O exemplo da EDP está correcto.
A rede de distribuição de eletricidade em Portugal conta com uma única companhia responsável, a EDP Distribuição. Esta não tem competidores, já que atua por todo o país, independentemente da comercializadora com a que o cliente celebrou o contrato.
A concorrencia existente é para enganar o povo. A diferença no preço final da fatura, é demasiado reduzida para a grande maioria se dar ao trabalho de mudar.
Supostamente EDP Produção, Distribuição e Comercialização, seriam entendidades distintas, mas acaba por ser uma grande tanga.
Se for assim então na gasolina também podemos dizer que é monopólio uma vez que a Galp é a unica empresa refinadora. E, contudo, há grandes diferenças de preço na gasolina na parte do preço que não é fixa. Ou seja, há muita concorrência, embora limitada pelos impostos (opção política).
Na electricidade desconfio que seja o mesmo. Entre défices tarifários, ventoinhas e taxas de disponibilidade (opções políticas), a parte em que se pode concorrer pelo preço deve ser mínima. Ainda hei-de investigar quando tiver paciência.
Sim, a situação dos combustiveis também é um bom exemplo, mas não tão evidente.
Na eletricidade, a falta de elasticidade dos preços não é apenas justificada pela carga dos impostos.
Todos os vendedores de electricidade, compram ao mesmo fornecedor, a preços fixos imagino eu, estipulados pelo unico player, com toda a força negocial do mundo.
Ora, se na conta da Luz, tivermos 2 blocos fixos, imagina 45% do Custo de Fornecimento de Energia + 45% Impostos , sobram 10% para quem vende ao publico fazer ginasticas com preços e campanhas de marketing.
No final de contas, acaba por ser uma palhaçada, e o tempo que se perde a deslindar tarifarios, fazer comparações e mudar de contrato, não pagam o trabalho ao final do ano.