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Autor Tópico: Maria Teresa Horta recusa receber prémio literário das mãos de Passos Coelho  (Lida 25642 vezes)

tote

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Agora a sério, já estou um bocadinho farto do que "as pessoas não conseguem perceber". Isso é conversa da treta. Isto está MAIS do que discutido no MUNDO. O que acontece, e pelos vistos o Secret não parece admitir, é que as pessoas tenham uma opinião diferente da sua.
Há economistas que dizem x e outros y, mas não, pelos vistos a SOLUÇÃO está aqui no fórum  :D :D  Alguém daqui deve dizer umas coisas raríssimas que mais ninguém diz.... mas quem? é o Secret? diga la.
Diga lá que eu quero ler opiniões que não consigo ler em jornais portugueses, americanos, franceses, espanhois, chineses....

Tote, quem são os economistas que defendem uma solução diferente desta para Portugal?
(Louçã não conta ;-) )

O Tatankov só lê o jornal do PSD?  :D :D :D
Ainda hoje o Silva Lopes discordou de uma série de medidas governamentais.

tote

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E insisto, que é de muito mau sinal alguém estar a criticar uma poetisa de idade por não perceber de economia. O desespero é assim tanto?
Qualquer dia criticam um sem-abrigo por dizer que a culpa do país estar assim é do Passos Coelho?  ;D ;D

Algo não vai bem....



Incognitus

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E insisto, que é de muito mau sinal alguém estar a criticar uma poetisa de idade por não perceber de economia. O desespero é assim tanto?
Qualquer dia criticam um sem-abrigo por dizer que a culpa do país estar assim é do Passos Coelho?  ;D ;D

Algo não vai bem....

O que não vai bem é dar como exemplo do que se deve fazer, uma pessoa que é claramente burra em relação à situação e por isso toma uma determinada atitude.
 
Algo que ainda se torna pior, porque essa pessoa não tomaria a atitude com os governos anteriores, quando na realidade o problema estava a ser criado, porque lá está, ainda conseguíamos dívida.
 
Isto é bastante simples.
 
(um sem abrigo não veria a sua opinião elevada a uma referência. E se a visse e tomasse igual atitude, era tão burro quanto a poetisa)
« Última modificação: 2012-09-20 02:16:39 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Incognitus

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Já agora, tote, porque é que achas que destacaste esta notícia?
 
É exactamente o mesmo esquema do PS e do PSD. Achaste que era uma boa forma de fazer propaganda, porque existe uma predisposição no público para acreditar que a atitude da mulher foi nobre e mostra a inépcia do outro lado.
 
Porém, neste caso e tendo em conta o que já aqui explicámos longamente mesmo antes de o problema se dar, é mais que claro que essa atitude não foi nobre, foi sim ignorante quando ao mal que aflige Portugal.
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tote

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Bem, não me culpes a mim, eu limitei-me a ver as notícias. Se vários orgãos de CS IMPORTANTES deste país dão destaque a uma notícia parto do princípio que é importante, mesmo que pessoalmente não lhe dê muito importância (o que não é o caso).

Se algumas pessoas se sentem ameaçadas com uma simples poetisa, ALGO está mal.
Quem acha que deve atribuir importância às declarações da poetisa, pois que o faça, e quem quiser oferecer uma MEDALHA ao PPC (palpita-me que ainda vão arranjar alguém, ehheh), que o faca tb. Fica ao critério de cada um decidir as suas atitudes pessoais, e escolher os seus exemplos.

No fundo o que está a preocupar é a repercussão desta atitude e não o fato da pessoa ser informada ou não. Todos os dias há centenas de milhares de portugueses a "ofenderem" o PPC e culparem-no pelo estado em que o país está - tb queres ABAFAR isso? Isso é a REALIDADE. E é o MESMO povo que votou no Sócrates e no PPC.

Incognitus

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Eu não quero abafar coisa nenhuma - apenas quero reforçar que as pessoas que fazem isso são burras e mal informadas, ainda que seja previsível que o façam.
 
Esta notícia é o exemplo de uma pessoa burra e mal informada a tomar uma atitude com base na sua própria ignorância da situação.
 
Não significa de forma nenhuma que seja a única pessoa assim. Existem às centenas de milhar ou mesmo milhões em Portugal.
 
Basta ver que as manifestações há poucos anos atrás não eram propriamente contra o estado de coisas que nos levaria ao momento actual. Eram sim, contra qualquer tipo de corte que o evitasse.
« Última modificação: 2012-09-20 11:02:10 por Incognitus »
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Eu não quero abafar coisa nenhuma - apenas quero reforçar que as pessoas que fazem isso são burras e mal informadas, ainda que seja previsível que o façam.
 
