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Autor Tópico: Da refinação do palato  (Lida 89137 vezes)

Meme Dealer

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Re: Da refinação do palato
« Responder #740 em: 2021-01-03 00:28:51 »
Está cheia ou vazia?

Thorn Gilts

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Re: Da refinação do palato
« Responder #741 em: 2021-01-03 06:15:34 »
Está cheia ou vazia?

Na fotografia está a meio.
« Última modificação: 2021-01-03 06:16:10 por Thorn Gilts »
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Re: Da refinação do palato
« Responder #742 em: 2021-01-03 11:10:33 »
Vende-se na garrafeira nacional, mas a muito mais do dobro do que se arranja em França ou Itália.

Este vinho (de 2006) custa quase 800 euros  na garrafeira nacional, mas compra-se no norte de Itália (i.e. Milão) por 200 euros ou menos e em certos locais e com descontos de restauração não é difícil comprar por 150 euros ou menos.

Indiscutivelmente é um bom vinho, mas ainda assim prefiro o Amorone de Valpolicella por exemplo Zenato 2008.

Dia 11 de fevereiro abre o meu hotel preferido na zona de Pescheira del Garda, que fica mesmo em frente (outro lado da estrada) à sede e vinhas da Zenato. Já fiz um wine tasting lá que é brutal. Como uma das empresas que tenho de visitar regularmente este ano é muito próxima (a menos de 5 minutos do hotel - curiosamente já na Lombardia e o hotel/vinhas em Veneto), vou aproveitar e fazer mais umas provas e trazer umas garrafas numa mala de porão só para isso.

« Última modificação: 2021-01-03 11:17:34 por Thorn Gilts »
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Re: Da refinação do palato
« Responder #743 em: 2021-01-03 15:10:10 »
Esses vinhos dessa zona bebem-se mas estao longe de ser o que tentas passar

Thorn Gilts

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Re: Da refinação do palato
« Responder #744 em: 2021-01-03 17:42:47 »
Esses vinhos dessa zona bebem-se mas estao longe de ser o que tentas passar

Explica sff
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Re: Da refinação do palato
« Responder #745 em: 2021-01-03 17:44:09 »
Os vinhos portugueses são dos melhores do Mundo e mais baratos.
Vinho caro não é sinónimo de qualidade mas de snobismo.
Inteligentes são os que descobrem sabor eloquente em vinho de que não sabe o preço.
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Re: Da refinação do palato
« Responder #746 em: 2021-01-03 18:27:50 »
Os vinhos portugueses são dos melhores do Mundo e mais baratos.
Vinho caro não é sinónimo de qualidade mas de snobismo.
Inteligentes são os que descobrem sabor eloquente em vinho de que não sabe o preço.

Duvido que os vinhos portugueses sejam os melhores do mundo, mas concordo que a qualidade do vinho não se mede pelo preço.

Há uma coisa que é a qualidade e outra que é o gosto pessoal.

Tenho amigos que adoram Lambrusco, mas ninguém pode dizer que seja um vinho de qualidade.

Por outro lado gosto de Amarone e tenho amigos que gostam de um Petrvus. Embora um bom Amarone possa custar 150 euros e um Petrvus 5000 euros, acho que nesse caso depende do gosto de casa pessoa...

Diria que há um mínimo para dizer que um vinho tem qualidade, mas a partir daí é uma questão de gosto. Claro que pode haver quem adore Petrvus mas que se satisfaça com um Amarone por ser mais barato, mas há também quem prefira o Amorone mesmo podendo comprar um Petrvus.
« Última modificação: 2021-01-04 09:46:07 por Thorn Gilts »
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Re: Da refinação do palato
« Responder #747 em: 2021-01-03 18:43:10 »
Os vinhos portugueses são dos melhores do Mundo e mais baratos.
Vinho caro não é sinónimo de qualidade mas de snobismo.
Inteligentes são os que descobrem sabor eloquente em vinho de que não sabe o preço.

