alias eu como eu uma doenca rara que exige pensamento aos medicos tenho exposicao a total estupidez do medico mediano. "sumidades" nacionais (directores de santa maria etc com renome ) sao os mais burros q tenho encontrado.
dito isto, como em todas as areas, uns poucos serao inteligentes. mas nao ha nenhuma garantia q fulano tal por ser medico eh inteligente. nem sequer eh provavel.
Curiosamente, tenho mais amigos neurologistas em Santa Maria (já me interroguei porquê, os neurologistas têm uma personalidade específica. A neurologia tem inúmeras doenças raras e muitos diagnósticos que requerem uma paixão pelo detalhe. É uma especialidade mais de diagnóstico do que de tratamento. São quase detectives). Todos esses meus amigos neurologistas são inteligentes e garanto-te que sou bastante selectivo no uso desse adjectivo. Alguns são mesmo das pessoas mais inteligentes que conheço.
"os medicos sao buuuuuuuuuuurros, encaram a medicina como cozinheiros perante um livro de receitas e depois do curso não se actualizam"
Em relação à actualização, os médicos serão dos profissionais que mais tempo dedicam à actualização. Em média, está claro. Existem aqueles que só estudam e também aqueles que, por personalidade ou problemas pessoais, acabam por ficar mais desactualizados. Mas a maioria estuda bastante e a neurologia é uma das especialidades em que isso mais acontece.
O problema é que a neurologia é uma área muito vasta e em avanço rápido. E os médicos não têm um tempo ilimitado para estudar. Curiosamente, quase não existe tempo para actualização durante o horário de trabalho hospitalar e é quase tudo feito durante o que deveria ser tempo livre.
"neste momento sei muito mais que todos os médicos de neurologia que encontrei"
É possível. Numa área muito específica qualquer pessoa com 2 dedos de testa pode saber mais do que alguém especialista numa área muito mais vasta que a inclua.
Um médico será contudo imbatível em 2 áreas:
-numa doença em que já tenha tratado muitos doentes (não será o caso da tua doença se for muito rara ou se for apenas pouco prevalente e não estiveres perante alguém subespecializado nessa doença);
-se a essa doença se associar outra doença ou alguma condição específica do doente que implique alguma decisão fora do comum.
Mesmo não sendo nenhum desses, muitas vezes o próprio não consegue ter uma opinião imparcial ou pode deixar escapar algo importante. Portanto, o ideal é decidir sempre em diálogo/negociação com um especialista. Aconselho-te a que arranjes alguém que com quem o consigas fazer (se é que não é já o caso).