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Autor Tópico: Livros  (Lida 70988 vezes)

Thorn Gilts

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Re: Livros
« Responder #540 em: 2020-12-22 12:25:01 »
http://www.livrariajuridica.com/

Encontra-se em processo de insolvência (pagamento é feito à massa insolvente) e todos os livros estão a 70% de desconto face ao PVP.

Possível comprar online e pagar com Cartão de Credito ou transferência bancária.

 
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Incognitus

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Re: Livros
« Responder #541 em: 2020-12-22 15:32:27 »
Stalin, por Edward Radzinsky. Vale a pena ler, encontra-se na web em inglês.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Thorn Gilts

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Re: Livros
« Responder #542 em: 2020-12-22 15:37:08 »
Stalin, por Edward Radzinsky. Vale a pena ler, encontra-se na web em inglês.

Resumidamente fala sobre? A parte do Stalin, óbvio.
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Thorn Gilts

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Re: Livros
« Responder #543 em: 2020-12-22 19:36:19 »
Thanks, util. Já comecei a ler, só não estou a conseguir meter no kindle não sei porquê.

Atrevei-me já a recomendar a amigos, confio no Inc. e no pouco que já li.
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vbm

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Re: Livros
« Responder #544 em: 2021-02-23 01:39:20 »
E proximamente, será este, que me ofereceram,
e não deve ficar atrás da espantosa narrativa,
memória política, dos cinco meses
de negociação com a União
Europeia em 2015.



Descreve o sistema económico desde agosto 1971,
quando o dólar se desligou do ouro, o que acabou
por abrir caminho à crise de petróleo de 1973,
em que o mundo nunca mais voltou a ser
o que era. Acabados os anos gloriosos
da reconstrução no pós-guerra
e destituídos os acordos
de Bretton Woods,

a Europa encetou
uma pseudo caminhada no sentido da união,
económica e monetária, mas assente numa falsa,
fictícia prosperidade partilhada, que não passou
de um esquema piramidal de dívida dos países
pobres (os PIGS) face aos grandes exportadores
dos países ricos, cujos empresários sempre
venderam tudo com ou sem utilidade
nenhuma, através de seguros
e garantias de Estado
à exportação, ainda
que a insolventes!

Na base desta assimetria desequilibrada
de comércio e pagamentos, «Os mais fortes
fazem o que podem, enquanto os mais fracos
fazem o que devem» - como já dizia Tucídides
há dois mil e quinhentos anos! Ou. como dizia
Salazar em axioma mais lapidar, «Manda quem
pode, obedece quem deve.» Chega-se a algum lado
neste confronto? Obviamente, não. Ridiculamente,
emprestam mais e mais dinheiro aos devedores
para que não deixem de pagar nos devidos
vencimentos. Uma mascarada, própria
do «Rei Vai Nu» como salta aos olhos
com as taxas de juro negativas.

É o que dá cunhar moeda sem amarra de reserva de valor.
O adeus ao ouro, é o adeus ao euro, e nem o dólar
adoptado por Nixon em 1971,
vale meio pataco furado!


[De qualquer modo, é o que me suscita
a capa e a contracapa do livro, cuja
leitura só encetarei a sério,
depois da 'habit(u)ação'
em que estou na
casa de Fausto
de Goethe -:)]


Finalmente, após largo interregno, por leitura dispersa
doutros autores, retomei e terminei este livro de Varoufakis.

É notável, vivo, pertinente.

Quem quiser sentir ao 'vivo e a cores'
o que é a economia política e
a política económica, leia
Varoufakis. Dizem que está
a preparar outro livro
sobre o sistema
que sucederá
ao do capitalismo,
algo fundado numa espécie
de tecnofeudalismo,
sem sombra de democracia,
liberdade e civilidade.

vbm

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Re: Livros
« Responder #545 em: 2021-02-26 08:08:44 »


Extracto de uma entrevista ou
comentário de Raquel Varela sob o título:

"A princesa estuda, a plebe fica on line"

Destaco:


«Nada online tem vantagens a não ser curto período, para pesquisa, por exemplo. Mas isso não é ensino
– o que os jovens vão desenvolver online é a rapidez, multitasking, compulsão, que lhes permite aguentar
quando entrarem no mercado de trabalho uma linha de montagem, uma tele consulta, uma “aula” online.

