Comprei EDP Renováveis. Os crescimentos de vendas e Ebitda são notáveis e não devem descer com o Covid. A queda do crude pode ser passageira e, além disso, as renováveis são algo que veio para ficar, com petróleo barato ou não.
Está com EV/Ebitda = 5.3 e Ebitdas crescentes. Tem dívida de 3.1 BE, mas quem acredita que o Estado português deixe a EDP entrar em aflição com a dívida? Essa dívida é tão ou mais sólida do que a da República.
E além disso comprei uma empresa obscura: a SEB, francesa, que fabrica utensílios de cozinha.
Tem EV/Ebitda = 8.1 mas tem crescimentos anuais na casa dos 6-8%. Esta, tal como a EDPR, parece das que menos perde com o Covid.
Mas estas 2 compras têm uma desvantagem. São muito conservadoras, isto são empresas de beta baixo e que caíram relativamente pouco com a crise, logo também não subirão assim tanto se houver forte recuperação.
Para arriscar na recuperação era meter tudo na MTU Aero Engines, por exemplo. Mas não me atrevo, o tráfego aéreo poderá não voltar ao que era tão cedo.