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Autor Tópico: Os Indicadores do Pedro  (Lida 35880 vezes)

Pedro

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Re: Os Indicadores do Pedro
« Responder #160 em: 2016-02-24 21:54:46 »
Há uma coisa que me tem feito desconfiar do bear market, que é o facto de nos últimos pares de dias as small caps estarem a cair menos que S&P. Vale o que vale, mas em bear market as small cap costumam indicar o caminho.

E não só. As commodities parecem estar a fazer um fundo.
Por outro lado temos os PMI industrial e serviços a rondar os 50 e a recessão.
Será que a China vai reemergir?
Será a estaglefação (estagnação económica mais inflação)?

rs_trader

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Re: Os Indicadores do Pedro
« Responder #161 em: 2016-02-24 22:08:20 »
A mim a única coisa que me está a por de pé atrás é haver tanta gente a escrever artigos sobre o armageddon dos mercados.
Em memória do grande DeMelo: "PQP... gajo chato fdx."

Pedro

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Re: Os Indicadores do Pedro
« Responder #162 em: 2016-02-24 22:16:07 »
A mim a única coisa que me está a por de pé atrás é haver tanta gente a escrever artigos sobre o armageddon dos mercados.

RS, isto está 50/50, mas tenho a sensação que a China vai puxar por isto mais uma vez.
Cada vez acredito mais que o mercado de Xangai é o líder.
Wall Street follow the leader.

Pedro

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Re: Os Indicadores do Pedro
« Responder #163 em: 2016-02-24 22:43:24 »
Aquelas centenas de biliões introduzidas no sistema bancário no novo ano chinês parece que estão a dar resultado.
Feliz Ano do Macaco!  8)

Kin2010

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Re: Os Indicadores do Pedro
« Responder #164 em: 2016-02-25 01:45:50 »
A mim a única coisa que me está a por de pé atrás é haver tanta gente a escrever artigos sobre o armageddon dos mercados.

Compreendo esta dúvida. Quando muita gente está a prever uma coisa, tende a acontecer o contrário. No entanto: 1) em muitos bears anteriores, mesmo no início ou antes dele muita gente previu e o publicou alto e bom som também; 2) num mundo em que a informação cada vez mais está disponível em bases de dados excepcionalmente boas e completas na Internet, a maioria dos bons analistas vai ver os dados fundamentais de uma situação económica qualquer a tempo, antes de esses dados fundamentais terem efeito sobre os mercados; logo, no mundo pós-2000 (Internet) é natural que a maioria das crises graves que, como de costume, têm causas fundamentais, seja correctamente antecipada por muitos analistas e apareçam essas opiniões catastrofistas mesmo antes de o mercado se convencer disso e cair.


Pedro

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Re: Os Indicadores do Pedro
« Responder #165 em: 2016-02-25 18:58:37 »
A mim a única coisa que me está a por de pé atrás é haver tanta gente a escrever artigos sobre o armageddon dos mercados.

Compreendo esta dúvida. Quando muita gente está a prever uma coisa, tende a acontecer o contrário. No entanto: 1) em muitos bears anteriores, mesmo no início ou antes dele muita gente previu e o publicou alto e bom som também; 2) num mundo em que a informação cada vez mais está disponível em bases de dados excepcionalmente boas e completas na Internet, a maioria dos bons analistas vai ver os dados fundamentais de uma situação económica qualquer a tempo, antes de esses dados fundamentais terem efeito sobre os mercados; logo, no mundo pós-2000 (Internet) é natural que a maioria das crises graves que, como de costume, têm causas fundamentais, seja correctamente antecipada por muitos analistas e apareçam essas opiniões catastrofistas mesmo antes de o mercado se convencer disso e cair.

Por enquanto as minhas fichas ainda estão no Bear. Mas que as encomendas aumentaram substancialmente na economia americana já eu sabia desde meados de janeiro. Foi isso que me levou a pensar que a economia poderia recuperar e os mercados retomar a subida. Resta saber se essas encomendas são para stock ou é mesmo o consumo que está a puxar por elas. A China hoje em dia também joga um papel importante nos mercados.
Atenção à reunião deste fim de semana dos banqueiros centrais e ministros das finanças do G-20 na China e particularmente às decisões dos bancos centrais nas reuniões de Março. A minha aposta é que os mercados vão continuar no verde até à reunião da Reserva Federal, depois disso, talvez ... tempestade.
« Última modificação: 2016-02-25 19:00:15 por Pedro »

