Talvez a perda não fosse assim tão grande se se comprar com forte desconto (aí de 50%) sobre o preço inicialmente proposto.
Concordo que comprar com ideia de vender só uns anos mais tarde daria prejuízo, a não ser que eu fosse um antiquário profissional.
A minha ideia era comprar e manter. Se, num cenário muito mau futuro, viesse a ter que vender, então a menos-valia mesmo que fosse aí de 50% ou isso, seria compensada pelo facto de, provavelmente, nessa altura estar tão pobre que qualquer fonte de liquidez daria um benefício crucial, como o ter comida.
Um outro cenário não tão mau é se houver uma forte inflacção e os bens em papel se derreterem. Nesse caso, mesmo que as antiguidades compradas dessem uma perda de 50% em termos reais, isso seria melhor do que deter bens em papel.
Um exemplo: os portugueses que mantiveram escudos durante os anos 20 perderam quase tudo; os que mantiveram antiguidades não.