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Autor Tópico: Parlamento sem maioria absoluta  (Lida 391589 vezes)

Joao-D

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #760 em: 2015-10-23 23:43:44 »
Um constitucionalista disse na TV que se o governo for chumbado no parlamento, o Cavaco pode escolher outro primeiro ministro que não seja de esquerda, semelhante ao que o PR Sampaio fez quando o Durão Barroso saiu, mas não sei se isso ficará bem visto pelo povo, e provavelmente seria tb chumbado no parlamento pela esquerda. :-)

Se fizer isso, deve ficar definido que é só até poder haver novas eleições, para que isso não fique mal visto pelo povo.
 
« Última modificação: 2015-10-23 23:45:47 por João-D »

Automek

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #761 em: 2015-10-24 01:20:10 »
um governo de gestão até ao verão (altura em que haveria um novo governo, fruto de eleições antecipadas) fica logo com 4 medidas de austeridade revogadas em janeiro. segundo o gomes ferreira da sic só essas representam 2.000M. agora imagine-se sectores como o da saúde e afins a viverem em roda livre até ao verão. lindo...

se houver mesmo eleições antecipadas, esse governo assim que tomar posse é para enfiar logo uma valente martelada no pessoal.

Automek

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #762 em: 2015-10-24 01:32:20 »
de qq das formas acho que o cavaco não pode deixar um governo em gestão porque:
a) nenhuma medida passa na oposição
b) a oposição propõe reversão de austeridade e é tudo aprovado com completo descontrolo orçamental

seria deixar uns fantoches até ao verão. nem o psd/cds se devem querer sujeitar a isso.

penso que o cavaco só pode nomear o costa a seguir. não existe alternativa.

I. I. Kaspov

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #763 em: 2015-10-24 01:54:29 »
de qq das formas acho que o cavaco não pode deixar um governo em gestão porque:
a) nenhuma medida passa na oposição
b) a oposição propõe reversão de austeridade e é tudo aprovado com completo descontrolo orçamental

seria deixar uns fantoches até ao verão. nem o psd/cds se devem querer sujeitar a isso.

penso que o cavaco só pode nomear o costa a seguir. não existe alternativa.

Sim, o Costa ganhou, efectivamente...
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there; Let's Make Rome Great Again!

tommy

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #764 em: 2015-10-24 10:04:53 »
de qq das formas acho que o cavaco não pode deixar um governo em gestão porque:
a) nenhuma medida passa na oposição
b) a oposição propõe reversão de austeridade e é tudo aprovado com completo descontrolo orçamental

seria deixar uns fantoches até ao verão. nem o psd/cds se devem querer sujeitar a isso.

penso que o cavaco só pode nomear o costa a seguir. não existe alternativa.

Sim, o Costa ganhou, efectivamente...

Não vejo dessa forma. Eu percebo o Cavaco e só para ver escumalha tipo galambas e moreiras a espumar pela boca, já valeu a pena aquele discurso, mas se fosse eu, teria dado o governo a costa.

Vocês têm de dar uns passos atrás e tentar ver o "quadro" todo. O Costa prepara-se para subir ordenados & pensões da fpublica (despesa) e descer impostos relevantes (iva p restauração, e supostamente irs para todos, com o acabar com a sobretaxa). Ou seja, das duas uma: ou descobriu algo que mais ninguém descobriu no mundo todo (nem hollande, valls, renzi, tsipras, etc.) e provavelmente receberá o nobel da economia, ou em pouco tempo teremos a 4ª falência nos últimos 40 anos.

E depois... depois o futuro dirá a votação à direita.  :D

Deus Menor

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #765 em: 2015-10-24 10:24:53 »

O Cavaco aposta na erosão das ambições da esquerda.

Ele sabe, por experiência, que a indefinição é sempre contra o consenso, dentro
de partidos, e que só o poder os une.

zAPPa

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #766 em: 2015-10-24 12:22:11 »
ou descobriu algo que mais ninguém descobriu no mundo todo (nem hollande, valls, renzi, tsipras, etc.) e provavelmente receberá o nobel da economia, ou em pouco tempo teremos a 4ª falência nos últimos 40 anos.

E depois... depois o futuro dirá a votação à direita.  :D

Vai beneficiar do programa de compras, infinito, do Mário e consequente queda dos juros que desde junho estão, novamente, a cair.
Jim Chanos: "We Are In The Golden Age of Fraud".

tommy

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #767 em: 2015-10-24 12:38:55 »
ou descobriu algo que mais ninguém descobriu no mundo todo (nem hollande, valls, renzi, tsipras, etc.) e provavelmente receberá o nobel da economia, ou em pouco tempo teremos a 4ª falência nos últimos 40 anos.

