Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: Imprensa Facciosa  (Lida 7594 vezes)

Luisa Fernandes

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1261
    • Ver Perfil
Imprensa Facciosa
« em: 2013-09-07 15:19:53 »
A RESPOSTA QUE O “EXPRESSO” NÃO PUBLICOU E A NOVA CENSURA QUE EXISTE EM PORTUGAL QUE CONDICIONA E MANIPULA A OPINIÃO PÚBLICA

O semanário “Expresso” publicou na sua edição de 24 de Agosto de 2013, um extenso artigo de opinião do Secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, em que este, procurando objetivamente condicionar o Tribunal Constitucional através da opinião pública, fazia uma apologia da chamada lei de “requalificação” da Função Pública, que de “requalificação” apenas tinha o nome para enganar, já que visava o despedimento de dezenas de milhares de trabalhadores. E para isso, utilizava um conjunto de mentiras pois afirmava, entre outras coisas, que a lei da “requalificação” era mais justa que a anterior lei (a da mobilidade), que visava “promover a recolocação dos trabalhadores após a realização de um plano de formação”; que constituía “uma garantia adicional para os trabalhadores em funções públicas”, etc. etc.. E como tudo isto não fosse suficiente, o próprio “Expresso” reforçava as posições do governo com uma longa coluna enquadradora não assinada, portanto da responsabilidade do próprio jornal, do texto de Hélder Rosalino repetindo os argumento do governo e, logo no inicio, escrevia que “o modelo de requalificação dos funcionários do Estado é verdade que permite os despedimentos mas é baseado em critérios objetivos, rigorosos, e escrutináveis do ponto de vista judicial. Mais ainda, mantém a proteção do direito dos trabalhadores à estabilidade no emprego”. Tudo mentiras como era evidente e como o próprio Tribunal Constitucional veio confirmar, e qualquer leitor poderá concluir também pela leitura do acórdão que está disponível no “site” do tribunal.
Tendo em conta que participei na “negociação” com o governo, como assessor dos sindicatos da Função Pública da Frente Comum, e por isso analisei atentamente o projeto de lei do governo e as suas consequências para os trabalhadores, e face a esta clara tentativa de manipular e enganar a opinião pública sobre uma matéria importante para os milhares de trabalhadores da Administração Pública e também importante para todos os portugueses, já que está em perigo serviços essenciais para a população (sem trabalhadores não há sistemas públicos de saúde, educação e segurança social) enviei diretamente ao diretor do Expresso um pequeno texto, onde procurava repor a verdade e solicitava ao abrigo de uma informação objetiva que o Expresso afirma e que consta do seu estatuto editorial e que os seus leitores têm direito, o que pressupõe o contraditório, a sua publicação. No entanto, o Expresso, optou por manter no engano os seus leitores não publicando uma opinião que não coincidia com a do governo. Por isso, decidi divulgá-la.

Durante o fascismo, tivemos a censura politica, e esta não permitia a publicação de tudo aquilo que desagradava o governo ou o poder económico. Isso era assumido, já que os jornais traziam escrito “Visado pela censura”. Agora, já não têm o “Visado pela censura”, nem existe comissão de censura criada pelo governo, mas muitos órgãos de informação praticam uma censura muito mais subtil, já que só publicam principalmente aquilo que agrada ao governo e grupos económicos, e procuram silenciar todas as opiniões contrárias (metendo-os na gaveta) ou eliminam das suas colunas todos aqueles que poderão incomodar o poder económico e politico. É também uma forma de censura, embora mais subtil e menos visível, mas não menos eficaz. E o Expresso é um bom exemplo dessa nova forma subtil de censura já que a esmagadora maioria daquilo que é nele publicado ou daqueles que nele escrevem não incomodam, naquilo que é essencial (nos interesses essenciais), o poder politico e económico dominante, embora não deixe de utilizar a pequena intriga para vender o jornal.