Duvido que os vinhos portugueses sejam os melhores do mundo, mas concordo que a qualidade do vinho não se mede pelo preço.

Há uma coisa que é a qualidade e outra que é o gosto pessoal.

Tenho amigos que adoram Lambrusco, mas ninguém pode dizer que seja um vinho de qualidade.

Por outro lado gosto de Amarone e tenho amigos que gostam de um Petrvus. Embora um bom Amarone possa costar 150 euros e um Petrvus 5000 euros, acho que nesse caso depende do gosto de casa pessoa...

Diria que há um mínimo para dizer que um vinho tem qualidade, mas a partir daí é uma questão de gosto. Claro que pode haver quem adore Petrvus mas que se satisfaça com um Amarone por ser mais barato, mas há também quem prefira o Amorone mesmo podendo comprar um Petrvus.

É ver as medalhas que arrecadam em concursos internacionais. ;D
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Re: Da refinação do palato
« Responder #748 em: 2021-01-03 21:15:12 »
Os vinhos portugueses são dos melhores do Mundo e mais baratos.
Vinho caro não é sinónimo de qualidade mas de snobismo.
Inteligentes são os que descobrem sabor eloquente em vinho de que não sabe o preço.

Duvido que os vinhos portugueses sejam os melhores do mundo, mas concordo que a qualidade do vinho não se mede pelo preço.

Há uma coisa que é a qualidade e outra que é o gosto pessoal.

Tenho amigos que adoram Lambrusco, mas ninguém pode dizer que seja um vinho de qualidade.

Por outro lado gosto de Amarone e tenho amigos que gostam de um Petrvus. Embora um bom Amarone possa costar 150 euros e um Petrvus 5000 euros, acho que nesse caso depende do gosto de casa pessoa...

Diria que há um mínimo para dizer que um vinho tem qualidade, mas a partir daí é uma questão de gosto. Claro que pode haver quem adore Petrvus mas que se satisfaça com um Amarone por ser mais barato, mas há também quem prefira o Amorone mesmo podendo comprar um Petrvus.

É ver as medalhas que arrecadam em concursos internacionais. ;D


Tal como o preço, as medalhas não dizem tudo. Aliás, até devem dizer menos que o preço. Ainda assim duvido que tenham mais medalhas em concursos internacionais a concorrem contra outros vinhos equivalentes.
« Última modificação: 2021-01-03 21:15:59 por Thorn Gilts »
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Re: Da refinação do palato
« Responder #749 em: 2021-01-04 09:32:10 »
Os vinhos portugueses são dos melhores do Mundo e mais baratos.
Vinho caro não é sinónimo de qualidade mas de snobismo.
Inteligentes são os que descobrem sabor eloquente em vinho de que não sabe o preço.

Duvido que os vinhos portugueses sejam os melhores do mundo, mas concordo que a qualidade do vinho não se mede pelo preço.

Há uma coisa que é a qualidade e outra que é o gosto pessoal.

Tenho amigos que adoram Lambrusco, mas ninguém pode dizer que seja um vinho de qualidade.

Por outro lado gosto de Amarone e tenho amigos que gostam de um Petrvus. Embora um bom Amarone possa costar 150 euros e um Petrvus 5000 euros, acho que nesse caso depende do gosto de casa pessoa...

Diria que há um mínimo para dizer que um vinho tem qualidade, mas a partir daí é uma questão de gosto. Claro que pode haver quem adore Petrvus mas que se satisfaça com um Amarone por ser mais barato, mas há também quem prefira o Amorone mesmo podendo comprar um Petrvus.

é mesmo um gosto pessoal , mas normalmente quem tem pouco conhecimento prefere vinhos fáceis , e há vinhos que são feitos mesmo para isso. Um pouco como o Rose esta para as senhoras , principalmente as estrangeiras… mas falamos de rose um pouco adocicado e por vezes um pouco gasoso.