Pedro

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Re: Os Indicadores do Pedro
« Responder #166 em: 2016-02-26 23:13:05 »
As impressoras na China não param desde o ano novo chinês!
Será que toda esta liquidez vai ser recomprada? :-\

China faz quinta injeção consecutiva de liquidez no sistema financeiro
O Banco do Povo da China (PBOC, banco central) injetou hoje 300 mil milhões de yuan (41.725 milhões de euros) no sistema financeiro do país, na quinta operação consecutiva do género
Esta injeção foi feita através de acordos de recompra ('repos'), um mecanismo que pressupõe a recompra posterior dos títulos vendidos dentro de um prazo estabelecido, escreve a agência oficial chinesa Xinhua.
No total, o PBOC injetou 880.000 milhões de yuan (121.000 milhões de euros) no sistema financeiro chinês desde segunda-feira.
http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=244598

Zel

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Re: Os Indicadores do Pedro
« Responder #167 em: 2016-02-27 01:13:22 »
a china vai rebentar

Zel

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Re: Os Indicadores do Pedro
« Responder #168 em: 2016-02-27 01:13:41 »
PUM !

Incognitus

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Re: Os Indicadores do Pedro
« Responder #169 em: 2016-02-27 01:34:47 »
Alguma novidade?
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Pedro

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Re: Os Indicadores do Pedro
« Responder #170 em: 2016-02-28 14:34:26 »
Na reunião do G-20 em Xangai parece que toda a gente chegou à conclusão que as medidas monetárias dos bancos centrais chegaram a um beco sem saída. Agora o novo dogma é as medidas fiscais e o aumento da despesa por parte dos governos. Um dos que foi mais pressionado, em especial pelos EUA, foi o Japão. Jack Lew, o secretário do tesouro americano, disse que era tempo do mundo deixar de depender do consumidor americano, numa indireta a países como a China, Alemanha e Japão que dependem das exportações em vez de estimularem o consumo interno. A verdade é que se o consumo for estimulado nesses países, atrvés do aumento dos salários, tal será inflacionista.

Japan under international pressure to prime pump
The mounting international pressure at the Group of 20 (G-20) conference in Shanghai for Japan to implement pump-priming measures will likely spur calls within the Japanese government and ruling parties to formulate a supplementary budget for next fiscal year at an early stage.
In a joint statement issued at the end of the two-day conference of G-20 central bank governors and finance ministers, participating countries agreed to use all policy tools, such as increased government spending and structural reforms.
Finance Minister Taro Aso said during the meeting that the Japanese government’s supplementary budget for fiscal 2015 to March was approved in January. His comments were seen as an attempt to forestall the United States and other participants who expect Japan to ramp up public spending.
The G-20 provided strong international support for those who are calling for fiscal action by the government to implement such measures. The G-20 joint statement said, “Excess volatility and disorderly movements in exchange rates can have adverse implications for economic and financial stability.”
U.S. Treasury Secretary Jacob J. Lew said, “It is also important that all G-20 members honor their commitments to refrain from competitive devaluation, and to not target exchange rates for competitive purposes.” It is therefore still uncertain whether the G-20 conference will lead to a change in the flow of the rising yen.
The G-20 meeting, however, sounded alarms about excessive dependency on monetary policy, saying in the statement, “Monetary policy alone cannot lead to balanced growth.”
Even if the Bank of Japan moves toward additional monetary easing measures, market players could be skeptical about the effect, as the feeling has spread that monetary policy has its limits.
http://the-japan-news.com/news/article/0002778411

Pedro

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Re: Os Indicadores do Pedro
« Responder #171 em: 2016-02-28 16:32:06 »
World economy stands on the cusp of another crash, warns Lord Mervyn King
Since the crisis, low interest rates have fuelled asset prices and a desperate search for yield, leaving central banks trapped “in a prisoner’s dilemma” unable to raise rates for fear of slowing growth and causing another downturn. However, short- term measures to maintain market confidence in the aftermath of the crisis has only perpetuated the underlying disequilibrium, Lord King argues..

