controle das horas e dos custos das produtoras alocados a cada projecto. Idem para despesas porque não havia cruzamento de facturas nos vários apoios. Duplicação, portanto.
Na parte das despesas havia um esquema com a parcela dos direitos de autor mas já não consigo lembrar-me. Tinha que ver com um benefício fiscal que permitia que os direitos de autor do guião pudessem ter um peso desmesurado no orçamento, sem o valor fosse carregado em impostos na outra parte.

Não vou alongar mais este assunto em espaço aberto.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #18132 em: 2019-03-27 19:36:56 »
Eu tive uma experiência desse género. Aquando de uma final Internacional do Gestão Global, tivémos a ideia de pedir apoios ao Instituto Português da Juventude. Tinhamos um "bom motivo" mas nenhum contacto lá dentro. Pedimos uma absurdidade (com um orçamento), e deram-nos uma parte da absurdidade. Nunca existiu controlo nenhum de custos.

É uma palhaçada o Estado andar a tirar dinheiro a toda a população para depois o espatifar em "bons motivos" fúteis.
Numa câmara que conheço mais ou menos, aqueles apoios ao clube de ténis, à banda filarmónica, ao rancho folclórico, ao clube de BTT e à associação dos deficiente são assente numa folha A4 com um plano de actividades e um orçamento previsional.
São montantes mais pequenos, obviamente, tipo 5K, mas o controle é nulo sobre se gastaram e/ou se gastaram naquilo que previram (e também se exigissem algum controle não atribuiam apoio nenhum).

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #18133 em: 2019-03-27 19:47:03 »
Eu esperaria que um realizador que é tão incontestado em Portugal e com tantas dezenas de filmes realizados, não tivesse que passar pelo enxovalho de não meter um único filme no top40 dos filmes portugueses. Tanto mais que a indústria portuguesa não anda para aí a produzir em barda "porcarias" tipo titanic.
Andou o senhor até aos 104 anos a trabalhar e nem um para amostra.
Povo ingrato. Apenas lhe pegou os subsídios, mas sair de casa massivamente para o ir ver, tá quieto.

Zenith

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Re: Portugal falido
« Responder #18134 em: 2019-03-27 21:45:29 »
vbm, e como medes o mérito? Dir-se-ia que a melhor medida do mérito está em os outros o reconhecerem com as suas acções. Precindindo de algo em favor de quem eles julgam oferecer-lhes valor. Ora, isso é o oposto do que tu defendes.

Que mérito existe num Manoel de Oliveira a tirar a todos compulsivamente para produzir desculpas para enriquecer os mais próximos de si?

Acho que impacto de um filme (ou um livro) no espectador ou leitor poderia ser feito seleccionado uma amostra de espectadores e contacta-los passado algum tempo e verificar o que se recordavam do filme ou livro. Se não se lembrarem de nada é porque o efeito foi o mesmo de uma refeição

Bem, o Titanic não se daria particularmente mal nesse campo. Ainda que isso seja também uma medida algo subjectiva, "o impacto". Existem porém medidas similares para publicidade. Dito isto, há quem pague por elas. Quem teria interesse em pagar por isso? Que bem vem ao mundo se alguém se lembra de alguma coisa ou não? Na publicidade as medidas visam optimizá-la para conseguir atingir um objectivo (vender mais do produto publicitado, ou tornar a marca mais conhecida). Num filme? Vender mais ou tornar mais conhecido só aproveita a quem quer promover as coisas. Qual o benefício de terceiros quererem beneficiar terceiros (quem vende os filmes) com o dinheiro de terceiros (quem os paga compulsivamente)? Nota que a publicidade é gratuida para o público.

Uma refeição é uma coisa bastante útil, ainda que repetida imensas vezes.

As coisas importantes costuma m marcar e não nos esquecemos facilmente.
Se uma filme tem um milhão de espectadores mas passados 3 meses só um em cada mil é que se lembra alguma coisa é porque pode ter sido divertido mas não mexeu com nada.
Por outro lado um filme com 100.00 espectadores mas passados 3 meses ainda há 30% que se lembram de muitas cenas, é porque tem qualquer coisa que mexe com as pessoas. Se vários foram ver o filme 2 veze sou compraram vídeo para de vez em quando rever em casa é porque está um pouco acima de um produto usa e deita fora.

JohnyRobaz

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Re: Portugal falido
« Responder #18135 em: 2019-03-27 23:26:01 »
Top 50 dos filmes PORTUGUESES mais vistos em Portugal por número de espectadores (Fonte: www.ica-ip.pt/pt/)

Dá a impressão que os portugueses tinham um enorme orgulho nacional pelo Manoel de Oliveira, o senhor fazia obras de altíssima qualidade, era super galardoado no estrangeiro, etc.
O único problema mesmo era a malta não ter disponibilidade para o ir ver (só pode ser falta de tempo, não encontro outra explicação).


Pronto, já percebi que para ti o Titanic, filme mais visto de sempre, é também o melhor. Se o teu olhar sobre o cinema é apenas com esse critério, desculpa que te diga, discutir cinema contigo deve ser MESMO aborrecido.


Eu só acho estranho é que, sendo o MO o mais galardoado e reconhecido realizador Português, deve ser aquele que realizou os "melhores" filmes portugueses até à data.
E, contudo, com tantas dezenas de filmes que realizou, todos de grande qualidade, nenhum deles está sequer no top40 nacional. Nem um.


David Lynch, Tarkovsky, Kubrick, Goddard, Charlie Chaplin, Sidney Lumet, Steven Soderbergh, Sofia Coppola, Antonioni, Lars von Trier, ou até nomes mais populares, vencedores de Óscares e com obra bem conhecida e valorizada pelo público em geral como Martin Scorsese, Roman Polanski ou Clint Eastwood. Tudo realizadores que não chegaram ao top40 de filmes mais vistos. Todos "dispensáveis" ao cinema. Mas ao menos teríamos o Michael Bay! :D

Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #18136 em: 2019-03-27 23:41:15 »
todos eles tiveram pelo menos  um filme sucesso   

ao contrario do oliveira

Clint Eastwood  deve ser realizador mais velho  hoje dia.  tenta la comparar  com oliveira ?


(Clint Eastwood  e republicano numa terra ( los angeles Hollywood)  de esquerdistas  não facil)



« Última modificação: 2019-03-27 23:49:54 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

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Re: Portugal falido
« Responder #18137 em: 2019-03-27 23:50:20 »
todos eles tiveram pelo menos  um filme sucesso   

ao contrario do oliveira

Clint Eastwood  deve ser realizador mais velho  hoje dia.  tenta la comparar  com oliveira ?


(Clint Eastwood  e conservador numa terra ( los angeles Hollywood)  de esquerdistas  não facil)

Pois é, já viste? Mas nenhum filme deles está nos 40 mais vistos de sempre. Epa que estranho.

Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #18138 em: 2019-03-27 23:51:30 »
mas esta nos 40 mais vistos do ano no planeta todo


pelo menos 1 vez na vida
« Última modificação: 2019-03-28 00:05:23 por Reg »
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JohnyRobaz

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Re: Portugal falido
« Responder #18139 em: 2019-03-27 23:55:08 »
Depois também gostaria de saber que livros vocês acham que deviam então ser dados na disciplina de Português ao longo da escolaridade obrigatória, ou pelo menos, como acham que devia ser baseada a selecção das obras mais importantes para os alunos estudarem. O critério dos mais lidos, tendo em conta que já vimos de trás com a "obrigação" de leitura dos livros que têm sido os ensinados, como os Maias ou os Lusíadas, não me parece razoável utilizar o critério dos livros mais lidos.