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Autor Tópico: O Medo  (Lida 16726 vezes)

Lark

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Re: O Medo
« Responder #20 em: 2015-12-11 16:56:20 »
penso que o significado de xenofobia é claríssimo : MEDO do outro. do estranho, do estrangeiro, do forasteiro...

é um medo irracional daí ser chamado fobia.

há pessoas que tentam racionalizar o irracional.
em psicologia chama-se precisamente racionalização:

In psychology and logic, rationalization or rationalisation (also known as making excuses) is a defense mechanism in which controversial behaviors or feelings are justified and explained in a seemingly rational or logical manner to avoid the true explanation, and are made consciously tolerable – or even admirable and superior – by plausible means. It is also an informal fallacy of reasoning.

Rationalisation happens in two steps:

A decision, action, judgement is made for a given reason, or no (known) reason at all (in cases for instance of dogmatic judgement or normal behaviour).
A rationalisation is performed, constructing a seemingly good or logical reason, as an attempt to justify the act after the fact (for oneself or others).

Rationalization encourages irrational or unacceptable behavior, motives, or feelings and often involves ad hoc hypothesizing. This process ranges from fully conscious (e.g. to present an external defense against ridicule from others) to mostly unconscious (e.g. to create a block against internal feelings of guilt).

wikipedia

exemplo de racionalização: o cão comeu o meu trabalho de casa...

L
« Última modificação: 2015-12-11 16:57:25 por Lark »
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So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
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Re: O Medo
« Responder #21 em: 2015-12-11 17:00:13 »
O simples facto partido nazi defender nacionalismo, cultura paramilitar racista e populista e a  pureza e a força de uma "raça superior a raça ariana",
e uma ideologia que combina o nacionalismo de direita e o socialismo de esquerda.

Basta serem Nazis para serem contra Portugueses migrantes
« Última modificação: 2015-12-11 17:05:43 por Reg »
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Re: O Medo
« Responder #22 em: 2015-12-11 17:50:38 »
penso que o significado de xenofobia é claríssimo : MEDO do outro. do estranho, do estrangeiro, do forasteiro...

é um medo irracional daí ser chamado fobia.

há pessoas que tentam racionalizar o irracional.
em psicologia chama-se precisamente racionalização:

In psychology and logic, rationalization or rationalisation (also known as making excuses) is a defense mechanism in which controversial behaviors or feelings are justified and explained in a seemingly rational or logical manner to avoid the true explanation, and are made consciously tolerable – or even admirable and superior – by plausible means. It is also an informal fallacy of reasoning.

Rationalisation happens in two steps:

A decision, action, judgement is made for a given reason, or no (known) reason at all (in cases for instance of dogmatic judgement or normal behaviour).
A rationalisation is performed, constructing a seemingly good or logical reason, as an attempt to justify the act after the fact (for oneself or others).

Rationalization encourages irrational or unacceptable behavior, motives, or feelings and often involves ad hoc hypothesizing. This process ranges from fully conscious (e.g. to present an external defense against ridicule from others) to mostly unconscious (e.g. to create a block against internal feelings of guilt).

wikipedia

exemplo de racionalização: o cão comeu o meu trabalho de casa...

L

Sim, mas o medo tem que ser irracional.

Se a exposição a uma determinada etnia aumentar objectivamente o teu risco a um dado evento negativo que receias 300%-500%-1000%, é possível que o medo deixe de ser irracional, pelo que é possível que a xenofobia deixe de o ser, apesar do medo ser exactamente o mesmo.

De resto, o nível ao qual uma pessoa dará relevância ao risco variará de umas pessoas para outras. Ou seja, para lá de um aumento objectivo do risco, fica um bocado "ao critério" da pessoa ter ou não medo desse aumento. A pessoa pode não ter medo do risco absoluto daí resultante, ou mesmo do resultado se o risco se materializar.
« Última modificação: 2015-12-11 17:52:34 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: O Medo
« Responder #23 em: 2015-12-11 19:09:44 »
o medo não é irracional.
a fobia é irracional.

The difference between fear and phobia

Where does fear end and clinical phobia begin?

Almost all of us experience fear at some point in our lives. It is very common to feel a little anxious the evening before a long flight, or feel a little dizzy when looking down from a great height. For most of us these feelings are temporary and manageable. For those living with phobias however, this unease becomes a persistent and all-consuming anxiety with the power to turn into overwhelming panic.

So what is the difference between fear and phobia? For starters, feelings of fear are very common – diagnosable phobias are not. Phobias are a form of anxiety disorder and are characterised by intense and irrational fears of an object or situation that poses no real threat.