“Only a fundamental rethink of how we...organise our system of money and banking will prevent a repetition of the crisis. Without reform of the financial system, another crisis is certain, and the failure…to tackle the disequilibrium in the world economy makes it likely that it will come sooner rather than later."
http://www.telegraph.co.uk/business/2016/02/26/world-economy-stands-on-the-cusp-of-another-crash-warns-lord-mer/

 


Pedro

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Re: Os Indicadores do Pedro
« Responder #172 em: 2016-03-03 19:12:19 »
O que é que as commodities estão a ver, que muito pouca gente está a ver?
Parece-me evidente que vamos entrar numa Era inflacionista, de alta de preços, desemprego, estagnação das economias, mas que vai ser ótima para as
commodities, imobiliário e bancos. Os anos 1970 estão de regresso.

Castelbranco

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Re: Os Indicadores do Pedro
« Responder #173 em: 2016-03-03 20:15:20 »
O que é que as commodities estão a ver, que muito pouca gente está a ver?
Parece-me evidente que vamos entrar numa Era inflacionista, de alta de preços, desemprego, estagnação das economias, mas que vai ser ótima para as
commodities, imobiliário e bancos. Os anos 1970 estão de regresso.


como é que pode haver alta de preços se a tendência é de baixa? e outra coisa, a construção ao redor do mundo está numa bolha, o consumo no geral está numa bolha, como poderá haver inflação num  mundo cheio de gente gorda?

Pedro

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Re: Os Indicadores do Pedro
« Responder #174 em: 2016-03-03 20:59:00 »
O que é que as commodities estão a ver, que muito pouca gente está a ver?
Parece-me evidente que vamos entrar numa Era inflacionista, de alta de preços, desemprego, estagnação das economias, mas que vai ser ótima para as
commodities, imobiliário e bancos. Os anos 1970 estão de regresso.



como é que pode haver alta de preços se a tendência é de baixa? e outra coisa, a construção ao redor do mundo está numa bolha, o consumo no geral está numa bolha, como poderá haver inflação num  mundo cheio de gente gorda?


Castelbranco,
Como já te disse antes, o momento dos bancos centrais acabou. A partir de agora vais ter os governos a bombar liquidez para a economia, através do aumento dos salários, subsídios e grandes obras públicas. Olha com atenção para os gráficos dos metais e depois diz-me qualquer coisa.
Volto a dizer-te que não vai haver colapso deflacionista. Os governos vão impedir isso a todo o custo e vão "imprimir" até ao infinito se for preciso.
Em 50% do mundo a inflação já está acima dos 3% e nos restantes 50% vai a caminho, talvez com a exceção da Eurozona e do Japão, creio que por motivos demográficos. Deixo-te com uma notícia da China, onde a subida anual do imobiliário, tal como o UK ronda os 10%.

China’s money supply could grow 13% this year
China’s broad-based money supply growth is expected to grow around 13% this year, a sign that further monetary policy easing is likely, Reuters reported.
Top leaders have already pledged more on fiscal stimulus and “supply-side structural reforms” to removed excess capacity from the manufacturing sector and shut down “zombie firms.”
Already millions of workers are losing jobs amidst this painful restructuring of the world’s second-largest economy as the government seeks to avert a hard landing.
“A 13% rise in M2 is sufficient for keeping liquidity flush in the near term, but we may see faster rises later this year as the central bank is likely to loosen policy further,” an anonymous source told Reuters.
The sources also said the inflation forecast for this year was set to be around 3%, more than double the actual rate in 2015.

http://atimes.com/2016/03/chinas-money-supply-could-grow-13-this-year/

Pedro

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Re: Os Indicadores do Pedro
« Responder #175 em: 2016-03-03 21:12:16 »
Na América Latina, depois de Brasil, Argentina, Venezuela, o clube da inflação nos dois dígitos ganhou hoje um novo membro, o Uruguai com a inflação nos 10.23%.

Latin America's Double-Digit Inflation Club Gets a New Member
http://www.bloomberg.com/news/articles/2016-03-03/latin-america-s-double-digit-inflation-club-gets-a-new-member

Castelbranco

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Re: Os Indicadores do Pedro
« Responder #176 em: 2016-03-03 23:05:06 »
O que é que as commodities estão a ver, que muito pouca gente está a ver?
Parece-me evidente que vamos entrar numa Era inflacionista, de alta de preços, desemprego, estagnação das economias, mas que vai ser ótima para as
commodities, imobiliário e bancos. Os anos 1970 estão de regresso.



como é que pode haver alta de preços se a tendência é de baixa? e outra coisa, a construção ao redor do mundo está numa bolha, o consumo no geral está numa bolha, como poderá haver inflação num  mundo cheio de gente gorda?