E depois... depois o futuro dirá a votação à direita.  :D

Vai beneficiar do programa de compras, infinito, do Mário e consequente queda dos juros que desde junho estão, novamente, a cair.

O que é que isso tem a ver com o défice explodir porque aumentas a despesa?

zAPPa

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #768 em: 2015-10-24 13:03:08 »
ou descobriu algo que mais ninguém descobriu no mundo todo (nem hollande, valls, renzi, tsipras, etc.) e provavelmente receberá o nobel da economia, ou em pouco tempo teremos a 4ª falência nos últimos 40 anos.

E depois... depois o futuro dirá a votação à direita.  :D

Vai beneficiar do programa de compras, infinito, do Mário e consequente queda dos juros que desde junho estão, novamente, a cair.

O que é que isso tem a ver com o défice explodir porque aumentas a despesa?

A despesa com juros diminui (não faço ideia quanto) e a restante despesa, com todas as maluqueiras que se lembrarem, é financiada com idas ao mercado com taxas cada vez mais baixas.
Jim Chanos: "We Are In The Golden Age of Fraud".

Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #769 em: 2015-10-24 13:19:09 »
resumindo

Sem recessao e muita criatividade contablistica duram 4 anos  e claro tem  calar as bocas dos radicais para ir mercado com mais baixos juros.
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #770 em: 2015-10-24 13:24:19 »
ou descobriu algo que mais ninguém descobriu no mundo todo (nem hollande, valls, renzi, tsipras, etc.) e provavelmente receberá o nobel da economia, ou em pouco tempo teremos a 4ª falência nos últimos 40 anos.

E depois... depois o futuro dirá a votação à direita.  :D

Vai beneficiar do programa de compras, infinito, do Mário e consequente queda dos juros que desde junho estão, novamente, a cair.

O grande benefício que me parece que ninguém está a ver, é a boleia que Portugal vai apanhar no reescalonamenta da dívida grega.
o governo 'bom aluno' mais alemão que a merkl, não teria capacidade nem moralidade para exigir as mesmas condições de que a grécia vai beneficiar.
a primeira coisa a fazer é pedir ao FMI para dizer de sua justiça no que toca à sustentabilidade da dívida portuguesa.
evidentemente irá dizer a mesma coisa que disse da grécia: é insustentável. logo terá que ser reformulada tal como na grécia irá ser.

european QE 2 + reescalonamento da dívida = hmmm... duas legislaturas da (8 anos) da esquerda no poder? talvez mais?

mais. o exemplo português poderá ser a faísca que dá origem à mudança na europa. e não só do sul. as coligações à esquerda poderão começar a suceder-se e os governos conservadores a caírem como dominós. a europa daqui a meia dúzia de anos poderá ser muito diferente do que é agora.
então, se por milagre, o corbyn no UK e o sanders nos US chegarem ao poder, estamos a falar do mundo e não só da europa.

levando em conta o exemplo clinton, em que a economia se expandiu brutalmente, podemos ter à nossa frente um bull de uma dezena de anos, ou mais.
a crise da procura de que enferma o ocidente, poderá vir a ser resolvida por grandes programas de investimento a nível europeu e mundial.
e pode ser que saiamos finalmente do pântano estagnado em que as economias vivem desde a crise imobiliária.

pode-se dizer que o futuro é cor-de rosa. e não só a nível político.
não auguraria era a mesma coisa para o sector bancário. é capaz de vir a ser um short evidente. já não seria sem tempo.

L

PS: por favor dêem o devido desconto às minha especulações político-económicas. isto não são long shots. são moon shots.
« Última modificação: 2015-10-24 13:41:17 por Lark »
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
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So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #771 em: 2015-10-24 13:36:46 »
ou descobriu algo que mais ninguém descobriu no mundo todo (nem hollande, valls, renzi, tsipras, etc.) e provavelmente receberá o nobel da economia, ou em pouco tempo teremos a 4ª falência nos últimos 40 anos.

E depois... depois o futuro dirá a votação à direita.  :D


Vai beneficiar do programa de compras, infinito, do Mário e consequente queda dos juros que desde junho estão, novamente, a cair.