Phobias come in three different forms:

1. Specific – This is when there is a specific object or situation causing the fear, such as dogs, heights or flying.

2. Social – These phobias revolve around social situations and are linked to social anxiety disorder.

3. Agoraphobia – This phobia is the fear of being in a place or situation that is perceived to be hard to escape from.

These phobias go further than general fear, causing phobic people to constantly worry that they will encounter the object/situation that they fear. Time and energy is often used to actively avoid the object of fear – and if they do come across it, they endure high levels of distress, experiencing nausea, shortness of breath and potentially even panic attacks.

So what causes these phobias? While the phobia itself may be very specific, the root cause is often less so. Phobias may emerge during childhood, pop-up randomly in adulthood or even occur as a result of a traumatic event involving the object of fear. Research has suggested that phobias could be linked to genetics, brain chemistry and even gender (apparently women are more likely than men to suffer from phobias).

Being diagnosed with a phobia can lead the way for treatment. Many people benefit from medication and some form of psychotherapy to uncover the root cause and teach coping mechanisms.

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Re: O Medo
« Responder #24 em: 2015-12-11 19:43:56 »
É o mesmo que estou a dizer (xenofobia caracteriza-se por um medo irracional de uma situação/etnia que não apresenta um risco objectivo), e já agora "xenofobia" aqui não é utilizado num contexto clínico.

Se a situação/etnia apresentar um risco objectivo, deixa de ser xenofobia ainda que envolva exactamente a mesma atitude que a xenofobia.
O "risco objectivo" obviamente pode ser visto nas estatísticas.

Para ser extremo, se estivéssemos a falar de canibais e todos os encontros com um resultassem em te tentarem comer, não verias certamente como "xenofobia" evitar canibais. Aqui, embora todos os encontros não resultem em problemas, os problemas associados (consoante o país) representam um risco significativamente mais elevado. Por exemplo, na Suécia uma Sueca evitar emigrantes/muçulmanos tenderá a diminuir o seu risco de ser violada em 75%.
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Re: O Medo
« Responder #25 em: 2015-12-11 20:11:53 »
na minha opinião, os refugiados sírios não apresentam um risco objectivo.

quem apresenta risco objectivo são os terroristas.

ter medo de terroristas é racional.

ter medo dos refugiados sírios, que fogem desses mesmos terroristas, entra no reino da fobia.

tão simples como isto.

por mais que se tente misturar uma coisa com a outra, são realidades absolutamente distintas.

L
« Última modificação: 2015-12-11 20:19:11 por Lark »
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Re: O Medo
« Responder #26 em: 2015-12-11 20:20:42 »
Sao migrantes mulculmanos na maioria do Iraque siria Afeganistao paises balcas bangladesh, libia etc

que se vem juntar aos 10 a 15% que ja existem na europa central que tem grande dificuldade integraçao. 
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Re: O Medo
« Responder #27 em: 2015-12-11 20:22:34 »
na minha opinião, os refugiados sírios não apresentam um risco objectivo.

quem apresenta risco objectivo são os terroristas.

ter medo de terroristas é racional.

ter medo dos refugiados sírios, que fogem desses mesmos terroristas, entra no reino da fobia.

tão simples como isto.

por mais que se tente misturar uma coisa com a outra, são realidades absolutamente distintas.

L

Não, por acaso ter medo do terrorismo não é o problema, nem é necessariamente racional. Isto porque o seu impacto efectivo é diminuto (se bem que medo do terrorismo crescer pode ser válido).

O problema principal da imigração neste caso é o crime. E o problema secundário que depois se torna em principal, e a tentativa progressiva de impor a sua cultura, em vez de aceitar a nossa. Sendo que a cultura muçulmana está basicamente em contradição com os direitos do homem (que incluem os da mulher, iguais).

Mas a imigração nem precisa de ser o problema, também. Muita da xenofobia que falas aplica-se a comunidades já existentes. E os problemas e riscos trazidos por essas comunidades já estão no presente, não requerem imigrantes.
« Última modificação: 2015-12-11 20:24:13 por Incognitus »
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Re: O Medo
« Responder #28 em: 2015-12-11 20:59:54 »
Mas a imigração nem precisa de ser o problema, também. Muita da xenofobia que falas aplica-se a comunidades já existentes. E os problemas e riscos trazidos por essas comunidades já estão no presente, não requerem imigrantes.

o zenith não sente isso em absoluto e tem conhecimento de causa.
isso parece-me uma racionalização, só que sofisticada.
uma racionalização de uma fobia, de um medo irracional.