MENSAGEM ENVIADA AO DIRETOR DO EXPRESSO SOLICITANDO A PUBLICAÇÃO DO TEXTO VISANDO A REPOSIÇÃO DA VERDADE SOBRE A LEI DA REQUALIFICAÇÃO
Exmo. Sr. Diretor do Expresso
Dr. Ricardo Costa
No Expresso de 24.8.2013 foi publicado um extenso artigo de opinião do dr. Hélder Rosalino, SE da Administração Pública em que defende o chamado “sistema de requalificação” utilizando um conjunto de inverdades.
Em defesa de uma informação objetiva que penso que o Expresso defende, o que pressupõe o contraditório, solicito a publicação do texto que envio em anexo.
Agradeço já a atenção que merecer
Com os meus cumprimentos
Eugénio Rosa

A RESPOSTA AO SECRETÁRIO DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUE
O “EXPRESSO” NÃO PUBLICOU

A ANTECÂMARA DO DESPEDIMENTO NA FUNÇÃO PÚBLICA CRIADA PELO GOVERNO


O Expresso publicou em 24.8.2013 um extenso artigo do SE da Administração Publica,
Hélder Rosalino, defendendo o “Sistema de requalificação”, que é assim designado para
ocultar os seus verdadeiros propósitos, que é o de despedir milhares de trabalhadores da
Função Pública (uma verdadeira antecâmara de despedimentos). E para isso utilizou
inverdades.
Hélder Rosalino afirma que o novo sistema é melhor que o anterior (o de mobilidade), e
uma das razões que apresenta é que permitirá aos trabalhadores aumentar as suas
competências para poder ocupar novos cargos na Administração Pública, pois assegura
formação profissional o que não acontecia no anterior (o que é falso). Durante a
negociação do diploma em que participamos, como assessor dos sindicatos,
propusemos, no caso de racionalização, reorganização, ou fusão de serviços, que os
trabalhadores antes de serem colocados na “situação de requalificação” pudessem fazer
formação profissional para obter as competências para poderem ocupar cargos nos
novos serviços. Mas o governo recusou respondendo que isso só teria lugar depois de
serem colocados na situação de requalificação (artº 260% do projeto de Lei GTFP). Mas
nessa altura os lugares já estarão preenchidos. A esmagadora maioria dos trabalhadores
que forem colocados na situação de requalificação não terão qualquer possibilidade de
serem colocados na Administração Pública. E isto porque o governo e “troika” pretendem
destruir a Administração Pública (reduzi-la ao mínimo). Segundo a DGAEP do Ministério
das Finanças, entre Jun./2012 e Jun./2013 (um ano), o número de trabalhadores da
Função Pública sofreu uma redução de 28.222, ou seja, de 4,7%, portanto, 2,35 vezes
superior à prevista no “Memorando de entendimento” assinado em Maio de 2011 (2%). E
o governo considera que é pouco e pretende acelerar essa redução. Para isso publicou a
Portaria 221-A/2013 e está a fazer uma pressão/chantagem muito grande sobre os
trabalhadores para que aceitem o despedimento por mútuo acordo, “oferecendo” uma
compensação, em que uma parte é já “comida” pelo IRS, sem direito a subsidio de
desemprego, e ocultando o facto do trabalhador, se recusar o despedimento voluntário,
mesmo que seja despedido (se for e não se sabe quando) terá direito a uma
indemnização que, somada ao subsidio de desemprego a que tem direito, é superior à
compensação que agora o governo pretende pagar. Portanto, o objetivo do novo sistema
não é “requalificar e recolocar”, como afirma Hélder Rosalino, mas sim despedir. E
colocado na “situação de requalificação”, o trabalhador durante o 1º semestre recebe
apenas a 66,7% da remuneração e, no 2º, somente a 50% (no sistema de mobilidade,
segundo a Lei 53/2006 que o criou, tinha direito a 100% da remuneração durante 60 dias;
83,3% durante 10 meses e depois 66,7%); para além disso, se não for colocado, é
despedido (artº 259 do projeto de LGTFP), o que não acontecia no sistema anterior de
mobilidade, configurando, por isso, um despedimento sem justa causa, portanto
inconstitucional. Afirmar, como escreveu Hélder Rosalino, que o novo sistema “constitui
uma garantia adicional para os trabalhadores em funções públicas” e é melhor que o
anterior, é faltar à verdade.

