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Autor Tópico: França - Tópico principal  (Lida 34040 vezes)

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Re:França, Falida?
« Responder #40 em: 2013-05-06 16:28:09 »
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Fundador do euro pede fim da moeda única para deixar o Sul recuperar

Publico, 06/05/2013 - 12:34
 

Ex-ministro das Finanças alemão critica política salarial de Merkel, acusando-a de ser uma das responsáveis da crise na Europa.
   
Oskar Lafontaine, um dos fundadores do euro quando era ministro das Finanças da Alemanha, pediu o fim do euro para deixar os países do Sul recuperarem. E sublinha que "os alemães ainda não perceberam que o sul da Europa, incluindo a França, será forçado pela sua miséria actual a lutar, mais cedo ou mais tarde, contra a hegemonia alemã“.

Numa comunicação colocada no site do Partido de Esquerda do Parlamento alemão na semana passada, Lafontaine não deixa de apontar o dedo à Alemanha por ter baixado os seus salários para proteger as suas empresas exportadoras. Uma crítica que vários subscrevem, a ponto de a Bélgica ter feito queixa junto da Comissão Europeia acusando Berlim de “dumping social”, numa alusão à venda de bens abaixo do custo de produção que é proibida na UE.

Na Alemanha não existe uma política de salário mínimo e é possível aos trabalhadores com salários mais baixos não pagar impostos nem contribuir para a segurança social ou outro sistema de pensões. Ou seja, há várias empresas que pagam aos seus funcionários três a quatro euros por hora.

“Merkel vai despertar do seu sono hipócrita quando, a sofrer por causa da política salarial alemã, os países europeus unirem forças para fazer um ponto de viragem na crise penalizando inevitavelmente as exportações alemãs”, avisa Lafontaine.

Por estas razões, o espírito do euro foi minado e não tem condições para prosseguir, diz o ex-ministro porque não foi possível nos países do euro ter uma política de salários coordenada em função da produtividade.

Por isso, deve ser retomado um sistema como aquele que foi precursor da união monetária, o Sistema Monetário Europeu, que permite fazer “desvalorizações e valorizações controladas” das moedas nacionais, defende, o que exigira um controlo muito apertado sobre os fluxos de capitais. Os países em situação mais débil cujas moedas seriam necessariamente desvalorizadas teriam, num período de transição, de ser ajudados pelo Banco Centro Europeu, por exemplo, para evitar o colapso.

Uma condição essencial para o funcionamento de um sistema monetário europeu seria a reforma do sector financeiro assim como a sua regulação. "O casino tem de ser encerrado", escreve.  Esta transição teria de ser gradual começando, por exemplo, pela Grécia e o Chipre.

As políticas de austeridade estão a levar ao desastre, considera, juntado a sua voz às várias que se têm levantado na Europa contra este "aperto de cintos" e que ele próprio cita, como Barroso e Enrico Letta, em Itália. Durante o fim-de-semana, o ministro das Finanças francês Pierre Moscovici proclamou o fim da austeridade e um triunfo da política francesa.

"A austeridade está concluída. Esta é uma viragem decisiva na história do projecto europeu desde o euro", disse Moscovici à TV francesa. "Estamos a ver o fim do dogma austeridade. É uma vitória do ponto de vista francês." Descartando a hipótese de cortes adicionais, Paris vai, no entanto, manter as políticas de corte de despesa pública.

Incognitus

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Re:França, Falida?
« Responder #41 em: 2013-05-06 16:43:33 »
3 a 4 euros/hora e menos que o salário mínimo Português ...
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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dafuq

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Re:França, Falida?
« Responder #42 em: 2013-05-06 17:07:08 »
A ideia de fundo se calhar é essa.
Os paises do sul saem da moeda unica, os preços de serviços e mao de obra tornam-se muito mais baratos e a europa volta a reganhar aquilo que perdeu para a china. Mao de obra qualificada nas industrias e competitividade. Volta-se atrás 30 anos a partir punho a coser roupa sapatos. Mas quando for para voltar a uma moeda unica fazem-nos o manguito e dizem, assim é que voces estao bem para nós.

ha uns tempos li uma coisa que antonio costa disse e que ja nem me lembrava e tem razao, a UE cortou as maos a alguns paises com as normas agricolas e outras, devido ás quotas de produçao e outras tretas. O dinheiro foi tanto que ninguem quis saber. siga para bingo

Zel

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Re:França, Falida?
« Responder #43 em: 2013-05-06 17:10:02 »
eu estou convencido que sair do euro seria bom para portugal e continuo a achar que ha uma boa prob de tal acontecer mas so depois da crise actual piorar bastante e ficar tudo farto da europa

Zel

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Re:França, Falida?
« Responder #44 em: 2013-05-06 17:10:44 »
vejam a evolucao da balanca de pagamentos da franca desde que entrou para o euro, eh um pouco assustador

karnuss

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Re:França, Falida?
« Responder #45 em: 2013-05-06 17:30:04 »
3 a 4 euros/hora e menos que o salário mínimo Português ...


