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Autor Tópico: A perseguição ao homem branco  (Lida 101650 vezes)

Reg

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #440 em: 2017-09-18 19:44:59 »
Em relação á vossa discussão e no que a mim e à biologia diz respeito:

existem pénis e vaginas- caracteres sexuais primários
Existem diferentes massas musculares_ caracteres sexuais secundários.

Isto são factos. É impossível nega-los.

MAS,
isso não torna os homens superiores às mulheres.
Somos iguais em dignidade e devemos ser iguais no acesso às mesmas oportunidades em sociedade- isto é o que entende por igualdade!

igualdade nao e meter um  homem tranny  competir junto mulheres.  Porque a partida ja tem essas vantagem em velocidade por exemplo so por ter nascido homem
mas fazem isto nos jogos olimpicos e uma injustiça para mulheres
« Última modificação: 2017-09-18 19:47:22 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

D. Antunes

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #441 em: 2017-09-18 19:49:21 »
É preferivel a Belinha pensar por si e questionar do que ser um Bot formatado que cospe estudos dos outros.
Epa que pensamento de esquerda... isso nao pode ser... Belinha arranja ai um estudo feito por outra pessoa sff

Bad, eu não estou a pensar só por mim. Estou a transmitir-vos aquilo que a ciência construiu ao longo de séculos. Queres que comece a trazer artigos científicos sérios? Ora, pesquisar todos podem e eu não vou dar um curso de biologia.
Aconselho a que olhem para os livros de ciências dos vossos filhos e a partir dai explorem os temas. Sigam a ciência, vejam as bases das ciências, não acreditem em estudos que vos servem um "pronto a comer". É um processo lento mas que compensa. Aconselho também a leitura do Blog "Que Treta" que desconstrói muita pseudociência. ;)

ps. o artigo de opinião que trouxe é uma leitura do mundo atual com a qual concordo. Olha que já não há esquerda e direita: há quem siga a Razão e há quem siga a Crença. Expliquei isso ao Thunder noutro thread. ;D

Mas o que a ciència indica é que é possível determinar a origem das pessoas, tipicamente referida como raça, através da análise do DNA. Isto está operacionalizado e os resultados são fiáveis (pelo menos muito melhores que aleatórios).

A ciência não emite opiniões tipo "a raça não existe", quanto mais não seja porque não se pode provar um negativo (a não existência de algo). A ciência é verificável via experiências, por terceiros. A teoria "a raça não existe" basicamente estoira logo que se consegue determinar com uma fiabilidade acima da pura sorte, a "raça".

Portanto "pseudociência" seria continuar a sustentar que "a ciência diz não existirem raças" ...

O Inc tem razão, o bold é o cerne da questão.

Não existem raças para a biologia no homo sapiens. Existem populações.

Pois não, alguém determinou que para existirem raças tem que haver uma diferença genética de X%. Como as diferenças entre populações humanas são menores do que X%, determinaram que não existiam raças. O problema é que o valor X é totalmente subjectivo. Poderia ser outro.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #442 em: 2017-09-18 19:50:17 »
entao e as mulheres que subiram ao evereste e voltaram?

Que diferença fazem? Tens para aí uma falha lógica qualquer. Uma coisa que o argumento não é, e a afirmação da impossibilidade de mulheres subirem o Everest...

é talvez o derradeiro desafio fisico e psicologico , era engraçado saber

Incognitus

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #443 em: 2017-09-18 19:54:40 »
É preferivel a Belinha pensar por si e questionar do que ser um Bot formatado que cospe estudos dos outros.
Epa que pensamento de esquerda... isso nao pode ser... Belinha arranja ai um estudo feito por outra pessoa sff

