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Autor Tópico: O Trump ganhou , e agora?  (Lida 65170 vezes)

Automek

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Re: O Trump ganhou , e agora?
« Responder #60 em: 2016-11-17 14:53:14 »
Estão a fazer uma purga estalinista e a tentar evitar uma guerra civil no país :D
https://www.publico.pt/mundo/noticia/ryan-confirmado-lider-republicano-partido-empenhado-em-evitar-guerra-civil-1751274

Europeu

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Re: O Trump ganhou , e agora?
« Responder #61 em: 2016-11-17 17:47:19 »
Essa ivanka converteu-se ao judaismo.
Há dois grupos de eleitores socialistas, um grupo é o dos funcionarios publicos, o outro grupo é o dos retardados.

karnuss

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Re: O Trump ganhou , e agora?
« Responder #62 em: 2016-11-23 10:57:07 »
Será que Trump, afinal, não ganhou?

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Hillary Clinton pressionada a pedir recontagem de votos

Especialistas em sistemas de voto eletrónico temem interferência externa em Estados chave como Pensilvânia, Michigan e Wisconsin - que podem virar resultado -e vão apresentar conclusões às autoridades

Um grupo alargado de académicos e ativistas estão a pressionar as autoridades norte-americanas para fazer uma auditoria profunda ou mesmo uma recontagem dos votos das eleições presidenciais em Estados considerados decisivos para a vitória de Donald Trump, devido a suspeitos de interferência de piratas informáticos estrangeiros. Querem que a campanha de Hillary faça pressão.

O grupo, que tem instado a campanha derrotada de Hillary Clinton a juntar-se à sua ‘guerra’, deverá apresentar um relatório detalhado com as suas preocupações às autoridades federais norte-americanas e aos líderes das comissões do Congresso dos Estados Unidos, avança o jornal inglês The Guardian.

As preocupações deste grupo estarão focadas em três Estados: Michigan, Pensilvânia e Wisconsin. Dois destes dão a vitória a Donald Trump – Pensilvânia e Wisconsin -, e um está ainda por apurar, mas com vantagem para Trump.

O que estes Estados têm em comum é que todos os eles dão a vitória a Donald Trump por margens curtas no número de votos. Em Pensilvânia, Estado que tem votado democrata desde, pelo menos, Bill Clinton chegou ao poder, a diferença a favor de Donald Trump é de cerca de 28 mil votos. No Wisconsin, a diferença é de 27 mil votos e no Michigan, ainda por fechar, a vantagem atribuída a Donald Trump não passa dos 12 mil votos.

Estes três Estados juntos dariam um total de 46 votos no colégio eleitoral, o suficiente para Hillary Clinton conseguir uma maioria de 278 votos e assim derrotar Donald Trump nas presidenciais.

A composição do grupo que está a pedir este esforço ainda não é conhecida, mas o jornal britânico dá a conhecer alguns especialistas que estarão a contribuir para o movimento, na sua maioria especialistas em votação eletrónica e segurança informática.

Hillary Clinton liderou sempre nas sondagens que foram feitas para estes três Estados, mas os resultados conhecidos dão a candidata democrata a perder, ainda que por margens muito curtas, em dois Estados, com o Michigan ainda por declarar, mas onde se espera também uma derrota, por pouco.

Recorde-se que durante a campanha foram vários os casos em que se suspeitou da influência de piratas informáticos ao serviço de governos estrangeiros nos sistemas de voto eletrónico. As autoridades norte-americanas deram mesmo conta da intrusão de piratas informáticos russos nestes sistemas e no roubo de emails de altos responsáveis Democratas, revelados pelo Wikileaks.

Já nas últimas duas eleições em que venceu um republicano, George W. Bush, em 2000 e 2004, os resultados finais foram postos em causa. Na primeira destas eleições, em 2000 contra Al Gore, os resultados estiveram mesmos suspensos para uma recontagem no Estado da Florida, onde Al Gore teria ganho, até uma juíza declarar que uma recontagem não garantiria a integridade do voto e ter declarado o resultado daquele Estado nulo. A votação poderia dar a vitória a Al Gore.

