O vídeo já parece ter sido gravado há algum tempo.
Talvez alguém ligado à área (talvez o Antunes) pudesse dar alguns argumentos contraditórios porque para um ignorante como eu que até há pouco tempo nem sequer sabia a diferença entre um teste virologico e serologica (e ainda tenho uma ideia vaga), tudo parece muito convincente. E até parece tão óbvio (para o ignorante como eu) que fico surpreendido como é que centenas de especialistas reputados de alta craveira por esse mundo fora não conseguem ver o óbvio.
'E daquelas situações em que o ignorante precisa de ser esclarecida para não ficar cego pelo brilho que as certezas conferem ao entrevistado.
Só hoje é que vi o video (e antes de o ver li o comentário do Antunes) e estou como o Zenith. Como sou um leigo não consigo avaliar.
Há, contudo, duas coisa que me chamaram à atenção:
- Pese embora ser uma curva normal, a sua dispersão (vulgo mais ou menos achatamento) pode não ser relevante em termos teóricos (vai resultar no mesmo número de mortos - é o que ele diz por outras palavras), mas é relevante no mundo real (nomeadamente no número de afluência aos hospitais no pico da curva).
Isto, por exemplo, tem a mesma média mas não é a mesma coisa para um SNS:
- Ao falar na mortalidade, refere que está em linha com outros anos, apenas mais tardio. Mas, não sendo isto um virus de gripe, parece que está a querer encaixar dados passados de mortos por gripe em mortes que são, este ano, por virus (quando, provavelmente, parece que até teríamos um ano "fraco" de gripe).
Além disso, teríamos de fazer o breakdown por tipo de morte. também há um conjunto de mortes que deixaram de ocorrer (por exemplo na estrada).