Bad, eu não estou a pensar só por mim. Estou a transmitir-vos aquilo que a ciência construiu ao longo de séculos. Queres que comece a trazer artigos científicos sérios? Ora, pesquisar todos podem e eu não vou dar um curso de biologia.
Aconselho a que olhem para os livros de ciências dos vossos filhos e a partir dai explorem os temas. Sigam a ciência, vejam as bases das ciências, não acreditem em estudos que vos servem um "pronto a comer". É um processo lento mas que compensa. Aconselho também a leitura do Blog "Que Treta" que desconstrói muita pseudociência. ;)

ps. o artigo de opinião que trouxe é uma leitura do mundo atual com a qual concordo. Olha que já não há esquerda e direita: há quem siga a Razão e há quem siga a Crença. Expliquei isso ao Thunder noutro thread. ;D

Mas o que a ciència indica é que é possível determinar a origem das pessoas, tipicamente referida como raça, através da análise do DNA. Isto está operacionalizado e os resultados são fiáveis (pelo menos muito melhores que aleatórios).

A ciência não emite opiniões tipo "a raça não existe", quanto mais não seja porque não se pode provar um negativo (a não existência de algo). A ciência é verificável via experiências, por terceiros. A teoria "a raça não existe" basicamente estoira logo que se consegue determinar com uma fiabilidade acima da pura sorte, a "raça".

Portanto "pseudociência" seria continuar a sustentar que "a ciência diz não existirem raças" ...

O Inc tem razão, o bold é o cerne da questão.

Não existem raças para a biologia no homo sapiens. Existem populações.

O conceito não tem que ser de biologia ou sequer formal. Mas claramente, a análise do DNA também é biologia, e esta consegue individualizar os grupos que usualmente são vistos como raças, via a origem dos seus antepassados.

Nota que "raças" é uma classificação arbitrária, como o são todas as outras feitas no contexto de biologia.
« Última modificação: 2017-09-18 19:55:29 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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D. Antunes

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #444 em: 2017-09-18 20:00:35 »
Pequenas diferenças genéticas podem representar grandes alterações.
Costuma-se dizer que o chimpanzé tem 1% de diferença genética dos humanos. Mas não só a quantidade é importante, também a qualidade.
As diferenças entre populações humanas são menores do que entre raças canídeas. Curiosamente, as diferenças entre cães podem ser superiores às diferenças entre 2 espécies.
Pode-se chamar o que se quiser: populações, etnias, raças. O que é certo é que existem diferenças entre indivíduos e que se consegue dizer por análise genetica de onde eram os bisavós, com uma precisão de algumas dezenas de Km.

https://biologiaevolutiva.wordpress.com/2011/05/26/1-de-diferenca-o-que-isso-significa/

http://www.biotec-ahg.com.br/index.php/acervo-de-materias/biotecnologiaanimal/55-diferencas-entre-certas-especies-podem-ser-menores-do-que-entre-racas
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Thunder

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #445 em: 2017-09-18 20:13:22 »
Belinha o Inc tem usado "raças" (entre aspas).
Se tal como ele diz há estudos (e tenho tudo para acreditar; é uma pessoa que gosta de fundamentar sobre o que fala), que mostram que com base no DNA consegue-se identificar etnias, grupos (sei lá que nome PC havemos de usar), então é algo científico que está a indicar a existência de diferenças.
Diferenças não querem dizer melhor ou pior, eu estou-me nas tintas para isso, só estamos a identificar a existência de diferenças.
A conversa apareceu pela questão de haver correntes que querem a força toda dizer que n diferenças que qualquer um de nós pode verificar no dia-a-dia, são tudo construções sociais. É isso que eu (e outros) estamos a contestar.  Não se trata de revindicar superioridade.

Sobre a questão das diferenças de DNA que falava-se atrás. Eu sou um nabo a genética, tive uma cadeira há quase 20 anos atrás e fiquei siderado pela complexidade daquilo. Sinceramente entender a fundo os fundamentos daquilo, fazer investigação na área, etc. é coisa para crânios. Quando vierem com leituras muito simplistas sobre temas na área, fujam porque quem está a falar não percebe um boi da matéria.
Na altura das coisas que mais me fascinou era como mesmo com o mapeamento do DNA ainda iria haver muito caminho a percorrer até dominar-se o assunto. Tudo isso porque há uma coisa fascinante que é o facto de existirem zonas inteiras de DNA que durante certas fases estão lá a "fazer peso morto", ou seja não estão a dar "comandos" (para a síntese duma proteína ou whatever). Mas sobre a influência de certos factores (alguns não identificados), essa zona passava a estar operacional e a dar "comandos". Ou seja mais umas camadas de complexidade para tentar decifrar. Logo, por este tipo de factores é fácil de perceber que mesmo uma pequena variação de DNA pode ter uma influência brutal.