Em 2004, John Kerry, o candidato democrata derrotado (agora chefe da diplomacia de Barack Obama), não concedeu a derrota de imediato e chegou a movimentar a sua equipa de advogados para contestar o resultado, mas acabou por não o fazer, deixando o caminho aberto para a segunda presidência de George W. Bush.

http://observador.pt/2016/11/23/hillary-clinton-pressionada-a-pedir-recontagem-de-votos/

Incognitus

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Re: O Trump ganhou , e agora?
« Responder #63 em: 2016-11-23 21:07:46 »
Existe uma piada subjacente. O Donald Trump era o mauzão que não aceitaria os resultados, mas quem os contesta é o lado contrário ...  :D
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Vanilla-Swap

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Re: O Trump ganhou , e agora?
« Responder #64 em: 2016-11-24 10:51:23 »
Está interessante este artigo sobre a  deportação do clã Trump da Alemanha.

http://internacional.elpais.com/internacional/2016/11/22/mundo_global/1479840765_274622.html

karnuss

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Re: O Trump ganhou , e agora?
« Responder #65 em: 2016-11-24 10:54:42 »
Existe uma piada subjacente. O Donald Trump era o mauzão que não aceitaria os resultados, mas quem os contesta é o lado contrário ...  :D


Não tem muita piada. O lado Trump contestaria com base em "achismos" tipo teoria da conspiração, e provavelmente viriam algumas daquelas milícias amalucadas para a rua aos tiros; no caso do lado Hillary, parece haver suspeitas concretas e fundadas de que houve manipulação em alguns estados. Mas a bola está do lado dela, e para já não fez ainda nada, nem me parece que vá fazer.

Entratanto, parece que já há quem diga que as suspeitas não vão dar em nada, muito possivelmente:

Citar
Demographics, Not Hacking, Explain The Election Results

http://fivethirtyeight.com/features/demographics-not-hacking-explain-the-election-results/

« Última modificação: 2016-11-24 12:13:31 por karnuss »

Incognitus

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Re: O Trump ganhou , e agora?
« Responder #66 em: 2016-11-24 14:03:08 »
Existe uma piada subjacente. O Donald Trump era o mauzão que não aceitaria os resultados, mas quem os contesta é o lado contrário ...  :D


Não tem muita piada. O lado Trump contestaria com base em "achismos" tipo teoria da conspiração, e provavelmente viriam algumas daquelas milícias amalucadas para a rua aos tiros; no caso do lado Hillary, parece haver suspeitas concretas e fundadas de que houve manipulação em alguns estados. Mas a bola está do lado dela, e para já não fez ainda nada, nem me parece que vá fazer.

Entratanto, parece que já há quem diga que as suspeitas não vão dar em nada, muito possivelmente:

Citar
Demographics, Not Hacking, Explain The Election Results

http://fivethirtyeight.com/features/demographics-not-hacking-explain-the-election-results/


Bem, o lado do Trump não era propriamente o lado habituado a fazer riots nos EUA.

Outra coisa, existiu mesmo uma conspiração contra o Trump. Bastava ver o comportamento dos media, as avarias com headsets e microfones, etc. Não era uma conspiração eleitoral, mas foi a conspiração mais óbvia e espalhada que me lembro de ter visto. Tanto assim que até a comentei muito antes das eleições. Foi uma coisa absurda.
« Última modificação: 2016-11-24 14:03:52 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: O Trump ganhou , e agora?
« Responder #67 em: 2016-11-24 21:17:38 »
Penso que neste momento existem outras coisas igualmente interessantes , uma delas , as dezenas de entrevistas para o gabinente(s)

Primeiro ganha se depois contrata se  ;D

jeab

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Re: O Trump ganhou , e agora?
« Responder #68 em: 2016-11-26 18:14:21 »
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, afirmou que Fidel Castro foi um "brutal ditador" que "oprimiu o seu próprio povo", prometendo que procurará assegurar que os cubanos atinjam a "prosperidade e liberdade".

http://www.jn.pt/mundo/interior/trump-acusa-fidel-castro-de-ter-sido-um-brutal-ditador-5520507.html
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

vbm

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Re: O Trump ganhou , e agora?
« Responder #69 em: 2016-11-26 19:26:58 »
The President is a Trump! LOL

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Re: O Trump ganhou , e agora?
« Responder #70 em: 2016-12-04 15:41:42 »
CUM CARAGO......

