O governo, BEI e os bancos vão lançar uma linha de crédito para a reabilitação urbana que poderá chegar aos 2 mil milhões de euros.
É muito dinheiro e vai criar ainda mais pressão nas zonas antigas/históricas.
É a oligarquia a trabalhar para se manter agarrada ao poder e aos tachos sem muito trabalho e sem riscos de convolução social. Com esse $$ todo a ser descarregado em Lisboa, claro que isso favorece muitos pequenos negócios, muitos FPs, a malta fica bem disposta, e vai votar no tipo que é presidente da Câmara (porque uma opinião de 1 FP vale por 5 de um não FP, influencia mais os media e a opinião geral). Ao longo dos anos o presidente da CML ganha popularidade, finalmente anuncia a sua candidatura a secretário geral do partido dele, ganha facilmente, até porque tem boa figura (até nesse pormenor a oligarquia pensou). Talvez passe uma temporada como comentador na SIC Notícias. Pouco tempo depois tem 50% de chances de chegar a 1º ministro. Como oponente, tem um outro, do outro grande partido, igualmente trazido ao colo, incubado, alimentado, pela oligarquia. O Fernando Medina, o António Costa, o Passos Coelho, o Jorge Sampaio, o Santana Lopes, são tudo exemplos. Vejam como destes 5, 4 já foram presidentes da CM Lisboa. Vêm então as legislativas, e o incubado de serviço ou ganha ou perde, mas em qualquer caso ganha alguém da oligarquia. E assim continua tudo com muito futebol, Fátima, telenovelas, etc. Tudo sem reformas. A oligarquia instalada sem problemas. Não há ondas. Não há nem "reformas difíceis", nem "revoluções". Os 2 mil milhões do BEI são mesmo bem empregues.