O grande benefício que me parece que ninguém está a ver, é a boleia que Portugal vai apanhar no reescalonamenta da dívida grega.
o governo 'bom aluno' mais alemão que a merkl, não teria capacidade nem moralidade para exigir as mesmas condições de que a grécia vai beneficiar.
a primeira coisa a fazer é pedir ao FMI para dizer de sua justiça no que toca à sustentabilidade da dívida portuguesa.
evidentemente irá dizer a mesma coisa que disse da grécia: é insustentável. logo terá que ser reformulada tal como na grécia irá ser.

european QE 2 + reescalonamento da dívida = hmmm... duas legislaturas da (8 anos) da esquerda no poder? talvez mais?

mais. o exemplo português poderá ser a faísca que dá origem à mudança na europa. e não só do sul. as coligações à esquerda poderão começar a suceder-se e os governos conservadores a caírem como dominós. a europa daqui a meia dúzia de anos poderá ser muito diferente do que é agora.
então, se por milagre, o corbyn no UK e o sanders nos US chegarem ao poder, estamos a falar do mundo e não só da europa.

levando em conta o exemplo clinton, em que a economia se expandiu brutalmente, podemos ter à nossa frente um bull de uma dezena de anos, ou mais.
a crise da procura de que enferma o ocidente, poderá vir a ser resolvida por grandes programas de investimento a nível europeu e mundial.

e pode ser que saiamos finalmente do pântano estagnado em que as economias vivem desde a crise imobiliária.

pode-se dizer que o futuro é cor-de rosa. e não só a nível político.
não auguraria era a mesma coisa para o sector bancário. é capaz de vir a ser um short evidente. já não seria sem tempo.

L

PS: por favor dêm o devido desconto às minha especulações político-económicas. isto não saõ long shots. são moon shots.




.....oxalá.......Lark..........eh,.eh......



« Última modificação: 2015-10-24 14:01:56 por Batman »

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #772 em: 2015-10-24 13:44:28 »
PS: por favor dêem o devido desconto às minha especulações político-económicas. isto não são long shots. são moon shots.

parece que com o acordo ortográfico 'dêem' passou a escrever-se 'deem' assim como 'lêem' passou a escrever-se 'leem', e por aí fora.
parece-me bem. a acentuação no português é um galicismo (francesismo) dispensável ( poderia perfeitamente escrever-se dispensavel por exemplo).

L
« Última modificação: 2015-10-24 13:44:42 por Lark »
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #773 em: 2015-10-24 14:09:27 »
A despesa com juros diminui (não faço ideia quanto) e a restante despesa, com todas as maluqueiras que se lembrarem, é financiada com idas ao mercado com taxas cada vez mais baixas.

E achas que alguma vez descerá para acomodar o aumento de despesa de uma coligação de radicais de esquerda??
Só podes estar louco como o lark.  :D

Não te esqueças que com défice a disparar + dívida o mais provável é Portugal entrar em default antes da legislatura do golpista costa acabar. Mesmo com juros negativos, a nossa situação é de altíssimo défice e um super alto rácio de dívida pública e privada.
Se a inflação voltar aos 2%, o default português é imediato, porque o Mário nem hesitará em subir os juros. E a direita volta para 8 anos de poder à lá Cavaco (porque desta vez a esquerda será toda responsabilizada pelas suas péssimas ideias).
 
Se for uma direita verdadeiramente liberal, podemos ter o início época de ouro em Portugal.

A mesma viragem poderá facilmente acontecer na Itália e em França, virando ambos para o capitalismo liberal, dando décadas de prosperidade à Europa.


O que o louco do lark sugere, se acontecer, a Europa mergulhará na idade das trevas tipo américa do sul das venezuelas e argentinas, onde a impressão de moeda para disfarçar o mau modelo económico de esquerda socialista irá imperar. E atrás dele virá a corrupção, mediocridade e pobreza. Miséria e filas de 7 horas para comprar um rolo de papel higiénico com um saco de notas. E o que eram países prósperos, tornar-se-ão misérias e estados falhados.  :D

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #774 em: 2015-10-24 14:27:35 »
Citar
Novo governo ainda pode voltar às mãos de Cavaco (que pode não fazer nada)

24 Outubro, 2015 por ZAP

Cavaco Silva atirou para a Assembleia da República a responsabilidade de viabilizar o governo de Passos Coelho, que indigitou como primeiro-ministro. Mas a bola ainda pode voltar ao Presidente da República.

Este cenário ganha força à luz das promessas já feitas pelos partidos de Esquerda.

O PS já anunciou que prepara uma moção para fazer cair o governo e o Bloco de Esquerda também garantiu que vai fazer o mesmo.