Donald J. Trump
2 h ·
The U.S. is going to substantialy reduce taxes and regulations on businesses, but any business that leaves our country for another country, fires its employees, builds a new factory or plant in the other country, and then thinks it will sell its product back into the U.S. ...... without retribution or consequence, is WRONG!

There will be a tax on our soon to be strong border of 35% for these companies wanting to sell their product, cars, A.C. units etc., back across the border. This tax will make leaving financially difficult, but.....these companies are able to move between all 50 states, with no tax or tariff being charged.

Please be forewarned prior to making a very expensive mistake! THE UNITED STATES IS OPEN FOR BUSINESS!

Reg

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Re: O Trump ganhou , e agora?
« Responder #71 em: 2016-12-04 15:58:31 »
empresas estam fora pais vao pagar mesma taxa de
França: 36,1%
Malta: 35,0%
Portugal: 31,5%
Itália: 31,4%
Grécia: 30,0%
Espanha: 30,0%
Alemanha: 29,8%

o imposto trump e mais baixo que os franceses
« Última modificação: 2016-12-04 15:59:12 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Deus Menor

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Re: O Trump ganhou , e agora?
« Responder #72 em: 2016-12-04 19:21:50 »
empresas estam fora pais vao pagar mesma taxa de
França: 36,1%
Malta: 35,0%
Portugal: 31,5%
Itália: 31,4%
Grécia: 30,0%
Espanha: 30,0%
Alemanha: 29,8%

o imposto trump e mais baixo que os franceses

Excelente comentário, Reg!

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Re: O Trump ganhou , e agora?
« Responder #73 em: 2016-12-04 19:51:26 »
Nao creio que ele esteja a falar da Europa em concreto , mas sim do Mexico principalmente e ou  paises Asiaticos

karnuss

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Re: O Trump ganhou , e agora?
« Responder #74 em: 2016-12-05 14:13:48 »
Citar
Desperately Searching For A New Strategy
President-Donald Trump’s renewed call for a 35% import tax on firms that ship jobs out of the United States triggered the expected round of derision from an array of critics, both on the left and the right. The critics are correct. It is indeed a terrible idea. One sure way to discourage job creation in the US is to guarantee that firms will be punished if they need to layoff employees in the future. It is just bad policy, plain and simple.

But if that’s your takeaway, I think you are making a mistake.

Whether or not Trump can or should attempt to reversal the decline in manufacturing jobs is not the big story here. He can’t. The real story is that he continues to tap into the anger of his voters about being left behind. That will give him much more power than our criticisms will take away.

Politicians, aided by economists, have long ignored the negative impacts of trade-induced structural change. Indeed, they have even cheered it on. After all, the process “releases resources” for use in other, more productive parts of the economy. Those workers are just “low-skilled” workers. The US needs more “high-skilled” workers anyway.

Fact: Workers hate being referred to as “low-skilled.”

How we respond to Trump is important. If we simply fall back on our standard numbers, we lose. If we confidently predict that TPP is a big win because it will add 0.5% to GDP by 2030, we lose. If we just use this as an opportunity to reiterate the importance of a college degree, we lose. We have been doing this for decades, and it helped deliver Trump to office.

As an example, take Paul Krugman’s latest on trade. I don’t want to keep picking on Krugman, but he epitomizes traditional economic thinking on international trade. He concludes with this:

But what about the now-famous Autor-Dorn-Hanson paper on the “China shock”? It’s actually consistent with these numbers. Autor et al only estimate the effects of the, um, China shock, which they suggest led to the loss of 985,000 manufacturing jobs between 1999 and 2011. That’s less than a fifth of the absolute loss of manufacturing jobs over that period, and a quite small share of the long-term manufacturing decline.

