nao tarda nada aquilo vai ser zona guerra civil
e vao para la todos malucos do islao ate estado islamico que sao europeus.....
taliban sao para ai 30% na realidade o resto sao outros islamicos senhores da guerra
por outras palavras aquilo depende zona provincia tipo somalia
taliban controlam sul sao apoiados paquistao mas norte e centro sao outros
isto agora e tipo cruzada quando sairem resto americanos e ocidentais
a cruzada termina e voltar ser senhores guerra divididos
onde ha estado/ditadura/monarquia falhado vao ter isis.... afeganistao e estado falhado....nao se governam nem se deixam governar
Muitas ONGs de países ocidentais e também de países árabes estavam no Afeganistão. Essas ONGs fizeram um bom trabalho, construindo estradas, hospitais, escolas, centros de treinamento e assim por diante. Mas boa parte deles não conseguia coordenar seus projetos. Elas trouxeram muito dinheiro, o que acabou dando benefícios para as figuras proeminentes locais. Sem querer, as ONGs se tornaram uma fonte de corrupção.
https://www.swissinfo.ch/por/-paquist%C3%A3o-tem-as-chaves-para-o-afeganist%C3%A3o-/46880050: O Talibã visa alcançar credibilidade internacional e não quer antagonizar seus vizinhos. Mas não acho que isso signifique que a paz e a boa vontade vão se estabelecer no país assim. É provável que várias regiões não aceitem a autoridade do Talibã, como, no centro do Afeganistão, as províncias de Hazarajat e Panjshir.
Então, novamente, não podemos esquecer que o Talibã não é o único com sede de poder. Na ala extremista islâmica existem grupos que se estabeleceram no Afeganistão e que podem se envolver em hostilidades contra o governo Talibã. Também existem facções dissidentes no próprio movimento. Pode haver também senhores da guerra rebeldes que não estarão dispostos a desistir do poder de que desfrutam.
Membros proeminentes da sociedade civil que se desenvolveu nos últimos 20 anos foram assassinados nos últimos meses. Este é outro motivo para esperarmos o pior?
P.C.: As medidas adotadas pelo Talibã a partir de 1996 foram bastante brutais: sem música, sem fotos, internet restrita, as mulheres proibidas de sair - exceto com escolta e completamente veladas -, escolas para meninas foram fechadas e assim por diante. Medidas como essas podem muito bem estar voltando. O Talibã até fez os hindus usarem um emblema amarelo, embora a determinação tenha sido logo abandonada devido à indignação internacional.
o Afeganistão não foi capaz de se transformar em um Estado moderno duradouro. Existe algum fator que explique a instabilidade, a violência e as guerras que o país viveu por mais de 40 anos?
P.C.: Essa é uma pergunta difícil. Existem divisões significativas no Afeganistão que tornam difícil alcançar a condição de Estado moderno. Por exemplo, as constituições recentes centralizaram o poder, enquanto as regiões afegãs exigiam mais autonomia. Eu também acho que há demandas contraditórias vindas de apologistas do estilo de vida islâmico puro (não apenas entre o Talibã) e aqueles a favor de um estado mais poderoso e um sistema legal independente da lei Sharia. Portanto, existem linhas divisórias entre regiões e tribos, de um lado, e a lógica do Estado, do outro.
: O Paquistão secretamente tem ajudado o Talibã e encorajado seu avanço. Para não ficar enfraquecido, Islamabad quer manter o Afeganistão separado da Índia, que vem abrindo consulados e executando uma série de projetos dentro do país.
As ex-repúblicas soviéticas como Tajiquistão, Uzbequistão e Turcomenistão temem a influência de grupos islâmicos que podem usar o Afeganistão como um trampolim para fomentar a instabilidade em seus países. O Irã forneceu ajuda ao Talibã localmente, mas apenas como um revide contra os americanos. Basicamente, o Irã não apoiará o Talibã, que é ferozmente sunita.
A retirada precipitada das tropas e cidadãos americanos do Afeganistão marca o fim da guerra mais longa da história dos EUA. Durante 20 anos os presidentes, sejam republicanos ou democratas, garantiram a presença no país com ajuda da OTAN e outros aliados. A missão deixou de ser uma resposta aos ataques terroristas para ser tornar um programa de reconstrução e reforma (construção do Estado e Nação)