Também não exageremos... 8 horas/dia * 22 dias/mês dá 176 horas/mês. Se dividirmos 485€ por 176 horas obtemos um valor de 2,8 €/hora.

Incognitus

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Re:França, Falida?
« Responder #46 em: 2013-05-06 19:20:27 »
O custo/hora é MUITO mais elevado do que isso ...

São 485 EUR x 14 (meses) x 1.2375 (contribuição patronal) / 11 (meses de trabalho efectivo) / 4.5 (semanas por mês) / 40 (horas por semana) ... 4.24 EUR/hora sem contar seguros de trabalho, saúde, etc.

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Mystery

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Re:França, Falida?
« Responder #47 em: 2013-05-06 19:45:45 »
Inc, e a essas contas tens de acrescer ainda a contribuição (anualizada) da entidade patronal em caso de despedimento. Para todos os efeitos deve ser considerada como um custo do trabalho.

A fool with a tool is still a fool.

Messiah

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Re:França, Falida?
« Responder #48 em: 2013-05-06 20:36:31 »
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Fundador do euro pede fim da moeda única para deixar o Sul recuperar

Publico, 06/05/2013 - 12:34
 

Ex-ministro das Finanças alemão critica política salarial de Merkel, acusando-a de ser uma das responsáveis da crise na Europa.
   
Oskar Lafontaine, um dos fundadores do euro quando era ministro das Finanças da Alemanha, pediu o fim do euro para deixar os países do Sul recuperarem. E sublinha que "os alemães ainda não perceberam que o sul da Europa, incluindo a França, será forçado pela sua miséria actual a lutar, mais cedo ou mais tarde, contra a hegemonia alemã“.

Numa comunicação colocada no site do Partido de Esquerda do Parlamento alemão na semana passada, Lafontaine não deixa de apontar o dedo à Alemanha por ter baixado os seus salários para proteger as suas empresas exportadoras. Uma crítica que vários subscrevem, a ponto de a Bélgica ter feito queixa junto da Comissão Europeia acusando Berlim de “dumping social”, numa alusão à venda de bens abaixo do custo de produção que é proibida na UE.

Na Alemanha não existe uma política de salário mínimo e é possível aos trabalhadores com salários mais baixos não pagar impostos nem contribuir para a segurança social ou outro sistema de pensões. Ou seja, há várias empresas que pagam aos seus funcionários três a quatro euros por hora.

“Merkel vai despertar do seu sono hipócrita quando, a sofrer por causa da política salarial alemã, os países europeus unirem forças para fazer um ponto de viragem na crise penalizando inevitavelmente as exportações alemãs”, avisa Lafontaine.

Por estas razões, o espírito do euro foi minado e não tem condições para prosseguir, diz o ex-ministro porque não foi possível nos países do euro ter uma política de salários coordenada em função da produtividade.

Por isso, deve ser retomado um sistema como aquele que foi precursor da união monetária, o Sistema Monetário Europeu, que permite fazer “desvalorizações e valorizações controladas” das moedas nacionais, defende, o que exigira um controlo muito apertado sobre os fluxos de capitais. Os países em situação mais débil cujas moedas seriam necessariamente desvalorizadas teriam, num período de transição, de ser ajudados pelo Banco Centro Europeu, por exemplo, para evitar o colapso.

Uma condição essencial para o funcionamento de um sistema monetário europeu seria a reforma do sector financeiro assim como a sua regulação. "O casino tem de ser encerrado", escreve.  Esta transição teria de ser gradual começando, por exemplo, pela Grécia e o Chipre.

As políticas de austeridade estão a levar ao desastre, considera, juntado a sua voz às várias que se têm levantado na Europa contra este "aperto de cintos" e que ele próprio cita, como Barroso e Enrico Letta, em Itália. Durante o fim-de-semana, o ministro das Finanças francês Pierre Moscovici proclamou o fim da austeridade e um triunfo da política francesa.

"A austeridade está concluída. Esta é uma viragem decisiva na história do projecto europeu desde o euro", disse Moscovici à TV francesa. "Estamos a ver o fim do dogma austeridade. É uma vitória do ponto de vista francês." Descartando a hipótese de cortes adicionais, Paris vai, no entanto, manter as políticas de corte de despesa pública.

Para penalizarem as exportações alemãs, primeiro têm eles próprios que começar a produzir para os substituir ...  ;D

Luisa Fernandes

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Re:França, Falida?
« Responder #49 em: 2013-05-06 20:43:40 »
A ideia de fundo se calhar é essa.
Os paises do sul saem da moeda unica, os preços de serviços e mao de obra tornam-se muito mais baratos e a europa volta a reganhar aquilo que perdeu para a china. Mao de obra qualificada nas industrias e competitividade. Volta-se atrás 30 anos a partir punho a coser roupa sapatos. Mas quando for para voltar a uma moeda unica fazem-nos o manguito e dizem, assim é que voces estao bem para nós.



Isso não vai acontecer, esqueçam as analogias com os anos 60.
As pessoas preferem imigrar e ganhar salários decentes do que ficar cá em trabalhos escravos, com salários que nem para um iogurte dá.
Quem não Offshora não mama...

Incognitus

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Re:França, Falida?
« Responder #50 em: 2013-05-06 20:50:45 »
A ideia de fundo se calhar é essa.
Os paises do sul saem da moeda unica, os preços de serviços e mao de obra tornam-se muito mais baratos e a europa volta a reganhar aquilo que perdeu para a china. Mao de obra qualificada nas industrias e competitividade. Volta-se atrás 30 anos a partir punho a coser roupa sapatos. Mas quando for para voltar a uma moeda unica fazem-nos o manguito e dizem, assim é que voces estao bem para nós.



Isso não vai acontecer, esqueçam as analogias com os anos 60.
As pessoas preferem imigrar e ganhar salários decentes do que ficar cá em trabalhos escravos, com salários que nem para um iogurte dá.

As pessoas emigram para produzirem algo lá fora. Os salários cá também tenderiam a crescer se fossemos produzir algo de valor, cá.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Automek

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Re:França, Falida?
« Responder #51 em: 2013-06-09 04:07:30 »
Só para o caso de não se terem apercebido
Eurozone crisis is over, declares French president Hollande

valves1

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Re:França, Falida?
« Responder #52 em: 2013-06-09 12:44:00 »
Parece que so depois do periodo eleitoral na Alemanha e que podemos presenciar uma clarificacao da situacao Portuguesa face a Europa o que alias faz todo o sentido e so depois dependendo da resposta que for dada pelos Alemaes e que se vera luz ao fundo do tunel quer seja de permanencia quer seja de abandono da zona euro
"O poder só sobe a cabeça quando encontra o local vazio."

Castelbranco

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Re:França, Falida?
« Responder #53 em: 2013-06-09 12:56:15 »
as dividas dos países são impagáveis, deverá dar-se um calote geral, e isso vai trazer muita coisa nova, incluindo um novo sistema economico

Incognitus

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Re:França, Falida?
« Responder #54 em: 2013-06-16 20:37:49 »
Algo que está a correr bem em França:

A Safran, através da Snecma, tem uma Joint-venture, a CFM International, que responde por cerca de 3/4 das encomendas de motores na nova geração de aviões mais eficientes (o 787 da Boeing, o A350 da Airbus).

http://finance.yahoo.com/q?s=SAF.PA


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Nuno

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Re:França, Falida?
« Responder #55 em: 2013-07-04 14:28:30 »
Na area química e petroquímica está praticamente tudo parado.
A Total vai fazendo alguns investimentos, mas fora de França.
O resto é manutenção e pouco mais.

Exemplo recebido hoje:
"La Direction Générale de VENCOREX vient de décider la suspension du projet EAGLE.
En effet, compte tenu du contexte économique, VENCOREX a choisi de mobiliser ses ressources sur le déploiement d’un plan d’action immédiat visant à retrouver rapidement une meilleure profitabilité."
Beware a closed mind, for it shuts away new ideas

Ashanath Leader Linnaeus

Tranquilo

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Re:França, Falida?
« Responder #56 em: 2013-07-04 15:35:18 »
as dividas dos países são impagáveis, deverá dar-se um calote geral, e isso vai trazer muita coisa nova, incluindo um novo sistema economico


Acredito que poderá acontecer (o calote geral e o novo sistema económico), mas talvez lá mais para o final desta década...
A Bolsa ou a Vida !? A Vida porque a Bolsa faz-me falta...

Castelbranco

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Re:França, Falida?
« Responder #57 em: 2013-07-04 19:10:34 »
sim claro acontecimentos desta envergadura não é de um dia para o outro

não é por acaso que andamos laterais (no longo prazo) desde 2000! portanto 13 anos a fazer os preparativos para atravessar o deserto e só depois de o atravessar com o lombo bem macio e a arrogância no fundo do cu, então ai sim estaremos preparados para uma nova ordem mundial e uma nova economia assente em valores.