Eugénio Rosa
Economista
Quem não Offshora não mama...

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re:Imprensa Facciosa
« Responder #1 em: 2013-09-08 02:11:16 »
O Eugénio Rosa não consegue perceber que aqui os FPs estavam a ser beneficiados. Enquanto que no privado um trabalhador dispensado vai directamente para o subs. desemprego, os FPs tinham a mobilidade paga e o sub. desemprego. Ou seja, na pratica tinham dois períodos com subs. de desemprego.

Portanto, se a imprensa é facciosa, é por não evidenciar com mais veemência esta claríssima falta de igualdade.

Zel

  • Visitante
Re:Imprensa Facciosa
« Responder #2 em: 2013-09-08 23:18:06 »
os direitos sagrados dos FPs saiem do bolso de trabalhadores que nao gozam dos mesmo direitos e que podem perder o emprego a qq momento, eh uma relacao de exploracao que so pode ser defendida por ladroes sem escrupulos 

Mystery

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1562
    • Ver Perfil
Re:Imprensa Facciosa
« Responder #3 em: 2013-09-09 10:07:21 »
Onde uns vêm imprensa facciosa eu vejo tentativa de pressão política sobre o Expresso
A fool with a tool is still a fool.

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re:Imprensa Facciosa
« Responder #4 em: 2013-09-09 10:42:37 »
O Expresso deve ser um dos poucos (único ?) de expressão nacional que não é manifestamente socialista/comunista. Daí incomodar.

Zenith

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5259
    • Ver Perfil
Re:Imprensa Facciosa
« Responder #5 em: 2013-09-09 11:45:23 »
Parece-me que o direito de resposta só se aplicaria aqui se no artigo original o secretario de estado tivesse mencionado o Eugenio Rosa. Não li o artigo mas provavelmente não mencionou pelo que não vejo a que é que o E. Rosa teria de responder.

O que não soa muito bem é o expresso sob a designação de artigo de opinião um testo de um secretario de estado da área. Admitindo que o secretario de estado está envolvido na implementação de medidas ficadas no artigo de opinião (seria um pouco estranho que estivesse envolvido na implementação de politicas com as quais não concorda), já não estamos no domínio da opinião mas da propaganda governamental, e de facto pelo texto da resposta parece que o artigo original não é propriamente de opinião (o que ele acha que deveria ser feito ou que tereceiros fizeram), mas uma justificação das medidas implementadas. Se o objectivo do Expresso fosse esclarecer  o reitor acerca do que estava a ser feito na administração publica, o formato mais apropriado seria IMHO uma entrevista.


Tranquilo

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 667
    • Ver Perfil
Re:Imprensa Facciosa
« Responder #7 em: 2014-04-17 14:45:16 »
os direitos sagrados dos FPs saiem do bolso de trabalhadores que nao gozam dos mesmo direitos e que podem perder o emprego a qq momento, eh uma relacao de exploracao que so pode ser defendida por ladroes sem escrupulos

eu diria mesmo, que é uma exploração do homem (trabalhador) pelo homem (FP).

eheheh...
A Bolsa ou a Vida !? A Vida porque a Bolsa faz-me falta...

valves1

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1160
    • Ver Perfil
Re:Imprensa Facciosa
« Responder #8 em: 2014-04-26 08:20:23 »
embora na entrevista a Passos Coelho nao parece que tenha havido grandes facciosismos as pessoas tem que se habituar em termos genericos   a imprensa privada nao e uma imprensa livre;
Podemos ver a imprensa Portuguesa genericamente polarizada em dois grandes grupos economicos /sociais e ate regionais   uma agrupando o grupo media capital o Jornal de noticias o diario de noticias a Porto Canal ligado a Grupos economicos/grupos politicos /grupos sociais / religiosos de direita      ( PSD + PP )   
 e outro grande grupo polarizando a RTP  mais ligado ao PS/ e outros grupos economicos  e sociais  com a SIC  a fazer o papel de Charneira;
No fundo a imprensa esta polarizada em torno de grandes areas/ grupos existentes em Portugal interessante sera perceber como e que todos estes grupos  e a internet se vao inter relacionar


Cumpts
« Última modificação: 2014-04-26 08:31:39 por valves1 »
"O poder só sobe a cabeça quando encontra o local vazio."

Luisa Fernandes

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1261
    • Ver Perfil
Re:Imprensa Facciosa
« Responder #9 em: 2014-04-26 12:46:52 »
...as pessoas tem que se habituar em termos genericos   a imprensa privada nao e uma imprensa livre; ...


Pois, esse é o problema. As pessoas não tem de se habituar à mentira. Peço desculpa se isso choca alguém , mas a verdade é essa.

A imprensa deve ser isenta e nao refém de patrões com interesses muito claros. Senão o povo cada vez mais despreza a mesma.
Existem múltiplos exemplos no mundo civilizado de Televisões e jornais de sucesso e isentos. Por ca cada vez mais somos brasileiros e africanos nesse campo.

Quem não Offshora não mama...

mibusiness

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 584
    • Ver Perfil
Re:Imprensa Facciosa
« Responder #10 em: 2014-04-26 16:59:02 »
a imprensa pública também está muitas vezes refém do poder politico, até mais que as outras

Mystery

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1562
    • Ver Perfil
Re:Imprensa Facciosa
« Responder #11 em: 2014-04-26 17:45:39 »
Existem múltiplos exemplos no mundo civilizado de Televisões e jornais de sucesso e isentos.

exemplos?
A fool with a tool is still a fool.

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13830
    • Ver Perfil
Re:Imprensa Facciosa
« Responder #12 em: 2014-04-26 20:53:34 »


Luísa,

Este homem-aranha
não é um bocado
aparvalhado!?

valves1

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1160
    • Ver Perfil
Re:Imprensa Facciosa
« Responder #13 em: 2014-04-26 21:09:15 »
Citar
Por ca cada vez mais somos brasileiros e africanos nesse campo

e tambem Europeus e americanos porque a polarizacao dos media   em torno de grupos economicos/sociais/politicos/religiosos  parecidos ou iguais aos existentes em Portugal e do mesmo genero ou mesmo igual;
"O poder só sobe a cabeça quando encontra o local vazio."

Luisa Fernandes

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1261
    • Ver Perfil
Re:Imprensa Facciosa
« Responder #14 em: 2014-04-26 21:47:45 »
Quem não Offshora não mama...

Luisa Fernandes

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1261
    • Ver Perfil
Re:Imprensa Facciosa
« Responder #15 em: 2014-05-08 19:56:13 »


A revista Sábado publicou uma  entrevista ao ex-patrão de Passos Coelho na Tecnoforma, Fernando Madeira de seu nome, onde se revela como o actual primeiro-ministro, então deputado em exclusividade de funções, chegou a utilizar o parlamento para reuniões de negócios. Não confessa ter-lhe pago, o que terá sido crime, mas nem a Madre Teresa de Calcutá era assim tão generosa  no seu voluntariado.

Fica aqui a entrevista (ficheiro pdf). O escândalo nem é o conteúdo, já o país percebeu que para Pedro Passos Coelho leis, república e ética são o chão que pisa. Vergonha é que isto não abriu nenhum telejornal, não teve desenvolvimentos, ninguém perguntou onde anda o Ministério Público. E aqui chegados, desta vez digo eu que tivesse tal sucedido com Sócrates outro chinfrim cantaria.