Ensino é desenvolvimento das funções psíquicas superiores, conhecimento, concentração, abstração, atenção dirigida.»

A «“casa real espanhola” anunciou que Leonor vai estudar num colégio de ensino secundário em Inglaterra [  ] 
do currículo consta [  ] de manhã teoria do conhecimento, com livros, à tarde cultura, arte e vida na comunidade
– um ensino quanto a mim perfeito.»

«A conclusão é óbvia.

A plebe fica a carregar num botão, e a olhar para um ecrã 6 horas por dia, seguidos de mais 6 “lúdicas”
para garantir que nunca se cansarão numa linha de montagem. A elite vai estudar literatura, filosofia,
os fundamentos da ciência, e da vida em comunidade.

Os dirigentes e quem tem poder estudam classicamente, enquanto criam teorias sobre as vantagens
do on line para a plebe que dirigem. Os outros são operadores de máquinas, ainda que possam
ser médicos ou professores – o que são chamados é a ser apêndices de um computador.

A distopia tecnológica é isto.

A escola real é um castelo cada vez mais vedado à maioria da população, que assiste pelo ecrã passiva,
com um Ipad oferecido pelas Câmaras, ignorante, repetitiva, compulsiva,
sem se desenvolver com humanidade, apartados ~
assim também da democracia.»

Counter Retail Trader

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Re: Livros
« Responder #546 em: 2021-02-26 09:56:43 »


Extracto de uma entrevista ou
comentário de Raquel Varela sob o título:

"A princesa estuda, a plebe fica on line"

Destaco:


«Nada online tem vantagens a não ser curto período, para pesquisa, por exemplo. Mas isso não é ensino
– o que os jovens vão desenvolver online é a rapidez, multitasking, compulsão, que lhes permite aguentar
quando entrarem no mercado de trabalho uma linha de montagem, uma tele consulta, uma “aula” online.

Ensino é desenvolvimento das funções psíquicas superiores, conhecimento, concentração, abstração, atenção dirigida.»

A «“casa real espanhola” anunciou que Leonor vai estudar num colégio de ensino secundário em Inglaterra [  ] 
do currículo consta [  ] de manhã teoria do conhecimento, com livros, à tarde cultura, arte e vida na comunidade
– um ensino quanto a mim perfeito.»

«A conclusão é óbvia.

A plebe fica a carregar num botão, e a olhar para um ecrã 6 horas por dia, seguidos de mais 6 “lúdicas”
para garantir que nunca se cansarão numa linha de montagem. A elite vai estudar literatura, filosofia,
os fundamentos da ciência, e da vida em comunidade.

Os dirigentes e quem tem poder estudam classicamente, enquanto criam teorias sobre as vantagens
do on line para a plebe que dirigem. Os outros são operadores de máquinas, ainda que possam
ser médicos ou professores – o que são chamados é a ser apêndices de um computador.

A distopia tecnológica é isto.

A escola real é um castelo cada vez mais vedado à maioria da população, que assiste pelo ecrã passiva,
com um Ipad oferecido pelas Câmaras, ignorante, repetitiva, compulsiva,
sem se desenvolver com humanidade, apartados ~
assim também da democracia.»


esta cada vez pior ......mais uma que vive a  nossa conta atraves de bolsas e influencias do seu meio, faz lhe falta uns filhos e ou alguem..., para o ramalhete ficar completo faltavam dizer que ela tem gato(s) ....


vbm

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Re: Livros
« Responder #547 em: 2021-02-26 10:27:21 »
Lol

Não gosto de gatos,
nem de cães!

Ela, é diferente.
Não, propriamente, bonita,
mas 'energizante'!

Quanto a viver à 'nossa' custa,
faz ela muito bem, e que aproveite
para fazer o que faz,

denunciar os que, sem mérito nem valor,
nada fazem e vivem pançudos,
à custa dos escravizados
e aparvalhados!

vbm

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Re: Livros
« Responder #548 em: 2021-03-05 11:02:28 »
Carlos Espírito Santo de Mello, O que Os Média Não Dizem,
The Media’s Taboo — An Essay on Population Growth», 2001)
Porto, Civilização Editora, 2005





Supunha que já tinha mostrado este livro aqui,
mas pelos vistos, não. Como o 'IX' manifestou
curiosidade, edito o que dele transcrevi e guardei:

«Como em toda a África até à década de quarenta também na Etiópia, a alta imortalidade infantil
tendia a manter estável a população. Para as mulheres africanas a perda de prole logo na primeira infância
era um acontecimento de rotina pouco preocupante. Os sobreviventes eram cuidados e fontes de redobrado
prazer. Esse método da natureza para manter estáveis as populações (e assegurar boa genética) parece rude
face às bitolas de hoje. Surge, porém, uma questão pertinente: será preferível que uma criança morra pouco
depois de nascida — antes de poder sequer saber o que é a morte — ou ser salva para um subsequente
falecimento lento e torturado numa curta vida de carência alimentar ou, ainda, como acontece
a milhões no Subcontinente Indiano, viver os seus dias acorrentada ao local de trabalho?

Na Etiópia, não se punham tais dilemas. A meio do século XX, uma população estável
e auto-suficiente era estimada em dezoito milhões.

Depois veio o dilúvio…
… da penicilina.

Reagiu tudo com entusiasmo:

— As mães, ao verem cinco, seis ou mais filhos a sobreviverem em vez dos habituais dois ou três.
— Os autoproclamados benfeitores e missionários desvanecidos com a resposta de Deus às suas preces.
— E as empresas farmcêuticas, essas, a engordar…

… e alguém fez contas ao custo e à logística, ainda que apenas de “alimentar” [ ], de todas as bocas em explosão? [ ]

E aconteceu que os 18 milhões de almas de 1950 deram origem a 36 milhões em 1981.
Também aconteceu que aperfeiçoamentos farmacológicos fizessem já em 2004
os Etíopes ultrapassar os 72 milhões [ ]… o mesmo é dizer, de bocas.»    
      
         - - - - - - - // - - - - - - -

«Quanto precede leva mais cedo ou mais tarde à pergunta do porquê da relutância dos media
em dar a importância devida aos factores populacionais. Neste particular a primeira coisa
a tomar em conta é que a vasta maioria dos media no mundo ocidental é privada
e por isso tem que, de algum modo aferir as suas exteriorizações
com a motivação do lucro — essencial à sua própria existência.

Ora a espectadores e ouvintes pouco interessam as progressões numéricas.
Deleitam-se, sim, com as grandes corrupções, os ataques de bombistas suicidas,
as crises de fome aqui, ou ali, sempre devida a grandes secas, pragas de gafanhotos
ou inundações (mas não à sobrepopulação!) tudo com a correspondente filmagem
de crianças esqueléticas, bem apontada ao âmago dos instintos maternos
e paternos. A inexorável progressão dos números
que tudo condiciona pois essa não tem
conteúdo emocional.»

         - - - - - - - // - - - - - - -

«Anos após a definição dos “direitos do homem” acrescentou a ONU um pronunciamento acerca
dos “direitos das crianças”. Exigem elas vestuário, habitação, alimentos, educação
e assitência médica. A utopia de ver generalizados estes direitos é evidente
para qualquer um que veja noticiários televisionados. Neste contexto,
porém, seria de indispensável coerência acrescentar o direito a
“não nascer, sempre que os cinco demais direitos
não estivessem assegurados”.

Esse claro direito de não vir ao mundo apenas para sofrer,
resulta mais imperioso sempre que se torne evidente
que nem um só dos cinco direitos enunciados
esteja assegurado.

A inacção culposa dos média face a esta realidade,
bem como — mais evidente e gravoso — a oposição
de entidades religiosas ao seu cumprimento, são obviamente
atentados aos universalmente proclamados direitos da crianças.»