Castelbranco,
Como já te disse antes, o momento dos bancos centrais acabou. A partir de agora vais ter os governos a bombar liquidez para a economia, através do aumento dos salários, subsídios e grandes obras públicas. Olha com atenção para os gráficos dos metais e depois diz-me qualquer coisa.
Volto a dizer-te que não vai haver colapso deflacionista. Os governos vão impedir isso a todo o custo e vão "imprimir" até ao infinito se for preciso.
Em 50% do mundo a inflação já está acima dos 3% e nos restantes 50% vai a caminho, talvez com a exceção da Eurozona e do Japão, creio que por motivos demográficos. Deixo-te com uma notícia da China, onde a subida anual do imobiliário, tal como o UK ronda os 10%.

China’s money supply could grow 13% this year
China’s broad-based money supply growth is expected to grow around 13% this year, a sign that further monetary policy easing is likely, Reuters reported.
Top leaders have already pledged more on fiscal stimulus and “supply-side structural reforms” to removed excess capacity from the manufacturing sector and shut down “zombie firms.”
Already millions of workers are losing jobs amidst this painful restructuring of the world’s second-largest economy as the government seeks to avert a hard landing.
“A 13% rise in M2 is sufficient for keeping liquidity flush in the near term, but we may see faster rises later this year as the central bank is likely to loosen policy further,” an anonymous source told Reuters.
The sources also said the inflation forecast for this year was set to be around 3%, more than double the actual rate in 2015.

http://atimes.com/2016/03/chinas-money-supply-could-grow-13-this-year/


Pois mas penso que não passa disso mesmo, alguns países emergentes devido á forte queda das matérias primas e serem obrigados a desvalorizar suas moedas para tentar atrair compradores, mas o inevitável vai acontecer, é que os compradores estão cheios de tudo, até crude existe armazenado dentro de  comboios, a construção na china é uma bolha obvia, na UK idem, entre outros

não estou a ver o mundo ocidental com pujança suficiente para deixar avançar um período inflacionário, porque eles (nos) não temos falta de nada e não adianta desvalorizar moedas, porque eles os produtores desvalorizam também, assim sendo a inflação não existirá, porque ela só existe quando é preciso um carro de mão cheio de dinheiro para comprar algo e isso não vai acontecer tal como estamos a observar, por muito dinheiro que imprimam os outros irão imprimir muito mais e então fica tudo como está, aliás não fica, porque no meio de tudo isto existe algo que tem que desvalorizar/baixar esse algo são os salários ao baixarem os salários cria uma espiral deflacionaria.

Pedro

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Re: Os Indicadores do Pedro
« Responder #177 em: 2016-03-03 23:51:30 »
O que é que as commodities estão a ver, que muito pouca gente está a ver?
Parece-me evidente que vamos entrar numa Era inflacionista, de alta de preços, desemprego, estagnação das economias, mas que vai ser ótima para as
commodities, imobiliário e bancos. Os anos 1970 estão de regresso.



como é que pode haver alta de preços se a tendência é de baixa? e outra coisa, a construção ao redor do mundo está numa bolha, o consumo no geral está numa bolha, como poderá haver inflação num  mundo cheio de gente gorda?


Castelbranco,
Como já te disse antes, o momento dos bancos centrais acabou. A partir de agora vais ter os governos a bombar liquidez para a economia, através do aumento dos salários, subsídios e grandes obras públicas. Olha com atenção para os gráficos dos metais e depois diz-me qualquer coisa.
Volto a dizer-te que não vai haver colapso deflacionista. Os governos vão impedir isso a todo o custo e vão "imprimir" até ao infinito se for preciso.
Em 50% do mundo a inflação já está acima dos 3% e nos restantes 50% vai a caminho, talvez com a exceção da Eurozona e do Japão, creio que por motivos demográficos. Deixo-te com uma notícia da China, onde a subida anual do imobiliário, tal como o UK ronda os 10%.