L

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Re: O Medo
« Responder #29 em: 2015-12-11 21:01:02 »
e o que me chateia é que eu que não tenho essas fobias, tenho que suportar os efeitos das fobias dos outros.
isso é que me chateia.

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Re: O Medo
« Responder #30 em: 2015-12-11 21:02:40 »
e o que me chateia é que eu que não tenho essas fobias, tenho que suportar os efeitos das fobias dos outros.
isso é que me chateia.

L

es demasiado individualista, tens de aprender a viver em sociedade

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Re: O Medo
« Responder #31 em: 2015-12-11 21:07:58 »
e o que me chateia é que eu que não tenho essas fobias, tenho que suportar os efeitos das fobias dos outros.
isso é que me chateia.

L

Bem, mas se não tiveres medo de canibais, isso não significa:
* Que ter medo de canibais não tenha sentido.
* Que a tua opinião seja de alguma forma correcta, objectivamente.

Por exemplo, tu não tens uma fobia com coisas que os dados mostram ser um problema, mas facilmente tens uma fobia com o CO2 em que não existe ainda prova científica de que o impacto seja um risco real. E aí, os outros também têm que levar com a tua (e de quem pensa igual) fobia irracional. Pior ainda, têm  que levar com ela quando é GARANTIDO que na extensão da sua vida não serão afectados de forma grave.
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Re: O Medo
« Responder #32 em: 2015-12-11 21:08:07 »
e o que me chateia é que eu que não tenho essas fobias, tenho que suportar os efeitos das fobias dos outros.
isso é que me chateia.

L

o ocidente está a entrar numa espiral fóbica, e por causa dela a limitar drasticamente as liberdades individuais.
não estou a falar das dos refugiados ou imigrantes. as minhas!

por causa dos fóbicos, dos irracionais, tudo o que é comunicação electrónica em breve será vigiado, as despesas em vigilância e em segurança vão aumentar exponencialmente, as guerras tornam-se mais prováveis, e eu que não tenho essas fobias sou obrigado a pagar guerras, vigilâncias, segurança aumentada e o meu direito à privacidade desaparece.

tenho impressão que se vai ter que tratar das fobias de outra maneira.
até porque não há mais fóbicos que não fóbicos. é uma minoria a impôr uma série de limitações e custos escusados, à sociedade em geral.
isso tem que levar uma volta.

cada um tem direito às suas fobias. a ter as fobias que quiser.
não tem direito de as impôr aos outros.

a sociedade em geral não tem que pagar os desequilíbrios emocionais de uma minoria.

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« Última modificação: 2015-12-11 21:13:18 por Lark »
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Re: O Medo
« Responder #33 em: 2015-12-11 21:10:20 »
Mas a imigração nem precisa de ser o problema, também. Muita da xenofobia que falas aplica-se a comunidades já existentes. E os problemas e riscos trazidos por essas comunidades já estão no presente, não requerem imigrantes.

o zenith não sente isso em absoluto e tem conhecimento de causa.
isso parece-me uma racionalização, só que sofisticada.
uma racionalização de uma fobia, de um medo irracional.

L

Tal como disse atrás:

Citar
De resto, o nível ao qual uma pessoa dará relevância ao risco variará de umas pessoas para outras. Ou seja, para lá de um aumento objectivo do risco, fica um bocado "ao critério" da pessoa ter ou não medo desse aumento. A pessoa pode não ter medo do risco absoluto daí resultante, ou mesmo do resultado se o risco se materializar.

O medo objectivamente não é irracional para algumas pessoas, porque as estatísticas mostram riscos 3x-5x-10x-25x superiores para diversos tipos de crime. Como o risco é objectivamente superior, o resto fica ao critério da pessoa, se é aceitável esse risco ou não.

Para o Zenith levar uma mocada não é um problema, para mim eu se tivesse hipótese de evitar a mocada, evitá-la-ia nem que para ter a certeza tivesse que matar o agressor antes de o mesmo dar a mocada (até porque uma mocada para deixar alguém inconsciente implica o risco de matar a vítima, logo a vítima responder com a hipótese de limpar o agressor ainda é legítima defesa).