Esta notícia é o exemplo de uma pessoa burra e mal informada a tomar uma atitude com base na sua própria ignorância da situação.
 
Não significa de forma nenhuma que seja a única pessoa assim. Existem às centenas de milhar ou mesmo milhões em Portugal.
 
Basta ver que as manifestações há poucos anos atrás não eram propriamente contra o estado de coisas que nos levaria ao momento actual. Eram sim, contra qualquer tipo de corte que o evitasse.

A isso chama-se DEMOCRACIA meu caro. Parece que tens alguma dificuldade em entender que uma pessoa representa um voto, seja informada ou não, seja burra ou inteligentíssima.
As regras são estas e AINDA BEM.
O problema não é da poetisa, parece ser TEU incognitus  :D

Incognitus

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É por a democracia funcionar assim, que as propostas não deveriam ser do género "é ou não de possuir um serviço público de TV?"
 
E sim "Serviço público de TV: custo estimado para si, 10 EUR/ano, quer?".
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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É por a democracia funcionar assim, que as propostas não deveriam ser do género "é ou não de possuir um serviço público de TV?"
 
E sim "Serviço público de TV: custo estimado para si, 10 EUR/ano, quer?".

Essa questão está mal formulada, pois 10 euros seria um valor falso para cada um dos portugueses tendo em conta a progressividade dos impostos. Esse valor é uma média.

Incognitus

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É por a democracia funcionar assim, que as propostas não deveriam ser do género "é ou não de possuir um serviço público de TV?"
 
E sim "Serviço público de TV: custo estimado para si, 10 EUR/ano, quer?".

Essa questão está mal formulada, pois 10 euros seria um valor falso para cada um dos portugueses tendo em conta a progressividade dos impostos. Esse valor é uma média.

Depende do que se estivesse a financiar. Neste caso a taxa que financia o serviço público deveria ser a que aí era apresentada (na realidade 27 EUR/ano ou 28.68 com IVA). Esta não é progressiva. Obviamente não deveria existir financiamento para lá dessa taxa.
 
E mesmo podendo não ser um valor exacto, seria melhor do que não ser apresentado valor algum. As pessoas passariam a ter um pouco mais de consciência.
« Última modificação: 2012-09-20 19:21:58 por Incognitus »
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É por a democracia funcionar assim, que as propostas não deveriam ser do género "é ou não de possuir um serviço público de TV?"
 
E sim "Serviço público de TV: custo estimado para si, 10 EUR/ano, quer?".

Essa questão está mal formulada, pois 10 euros seria um valor falso para cada um dos portugueses tendo em conta a progressividade dos impostos. Esse valor é uma média.

Depende do que se estivesse a financiar. Neste caso a taxa que financia o serviço público deveria ser a que aí era apresentada (na realidade 27 EUR/ano ou 28.68 com IVA). Esta não é progressiva. Obviamente não deveria existir financiamento para lá dessa taxa.
 
E mesmo podendo não ser um valor exacto, seria melhor do que não ser apresentado valor algum. As pessoas passariam a ter um pouco mais de consciência.

a questão é que esse valor "mais ou menos" não é, obviamente, referendável.

Incognitus

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Não se trata de referendar. É um princípio. Sempre que alguém se lembra de ter ideias brilhantes, deveria colocar as coisas em termos que as pessoas pudessem compreender.
 
Se bem que no caso da RTP nem sequer é um valor "mais ou menos". É um valor exacto, 27 Euros/ano por conta eléctrica, sem IVA.
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... E como não avança NADA sem votos, vocês que apoiam o neo-liberalismo do PPC, podem ser 20 ou 30 aqui no fórum (o que dá a ilusão que são muitos), mas no contexto nacional não contam para nada, por isso, acordem para a REALIDADE.
Às vezes interrogo-me como é que pessoas supostamente educadas e com alguma cultura conseguem "viajar tanto" sobre a economia nacional... parece que se limitam a ler uns livros e a transportar as teorias para Portugal, mas esquecem-se do...POVO.
Se o POVO não vota nas medidas, estas não passam, acabou.

E claro, ou optam por ajudar o povo a "educar-se" (na vossa perspetiva), ou piram-se do país, pois não suportam o VOSSO povo, ou passam a vida a sonhar com hipotéticas teorias que seria tão bom implementar em Portugal, mas que nunca irão ser colocadas em prática, pois o POVO não as quer.

Incognitus

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Tote, ninguém tem dúvidas disso. Sim, o povo é como o descreves. E?
 
Não é por estares no meio de uma montanha de pessoas mal informadas, que tens que ficar também mal informado, é?
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Tote, ninguém tem dúvidas disso. Sim, o povo é como o descreves. E?
 