I’m not saying that the effects were trivial: Autor and co-authors [sic] show that the adverse effects on regional economies were large and long-lasting. But there’s no contradiction between that result and the general assertion that America’s shift away from manufacturing doesn’t have much to do with trade, and even less to do with trade policy.

Nothing is wrong with the analysis here. But I think Krugman is downplaying the transition costs, especially regional impacts. Politically, that is the important part. Economists tend to just play lip-service to the negative effects as we seek what is perceived to be the bigger prize, the aggregate effects. Fundamentally. Krugman is looking for what we got right in trade theory, and he finds it in Autor et al.

For me, Autor et al is not about what we got right in trade theory, but what we got wrong. Spectacularly wrong:

The importance of location for evaluating trade gains depends on how long it takes for regional adjustment to occur. A presumption that US labor markets are smoothly integrated across space has long made regional equilibration the starting point for welfare analysis. The US experience of trade with China makes this starting point less compelling. Labor-market adjustment to trade shocks is stunningly slow, with local labor-force participation rates remaining depressed and local unemployment rates remaining elevated for a full decade or more after a shock commences. The persistence of local decline perhaps explains the breadth of public transfer programs whose uptake increases in regions subject to rising trade exposure. The mobility costs that rationalize slow adjustment imply that short-run trade gains may be much smaller than long-run gains and that spatial heterogeneity in the magnitudes of the net benefits may be much greater than previously thought. Using a quantitative theoretical model, Caliendo et al. (2015) find that in the immediate aftermath of a trade shock, constructed to mimic the effects of growth in US imports from China, US net welfare gains are close to zero. The ultimate and sizable net gains are realized only once workers are able to reallocate across regions to move from declining to expanding industries. Establishing the speed of regional labor-market adjustment to trade shocks should capture considerably more attention from trade and labor economists.

The speed of regional labor market adjustment to shocks is agonizingly slow in any area that lacks a critical mass of population. Rural and semi-rural areas remain impacted by negative shocks for at least a decade, but often longer. Relative to life spans, in many cases the shocks might as well be permanent.

And note that this is not just about negative trade shocks. Trade is an easy punching bag for Trump, but his message carries wider because we are really talking about structural shocks in general. For example, rural towns in Oregon where devastated by the collapsed of the timber industry in the mid-80s. Where is what the New York Times wrote about Oakridge, Oregon a decade ago:

For a few decades, this little town on the western slope of the Cascades hopped with blue-collar prosperity, its residents cutting fat Douglas fir trees and processing them at two local mills.

Into the 1980’s, people joked that poverty meant you didn’t have an RV or a boat. A high school degree was not necessary to earn a living through logging or mill work, with wages roughly equal to $20 or $30 an hour in today’s terms.

But by 1990 the last mill had closed, a result of shifting markets and a dwindling supply of logs because of depletion and tighter environmental rules. Oakridge was wrenched through the rural version of deindustrialization, sending its population of 4,000 reeling in ways that are still playing out.

Residents now live with lowered expectations, and a share of them have felt the sharp pinch of rural poverty. The town is an acute example of a national trend, the widening gap in pay between workers in urban areas and those in rural locales, where much of any job growth has been in low-end retailing and services.

Trump is speaking to all of these workers, not just the trade-impacted workers. And you can complain that they don’t matter, they aren’t high-skilled workers, that the economy is shifting away to urban areas, that they should just move. In the rural Oregon case, you can add in that the big (and labor-intensive) trees were almost gone anyway, that technology was taking over at the logging site and at the mill, that falling transportation costs meant you didn’t need to mill locally.

None of that works because all you are doing is telling people they have no value relative to the lives they knew.

We don’t have answers for these communities. Rural and semi-rural economic development is hard. Those regions have received only negative shocks for decades; the positive shocks have accrued to the urban regions. Of course, Trump doesn’t have any answers either. But he at least pretends to care.

Just pretending to care is important. At a minimum, the electoral map makes it important.

These issues apply to more than rural and semi-rural areas. Trump’s message – that firms need to consider something more than bottom line – resonates in middle and upper-middle class households as well. They know that their grip on their economic life is tenuous, that they are the future “low-skilled” workers. And they know they will be thrown under the bus for the greater good just like “low-skilled” workers before them.

The dry statistics on trade aren’t working to counter Trump. They make for good policy at one level and terrible policy (and politics) at another. The aggregate gains are irrelevant to someone suffering a personal loss. Critics need to find an effective response to Trump. I don’t think we have it yet. And here is the hardest part: My sense is that Democrats will respond by offering a bigger safety net. But people don’t want a welfare check. They want a job. And this is what Trump, wrongly or rightly, offers.


http://economistsview.typepad.com/timduy/2016/12/desperately-searching-for-a-new-stretegy.html

zAPPa

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Re: O Trump ganhou , e agora?
« Responder #75 em: 2016-12-05 23:22:58 »
empresas estam fora pais vao pagar mesma taxa de

Portugal: 31,5%


Esses 31,5% são relativos a que imposto?
Jim Chanos: "We Are In The Golden Age of Fraud".

Reg

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Re: O Trump ganhou , e agora?
« Responder #76 em: 2016-12-05 23:26:24 »
http://www.tsf.pt/economia/interior/irc-em-portugal-mais-de-10-acima-da-media-europeia-3054577.html

Em Portugal o IRC é composto pela taxa base de 25 %, e por duas sobretaxas (a derrama municipal, com o valor máximo de 1,5%, e a derrama estadual, de 3 % para lucros acima de 1,5 milhões de euros e de 5 % para lucros acima de 7,5 milhões de euros). A soma das três componentes eleva a taxa do imposto para um máximo de 31,5 %. Na Europa, a média, sem contar com as sobretaxas, está nos 20,5 %. É fazer as contas: a taxa em Portugal está entre 5 e 11 e meio por cento acima desse valor.
s conclusões constam de um estudo da KPMG. Os especialistas da consultora olharam à lupa para as taxas do imposto sobre os lucros em cerca de 130 países e concluíram que na Europa são poucos os países com taxas superiores à portuguesa. Os países mais ricos têm geralmente taxas mais altas. Os menos ricos, para atraírem investimento, praticam taxas mais modestas.

Nem todos têm sobretaxas, como em Portugal, e aqueles que têm aplicam-nas de forma diferente. As comparações diretas não são, por isso lineares.



Luís Magalhães, especialista em fiscalidade e responsável da KPMG, explica que em Portugal esse crescimento da receita do IVA não poderia ser feito através da alteração da taxa, que já está no limite: «não há espaço para aumentar mais nenhum imposto em Portugal. O espaço que existe é para aumentar a eficiência e o combate à fraude».

Luís Magalhães - que a título pessoal colaborou com o Governo no projeto de criar uma taxa reduzida de IRC para novos investimentos - considera que essa redução do imposto sobre o lucro das empresas é uma medida muito importante para a retoma económica e para a geração de emprego, e tem pouco ou nenhum risco para a receita fiscal: «algum risco de haver uma quebra da receita fiscal de IRC é mais do que compensado com aquilo que temos a ganhar».

O estudo conclui ainda que grande parte da receita de IRC tem origem num número reduzido de empresas, o que significa que a deslocalização de qualquer destes grupos faria um rombo significativo no encaixe do estado.

Já o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) considera que neste estudo Portugal «fica mal na fotografia». Convidado a comentar os resultados do documento, António Saraiva sublinha que «temos necessidade de investimento, estrangeiro e nacional, e temos de tornar o país mais "amigo do investimento".

O "patrão dos patrões" afirma que «dentro do espaço europeu o investidor dirige-se para países com condições mais favoráveis, como a Irlanda, a Sérvia ou outros que o estudo revela».