China’s money supply could grow 13% this year
China’s broad-based money supply growth is expected to grow around 13% this year, a sign that further monetary policy easing is likely, Reuters reported.
Top leaders have already pledged more on fiscal stimulus and “supply-side structural reforms” to removed excess capacity from the manufacturing sector and shut down “zombie firms.”
Already millions of workers are losing jobs amidst this painful restructuring of the world’s second-largest economy as the government seeks to avert a hard landing.
“A 13% rise in M2 is sufficient for keeping liquidity flush in the near term, but we may see faster rises later this year as the central bank is likely to loosen policy further,” an anonymous source told Reuters.
The sources also said the inflation forecast for this year was set to be around 3%, more than double the actual rate in 2015.

http://atimes.com/2016/03/chinas-money-supply-could-grow-13-this-year/


Pois mas penso que não passa disso mesmo, alguns países emergentes devido á forte queda das matérias primas e serem obrigados a desvalorizar suas moedas para tentar atrair compradores, mas o inevitável vai acontecer, é que os compradores estão cheios de tudo, até crude existe armazenado dentro de  comboios, a construção na china é uma bolha obvia, na UK idem, entre outros

não estou a ver o mundo ocidental com pujança suficiente para deixar avançar um período inflacionário, porque eles (nos) não temos falta de nada e não adianta desvalorizar moedas, porque eles os produtores desvalorizam também, assim sendo a inflação não existirá, porque ela só existe quando é preciso um carro de mão cheio de dinheiro para comprar algo e isso não vai acontecer tal como estamos a observar, por muito dinheiro que imprimam os outros irão imprimir muito mais e então fica tudo como está, aliás não fica, porque no meio de tudo isto existe algo que tem que desvalorizar/baixar esse algo são os salários ao baixarem os salários cria uma espiral deflacionaria.


Castelbranco,
Aconselho-te a dares uma vista de olhos pelos anos 70. Foi na minha infância, mas ainda me recordo bem. Crise económica, alto desemprego e preço do ouro e petróleo nas nuvens. Porquê? Porque os EUA desde os anos 60 tinham inundado o mundo de dólares para pagar a Guerra do Vietname, a chegada à Lua e os gigantescos programas de welfare state do presidente Lyndon Johnson. Nixon foi obrigado a quebrar a ligação dólar/ouro e Bretton Woods. O "dinheiro" foi todo para os hard assets para se proteger da inflação.
Neste momento não é apenas os emergentes que estão a sofrer com a inflação. Ela está a crescer em países como o Canadá, EUA e Coreia do Sul.
Quando a inflação começa a atacar tens os sindicatos nas ruas a berrar por aumentos salariais, a que se segue mais inflação e uma espiral recessionária inflacionista. Alto desemprego, com as empresas espremidas quer por aumentos de salários quer aumento das matérias primas.
Diminui a procura na economia e aumenta a especulação, mas os preços continuam altos.

Castelbranco

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Re: Os Indicadores do Pedro
« Responder #178 em: 2016-03-04 00:14:51 »
pois mas os anos 70 eram diferentes, razões demográficas e havia muito para fazer e a solução foi mesmo deitar mãos á obra, neste momento no mundo ocidental não estou a ver onde se vão consumir tantas matérias primas, assim sendo o preço não sobe, não subindo os preços não sobe a inflação

temos que admitir que por exemplo cá em Portugal não existem mais obras para fazer, em alguns locais já existem três estradas ao lado umas das outras, edifícios existem muitos parte deles estão aos ratos, e assim por diante

recentemente veio uma noticia que o milho que foi criado foi transformado em metanol mas não adiantou nada porque ninguém quer também o metanol, isto ée um pequeno exemplo entre muitos outros,

a china está claramente em desaceleração os crescimentos de 2 dígitos já lá vão,

eu não sei como pode haver inflação com um cenário destes,

o crude nos anos 70 tinha muita procura assim como tudo, e lembro-me de pequenos investidores de empresas industriais pedirem dinheiro paara construir fabricas dee tijolo entre outras com juros a 20%, e porque a 20%? porque havia margens para pagar isso tudo e ainda sobrava muito dinheiro, as pequenas empresas nessa época tinham margens de 80%, minha pergunta agora é, e agora? onde é que existem empresas com margens de lucro de 80%?????

é mais que obvio que o ambiente era propicio á subida de preços, coisa que não o é certamente agora, pelo menos é minha aposta e não mudo nem uma virgula á minha teoria.









eu tive também empresas a primeira foi fundada em 1986 e desde essa altura até 1999 as margens foram sempre a cair, até que a forma de manter o mesmo valor em dinheiro foi conseguida através do aumento da produção, ou seja em 1986 fabricávamos 100 peças e ganhava-mos 1000 contos, em 1999 para ganhar os mesmos 1000 contos era preciso fabricar 600 peças
« Última modificação: 2016-03-04 00:22:43 por Castelbranco »

Castelbranco

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Re: Os Indicadores do Pedro
« Responder #179 em: 2016-03-04 00:37:00 »
O que é que as commodities estão a ver, que muito pouca gente está a ver?
Parece-me evidente que vamos entrar numa Era inflacionista, de alta de preços, desemprego, estagnação das economias, mas que vai ser ótima para as
commodities, imobiliário e bancos. Os anos 1970 estão de regresso.



como é que pode haver alta de preços se a tendência é de baixa? e outra coisa, a construção ao redor do mundo está numa bolha, o consumo no geral está numa bolha, como poderá haver inflação num  mundo cheio de gente gorda?