PS: quando escrevi não tinha lido o post do Antunes e no fundo vamos no mesmo sentido. Uma diferença % pequena pode ter um impacto significativo em termos funcionais, em termos de diferenças fisiológicas.

« Última modificação: 2017-09-18 20:18:41 por Thunder »
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Smog

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #446 em: 2017-09-18 20:51:20 »
Estudos há para todos os gostos, depende de que os encomenda.
Convém introduzir aqui algum rigor....

1º Inc, D Antunes, Thunder por mais subjectiva que uma designação possa parecer tem sempre impacto na sociedade e por isso os cientistas têm algum cuidade nos termos e opções que fazem. A genética é um tema atual, polémico, sensível. è por isso que existem a comissões de ética nas ciências da vida que baseiam as suas opções em dados, factos, bom senso : http://www.cnecv.pt/ - não se baseiam na opinião do "achismo" ignorante.

2º os gender studies são antigos e com larga tradição no mundo anglo-saxónico: https://en.wikipedia.org/wiki/Gender_studies e sã recentes no mundo do Sul da Europa, território do macho-latino, onde ainda são polémicos. não têm nada a ver com o pós-modernismo, que é uma forma de abordar o real, uma teoria que até já está ultrapassada.

3º cuidado com quem quer desacreditar a ciência racional e incentivar uma guerra de sexos. são dois assuntos que podem ser usados para acirrar ânimos, fazer libertar os instinto mais baixos de acda um ( apela á emoção irracional) e trucidar pessoas sensatas.
« Última modificação: 2017-09-18 20:54:47 por belinha »
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Reg

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #447 em: 2017-09-18 21:08:37 »
https://en.wikipedia.org/wiki/Gender_studies#History

The history of gender studies looks at the different perspectives of gender. This discipline examines the ways in which historical, cultural, and social events shape the role of gender in different societies. The field of gender studies, while focusing on the differences between men and women, also looks at sexual differences and less binary definitions of gender categorization.[48]

After the revolution of the universal suffrage of the twentieth century and the women's liberation movement of the 1960 and 1970s promoted a revision from the feminists to "actively interrogate" the usual and accepted versions of history as it was known at the time. It was the goal of many feminist scholars to question original assumptions regarding women's and men's attributes, to actually measure them, and to report observed differences between women and men.[49] Initially, these programs were essentially feminist, designed to recognize contributions made by women as well as by men. Soon, men began to look at masculinity the same way that women were looking at femininity, and developed an area of study called "men's studies"
As a relatively new field of study, men's studies was formed largely in response to, and as a critique of, an emerging men's rights movement, and as such, has been taught in academic settings only since the 1970s. In many universities, men's studies is a correlation to women's studies or part of a larger gender studies program, and as such its faculty tends to be sympathetic to, or engaged in, advocacy of feminist politics. Men's studies works with feminist studies to question the relationship that men have with patriarchal power throughout different temporal and historical times.[3] The concept of plural masculinities was proposed by R.W. Connell in her influential book Masculinities (1995); thus the academic field is today often known as men and masculinities.[4]

In contrast to the discipline of masculine psychology, men's studies programs and courses often include contemporary discussions of men's rights, feminist theory, queer theory, matriarchy, patriarchy, and more generally, what proponents describe as the social, historical, and cultural constructions of men. They often discuss the issues surrounding male privilege, seen as evolving into more subtle forms rather than disappearing in the modern era.
pois mas isto  e tal idiologia nascida na frança que se fala...

eles/elas  ja estao furiosos com homem branco ocidental...