Não é por estares no meio de uma montanha de pessoas mal informadas, que tens que ficar também mal informado, é?

Mas se queres mudar REALMENTE algo deves ter em conta a realidade do povo. O que adianta alheares-te desse grande pormenor?
O Sócrates perdeu a maioria absoluta porque atacou os professores, funcionários judiciais, juízes,etc. Foi o suficiente para perder a maioria. O PPC vai perder as eleições por este andar...
O meu ponto é.... QUEREM mudar algo, vão com calma, como eu sempre disse. Austeridade aos poucos e não superior à troika.

Tu e outros podem estar bem informados, o que, colocando-te na mesma posição que a velhinha, tb tens essa agravante - estás informado e continuas a insistir na mesma teoria.
Fala com o Belmiro que ele explica-te  :D

Zenith

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Não, mas tens uma mentalidade e um discurso de comunista. O discurso comunista assenta no ódio, inveja e destruição da classe detentora de capital, e no martelar deargumentos até ela entrar na cabeça das pessoas e fechar a porta a qq nova ideia. É exactamente igual ao teu substituindo capital por funcionários públicos, por isso não me admirava nada que fosses um ex-comunista que virou a casaca mas como há hábitos que dificilmente desaparecem o discurso propagandista estupidificador mantém-se.
Ah falando do cérebro - O cérebro é como o óvulo humano, quando entra um espermatozoide fecha-se para não deixar entra mais nenhum. No caso do cérebro entra uma ideia e fecha-se para não entrar mais nada. No teu caso algures no tempo entrou alguma coisa e fechou-se para sempre  ;D


sinal de ignorancia é alguem escrever que eu sou bolchevique renegado. Mas alguma vez me viste escrever algo a defender o comunismo? compra uns oculos rapaz, ou aluga um cerebro.
E o meu estilo é totalmente anti-comunista, queres brincar vai para foruns infantis.


resumindo, zenith eu não sou teu camarada de partido, nem do bernardino soares, e tambem nao andei contigo na escola.

mas é curioso que sempre que se ataca os esquerdistas, e se expoem os seus podres, estes zeniths ficam todos roidos e picadinhos... estão mal habituados.

SMASH THE REDS  :D
« Última modificação: 2012-09-20 20:34:10 por Zenith »

tote

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Não podia vir mais a propósito o comentário no "the econnomist":

"The Economist" sobre TSU, Passos "descobriu que a austeridade não pode ir além de um limite estabelecido pelos eleitores"

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=579787

Incognitus

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Não podia vir mais a propósito o comentário no "the econnomist":

"The Economist" sobre TSU, Passos "descobriu que a austeridade não pode ir além de um limite estabelecido pelos eleitores"

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=579787

 
Bem, isso não é estritamente verdade. Se terminar o financiamento externo, a austeridade vai até onde estiver o equilíbrio, independentemente do que estabelecerem os eleitores OU os políticos.
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John_Law

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A alternativa ao programa de ajuda - original, ou com as alterações que lhe venham a fazer- é um default, com um equilíbrio forçado e consequências políticas bastante incertas. Não sei no entanto qual será a melhor opção; ou qual teria sido a melhor opção na altura do acordo com a Troika. Mas é pena que ninguém na opinião pública deixe isso claro - são estes os dois caminhos, temos que escolher um.

A culpa de termos chegado à situação de falência é nossa. Resulta de más políticas, uma década de crescimento anémico e endividamento excessivo, que precedo obviamente este mandato legislativo. Mas apesar da culpa ser nossa - de Portugal e dos países resgatados ou vias de o serem - a crise foi mal gerida desde início: dos programas de estímulo económico depois de 2008, à formulação destes pacotes de ajuda impossíveis de cumprir nestas condições.

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vocês que apoiam o neo-liberalismo do PPC
a base dele é o socialismo, não o liberalismo. Faz o mesmo que o Sócrates, liberaliza os lucros e socializa as perdas. he,he,he

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O meu ponto é.... QUEREM mudar algo, vão com calma, como eu sempre disse. Austeridade aos poucos e não superior à troika.
Tenho dúvidas que realmente acredite no que escreveu. Mas desde quando é que a austeridade é superior à troika? A TSU foi algo colocado desde o início pela troika e só agora implementado.

Já agora, como é que o PS procedia para eliminar 500 M€ de défice? É que falam falam mas não so vejo a... dizer nada de jeito. Pois, as medidas vão ser as mesmas, só a porcaria é que muda. Mas uns cheiram pior que outros, o PPC já fede, o Seguro para lá caminha.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu