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Autor Tópico: Divida publica portuguesa - leilões e afins...  (Lida 1845 vezes)

hug

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A História  ensina-nos  que o ponto em que a civilização entra em crise é quando  a maior parte das  pessoas deixa de ter respeito pela lei. (Gavin Relly)

Menor_Valia

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Re:Divida publica portuguesa - leilões e afins...
« Responder #1 em: 2012-07-12 16:16:21 »
Saudações!!

Não parecem restar dúvidas que alguem está interessado em manter a yield abaixo dos 8%...

Um abraço,

JR
"The chief object of education is not to learn things but to unlearn things" – Gilbert Chesterton

Incognitus

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Re:Divida publica portuguesa - leilões e afins...
« Responder #2 em: 2012-07-12 16:17:33 »
Com os mercados de risco a apanharem tareia, é obra.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Menor_Valia

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Re:Divida publica portuguesa - leilões e afins...
« Responder #3 em: 2012-07-24 23:01:26 »
Saudações!!

Deixo mais uma actualização... alguém continua a acumular sempre que a "yield" supera os ~7,5%... provavelmente o BES e Cª...

Um abraço,

JR
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Kin2010

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Re:Divida publica portuguesa - leilões e afins...
« Responder #4 em: 2012-07-25 06:25:55 »
Nos PIIGS há uma tendência para imensa dívida pública estar a ser comprada por bancos privados. Quando houver perdas fica tudo em família...

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Re: Divida publica portuguesa - leilões e afins...
« Responder #5 em: 2017-06-08 10:38:18 »
Caso uma empresa queira investir em dívida pública nacional quais os instrumentos de dívida que tem disponível, para prazos de 1 ano, renováveis?
Obrigações e bilhetes do tesouro?
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

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Re: Divida publica portuguesa - leilões e afins...
« Responder #6 em: 2017-06-08 11:04:54 »
Um texto com dois anos...

Citar
O Estado tem quatro tipos de instrumentos da dívida pública, Obrigações do Tesouro, Bilhetes do Tesouro, Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro.

As Obrigações do Tesouro (OT) constituem o principal instrumento utilizado pelo Estado português para satisfazer as suas necessidades de financiamento. As Obrigações do Tesouro são valores mobiliários de médio e longo prazo prazos entre (1 e 50 anos) e são produtos que, ao serem adquiridos no mercado primário, envolvem múltiplos de um milhão de euros.

Os Bilhetes do Tesouro são valores mobiliários de curto prazo com um valor unitário de um euro, podendo ser emitidos com prazos até um ano, colocados a desconto através de leilão ou subscrição limitada e reembolsáveis no vencimento pelo seu valor nominal. Envolve igualmente o investimento de múltiplos de um milhão de euros.

Tanto as Obrigações do Tesouro como os Bilhetes do Tesouro podem ser adquiridos no mercado secundário, mas a potencial taxa de juro apenas é garantida no vencimento do produto financeiro. Caso seja necessário o resgate antecipado ela rege-se pelas variações de preço pelas leis de mercado.

Os certificados de aforro são instrumentos de dívida criados com o objectivo de captar a poupança das famílias. Os certificados de aforro só podem ser emitidos a favor de particulares e não são transmissíveis excepto em caso de falecimento do titular. Tem como limite máximo de investimento 250.000 Euros.

A subscrição de certificados do  Tesouro encontra-se suspensa desde 1 de Setembro de 2012 e só podem ser emitidos a favor de particulares.

Parece-me que, para prazos de 1 ano, apenas é possível comprar OT's no mercado secundário. BT's podem ser comprados no mercado primário.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu