O corte de 1/3 parece-me pequeno
para quem deixa de trabalhar.
Mesmo 1/2, sem trabalho,
é muito. Anão ser que
realmente o salário
praticado nem dê
para viver…
Não sendo o caso,
2/5 talvez fosse
o razoável.
É que isto não é para resolver
com as medidas dos estabilizadores
automáticos, pressupostamente aplicáveis
em situações de desemprego temporário.
Isto é um choque externo, e se não vai
resolver-se pelo endividamento e reembolso
por dinheiro desvalorizado, tem de resolver-se
por contenção do custo de vida e aposta
em produção de bens vendáveis,
isto é, de valor intrínseco.