Um vinho super fácil é o "SOL" , para mim sabe a sabão ..é dos vinhos mais fáceis que conheço , actualmente não sei como esta..
Mas era o vinho que alguém que não costuma beber ou que bebe vinho de parca qualidade costuma gostar.

https://grandesescolhas.com/vinhos/s-de-sol/

este preço é de grossista não de PVP.

Actualmente esta mais caro , são uns 4,50 euros corte ingles e tem mais 1ºgrau

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Re: Da refinação do palato
« Responder #750 em: 2021-01-04 10:00:35 »
O preço do vinho e as medalhas não dizem tudo, mas dizem alguma coisa. Diria que há os mínimos olímpicos para aquilo que é um bom vinho e isso é independente dos gostos pessoais onde existem sempre outliers.

Há quem prefira água ou coca cola a vinho no geral ou, como a maioria acredito, em função do momento, da situação, do que come, etc. Mas essa diferença de gosto (preferências) não permite dizer que vinho bom é no que se gosta. Julgo ser pacífico que um vinho que parece água sem qualquer sabor e feito às três pancadas com uvas relés não é um vinho de qualidade mesmo que quem esteja avaliar goste do sabor.

É o mesmo que eu gostar de um fato feito com tecido de porcaria, industrial com costuras soltas, botões soltos mal cosidos, sem entretela em vez de um fato com um excelente tecido, botões fortes e bem cosidos, costuras perfeitas, excelente entretela com várias secções. Posso gostar mais do corte do primeiro e da sua leveza, mas não posso dizer objetivamente que é um fato melhor.

Posso adorar um BMW 507 antigo e detestar um  Ferrari último modelo, mas não posso dizer que o primeiro é melhor que o segundo, mesmo que o primeiro até possa ser mais caro devido à raridade.

Posso gostar muito do antigo MAC da Apple, devido ao design, mas não posso dizer que é melhor que um computador recente.

Ou seja, há uma parte da avaliação que pode ser objetiva (qualidade do produto atento às suas características técnicas desde funcionalidade, atualidade, durabilidade, etc - quase tudo que apele ao estado de técnica) até às subjetiva (design, sabor, cheiro - quase tudo que apele aos sentidos).
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Re: Da refinação do palato
« Responder #751 em: 2021-01-04 10:09:53 »
Esses vinhos dessa zona bebem-se mas estao longe de ser o que tentas passar

Explica sff


Cro, não percebi bem o que queres dizer. Podes explicar qual a ideia que estou a passar? E qual o problema/falha dessa hipotética ideia.

Já agora, quais os vinhos Amarone de Valpolicella que experimentaste e comprados a onde? (exclui aqui aqueles que aquela gaja boazona italiana que comeste te envio goela abaixo :-) - esses não contam ehhhh ).

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Re: Da refinação do palato
« Responder #752 em: 2021-01-04 13:25:30 »
Estas a passar a ideia de "Connoisseur"
Nao faço ideia os vinhos que bebi da marca tal, modelo e ano. Eu não memorizo essas coisas tirando um ou outro caso. Mas nos Amarone nao é o caso.

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Re: Da refinação do palato
« Responder #753 em: 2021-01-04 14:10:15 »
Estas a passar a ideia de "Connoisseur"
Nao faço ideia os vinhos que bebi da marca tal, modelo e ano. Eu não memorizo essas coisas tirando um ou outro caso. Mas nos Amarone nao é o caso.

Se tiveste essa ideia é errada e apenas porque não leste bem tudo que escrevi (do género o meu palato não saber distinguir um vinho de 150 euros de um de 7000 - aliás, acho que uma percentagem muito pequena de pessoas consegue). Daí ter sido importante perguntar.

Mas uma coisa sei perfeitamente que é aquilo que gosto e no caso gosto do vinho tinto Amarone (não de todos mas de alguns). Tenho uma certa afinidade com os da Zenato por várias razões, mas admito que existam vinhos melhores, tanto Amarone como de outras geografias e castas. Nunca experimentei todos e nem penso fazer e, como disse, não tenho palato desenvolvido para distinguir pequenas subtilezas.

Curiosamente a minha família, a família da minha ex mulher e a família de tios meus e dela, são produtores de vinhos, a maioria para consumo da família (ainda que quantidades significativas e com cubas e equipamento muito bom) mas um deles um dos mais relevantes do país (ainda que afastados e eu nunca tenha ido às quintas). Todos os domingos e nas férias andava por essas vinhas e bebia esse vinho.

Alguma malta aqui do fórum, incluindo o Inc. já bebeu desse vinho ou senão beberam foi porque na altura prefeririam outras coisas.

Ou seja, sempre tive uma grande aproximação com os vinhos mas nunca me interessei muito para além do normal. Julgo que de vinhos conheço o suficiente para opinar sobre o que gosto, que foi o que fiz.

É normal e entendesse que não te lembres dos Amarones que bebeste.



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Re: Da refinação do palato
« Responder #754 em: 2021-01-04 14:14:34 »
Esses vinhos dessa zona bebem-se mas estao longe de ser o que tentas passar

Em todo o caso, foi bom perguntar-te o que querias dizer com isto, pois como está formulada a afirmação parecia que te referias ao vinho e não ao meu conhecimento como afinal era.

Mas olha, não obstante os vinhos não serem tema do meu maior interesse, estou sempre interessado em apreender mais, por isso se quiseres estabelecer comparações com o Amarone e outros vinhos e explicar as mesmas, agradeço claro.
« Última modificação: 2021-01-04 14:54:40 por Thorn Gilts »
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Re: Da refinação do palato
« Responder #755 em: 2021-01-04 14:16:52 »
Estas a passar a ideia de "Connoisseur"
Nao faço ideia os vinhos que bebi da marca tal, modelo e ano. Eu não memorizo essas coisas tirando um ou outro caso. Mas nos Amarone nao é o caso.

Se tiveste essa ideia é errada e apenas porque não leste bem tudo que escrevi (do género o meu palato não saber distinguir um vinho de 150 euros de um de 7000 - aliás, acho que uma percentagem muito pequena de pessoas consegue). Daí ter sido importante perguntar.

Mas uma coisa sei perfeitamente que é aquilo que gosto e no caso gosto do vinho tinto Amarone (não de todos mas de alguns). Tenho uma certa afinidade com os da Zenato por várias razões, mas admito que existam vinhos melhores, tanto Amarone como de outras geografias e castas. Nunca experimentei todos e nem penso fazer e, como disse, não tenho palato desenvolvido para distinguir pequenas subtilezas.

Curiosamente a minha família, a família da minha ex mulher e a família de tios meus e dela, são produtores de vinhos, a maioria para consumo da família (ainda que quantidades significativas e com cubas e equipamento muito bom) mas um deles um dos mais relevantes do país (ainda que afastados e eu nunca tenha ido às quintas). Todos os domingos e nas férias andava por essas vinhas e bebia esse vinho.

Alguma malta aqui do fórum, incluindo o Inc. já bebeu desse vinho ou senão beberam foi porque na altura prefeririam outras coisas.

Ou seja, sempre tive uma grande aproximação com os vinhos mas nunca me interessei muito para além do normal. Julgo que de vinhos conheço o suficiente para opinar sobre o que gosto, que foi o que fiz.

É normal e entendesse que não te lembres dos Amarones que bebeste.