Counter Retail Trader

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Re: Livros
« Responder #549 em: 2021-03-17 11:05:30 »

Counter Retail Trader

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Re: Livros
« Responder #550 em: 2021-03-24 14:36:31 »
« Última modificação: 2021-03-24 16:59:28 por Consigliere »

jeab

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Re: Livros
« Responder #551 em: 2021-03-24 20:18:10 »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

vbm

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Re: Livros
« Responder #552 em: 2021-04-28 14:08:17 »
Para quem tiver andado a 'levitar' em torno
da Física Quântica e quiser aterrar segura
e suavemente na realidade humana
e social, aconselho as dez palestras
do último livro de um dos mais
notáveis filósofos do século 20,
ainda vivos e lúcidos,

John Searle,



vbm

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Re: Livros
« Responder #553 em: 2021-05-01 12:39:52 »
                Mas neste, convém habitar!
           (Ainda que para aprender coisas diferentes.)



vbm

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Re: Livros
« Responder #554 em: 2021-05-19 06:13:38 »


    O qual nos remete para o criticado
    autor da Crítica, sem o destituir
    mas, talvez, naturalizando-o
    mais compreensivelmente.
« Última modificação: 2021-05-19 06:23:06 por vbm »

vbm

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Re: Livros
« Responder #555 em: 2021-05-19 06:21:08 »


      Já este admira o anterior, mas,
      romancista, acaba por se 'dissolver',
      em mero positivismo, sem perder
      o gosto pelo budismo do
      de 'olhos abertos'.

vbm

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Re: Livros
« Responder #556 em: 2021-05-24 15:26:02 »
PROSTITUIÇÃO, MERCADORIA, VALOR e TRABALHO

_____________________________________________________________________________

E pós-audição, assevero,
quem não sabe filosofia
nunca passa de parafuso!

« Última modificação: 2021-05-24 18:42:52 por vbm »

vbm

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Re: Livros
« Responder #557 em: 2021-05-28 17:27:55 »
Paradoxal mente
ando a regredir
do crítico para
o criticado que
pelos vistos me está
a enkantar...

A Crítica da Razão Pura
sempre foi um texto difícil,
numa escrita pouco atraente.

Mas não é que agora
estou a perceber
tudo melhor!?

E surpreendentemente,
o trecho abaixo, hermético,
- mas com sentido na base
significante dos termos de Kant -,
quase impenetrável, torna-se
cristalino para quem haja lido
o Divina Comédia de Dante,
agora gravado em titânio e
ouro, e lançado para o espaço!

Este o trecho, p.[138],
da edição da Gulbenkian:


Mas este princípio(*) não é, contudo, princípio para todo
o entendimento possível em geral, mas só para aquele
cuja apercepção pura na representação: eu sou, nada
proporciona ainda de diverso. Um entendimento que,
tomando consciência de si mesmo, fornecesse ao mesmo
tempo o diverso da intuição, um entendimento, mediante
cuja representação existissem simultaneamente os objectos
dessa representação, não teria necessidade de  um acto
particular de síntese do diverso para a unidade da consciência,
como disso carece o entendimento humano, que só pensa,
não intui. Mas para o entendimento humano, o acto de síntese
é, inevitavelmente, o primeiro princípio, de tal modo que
o entendimento humano não pode formar o mínimo conceito
de outro entendimento possível, seja de um entendimento que
seria ele mesmo intuitivo, seja de um outro que teria por
fundamento uma intuição, a qual, embora sensível, fosse de
diferente espécie da que se produz no espaço e no tempo


(*) O princípio da unidade originária sintética da apercepção

vbm

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Re: Livros
« Responder #558 em: 2021-05-28 17:45:07 »
Citar



«Parménides is the philosopher who said:
"There is just one thing, and I'm not it"»
(«Há só uma coisa, e não sou eu.») (p.122)

De qualquer maneira, levitar para uma noção
de omnisciência fora do tempo e do espaço,
não impede tornar coerente a explicação
do mundo em modo pura mente físico,
como o propõe Daniel Dennett



« Última modificação: 2021-05-28 17:46:15 por vbm »

vbm

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Re: Livros
« Responder #559 em: 2021-06-01 00:27:08 »


Para obtemperar um pouco a aridez conceptual
da Crítica do criticado e sua analítica dos a priori,
pus-me a ler alguns contos do Ray Bradbury onde
a pluralidade dos verbos de acção é estonteante!

-:)