White privilege Allophilia Anti-cultural sentiment Assimilation Bias Christian privilege Diversity Ethnic penalty Eugenics Intersectionality Male privilege Multiculturalism Neurodiversity Oppression Police brutality Political correctness Power distance Prejudice Racial bias in criminal news Racism by country Regressive left Religious intolerance Second-generation gender bias Snobbery Social exclusion Social stigma Stereotype
« Última modificação: 2017-09-18 21:26:12 por Reg »
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #448 em: 2017-09-18 21:20:44 »
Não sejas simplista. procura informar-te.

https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3s-modernidade#P.C3.B3s-modernismo

mas como dizia um professor meu na faculdade, no Mestrado, o pós-modernismo é um pântano onde ninguém se entende.
Hoje, isso já está digerido.
os gender studies são um campo de investigação respeitado no mundo anglo saxónico.
 ;D
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Reg

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #449 em: 2017-09-18 21:27:11 »
eles ja se entendem nos usa sueçia e canada....
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Zenith

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #450 em: 2017-09-18 21:33:28 »
Se restringirmos a comparação a atletas de alta competição depende da modalidade.
Então diz aí uma modalidade não subjectiva para analisarmos.

Nos campeonatos do mundo na prova dos 50Km marcha a Inês Henriques deixou pelo menos um homem para trás.
A Inês Henriques, com o seu record do mundo (4:05:56m), ficaria em 32º dentro dos 33 homens que chegaram à meta.
Ou seja, mesmo batendo o record do mundo (melhor marca feminina de sempre !), apenas seria melhor do que 3% dos homens que chegaram à meta.
Qual é o teu ponto com isto ? Ainda não percebi.

Mas mesmo dentro do atletismo depende da prova e como já disse nas corridas as coisas vao-se aproximando à medida que distância aumenta.
Os 50 Kms marcha é a mais longa das provas do mundial e o que é factual é que a Inês Henriques só consegue ser melhor do que 3% dos homens.



Nas provas de pista mesmo na mais longa (10Km) o mínimo de entrada para os homens estava mais de 1 min abaixo do record mundial feminino.
Já na maratona o mínimo de entrada para homens estava abaixo da melhor marca feminina e historicamente já houve 5 mulheres que fizeram melhor que mínimos exigidos aos homens para participar na edição de 2017.
Olhando para os resultados da maratona dos campeonatos do mundo desta ano a campeã feminina ficaria em 63º numa classificação conjunta, mas há 45 mulheres que ficariam à frente do ultimo homem.

Tal como se viu com a Inês Henriques, nem é preciso chegar ao extremo de comparar os melhores com melhores.
Basta comparar aí uns 70 ou 80% de homens com a melhor feminina e mesmo assim têm performance desportiva superior.

Na maratona dos mundiais (outra prova longa onde dizes que se esbatem as diferenças), a campeã fez 2:27:11.
Isso dar-lhe-ia o63º lugar nos homens, em 71 chegados à meta. Ou seja, a melhor de todas, ganha a 12% dos homens.
Isto é algum tipo de igualdade ? A melhor mulher perder com 88% dos homens ?

No ciclismo com o record da hora feminino em 47,980km acredito que muitos homens que participaram na volta à França não conseguem fazer essa marca.
Essa comparação tem tanta lógica como dizer que o campeão mundial da maratona não consegue, nos 100 metros, fazer melhor do que a campeã mundial de 100 metros.

