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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3455322 vezes)

Vanilla-Swap

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Re: Portugal falido
« Responder #12640 em: 2016-10-04 12:31:17 »
É um artigo retardado logo no título ... o conteúdo não tem forma de ser melhor que o titulo.

Sim, quando uma empresa Alemã investe fora do país é porque planeia ter lucros a fazê-lo, ou não o faria.

Tens que escolher melhor o que lês.

Mas o estado não é uma empresa.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #12641 em: 2016-10-04 14:38:31 »
Isso é irrelevante para o artigo.
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pedferre

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Re: Portugal falido
« Responder #12642 em: 2016-10-04 14:47:39 »
Bem vamos acreditar que as vacas voam e a receita fiscal vai disparar até ao final do ano, e que o défice vai ficar bem abaixo dos 2,5% como o Costa diz. :)
Abaixo de 3% deve ficar porque o investimento e consumos intermédios do estado caiu a pique (as escolas já não pagam agua e luz, e os hospitais já não tem medicamentos, nem pagam aos fornecedores e etc.)

Considerando a totalidade da receita, a UTAO estima que "será necessário arrecadar uma receita superior à obtida no período homólogo em cerca de 3.531 milhões de euros nos últimos quatro meses de 2016". O que "não se afigura verosímil".
O Estado tem de arrecadar 17.434 milhões de euros em impostos nos últimos quatro meses do ano para alcançar o objectivo de receita fiscal previsto no orçamento, calcula a UTAO, referindo que esta evolução "não se afigura verosímil".

Na nota sobre a síntese da execução orçamental das administrações públicas até Agosto, a que a Lusa teve hoje acesso, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) indica que "será necessário arrecadar 17.434 milhões de euros nos últimos quatro meses de 2016" para cumprir o objectivo incluído no Orçamento do Estado para 2016 (OE2016).

Este valor "representa um aumento de 1.462 milhões de euros face aos 15.972 milhões de euros obtidos em igual período de 2015" e, destes, 790 milhões são relativos a impostos indirectos e 672 milhões relativos a impostos directos", uma evolução que os técnicos independentes que apoiam o parlamento consideram que "não se afigura verosímil".

Considerando a totalidade da receita, a UTAO estima que, para se cumprir a previsão do OE2016, "será necessário arrecadar uma receita superior à obtida no período homólogo em cerca de 3.531 milhões de euros nos últimos quatro meses de 2016".

Este desempenho necessário "corresponde a uma taxa de variação homóloga de 13,2% entre Setembro e Dezembro", o que "contrasta com a redução de 0,2% registada até Agosto".

Quanto à receita fiscal, a UTAO escreve que, "com o contributo do mês de Agosto, a receita fiscal acumulada desde o início do ano passou a diminuir face ao período homólogo, ampliando-se a diferença para o crescimento previsto para o total do ano".

No OE2016, o Governo tinha previsto que a receita das administrações públicas com impostos crescesse 2,7% nos 12 meses, um comportamento que ficaria a dever-se ao aumento de 6,3% na receita dos impostos indirectos e a uma redução de 1,2% da dos directos.

No entanto, até Agosto, a receita fiscal diminuiu 0,9% (tinha aumentado 1% até Julho), sendo que "a taxa de variação homóloga acumulada dos impostos indirectos até Agosto foi de 4,3%" (abaixo dos 6,3% previstos) e a receita dos impostos directos registou "uma redução acentuada de 6,9% (-3,8% até Julho), a qual se deveu ao desempenho desfavorável da receita de IRC e de IRS".
« Última modificação: 2016-10-04 15:01:25 por pedferre »

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Re: Portugal falido
« Responder #12643 em: 2016-10-05 11:39:57 »
Inflação + baixo crescimento isto é o Portugal da geringonça.