Em 2013, nas estimativas do governo, o IRC vai representar 13 % das receitas fiscais.



isto e ano 2013...
« Última modificação: 2016-12-05 23:31:21 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

zAPPa

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Re: O Trump ganhou , e agora?
« Responder #77 em: 2016-12-05 23:45:54 »
http://www.tsf.pt/economia/interior/irc-em-portugal-mais-de-10-acima-da-media-europeia-3054577.html

Em Portugal o IRC é composto pela taxa base de 25 %, e por duas sobretaxas (a derrama municipal, com o valor máximo de 1,5%, e a derrama estadual, de 3 % para lucros acima de 1,5 milhões de euros e de 5 % para lucros acima de 7,5 milhões de euros). A soma das três componentes eleva a taxa do imposto para um máximo de 31,5 %. Na Europa, a média, sem contar com as sobretaxas, está nos 20,5 %. É fazer as contas: a taxa em Portugal está entre 5 e 11 e meio por cento acima desse valor.
s conclusões constam de um estudo da KPMG. Os especialistas da consultora olharam à lupa para as taxas do imposto sobre os lucros em cerca de 130 países e concluíram que na Europa são poucos os países com taxas superiores à portuguesa. Os países mais ricos têm geralmente taxas mais altas. Os menos ricos, para atraírem investimento, praticam taxas mais modestas.

Nem todos têm sobretaxas, como em Portugal, e aqueles que têm aplicam-nas de forma diferente. As comparações diretas não são, por isso lineares.
... ano 2013...


Citar
A taxa de IRC em 2016 é de 21%, a mesma de 2015.

O Governo continua a aplicar a reforma do IRC iniciada em 2013. Um dos principais pressupostos assenta nos benefícios para as pequenas e médias empresas, sendo o principal a redução da taxa nominal de IRC. Tal como tinha sido inicialmente avançado, em 2016 ficou-se pelos 21%. Mas com algumas exceções.

Uma delas prende-se com a taxa de IRC para as PME’s. Os primeiros 15.000 euros de matéria coletável dos sujeitos passivos considerados como Pequena e Média Empresa que exerçam uma atividade agrícola, comercial ou industrial a título principal são apenas taxados a 17%. Só a partir desse teto de 15.000 euros é que os lucros serão tributáveis pelos 21%.

Quem mais lucra continuará a pagar mais. É que além de ver os lucros tributados pela taxa nominal de 21% ainda terá que pagar com este imposto a chamada derrama (municipal e estadual), fazendo com que a carga fiscal real possa chegar aos 25,5%.

https://www.economias.pt/taxa-de-irc-2016/
Jim Chanos: "We Are In The Golden Age of Fraud".

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Re: O Trump ganhou , e agora?
« Responder #78 em: 2016-12-06 09:14:25 »
Ainda é preciso pedir a certificação como PME para poder beneficiar desta taxa ? É que a última vez que vi era preciso cumprir os procedimentos do DL que certifica a empresa como PME (artigo 6).
https://www.iapmei.pt/getattachment/PRODUTOS-E-SERVICOS/Qualificacao-Certificacao/Certificacao-PME/Decreto-Lei-372-2007.pdf.aspx

Não haverá forma de fazer isto duma maneira mais simples ? Os dados que são ali pedidos provavelmente já constam das modelos 22 e/ou dos IES e/ou das informações periódicas obrigatórias.

Dá a impressão que em Portugal é tudo cheio de requerimentos e procedimentos, muitas vezes duplicados e triplicados.

zAPPa

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Re: O Trump ganhou , e agora?
« Responder #79 em: 2016-12-06 13:15:23 »
Ainda é preciso pedir a certificação como PME para poder beneficiar desta taxa ? É que a última vez que vi era preciso cumprir os procedimentos do DL que certifica a empresa como PME (artigo 6).
https://www.iapmei.pt/getattachment/PRODUTOS-E-SERVICOS/Qualificacao-Certificacao/Certificacao-PME/Decreto-Lei-372-2007.pdf.aspx

Não haverá forma de fazer isto duma maneira mais simples ? Os dados que são ali pedidos provavelmente já constam das modelos 22 e/ou dos IES e/ou das informações periódicas obrigatórias.

Dá a impressão que em Portugal é tudo cheio de requerimentos e procedimentos, muitas vezes duplicados e triplicados.

A certificação já se faz online

https://webapps.iapmei.pt/PME/Account/Registo.aspx

Mas é como dizes: uma burocracia incompreensível.

Quintas e quintinhas.
Taxas e taxinhas.
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