Parece que tenho explicar tudo tim-tim por tim-tim porque ou por preguiça as pessoas não leem todo ou então tem filtros que lhes impede que lhes tolda a racionalidade.
A pergunta do badxxx era
Citar
Uma ciclista ou outra pro ou amadora pode ser melhor que muito homem ou nao?
Respondendo à pergunta como está feita a resposta é sim. Mas o atletismo como há tempos e records é mais facil de explicar. Pegando na prova dos 100m onde há (em %) maior diferença entre mulheres e homens, eu mesmo com 20 anos não conseguia fazer um tempo para estar numa final olimpica feminina. Embora sem conhecer também me arriscoa diser que nenhum dos foristas o consegue actualmente. Portanto se pegarmos o universo de todos os homens, diria que numa prova de 100m a actual campeã do mundo consegue ganhar a perto de 99% dos homens (não ha restrições por isso conta velhotes de 90 anos e barrigudos tipo barril de cerveja de 200l). Se agora se pegasse num homem ao acaso e o pusessemos a treinar 1 ou 2 anos antes de enfrentar a campeã olimpica a % descia mas de certea continuava muito acima dos 50%. Isso aconteceria noutras provas de atletismo e noutros desportos.
Vemos nas maratonas de Londres, Nova Iorque ou outras cidades onde entram amadores (mas com treino) que vencedra feminina fica à frente da maior parte dos amadores. Inclusive o L. Armstrong com uma boa preparação noutro desporte de endurance foi a uma maratona de nova iorque e ficou ligeiramente abaixo das 3h, o que seria 35-40min mais que a vencedora feminina.
  A resposta pareceu-me tão óbvia que resolvi restringir aos atletas de alta competição. O que é um atleta de alta competição?  Nos desportos onde há marcas diria alguém que consegue mínimos para os JO ou campeonatos do mundo. O atletismo como se baseia em marcas é bastante apropriado para  as comparações. É um facto que nas corridas a diferença homem mulher diminui com a distância. Na prova mais curta o mínimo exigivel a homens para JO ou CM é simplesmente impensável para mulheres. Também referi que mesmo nos 10.000 os minimos masculinos estão mais de 1 minuto abaixo do recorde mundial feminino. Ou seja abaixo dos 10.000m qq comparação entre atletas de alta competição feminina e masculina não faz sentido.
Onde comparação começa a não ser uma coisa completatamente disparatada é nas distâncias maiores, maratona e recem criada prova dos 50Km marcha. Aí já começa a ser possivel as melhores femininas vencerem alguns atletas masculinos de alta competição (que conseguiram mínimos para participar numa maratona do CM). Até aos 5000-10000 homens e mulheres são realidades diferentes, na maratona já é mais tipo 1ª divisão vs 2ª divisão em futebol. Se houvesse provas de 100Km ou mais aproximação pelo que li seria maior.

Citar
No ciclismo com o record da hora feminino em 47,980km acredito que muitos homens que participaram na volta à França não conseguem fazer essa marca.
Essa comparação tem tanta lógica como dizer que o campeão mundial da maratona não consegue, nos 100 metros, fazer melhor do que a campeã mundial de 100 metros.
Eu tentei responder à pergunda do Badxxx mas se insistem em não perceber, paciencia :-) ;D



Mas uma ves que ninguuem fas esforço para ler vou reformular a resposta ao Badxxx
A campeã olimpica dos 100m ganha a 99% dos homens numa prova de 100m.
Alguém consegue desmentir


Reg

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #451 em: 2017-09-18 21:36:41 »
Mas nao consegue ganhar ao melhor atleta homem nos 100
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Zenith

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #452 em: 2017-09-18 21:38:28 »
O Zenith está aqui a defender uma posição como se alguém tivesse dito que qualquer atleta masculino ganha a todas as atletas femininas. Claro que bastaria encontrar uma situação para isso não ser verdade.

Mas aquilo que se discute em alta competição é:
- O melhor homem tem performance desportiva muito superior à da melhor mulher. Nem há discussão possível. Mesmo em modalidades em que isso não é comprovável, eu francamente, ainda me estou a rir de imaginar a Serena Williams a jogar contra o Nadal ou contra o Federer.
- Mesmo qualquer homem médio tem performance desportiva muito superior à da melhor mulher, como se vê nos mundias
- A melhor mulher só ganha a uma % muito pequena de homens

Já disse que estava a responder à pergunta do Badxxx
Citar
Uma ciclista ou outra pro ou amadora pode ser melhor que muito homem ou nao?
e a resposta reformulada é:

Sim e não apenas no ciclismo. No atletismo a campeã olimpica dos 100m consegue vencer 99% dos homens nessa prova  ;D

Reg

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #453 em: 2017-09-18 21:41:22 »
mas falta o 1%  ;D
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Zel

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #454 em: 2017-09-18 21:45:18 »
Estudos há para todos os gostos, depende de que os encomenda.
Convém introduzir aqui algum rigor....