Castelbranco,
Como já te disse antes, o momento dos bancos centrais acabou. A partir de agora vais ter os governos a bombar liquidez para a economia, através do aumento dos salários, subsídios e grandes obras públicas. Olha com atenção para os gráficos dos metais e depois diz-me qualquer coisa.
Volto a dizer-te que não vai haver colapso deflacionista. Os governos vão impedir isso a todo o custo e vão "imprimir" até ao infinito se for preciso.
Em 50% do mundo a inflação já está acima dos 3% e nos restantes 50% vai a caminho, talvez com a exceção da Eurozona e do Japão, creio que por motivos demográficos. Deixo-te com uma notícia da China, onde a subida anual do imobiliário, tal como o UK ronda os 10%.

China’s money supply could grow 13% this year
China’s broad-based money supply growth is expected to grow around 13% this year, a sign that further monetary policy easing is likely, Reuters reported.
Top leaders have already pledged more on fiscal stimulus and “supply-side structural reforms” to removed excess capacity from the manufacturing sector and shut down “zombie firms.”
Already millions of workers are losing jobs amidst this painful restructuring of the world’s second-largest economy as the government seeks to avert a hard landing.
“A 13% rise in M2 is sufficient for keeping liquidity flush in the near term, but we may see faster rises later this year as the central bank is likely to loosen policy further,” an anonymous source told Reuters.
The sources also said the inflation forecast for this year was set to be around 3%, more than double the actual rate in 2015.

http://atimes.com/2016/03/chinas-money-supply-could-grow-13-this-year/


Pois mas penso que não passa disso mesmo, alguns países emergentes devido á forte queda das matérias primas e serem obrigados a desvalorizar suas moedas para tentar atrair compradores, mas o inevitável vai acontecer, é que os compradores estão cheios de tudo, até crude existe armazenado dentro de  comboios, a construção na china é uma bolha obvia, na UK idem, entre outros

não estou a ver o mundo ocidental com pujança suficiente para deixar avançar um período inflacionário, porque eles (nos) não temos falta de nada e não adianta desvalorizar moedas, porque eles os produtores desvalorizam também, assim sendo a inflação não existirá, porque ela só existe quando é preciso um carro de mão cheio de dinheiro para comprar algo e isso não vai acontecer tal como estamos a observar, por muito dinheiro que imprimam os outros irão imprimir muito mais e então fica tudo como está, aliás não fica, porque no meio de tudo isto existe algo que tem que desvalorizar/baixar esse algo são os salários ao baixarem os salários cria uma espiral deflacionaria.


Castelbranco,
Aconselho-te a dares uma vista de olhos pelos anos 70. Foi na minha infância, mas ainda me recordo bem. Crise económica, alto desemprego e preço do ouro e petróleo nas nuvens. Porquê? Porque os EUA desde os anos 60 tinham inundado o mundo de dólares para pagar a Guerra do Vietname, a chegada à Lua e os gigantescos programas de welfare state do presidente Lyndon Johnson. Nixon foi obrigado a quebrar a ligação dólar/ouro e Bretton Woods. O "dinheiro" foi todo para os hard assets para se proteger da inflação.
Neste momento não é apenas os emergentes que estão a sofrer com a inflação. Ela está a crescer em países como o Canadá, EUA e Coreia do Sul.
Quando a inflação começa a atacar tens os sindicatos nas ruas a berrar por aumentos salariais, a que se segue mais inflação e uma espiral recessionária inflacionista. Alto desemprego, com as empresas espremidas quer por aumentos de salários quer aumento das matérias primas.
Diminui a procura na economia e aumenta a especulação, mas os preços continuam altos.


Pedro, não sei onde estas a ver a inflação a crescer no canadá, EUA, e coreia........

noutros tempos sim havia inflação agora não estou a ver nada.....