Pip-Boy

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Re: Portugal falido
« Responder #12644 em: 2016-10-05 11:55:02 »
O Portugal da geringonça é tipo o gajo que vai a conduzir em direcção ao precipício mas acha que se acelerar a fundo depois aguenta-se mais tempo no ar.
The ultimate result of shielding men from the effects of folly, is to fill the world with fools.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #12645 em: 2016-10-05 15:31:08 »
A geringonça vai funcionar para o objectivo a que se propôs.

Agora, repõe todos os benefícios a um grupo específico. E quando os problemas voltarem, são partilhados por todos. Resultado, o grupo específico fica com uma fatia maior do bolo, que é o objectivo.
« Última modificação: 2016-10-05 15:31:26 por Incognitus »
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meu-godo

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Re: Portugal falido
« Responder #12646 em: 2016-10-05 15:49:38 »
A geringonça vai funcionar para o objectivo a que se propôs.

Agora, repõe todos os benefícios a um grupo específico. E quando os problemas voltarem, são partilhados por todos. Resultado, o grupo específico fica com uma fatia maior do bolo, que é o objectivo.


E para cumprir esse objectivo, a conjuntura é favorável. Viva o BCE sem o qual tal não seria possível...

Automek

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Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #12648 em: 2016-10-05 17:52:19 »
Mas até esse esquema, que pretende ser racional, falha numa coisa: para os seres humanos a felicidade não vem de terem mais. A felicidade vem de quanto têm versus os pares. Daí que coisas como a Coreia do Norte durem tanto.
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Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #12649 em: 2016-10-05 19:02:40 »
eles de certa forma ja começaram com coreia norte  onde quem vive muito melhor  e na capital

deram aumentos funcionarios estado que vivem  maioria na capital   estao melhores comparados quem vive no campo sem funcionarios publicos  :D

no campo   se for interior pior so vao ver factura para pagar
« Última modificação: 2016-10-05 19:40:04 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

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Re: Portugal falido
« Responder #12650 em: 2016-10-05 19:34:48 »
Há muita gente que efectivamente se lhe perguntassem se preferem um mundo mais igual ou viverem melhor, escolheriam um mundo com maior igualdade. É o que fica bem dizer. Um bocado a mesma coisa que se vê muito nos media que cada vez há mais ricos e que o rendimento dos ricos subiu X% enquanto o dos mais pobres subiu muito menos em igual período. Normalmente, nesses artigos nunca é referido que a pobreza extrema tem diminuido de forma siginficativa e continua em todo o globo salientando apenas o aumento da desigualdade.

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Re: Portugal falido
« Responder #12651 em: 2016-10-05 20:18:37 »
Há muita gente que efectivamente se lhe perguntassem se preferem um mundo mais igual ou viverem melhor, escolheriam um mundo com maior igualdade. É o que fica bem dizer. Um bocado a mesma coisa que se vê muito nos media que cada vez há mais ricos e que o rendimento dos ricos subiu X% enquanto o dos mais pobres subiu muito menos em igual período. Normalmente, nesses artigos nunca é referido que a pobreza extrema tem diminuido de forma siginficativa e continua em todo o globo salientando apenas o aumento da desigualdade.

Várias coisas mais:
* Os estudos confirmam que a desigualdade, mais do que a riqueza absoluta, afecta a felicidade das pessoas. Basicamente o pessoal é todo invejoso.
* Os estudos de desigualdade geralmente focam-se em países Ocidentais -- comparam pobres dos países Ocidentais com ricos dos países Ocidentais. Ninguém pensa sequer que os "pobres" do Ocidente são ricos a nível global.
* As medidas de desigualdade estão todas marteladas e têm uma série de problemas. Desde por vezes não considerarem impostos, até por vezes não considerarem transferências, até nunca considerarem o valor dos bens e serviços prestados pelo Estado a todos -- que dado o nível elevado de gastos do Estado, fazem desde logo com que a desigualdade efectiva seja muito menor (porque mesmo alguém sem rendimento terá acesso a um nível de serviço de educação, saúde, segurança, justiça, etc).
* A desigualdade calculada monetariamente também ilude quanto à desigualdade efectiva. Isto explica-se porque de certa forma uma refeição de 3 EUR contém a quase integral utilidade de uma de 100 EUR, ou um Renault Clio providencia a quase integral utilidade de um Mercedes Classe S. A diferença de desigualdade em muitos casos parte portanto já para campos intangíveis.
* E claro, o pessoal só pensa na desigualdade monetária. Essa pode ser corrigida, mas muitas outras não podem?
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Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #12652 em: 2016-10-05 20:32:14 »
Quote Desde por vezes não considerarem impostos, até por vezes não considerarem transferências, até nunca considerarem o valor dos bens e serviços prestados pelo Estado a todos


devem ser estudos comunistas que ignoram o sistema social democrata  e a tal luta ja dura seculos na europa comunismo Vs social democracia


OS USA  estao seguir o mesmo caminho
« Última modificação: 2016-10-05 20:39:00 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

pedferre

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Re: Portugal falido
« Responder #12653 em: 2016-10-06 11:07:29 »
Até estes tipos da DBRS (que pareciam completamente "comprados" para manter o nosso rating acima de lixo) já começam a ter dúvidas sobre o futuro do país. :)

Portugal está num “círculo vicioso” de dívida elevada, crescimento baixo e reformas interrompidas, diz a agência de rating DBRS. É neste contexto que a agência de rating, que dia 21 de outubro decide sobre a notação de risco de Portugal, diz que não está “em pânico” mas está “preocupada com Portugal no médio prazo“.

As declarações, prestadas ao Financial Times, surgem alguns dias depois de o mesmo responsável da DBRS, Fergus McCormick, ter feito — à agência Bloomberg — um retrato em que encontra duas coisas más e uma boa em Portugal. A “boa” é a estabilidade governativa, que era algo que causou algumas dúvidas na agência de rating no início da governação de António Costa.

No texto do Financial Times, a estabilidade governativa não aparece destacada mas, sim, a ideia de que o governo está a marcar passo nas reformas. Esse facto, aliado à recente subida das taxas de juro apesar das compras do BCE e a desaceleração da economia, coloca “pressão negativa” sobre o rating.

A DBRS tem dado várias entrevistas antes de se fechar em copas para a decisão sobre o rating. No início da semana, a agência disse que, “infelizmente”, as taxas de juro têm vindo a subir, portanto o custo que o país paga para se financiar tem aumentado”, afirma o especialista.

Num Estado muito endividado e que precisa de ir substituindo emissões antigas (mais onerosas) por nova dívida com custos mais baixos, seria importante pagar menos juros pela dívida. Neste momento, os juros no prazo de referência de 10 anos rondam os 3,4%, em linha com o custo global médio do stock de dívida pública. Para haver uma redução gradual desse custo médio, seria, portanto, importante que as emissões estivessem a ser feitas a um custo mais baixo — Espanha está a financiar-se a menos de 0,9% a 10 anos.

O que não é um fator relevante para a DBRS — relevante no sentido de afetar de forma significativa a decisão de 21 de outubro — é a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos. Para a agência de rating canadiana, esse foi um acontecimento “não recorrente” que não irá ter influência na decisão. De qualquer forma, o economista diz que “é uma boa ideia tentar resolver os problemas no setor bancário, mas a verdade é que eles [Portugal] têm um fardo de dívida muito grande e estão muito expostos a choques. Isso é algo que nos preocupa”.


pedferre

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Re: Portugal falido
« Responder #12654 em: 2016-10-06 15:53:46 »
Agora já é o despero total para tentar cumprir o défice deste ano... ;D

Empresas e famílias poderão, até ao final do ano, pagar as dívidas que tenham ao Fisco e à Segurança Social com perdão de juros e custas. Em alternativa poderão solicitar um pagamento a prestações também com redução de juros, anunciou o Executivo.
Até ao próximo dia 20 de Dezembro as empresas e famílias que tenham dívidas ao Fisco e à Segurança Social poderão avançar com um pagamento integral das mesmas obtendo, dessa forma, um perdão dos juros e custas associadas, anunciou esta quinta-feira, 6 de Outubro, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais na conferência de imprensa do final da reunião de Conselho de Ministros.
 
Fernando Rocha Andrade explicou ainda que, em alternativa, os contribuintes com dívidas ao Fisco ou à Previdência podem optar por pedir um plano de pagamento em prestações, até 150 prestações mensais e igualmente com uma redução de juros. Neste caso, a redução será tanto maior quanto menor for o número de prestações.
 
Este regime excepcional foi aprovado no Conselho de Ministros desta quinta-feira e, segundo Rocha Andrade, deverá abranger as dívidas já conhecidas, isto é, que tenham sido liquidadas pela autoridade Tributária e Aduaneira ou pela Segurança Social e digam respeito a anos passados – no primeiro caso, as dívidas identificadas até 31 de maio e no segundo as surgidas até 31 de Dezembro. Serão, portanto, "dívidas de 2015 e do passado", concretizou Rocha Andrade.
 
Cláudia Joaquim, secretária de Estado da Segurança Social, explicou ainda que no caso da Previdência o objectivo é "possibilitar às entidades empregadoras com dividas de contribuições poderem regularizar" a sua situação, sendo que, se optarem por um pagamento em prestações, haverá uma primeira prestação "mais significativa" e iniciando-se então um plano para os meses seguintes com a já referida redução de taxas de juro.
 
Por outro lado, explicou Claudia Joaquim, os contribuintes "que tenham planos de pagamento a prestações em vigor podem também aderir ao novo regime", seja "reformulando o seu plano de pagamentos ou fazendo o pagamento na totalidade".
 
Todo o objectivo deste regime é "conseguir a cobrança de dívidas em condições que as empresas e as famílias possam aderir", isto é, "compatíveis com as suas possibilidades", afirmou também Rocha Andrade. Sem dizer quanto espera vir a arrecadar, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais adiantou que, só no Fisco, o universo de dívidas acumuladas pendentes e potencialmente abrangidas pelo novo regime ascende a 25 mil milhões de euros. No caso da Segurança Social, disse Claudia Joaquim, está em causa uma dívida líquida de três mil milhões de euros que desta forma poderá vir a ser recuperada.
 
Em Outubro de 2013, o então Governo de Pedro Passos Coelho aprovou um regime em tudo idêntico a este, também para devedores ao Fisco e à Segurança Social e igualmente com prazo até 20 de Dezembro desse ano. 
 
A equipa de Passos Coelho estimava conseguir 700 milhões de euros. O perdão fiscal renderia, afinal, 1253 milhões de euros. Na recta final, o Governo decidiu mesmo prorrogar a adesão por 10 dias. Do total arrecadado, 1.000 milhões eram dívidas ao fisco.

zAPPa

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Re: Portugal falido
« Responder #12655 em: 2016-10-07 09:18:46 »
Agora já é o despero total para tentar cumprir o défice deste ano... ;D

Empresas e famílias poderão, até ao final do ano, pagar as dívidas que tenham ao Fisco e à Segurança Social com perdão de juros e custas. Em alternativa poderão solicitar um pagamento a prestações também com redução de juros, anunciou o Executivo.
Até ao próximo dia 20 de Dezembro as empresas e famílias que tenham dívidas ao Fisco e à Segurança Social poderão avançar com um pagamento integral das mesmas obtendo, dessa forma, um perdão dos juros e custas associadas, anunciou esta quinta-feira, 6 de Outubro, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais na conferência de imprensa do final da reunião de Conselho de Ministros.
 
Fernando Rocha Andrade explicou ainda que, em alternativa, os contribuintes com dívidas ao Fisco ou à Previdência podem optar por pedir um plano de pagamento em prestações, até 150 prestações mensais e igualmente com uma redução de juros. Neste caso, a redução será tanto maior quanto menor for o número de prestações.
 
Este regime excepcional foi aprovado no Conselho de Ministros desta quinta-feira e, segundo Rocha Andrade, deverá abranger as dívidas já conhecidas, isto é, que tenham sido liquidadas pela autoridade Tributária e Aduaneira ou pela Segurança Social e digam respeito a anos passados – no primeiro caso, as dívidas identificadas até 31 de maio e no segundo as surgidas até 31 de Dezembro. Serão, portanto, "dívidas de 2015 e do passado", concretizou Rocha Andrade.
 
Cláudia Joaquim, secretária de Estado da Segurança Social, explicou ainda que no caso da Previdência o objectivo é "possibilitar às entidades empregadoras com dividas de contribuições poderem regularizar" a sua situação, sendo que, se optarem por um pagamento em prestações, haverá uma primeira prestação "mais significativa" e iniciando-se então um plano para os meses seguintes com a já referida redução de taxas de juro.
 
Por outro lado, explicou Claudia Joaquim, os contribuintes "que tenham planos de pagamento a prestações em vigor podem também aderir ao novo regime", seja "reformulando o seu plano de pagamentos ou fazendo o pagamento na totalidade".
 
Todo o objectivo deste regime é "conseguir a cobrança de dívidas em condições que as empresas e as famílias possam aderir", isto é, "compatíveis com as suas possibilidades", afirmou também Rocha Andrade. Sem dizer quanto espera vir a arrecadar, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais adiantou que, só no Fisco, o universo de dívidas acumuladas pendentes e potencialmente abrangidas pelo novo regime ascende a 25 mil milhões de euros. No caso da Segurança Social, disse Claudia Joaquim, está em causa uma dívida líquida de três mil milhões de euros que desta forma poderá vir a ser recuperada.
 
Em Outubro de 2013, o então Governo de Pedro Passos Coelho aprovou um regime em tudo idêntico a este, também para devedores ao Fisco e à Segurança Social e igualmente com prazo até 20 de Dezembro desse ano. 
 
A equipa de Passos Coelho estimava conseguir 700 milhões de euros. O perdão fiscal renderia, afinal, 1253 milhões de euros. Na recta final, o Governo decidiu mesmo prorrogar a adesão por 10 dias. Do total arrecadado, 1.000 milhões eram dívidas ao fisco.

Vou deixar de pagar os meus impostos uma vez que quem não paga tem sempre, mais tarde ou mais cedo, um perdão fiscal. O crime fiscal compensa e muito.
Jim Chanos: "We Are In The Golden Age of Fraud".

deMelo

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Re: Portugal falido
« Responder #12656 em: 2016-10-07 10:51:45 »
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/irmaos_cavaco_falha_dois_per_e_ja_deve_93_milhoes.html

Em 2012, está lá uma noticia em que estavam falidos, e tinham 64 milhões de dívida.
Em 2016.... já vão com 93 MilhõeS?
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Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #12657 em: 2016-10-07 10:54:47 »
Juros da dívida portuguesa, vs espanhola. Nem podem usar a retórica da conjuntura internacional de que as taxas estão a aumentar em todo o lado (a não ser que dêm a desculpa de que a espanha não tem governo e que isso é bom  :D e na verdade talvez até seja).


http://observador.pt/2016/10/07/juros-da-divida-sobem-para-maximos-de-seis-meses/
« Última modificação: 2016-10-07 10:56:08 por Automek »

tommy

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Re: Portugal falido
« Responder #12658 em: 2016-10-07 10:56:05 »
http://economico.sapo.pt/

não publica notícias desde 04-10-2016...parece que foi à vida.

pedferre

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Re: Portugal falido
« Responder #12659 em: 2016-10-07 11:45:52 »
http://economico.sapo.pt/

não publica notícias desde 04-10-2016...parece que foi à vida.

Acho que o sucessor desse jornal é o www.jornaleconomico.sapo.pt