1º Inc, D Antunes, Thunder por mais subjectiva que uma designação possa parecer tem sempre impacto na sociedade e por isso os cientistas têm algum cuidade nos termos e opções que fazem. A genética é um tema atual, polémico, sensível. è por isso que existem a comissões de ética nas ciências da vida que baseiam as suas opções em dados, factos, bom senso : http://www.cnecv.pt/ - não se baseiam na opinião do "achismo" ignorante.

2º os gender studies são antigos e com larga tradição no mundo anglo-saxónico: https://en.wikipedia.org/wiki/Gender_studies e sã recentes no mundo do Sul da Europa, território do macho-latino, onde ainda são polémicos. não têm nada a ver com o pós-modernismo, que é uma forma de abordar o real, uma teoria que até já está ultrapassada.

3º cuidado com quem quer desacreditar a ciência racional e incentivar uma guerra de sexos. são dois assuntos que podem ser usados para acirrar ânimos, fazer libertar os instinto mais baixos de acda um ( apela á emoção irracional) e trucidar pessoas sensatas.



gender studies (ou women studies, eh a mesma coisa para quem nao sabe) eh ideologia posmodernista, eh puro marxismo cultural disfarcado de estudos academicos
e dessa area maravilhosa que vem as ideias das feminazis do patriarcado e outras coisas parvas como a moda de que nao ha genero e eh tudo construcao cultural.

mas nao passa duma pseudo-ciencia, nao ha provas nenhumas cientificas que apoiem a ideologia. pelo contrario, a biologia mdoerna contradiz esses idiotas

os papers nessa area sao tao ridiculos que 80% tem zero referencias, ZERO

« Última modificação: 2017-09-18 21:50:16 por Camarada Neo-Liberal »

Johny

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #455 em: 2017-09-18 21:46:16 »
Sim e não apenas no ciclismo. No atletismo a campeã olimpica dos 100m consegue vencer 99% dos homens nessa prova  ;D

E o melhor homem consegue ganhar a 100% das mulheres. Andas à roda com a estatistica e a arranjar "confusão" porque sabes que o argumento que descreves é válido em termos semanticos e estatísticos mas disvirtua toda a discussão para tŕas  :D.

Zenith

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #456 em: 2017-09-18 22:07:42 »
Actualmente penso que as tendencias estao cada vez mais curtas em grande parte dos aspectos.

Se formos pelo desporto existem mulheres que conseguem claramente competir com homens dentro da categoria profissional , se alterar mos a categoria , isto é mulher profissional ou ate algumas amadoras a competir com outros homens amadores e alguns profissionais é provavel que superem esses mesmos homens.
Falo em tecnica e resistencia , força ja é um pouco diferente , mas as mulheres mais "masculas" conseguem ir tambem pela força , de envergonhar homens...

Pessoalmente nunca conheci uma mulher que tivesse menos salario que um homem estando na mesma categoria.
Mas vi a terem outro tipo de  tratamento e a terem progressao profissional mais rapida , tal como tirarem proveito disso.
A mulher no local de trabalho é uma maquina fria e calculista, dont mess with them....

Ainda ha cursos dominados por homens , tendo apenas so  uma ou outra mulher , mas penso que a tendencia começa a ser mais diluida
Em termos de ciencias , se formos pela enfermagem/medicina por exemplo , penso que esta carregado de mulheres.
Se formos para engenharia informatica ja nao é bem assim

