a floresta volta nascer
Em razão das diferenças entre os biomas, as formas como o fogo atinge o Cerrado ou a Amazônia possui distinções. "No Cerrado, as chamas são altas, mais quentes e o fogo avança com velocidade", conta Barlow.
"Já na Amazônia, a estrutura do combustível é diferente. As chamas são menores e o fogo não avança muito rápido. Então, quando ele chega em uma árvore, fica por lá um tempinho, fato que ajuda a fazer um grande efeito negativo", relata o estudioso.
Sobre as consequências dos incêndios nos dois biomas, Barlow afima que mesmo com fogo de alta intensidade e chamas altas no Cerrado, o impacto é pouco. "As árvores conseguem sobreviver. Depois de seis meses ou um ano, não é possível perceber que passou fogo ali", comenta o britânico. Na Amazônia, além da morte de quase metade das árvores da floresta incendiada, as consequências do fogo são notadas até mesmo depois de décadas
em portugal pinheiros morrem quase todos tem chamas altas no brasil e diferente mesmo amazonia tem mais metade arvores ficam verdes
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-49459942as pessoas morrem nao
fogo no brasil e este os humanos
https://epoca.globo.com/tempo/noticia/2016/08/cada-hora-cinco-pessoas-sao-mortas-por-armas-de-fogo-no-brasil.htmlHá muito que o homem pratica o sistema de “corte e queima” (“slash-and-burn”), que assenta do corte e queima de floresta, seguida de cultivo agrícola até à exaustão dos solos e de migração para uma zona limítrofe, onde se repete o procedimento. Portanto, não faltam exemplos de áreas de floresta tropical húmida que foram alvo desse processo e que, muitos séculos depois de abandonadas, continuam a exibir um coberto vegetal que é uma pálida sombra do original. Quando o povoamento humano tem muito baixa densidade, a agricultura por “corte e queima” pode não produzir danos graves no ecossistema, mas quando surgem civilizações sofisticadas e se torna necessário alimentar cidades de milhares de habitantes, os requisitos em termos de solos crescem e, após uns séculos de “corte e queima”, deixa de haver floresta virgem para cortar e queimar.
Em pouco tempo, a camada fértil de solo terá desaparecido e as plantas de soja não terão outro suporte e sustento do que as laterites. Entretanto, os sedimentos arrastados para os rios irão causar danos nos ecossistemas ribeirinhos e assorear barragens e canais de navegação, enquanto os nutrientes lixiviados irão favorecer o crescimento explosivo de microalgas nos trechos mais lentos dos rios ou nas zonas costeiras perto da respectiva foz, criando problemas de eutrofização.
Desiludidos com as magras colheitas, com as ravinas que a erosão abre nos campos agrícolas e com o dinheiro gasto em vão em adubação química que as chuvadas arrastam num ápice, muitos agricultores abandonarão os terrenos nos quais depositavam tão elevadas expectativas – iremos então assistir ao lento regresso da floresta tropical húmida ao terreno que era o seu?
https://observador.pt/especiais/para-que-serve-afinal-a-amazonia/o corte queima esta obsulento os brasileiros tem aprender com judeus a reciclar
Estes solos, dominantes nos trópicos e conhecidos como laterites, são constituídos essencialmente por óxidos de ferro (que lhes dão a cor avermelhada) e de alumínio e têm teores muito baixos de nutrientes e de matéria orgânica. Na verdade, as laterites são tão duras e compactas que há quem prefira classificá-las como rochas do que como solos e, na prática, costumam ser cortadas sob a forma de tijolos e empregues na construção.
Pode então perguntar-se onde vai a gigantesca massa vegetal buscar os nutrientes de que necessita? A si própria, promovendo uma reciclagem com uma eficiência e taxa de rotação sem paralelo em qualquer outro ecossistema terrestre.
floresta amzonica e gigantesca reciclagem em cima de pedras!
O sistema de reciclagem de nutrientes é tão eficiente que, apesar de a chuva nestes climas ser por vezes muito intensa, as águas que drenam para os rios têm baixos teores de nutrientes e matéria orgânica – nalguns casos, como o Rio Negro, as águas são escuras, mas são transparentes (como num chá forte), pois a sua cor não resulta de matéria em suspensão mas de taninos formados nos processos de decomposição da matéria orgânica em solos ensopados em água.