Ah, penso que já tinha dito uma vez, a minha preferência são vinhos brancos, até tendo em conta os momentos e com o que geralmente bebo vinhos. Nesse caso a minha preferência até é o Sauvignon Blanc, não obstante gostar e beber outros.
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Re: Da refinação do palato
« Responder #756 em: 2021-01-04 16:26:42 »
Olha so dei a minha opiniao sobre os vinhos que estavas a referir. Eu gostei bastante dos amarone que bebi. O que disse foi, sao bons mas nao é preciso or aí.
Mas eu tambem podia estar aqui a dizer que estou muito por dentro do assunto,nao apenas em vinho como na generalidade das bebidas e ble ble mas nao preciso de o fazer.  E quando falas de vinhos de 5000 euros nao me impressionas ou em whisky de 4000. Se cada vinho que bebesse estivesse a dizer que conheco o dono da producao aqui ou no veneto ou na toscana ou bordeaux estava bem fdd. Ah e tal quando passei por Correns ainda passei na exploracao miraval do brad pitt mas ele nao estava mas fomos bem recebidos, têm um branco otimo mas estava frio la fora.
Mas, continua lá com a tua experiencia social.


Thorn Gilts

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Re: Da refinação do palato
« Responder #757 em: 2021-01-04 17:26:32 »
Eu não estou a perceber o teu problema, sinceramente que não.

Eu apenas referi que não tenho palato apurado o suficiente para distinguir o preço do vinho sem ser pelo que estiver afixado quando se trata, especialmente, de vinhos já muito próximos em termos de qualidade, como é o caso de um vinho de 150 euros bom e um de 7000 euros bom. Ou seja, o que disse até contraria a essa tua ideia.

Acrescentei, depois do teu comentário, que se calhar até devia ser uma pessoa mais interessada em vinhos pois teria razões familiares para isso. Para mim parece-me tudo bastante frugal.

Por fim, quanto aos Amarone, simplesmente gosto desses vinhos e em especial dos Zenato. São gostos e diria que acessíveis à maioria das carteiras, por isso não vejo o que isso seja impressionar. Não sou vendedor da Zenato e a minha única relação com eles é a mesma que qualquer pessoa pode ter, ser cliente... Seja a comprar vinho ou a fazer um wine tasting na vinha deles. Como disse, não sou um interessado em vinhos, mas adoro fazer provas nas quintas e vinhos devido à experiência principalmente se viu com mais pessoas e é Verão (na Toscana - exemplo Montalcino - já fiz várias, assim como no Douro e Alentejo - acessível a qualquer pessoa pois o preço é irrisório ou há sempre um amigo com um amigo pronto a receber-nos).


« Última modificação: 2021-01-04 17:33:48 por Thorn Gilts »
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Re: Da refinação do palato
« Responder #758 em: 2021-01-04 17:39:23 »
Uma nota, pessoalmente não compro vinhos acima de 150 euros e mesmo esses já tem de ser por alguma razão especial. O máximo que pago por um vinho numa garrafeira é 30 ou máximo 50 euros.

Mas claro, por vezes, convidam-me para uma almoço onde pode ter um vinho mais caro ou oferecem-me um vinho que eu nunca compraria por achar que tem um preço que não representa o valor justo para mim.

Os meus pais e também os meus sogros casaram e os vinhos na altura correntes em casamentos eram barca velha e sobraram alguns. Cheguei a ter várias garrafas abertas em família, mas julgo que quando comecei a dar alguma importância ao vinho, já só apanhei vinagre. Mas lá está, o barca velha se o comprasse a 150 euros (que se arranja bem) era para oferecer a alguém que aprecie e nunca para mim.
« Última modificação: 2021-01-04 17:40:43 por Thorn Gilts »
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Re: Da refinação do palato
« Responder #759 em: 2021-01-04 17:45:44 »
Sobre o Brad Pitt e a casa dele em Champagne, por acaso foi um amigo meu que tratou com ele as janelas da casa e que foram feitas em Portugal (numa empresa de Vila do Conde - zona de Amorim). Podia acrescentar mais umas coisas, mas ninguém anda aqui a fazer publicidade. Mas achei piada falares nisso.
« Última modificação: 2021-01-04 17:59:39 por Thorn Gilts »
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