Quando era adolescente praticava atletismo e costumava comprar a revista "atletismo" (já não deve existir). Lembro de num nº haver um artigo a comparar performance homens e mulheres nas corridas, onde era dito que há medida que distâncias aumentam performances aproximam-se indicando que o ponto onde as mulheres passavam a superiorisar-se a homes devia andar pelos 100Km. Pelo que lembro isso era explicado por uma maior reserva de gorduras nas mulheres.
No ténis há a história famosa da "batalha dos sexos" https://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_the_Sexes_(tennis)
Um ex-jogador de ténis que tinha sido jogador de topo mas na altura já com mais  50 anos clamava que nenhuma mulher ia alguma vez conseguir derrotar um homem e acrescentava que ele retirado há 15 ou 20 anos do circuito profissional conseguia derrotar qq tenista feminina de topo. Conseguiu derrotar uma tal Margaret Court mas depois foi derrotado sem apelo nem agravo pela Billie jean King.
No ciclismo o record da hora feminino está em 47,980Km superior ao record do Anquetil um dos maiores ciclistas de sempre. Penso que aí houve evolução das bicicletas mas entre 1997 e 2014 só eram considerados recordes com bicicletas semelhantes ás que Merckx usou e se isso era válido também para mulheres a Jeannie Longo tem um record ligeiramente inferior mas muito proximo do de Anquetil.
No halterofilismo o Paul Anderson considerado no seu tempo um dos homens mais fortes de sempre tinha no arremesso um record de 185Kg e no arranque 150Kg e os femininos estão actualmente em 193 e 155Kg. Halterofilismo tem muito doping e é também bastante técnico.

A questão das mulheres poderem ser - em teoria - mais rápidas depois dos 100km teria que ter outras explicação que não a questão da gordura corporal. 1kg de gordura são aprox 9000 kcal, o que dá para um esforço de várias horas. A quantidade de gordura que um homem possui não seria o factor limitante. Mas neste momento há inúmeras ultra maratonas por isso é ir comparar os resultados.

Nas bikes é preciso ter cuidado e compara maçãs com maçãs, ou seja records com a mesma tipologia de bike. A Longo é uma freak, se compararmos com um homem do mesmo "escalão" -  o dos Freaks atléticos - uma mulher não tem a mínima hipótese em termos média por hora. Um Dumoulin, um Cancellara obliteram uma atleta feminina, qualquer que ela seja.

No ciclismo há a questão das bicicletas e nos anos 90 o record do Merckx 49,431Km foi várias batido até chegar a uma marca acima dos 56Km. Como de cada ve dava ideia que havia mais mérito na evolução da bicicleta do que do ciclista, a UCI em 1997 reformulou as regras exigindo que para ser homologado o ciclista só poderia usar material semelhante ao que se usava no tempo do Merckx. O record do Merckx (de 72) só foi batido por 200m em 2005. Em 2014 a UCI alterou novamente as regras permitindo material semelhante ao usado nas provas de perseguição em pista. A partir daí o record foi várias veses batido estando neste momento nos 54Km e picos e na posse do Wiggins .

Reg

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #457 em: 2017-09-18 22:08:22 »
 biologia             -ciencia
ciencias sociais -  idiologia

e normal ficar confusa  sao  diferentes

agora isto vai começar no ensino secundario    mais confusao
« Última modificação: 2017-09-18 22:14:17 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #458 em: 2017-09-18 22:14:20 »
Os racistas usam  sempre a biologia para justificar as suas teses: nos EUA era a craniometria para selecionar imigrantes no inicio do sec XX, com Hitler nem é preciso explicar, foi uma limpeza étnica, agora tentam com o QI.
Nós somos MESMO uma mistura de raças. E uma só espécie. É isso que ensina a BIOLOGIA. Metam isso na cabeça. >:(

ja comecaram os insultos da belinha para calar o debate, eh a tecnica tipica dos irracionais de esquerda a falta de argumentos logicos

isso que dizes eh ideologia, nao eh ciencia. em ciencia aprendes que ha diferencas entre racas. vai procurar estudos universitarios.
agora que se sequenciou o genoma a duvidas sao zero, ha muitos estudos e livros para quem nao eh ignorante ler

Já agora, e falando só de educação: o Camarada diz acima que a belinha o insultou, mas do texto vê-se exactamente o contrário: ela não o insultou, mas ele insultou-a.

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #459 em: 2017-09-18 22:17:12 »
claro vais ao youtube e ves uma mulher pro contra um homem amador e ele acho que nem um ponto faz ... ;D