A imparidade dá-se no crédito, quando existem razões para crer que não vá ser pago, como atrasos. A garantia perder valor não é por si uma origem para a imparidade, muito menos quando começa tanto acima do crédito e depois supostamente cai ligeiramente abaixo dele numa situação em que o crédito está a ser cumprido (e em que o saldo remanescente vai diminuindo).
As perdas de valor das garantias quanto muito geram a probabilidade, num bolo e associadas a um modelo, de se virem a registar imparidades no futuro, que podem ser reconhecidas via reservas no presente. Isso aconteceria no caso de o banco estar já a ver perdas em crescimento e a ultrapassarem os pressupostos antes estabelecidos. Mas num só crédito um banco não registaria uma imparidade só porque um imóvel perdeu algum valor continuando os devedores alegremente a pagar.
Nota que eu não li sequer até ao "quando em cima disso".