Banif vende pouco mais de um quarto das obrigações disponíveis
O Banif esperava encaixar até 225 milhões de euros com a venda de obrigações, mas só conseguiu 60 milhões de euros, o que representa cerca de 26% do total. Assim, no total, o banco angariou, entre aumento de capital e emissão de obrigações, 160 milhões em vez dos 320 milhões estimados.
O Banif só colocou 60 milhões de euros de obrigações. Mas o seu presidente executivo garante que a emissão de obrigações era um complemento à oferta de acções e até garantiu que "quanto menos obrigações colocássemos melhor". Jorge Tomé garante ainda que o Banif vai ser dos títulos mais líquidos do PSI-20.O Banif colocou a totalidade de emissão de acções, de 100 milhões de euros, junto do público, mas ficou nos 26,8% da oferta na colocação de obrigações. Só vendeu 60 milhões de um total disponível de 225 milhões de euros. Jorge Tomé, presidente do Banif, à margem da apresentação dos resultados da emissão de acções e obrigações, desvalorizou esse resultado obrigacionista, dizendo mesmo que o objectivo não era vender 100% das obrigações. Disse mesmo que "quanto menos obrigações colocássemos melhor". As obrigações têm um juro de 7,5% fixo. Jorge Tomé explicou que a emissão de obrigações era apenas um complemento ao aumento de capital, que, esse, foi colocado na totalidade, com uma procura a exceder a oferta. Com estas duas operações o Banif já angariou 260 milhões de euros no programa de recapitalização do banco, com o aumento de capital por colocação particular (100 milhões de euros), o aumento de capital ao público (100 milhões) e as obrigações (60 milhões) já realizados. Faltam 250 milhões, cujo calendário e modelo de colocação Jorge Tomé garante já estarem a ser trabalhos, mas não revela. Parte será para colocação em investidores mais relevantes e outra parte para troca de obrigações subordinadas em acções. O plano de reestruturação do Banif ainda está a ser tratado com Bruxelas, devendo estar fechado em Setembro ou Outubro. Nesta sessão de apuramento de resultados da operação de subscrição, Jorge Tomé garantiu que o Banif "vai ser dos títulos mais líquidos do PSI20", o que, no seu entender, "relança o Banif no mercado de capitais, que é um espaço crucial para o financiamento do banco nos próximos anos".
Isto não se vai prolongar ad eternum. Julgo que há um prazo para o Estado sair.
É nomeado pelo Estado ou algo assim? Dá a ideia que não passaria num teste de QI. Mas por outro lado deve ter uma óptima vida e ser extremamente bem pago.
Saudaçoes!!Aparentemente, o Estado ficou com uma participação "directa" de 68,4% no capital do Banif... mas alguém sabe qual é a participação total (incluindo CGD, etc)? Desde já, obrigado.Um abraço,JR