--------

Dito de outra forma, um medo praticamente só consegue ser irracional, se o factor que o gera for objectivamente neutro ou até negativo, em termos de gerar risco.
« Última modificação: 2015-12-11 21:13:42 por Incognitus »
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Re: O Medo
« Responder #34 em: 2015-12-11 21:13:03 »
Isso da NSA ja esiste ha muito


agora estados policiais como se viu belgica durante uns meses ja e mais a serio
« Última modificação: 2015-12-11 21:15:01 por Reg »
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Re: O Medo
« Responder #35 em: 2015-12-11 21:16:38 »
e o que me chateia é que eu que não tenho essas fobias, tenho que suportar os efeitos das fobias dos outros.
isso é que me chateia.

L

o ocidente está a entrar numa espiral fóbica, e por causa dela a limitar drasticamente as liberdades individuais.
não estou a falar das dos refugiados ou imigrantes. as minhas!

por causa dos fóbicos, dos irracionais, tudo o que é comunicação electrónica em breve será vigiado, as despesas em vigilância e em segurança vão aumentar exponencialmente, as guerras tornam-se mais prováveis, e eu que não tenho essas fobias sou obrigado a pagar guerras, vigilâncias, segurança aumentada e o meu direito à privacidade desaparece.

tenho impressão que se vai ter que tratar das fobias de outra maneira.
até porque não há mais fóbicos que não fóbicos. é uma minoria a impôr uma série de limitações e custos escusados, à sociedade em geral.
isso tem que levar uma volta.

cada um tem direito às suas fobias. a ter as fobias que quiser.
não tem direito de as impôr aos outros.

a sociedade em geral não tem que pagar os desequilíbrios emocionais de uma minoria.

L

Exacto, a falta de resposta efectiva aos problemas leva ao que descreves.

Daí que sejam necessárias respostas efectivas para lidar com o aumento de risco, em vez de se o mitigar crescentemente via cortes da liberdade. Nota que os cortes da liberdade vêm do risco acrescido (que é um facto), não das respostas duras à fonte do problema.

Por exemplo, quando uma mulher muda os seus hábitos de vestir, está a ver uma restrição à sua liberdade apenas porque não existe um lidar efectivo com o risco que a faz mudar forçadamente esses hábitos.
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Re: O Medo
« Responder #36 em: 2015-12-11 22:11:01 »
e o que me chateia é que eu que não tenho essas fobias, tenho que suportar os efeitos das fobias dos outros.
isso é que me chateia.

L

o ocidente está a entrar numa espiral fóbica, e por causa dela a limitar drasticamente as liberdades individuais.
não estou a falar das dos refugiados ou imigrantes. as minhas!

por causa dos fóbicos, dos irracionais, tudo o que é comunicação electrónica em breve será vigiado, as despesas em vigilância e em segurança vão aumentar exponencialmente, as guerras tornam-se mais prováveis, e eu que não tenho essas fobias sou obrigado a pagar guerras, vigilâncias, segurança aumentada e o meu direito à privacidade desaparece.

tenho impressão que se vai ter que tratar das fobias de outra maneira.
até porque não há mais fóbicos que não fóbicos. é uma minoria a impôr uma série de limitações e custos escusados, à sociedade em geral.
isso tem que levar uma volta.

cada um tem direito às suas fobias. a ter as fobias que quiser.
não tem direito de as impôr aos outros.

a sociedade em geral não tem que pagar os desequilíbrios emocionais de uma minoria.

L

Exacto, a falta de resposta efectiva aos problemas leva ao que descreves.

Daí que sejam necessárias respostas efectivas para lidar com o aumento de risco, em vez de se o mitigar crescentemente via cortes da liberdade. Nota que os cortes da liberdade vêm do risco acrescido (que é um facto), não das respostas duras à fonte do problema.

Por exemplo, quando uma mulher muda os seus hábitos de vestir, está a ver uma restrição à sua liberdade apenas porque não existe um lidar efectivo com o risco que a faz mudar forçadamente esses hábitos.

pois, mas não vai ser por aí.
deixar que as democracias ocidentais caiam numa sociedade orwelliana por meia duzia de teoria descabeladas e outras tantas donzelas histéricas, não pode ser.
e não vai ser.
os millenials e o seus filhos, nunca irão nisso.

resta saber como é que se vai combater isto.
para já é combater as restrições às liberdades e as pseudo-razões - as racionalizações da fobia - para as restrições às liberdades.

a única forma que estou a ver para o fazer é mesmo combater directamente as restrições objectivas à liberdade e ignorar pura e simplesmente as racionalizações fóbicas.

a vasta maioria não fóbica não se pode submeter sem luta, aos resultados do pânico de um punhado de assustadiços.