Esse é o escândalo a que chegámos, que só se pode entender pelos interesses dos proprietários da comunicação social que temos, pela irónica liberdade de imprensa com quem vivemos.
Quem não Offshora não mama...

itg00022289

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2332
    • Ver Perfil
Re:Imprensa Facciosa
« Responder #16 em: 2014-05-09 11:41:16 »


A revista Sábado publicou uma  entrevista ao ex-patrão de Passos Coelho na Tecnoforma, Fernando Madeira de seu nome, onde se revela como o actual primeiro-ministro, então deputado em exclusividade de funções, chegou a utilizar o parlamento para reuniões de negócios. Não confessa ter-lhe pago, o que terá sido crime, mas nem a Madre Teresa de Calcutá era assim tão generosa  no seu voluntariado.

Fica aqui a entrevista (ficheiro pdf). O escândalo nem é o conteúdo, já o país percebeu que para Pedro Passos Coelho leis, república e ética são o chão que pisa. Vergonha é que isto não abriu nenhum telejornal, não teve desenvolvimentos, ninguém perguntou onde anda o Ministério Público. E aqui chegados, desta vez digo eu que tivesse tal sucedido com Sócrates outro chinfrim cantaria.

Esse é o escândalo a que chegámos, que só se pode entender pelos interesses dos proprietários da comunicação social que temos, pela irónica liberdade de imprensa com quem vivemos.


Há aqui algo por onde pegar, principalmente de um deputado em exclusividade fazer lobbying para uma empresa.

Citar
tivesse tal sucedido com Sócrates outro chinfrim cantaria

Não são muitas as vezes, mas aqui tenho a mesma opinião da Luísa.

valves1

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1160
    • Ver Perfil
Re:Imprensa Facciosa
« Responder #17 em: 2014-05-09 21:37:18 »
Eu acho que existe aqui uma linha que separa o caso BPN /submarinos/fundacoes onde estamos a falar  de  despesas   que saiem dos bolsos dos contribuintes com artificios para ir buscar dinheiro da U.E; e lamentavel que ele o tivesse feito enquanto acumulava funcoes de deputado   tendo o seu salario do estado   mas tambem nao e liquido que uma parte desses rendimentos nao fosse para entregar no partido em todo o caso nao parecer ter a gravidade do caso BPN ou submarinos onde a conta apareceu  diretamente nos impostos ...
« Última modificação: 2014-05-10 09:50:04 por valves1 »
"O poder só sobe a cabeça quando encontra o local vazio."

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re:Imprensa Facciosa
« Responder #18 em: 2014-07-01 23:55:09 »
A notícia no JdN é só para assinantes, mas ilustra bem o tipo de mentalidade que temos, mesmo na imprensa económica. Quanto mais no resto do país.

Citar
Paul Singer: um "abutre" que deixa governos de joelhos
01 Julho 2014, 22:50 por Nuno Aguiar | naguiar@negocios.pt

Conheça o investidor que está a empurrar a Argentina para o segundo default em 13 anos. Paul Singer e o “fundo abutre” que gere cheiram fragilidades e alimentam-se de dívida.

Um satélite, um avião presidencial, uma fragata histórica e a residência de um embaixador. O que têm todos em comum? Foram (ou estiveram em risco de ser) confiscados a um Estado por um homem. Há uma década ...
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/mundo/detalhe/paul_singer_um_abutre_que_deixa_governos_de_joelhos.html


O vilão é o gajo que assume o risco de ficar sem o dinheiro e não o estado, neste caso o argentino, que pede emprestado, para desbaratar na sua magnifica obra socialista, sem grande intenção de pagar aos credores.
Enfim...

Luisa Fernandes

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1261
    • Ver Perfil
Re:Imprensa Facciosa
« Responder #19 em: 2014-07-02 08:56:57 »
Hóó meu Deus... somos tão inocentes  ;D
Quem não Offshora não mama...