Zel

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Re:França, Falida?
« Responder #58 em: 2013-07-24 18:18:37 »
French President Hollande's popularity drops to record low of just 26%

the Socialist head of state is by far the most unpopular in modern French history.

http://www.dailymail.co.uk/news/article-2346920/French-President-Hollandes-popularity-drops-record-low-just-26-faces-losing-seat-election.html

--------

na altura foi comentado neste forum como o hollande era um mentiroso que seria obrigado a fazer o oposto das suas promessas

mais uma vez se prova que a malta de esquerda nao percebe nada do mundo e vive no planeta das teorias absurdas. nao falo do hollande que se limitou a mentir e o sabia mas dos seus antigos fans que sao extremamente ignorantes e agora vao votar no seguro ou pior em nome de fantasias impossiveis.
« Última modificação: 2013-07-24 18:21:59 por Zelture »

jeab

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Re:França, Falida?
« Responder #59 em: 2013-08-21 10:11:10 »
Devo ser mesmo muito burro para não conseguir entender como é que uma politica de tirar a quem produz, via impostos mais altos, para distribuir a quem não produz e não contribui com nada, vai incentivar para se chegar ao paraíso ...


Hollande e a visão “utópica” da França em 2025

Pleno emprego, habitação própria para a maioria dos cidadãos a preços acessíveis, soberania orçamental ou uma indústria de ponta, advinda de uma “terceira revolução industrial”, são alguns dos objectivos que o Governo de François Hollande traçou para a França em 2025. Mas, “isto não é um exercício teórico”, avisa o primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault.

A “rentrée” política do Governo francês deu-se esta segunda-feira no Palácio do Eliseu com a realização de um seminário dirigido aos membros do Executivo: “A França em dez anos”.

  Neste seminário, o Governo socialista projectou a sua visão do que será a França daqui a 12 anos e o discurso de François Hollande oscilou entre temas como a inclusão social e a política industrial para o país. Argumentando que a França estava a recuperar de “uma década perdida”, o Presidente francês afirmou que a “Europa precisa de uma França forte e o mundo de uma França influente”, refere o “Financial Times”.

 Para que esta visão de Hollande para a França em 2025 se concretize é necessário aumentar o contributo da indústria para a produção nacional e ajudar o sector das exportações. Mas para alcançar este fim é necessário “simplificar o Estado, tornando-o mais forte e ágil”, sublinhou Hollande.

 Impulsionados pelos dados económicos positivos conhecidos na última semana, que indicam que a economia francesa avançou 0,5% no segundo trimestre, o Governo acrescentou à “visão 2025” vários detalhes.

 O ministro da Economia, Pierre Moscovici, falou da França enquanto potência económica mundial e indicou que dentro de uma década é provável que a França seja ultrapassada pelas economias emergentes, como a Índia. Tal significará que a segunda maior economia da Europa caíra para oitavo ou nono lugar à escala global. Actualmente a França é a quinta potência mundial.

 Porém, Moscovici estabeleceu 2025 como um prazo “realista” para que o país atinja o “pleno emprego” e “recupere totalmente a soberania orçamental”.

 Já o ministro do Interior, Manuel Valls, falou da aproximação do Governo aos cidadãos e referiu que tal será possível através de uma melhoria das forças de segurança, “uma actualização para uma versão 3.0”, como o próprio indicou.

 Da visão a longo prazo do Governo francês faz ainda parte um sistema de justiça mais rápido e barato, uma indústria de ponta, advinda de uma “terceira revolução industrial” impulsionada pelos projectos tecnológicos em curso e ainda habitação própria para a maioria dos cidadãos a preços acessíveis. O Governo indicou mesmo que o processo de procura de habitação, habitualmente stressante será “um momento prazeroso na vida de uma pessoa”.

 A oposição já reagiu, acusando Hollande de viver numa outra realidade e considerando a visão do Governo de “irrealista”, face aos problemas que existem actualmente. Em resposta à oposição, o Presidente de França afirmou que o Executivo vai anunciar medidas concretas para os problemas mais urgentes do país até ao final do mês.

 Embora a visão governamental de Hollande para a França dentro de 12 anos possa ser “utópica”, o primeiro-ministro, Jean-Marc Ayrault, indica que é bem realista. “Isto não é um exercício teórico. Dez anos não é muito. Se não estabelecermos objectivos com antecedência, não vamos chegar a lado nenhum”, afirmou o primeiro-ministro, cita a Bloomberg.
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!