L

« Última modificação: 2015-12-11 22:24:06 por Lark »
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Re: O Medo
« Responder #37 em: 2015-12-11 23:12:50 »
e o que me chateia é que eu que não tenho essas fobias, tenho que suportar os efeitos das fobias dos outros.
isso é que me chateia.

L

o ocidente está a entrar numa espiral fóbica, e por causa dela a limitar drasticamente as liberdades individuais.
não estou a falar das dos refugiados ou imigrantes. as minhas!

por causa dos fóbicos, dos irracionais, tudo o que é comunicação electrónica em breve será vigiado, as despesas em vigilância e em segurança vão aumentar exponencialmente, as guerras tornam-se mais prováveis, e eu que não tenho essas fobias sou obrigado a pagar guerras, vigilâncias, segurança aumentada e o meu direito à privacidade desaparece.

tenho impressão que se vai ter que tratar das fobias de outra maneira.
até porque não há mais fóbicos que não fóbicos. é uma minoria a impôr uma série de limitações e custos escusados, à sociedade em geral.
isso tem que levar uma volta.

cada um tem direito às suas fobias. a ter as fobias que quiser.
não tem direito de as impôr aos outros.

a sociedade em geral não tem que pagar os desequilíbrios emocionais de uma minoria.

L

Oh Lark, de tanto dialogar com o Inc já lhe estás a vestir a pele. Essa é uma frase do Inc  ;D
Parece que o liberalismo e a primazia do indíviduo acaba quando começa o medo. Nesse caso até ao São Marx se acende uma velinha.

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Re: O Medo
« Responder #38 em: 2015-12-12 00:36:07 »
e o que me chateia é que eu que não tenho essas fobias, tenho que suportar os efeitos das fobias dos outros.
isso é que me chateia.

L

o ocidente está a entrar numa espiral fóbica, e por causa dela a limitar drasticamente as liberdades individuais.
não estou a falar das dos refugiados ou imigrantes. as minhas!

por causa dos fóbicos, dos irracionais, tudo o que é comunicação electrónica em breve será vigiado, as despesas em vigilância e em segurança vão aumentar exponencialmente, as guerras tornam-se mais prováveis, e eu que não tenho essas fobias sou obrigado a pagar guerras, vigilâncias, segurança aumentada e o meu direito à privacidade desaparece.

tenho impressão que se vai ter que tratar das fobias de outra maneira.
até porque não há mais fóbicos que não fóbicos. é uma minoria a impôr uma série de limitações e custos escusados, à sociedade em geral.
isso tem que levar uma volta.

cada um tem direito às suas fobias. a ter as fobias que quiser.
não tem direito de as impôr aos outros.

a sociedade em geral não tem que pagar os desequilíbrios emocionais de uma minoria.

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Exacto, a falta de resposta efectiva aos problemas leva ao que descreves.

Daí que sejam necessárias respostas efectivas para lidar com o aumento de risco, em vez de se o mitigar crescentemente via cortes da liberdade. Nota que os cortes da liberdade vêm do risco acrescido (que é um facto), não das respostas duras à fonte do problema.

Por exemplo, quando uma mulher muda os seus hábitos de vestir, está a ver uma restrição à sua liberdade apenas porque não existe um lidar efectivo com o risco que a faz mudar forçadamente esses hábitos.

pois, mas não vai ser por aí.
deixar que as democracias ocidentais caiam numa sociedade orwelliana por meia duzia de teoria descabeladas e outras tantas donzelas histéricas, não pode ser.
e não vai ser.
os millenials e o seus filhos, nunca irão nisso.

resta saber como é que se vai combater isto.
para já é combater as restrições às liberdades e as pseudo-razões - as racionalizações da fobia - para as restrições às liberdades.

a única forma que estou a ver para o fazer é mesmo combater directamente as restrições objectivas à liberdade e ignorar pura e simplesmente as racionalizações fóbicas.

a vasta maioria não fóbica não se pode submeter sem luta, aos resultados do pânico de um punhado de assustadiços.

L

Onde sejam fobias concordo contigo.

Onde os dados estatísticos digam que não são fobias e sim medos racionais, deveria fazer-se alguma coisa. Não é aceitável que um país tenha 75% ou 80% das violações a partirem de um sub-grupo muito pequeno. Nem que se ponham a controlar zonas. Nem a impor sharias. Nem a incomodar terceiros que vivam nas zonas. Etc, etc.

Mas isso por enquanto não é um problema para Portugal.
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Re: O Medo
« Responder #39 em: 2015-12-12 00:46:28 »
O Lark eh um louco elitista, nao quer viver com as fobias do povo. Cospe na opiniao da maioria.