Ora, se a maioria de Esquerda “chumbar” o governo de Passos Coelho, como parece previsível que aconteça, Cavaco Silva ainda será chamado ao jogo e terá então quatro possibilidades, explica o constitucionalista Paulo Otero na Rádio Renascença.

“Primeira hipótese: o Presidente da República pode voltar a convidar o Dr. Pedro Passos Coelho para tentar formar novo Governo. Nada o impede dessa hipótese.

Segunda hipótese: o Presidente da República pode encarregar o líder do segundo partido mais votado para tentar encontrar uma plataforma de entendimento que pode ser condicionada pelo Presidente da República.

Terceira hipótese: o Presidente da República pode indigitar como primeiro-ministro uma terceira individualidade. Isto é, uma individualidade que não é nem o líder do primeiro partido mais votado, nem o líder do segundo partido mais votado.

Quarta e última hipótese: o Presidente da República pode, pura e simplesmente, não fazer nada. Isto é, está em termo de mandato, entende que a questão deve ser resolvida pelo seu sucessor e o Governo cujo programa foi rejeitado pela Assembleia permanece em funções a título de Governo de gestão.”

Paulo Otero lembra, de resto, que já vivemos uma situação “idêntica”, com um Governo de Gestão, com Nobre da Costa, “no primeiro Governo de iniciativa presidencial no tempo do general Ramalho Eanes”.

E, caso venha a confirmar-se este Governo de Gestão, o mesmo pode ficar em funções até ao segundo trimestre do próximo ano, ainda de acordo com o mesmo Constitucionalista.

Paulo Otero explica que a Constituição não permite ao Presidente da República dissolver o Parlamento nos seis meses que se seguem às eleições legislativas.

Mas há uma forma de contornar este facto, frisa Paulo Otero, notando que os deputados podem decidir fazer “uma revisão cirúrgica da lei fundamental”.

“O Parlamento não pode ser dissolvido nos seis meses subsequentes à eleição. Mas, o Parlamento tem poderes para assumir uma eventual revisão da Constituição, encurtando esse prazo”, diz.

“Isto é, os deputados podem entender-se para, atendendo à necessidade e ao impasse constitucional que se tenha gerado, reduzir o limite ou pura e simplesmente suprimir o limite dos seis meses”, sublinha Paulo Otero.

karnuss

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #775 em: 2015-10-24 15:00:17 »
O presidente basicamente "ilegalizou" o BE e o PCP. Uma estupidez pegada... Não concordo politicamente com nenhum destes partidos, mas se os querem ilegais que o façam ANTES das eleições, não é assim (basicamente afirmou que 20% dos votantes ficam de hoje em diante "proibidos" de votar como o fizeram).

E indo um pouco mais atrás, comparar a actual extrema esquerda em PT (estão a ver aqueles urbanistas e freaks do BE e LiVRE a fazer mal a alguém?), com a extrema direita lusa (que andou a matar recentemente pessoas no bairro alto)... Citando o Inc, é uma retardadice :(

karnuss

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #776 em: 2015-10-24 15:04:41 »
Posto isto... O Passos já se prepara para um governo de gestão, a meu ver bem (o PaF foi a força mais votada). Escusava era de ter começado logo com este discurso vergonhoso do Cavaco...

tommy

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #777 em: 2015-10-24 16:23:23 »
Vai dizer isso ao pessoal que foi brutalmente espancado na festa do avante  :D

karnuss

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #778 em: 2015-10-24 16:31:46 »
Vai dizer isso ao pessoal que foi brutalmente espancado na festa do avante  :D

E comparamos isso com a morte efetiva de pessoas? santa paciência...

Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #779 em: 2015-10-24 16:50:46 »
O presidente basicamente "ilegalizou" o BE e o PCP. Uma estupidez pegada... Não concordo politicamente com nenhum destes partidos, mas se os querem ilegais que o façam ANTES das eleições, não é assim (basicamente afirmou que 20% dos votantes ficam de hoje em diante "proibidos" de votar como o fizeram).

E indo um pouco mais atrás, comparar a actual extrema esquerda em PT (estão a ver aqueles urbanistas e freaks do BE e LiVRE a fazer mal a alguém?), com a extrema direita lusa (que andou a matar recentemente pessoas no bairro alto)... Citando o Inc, é uma retardadice :(

nao, o que ele disse eh que existe o centrao e os comunistas e foi o centrao que ganhou as eleicoes com 70% dos votos. como tal para ele a solucao tem de ser encontrada no centrao e nao nos malucos dos comunistas que so tem 20% dos votos e se isso nao foi feito eh porque o PS tem la um oportunista que so pensa nele