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Autor Tópico: Reforma do Estado  (Lida 29691 vezes)

Automek

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Re:Reforma do Estado
« Responder #120 em: 2014-06-21 11:44:30 »
Expo 98, Euro 2004, barragens com fartura, autoestradas em tudo quanto é sitio, aeroporto em Beja, parque escolar, etc. Parece que o pessoal ainda não está saciado de obras públicas.

vbm

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Re:Reforma do Estado
« Responder #121 em: 2014-06-21 16:14:33 »
Em teorema mais geral,

sempre cada corporação,
cada profissional, se fixa
e teima, na excelência
e utilidade daquilo que faz
e (só) sabe fazer, não por força
do objectivo bem do seu produto,
mas por extremo benefício de que
lhe comprem o que vende...
mesmo que já não  sirva para nada!


É humano, mas triste
e prejudicial!
« Última modificação: 2014-06-21 16:15:02 por vbm »

Luisa Fernandes

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Re:Reforma do Estado
« Responder #122 em: 2014-07-08 13:21:45 »
Maldito estado social... que arruínas o país  ::)


Citar
Uma médica que faz greve: “É desta forma que o SNS está a ser destruído…Fazendo as pessoas fugir”

No primeiro dia da greve dos médicos, o PÚBLICO foi conhecer um clínico que em 2012 fez greve, mas que desta vez não vê motivos para aderir à paralisação. Retomámos também o contacto com dois médicos que falaram a este jornal há dois anos, por ocasião da outra greve, para perceber como se posicionam agora. Um deles vai voltar a aderir aos protestos, falando em razões reforçadas. O outros pediu reforma antecipada por considerar que já não existiam condições para trabalhar no SNS e está agora apenas no sector privado – pelo que assistirá a estes dois dias de greve à distância.

Pediatra há mais de 20 anos, em 2012 Célia Neves explicava ao PÚBLICO que era pouco comum aderir a manifestações e que na altura o fazia, sobretudo, em nome do futuro da Maternidade Alfredo da Costa (MAC) e dos mais de 600 mil bebés que desde 1932 tinham nascido naquela instituição. Agora, no segundo protesto da classe contra o ministério de Paulo Macedo, a também neonatologista voltou a associar-se à greve nesta terça-feira. Na quarta-feira só não pára pois está escalada para as urgências – que fazem parte dos serviços mínimos que são mesmo para cumprir.

Para Célia Neves, a grande diferença em relação há dois anos é que abriu horizontes nos protestos e não é só pela MAC que pára, pois sente que não há vontade de que as coisas melhorem e que a saúde tem caminhado apenas para favorecer “os negócios da saúde”.

Considera que o SNS “está a ser completamente asfixiado” e que “tem estado a ser infligida uma morte lenta que leve a população a acreditar que as soluções privadas são melhores”. “Tivemos um dos melhores serviços nacionais de saúde do mundo e agora caminhamos para o abismo”, lamenta, atribuindo a responsabilidade não a uma entidade em exclusivo mas a “um conjunto de interesses que se articulam de forma concertada e que resulta criminosa”. Neste ponto destaca o papel que o bastonário da Ordem dos Médicos tem tido, referindo-se a uma “voz autorizada e honesta” que tem ajudado a evitar o pior.

Da sua experiência em concreto, a médica dá como exemplo que a MAC perdeu em dois anos 19 enfermeiros por reforma ou emigração sem que ninguém fosse substituído. “É desta forma que o SNS está a ser destruído…Fazendo as pessoas fugir”, lamenta. “Os profissionais mal pagos trabalham até à exaustão. Não conseguem ter as folgas que a lei determina e, se acedem em fazer horas extras, vêem o seu vencimento ser anulado por impostos crescentes e confiscatórios”, alerta, falando numa “concorrência desleal” com o sector privado.

A pediatra dá mais um exemplo de um caso que a levou a deixar uma das funções que tinha e que a leva a temer que o futuro do INEM passe pela privatização: “Eu era a mais antiga tripulante do INEM neonatal e pediátrico do Sul do país e sentia que o meu trabalho de elemento muito treinado fazia falta ao sistema de transporte. Como não sou tão rica que possa exercer pro bono, suspendi essa actividade ao fim de quase dois anos a trabalhar praticamente de graça. Quando em Abril recebi 75 euros (deduzidos os impostos claro) por 96 horas nocturnas e de fim-de-semana, disse basta!”

publico
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Re:Reforma do Estado
« Responder #123 em: 2014-07-08 13:29:49 »
Bem, por um lado muito do que aí está são opiniões e não factos.

Depois, sobre a "concorrência desleal" do sector privado - bem, não existe concorrência mais desleal do que o público ser gratuito e o privado, pago.

E por fim, a história das 96 horas e 75 euros está mal contada.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:Reforma do Estado
« Responder #124 em: 2014-07-08 13:33:21 »
curiosamente (ou não) nenhum deles comenta a falta de organização do SNS

uma questão, se é legítimo extrapolar as opiniões de dois médicos sobre o SNS, também é legítimo extrapolar as notícias recentes de alguns médicos que andaram a aldrabar o SNS como sendo prática corrente?


A fool with a tool is still a fool.

Luisa Fernandes

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Re:Reforma do Estado
« Responder #125 em: 2014-07-08 13:38:45 »
Bem, por um lado muito do que aí está são opiniões e não factos.

Depois, sobre a "concorrência desleal" do sector privado - bem, não existe concorrência mais desleal do que o público ser gratuito e o privado, pago.

E por fim, a história das 96 horas e 75 euros está mal contada.

Bem, quando não nos convém as noticias deixam de ser factos.
Quanto ao publico ser gratuito estás errado é pago com o dinheiro dos impostos. É assim que se formam sociedades modernas, solidarias e não na base do "salve-se quem puder".  $$$$eu sei que não entendes$$$$

Relativamente aos 75€ ...pois ... seria mais fácil acreditar de fossem 3000€ tipo a tal educadora fantasma de que tanto falas.
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Re:Reforma do Estado
« Responder #126 em: 2014-07-08 13:41:44 »
Repara, tanto o público como o privado deveriam ser gratuitos. O Estado deveria pagar por acto médico, e a população seria servida onde achar ser melhor servida. Os serviços em si teriam que sobreviver com os clientes que conseguissem voluntariamente captar. Isto não é difícil de entender e seria 1000x mais justo do que o serviço actual.

Um bom paradigma a adoptar seria a Medicare, dos EUA (deve ser a única parte que funciona bem), ou o sistema de saúde Francês.

Quanto aos 75 EUR, há algo ali mal contado, mas só quem conhecer a realidade é que pode saber o que será. Pelas 96 horas, diria que o pagamento dos 75 EUR será por disponibilidade e não por prestar 96 horas de trabalho (4 dias redondinhos).
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Re:Reforma do Estado
« Responder #127 em: 2014-07-08 13:50:35 »
se recebesse 75€ por 4 dias de trabalho (que não são, são horas extraordinárias) recebia, no final do mês 562€.

Para mim, chocante é andar a defender a manutenção da Alfredo da Costa, numa zona com excesso de oferta, enquanto outras regiões têm que fechar maternidades por falta de profissionais.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Re:Reforma do Estado
« Responder #128 em: 2014-07-08 15:16:59 »
a mensagem da  luisa resumem-se a isto: "deem-me todo o vosso dinheiro e o mundo sera maravilhoso"

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Re:Reforma do Estado
« Responder #129 em: 2014-07-08 15:22:09 »
se recebesse 75€ por 4 dias de trabalho (que não são, são horas extraordinárias) recebia, no final do mês 562€.

Para mim, chocante é andar a defender a manutenção da Alfredo da Costa, numa zona com excesso de oferta, enquanto outras regiões têm que fechar maternidades por falta de profissionais.

Há ali qualquer coisa mal contada - não são horas extraordinárias ou de trabalho.
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Re:Reforma do Estado
« Responder #130 em: 2014-07-08 18:57:19 »
A “reforma do Estado social” passa por dispensar pessoal e reduzir o salário e sobrecarregar de trabalho os que ficam. E a isso se reduz.

A subsequente falta de quadros e de capacidade técnica e de gestão servem então de pretexto para a contratação de serviços externos a empresas “amigas” e gente do partido para os lugares dirigentes e respectivas assessorias e consultorias de “confiança política”.

Na sua ignorância profunda, cegueira ideológica e servilismo às troikas internas e externas, nem conseguem perceber que este modelo não funciona. Pelo menos enquanto não tivermos uma estrutura económica e social semelhante à da China, da Índia ou de qualquer outro dos países do Terceiro Mundo que baseiam a sua competitividade nos baixos salários, no esmagamento das classes médias, na dependência externa e nas exportações de baixo valor acrescentado.
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Re:Reforma do Estado
« Responder #131 em: 2014-07-08 19:00:08 »
Se não conseguirmos competir nesses bens de baixo valor acrescentado também não vai ser por milagre que vamos competir em bens de muito maior valor.

Mas existem áreas em que até se podia ser inovador e vender o que de outra forma são serviços não-transaccionáveis. Coisas como a justiça e saúde, e talvez mesmo a educação, poderiam ser vistas como áreas de exportação de valor acrescentado elevado.

Uma coisa é certa, se queremos um nível de vida mais elevado, temos que vender ALGUMA coisa de valor. Só berrar que queremos melhor nível de vida é que não nos vai levar a lado nenhum.
« Última modificação: 2014-07-08 19:01:03 por Incognitus »
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Re:Reforma do Estado
« Responder #132 em: 2014-07-09 00:26:37 »
Para quem anda a defender a Alfredo da Costa

Portimão: diretor hospitalar defende fecho da maternidade
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/maternidade-portimao-pediatras-tvi24/1563226-4071.html
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Re:Reforma do Estado
« Responder #133 em: 2014-07-11 18:04:17 »
Mais uma boa notícia

Passagem de centros de saúde para gestão camarária em estudo
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=488719

Citar
durante o encontro todas as partes concordaram que Portugal é «um dos países mais centralizados da Europa e houve um consenso entre matérias que são prioritárias nesse processo de descentralização: Educação, Saúde e Segurança Social».
As vantagens são, segundo o Governo, «maior adaptação das decisões às preferências locais e, também, maior responsabilização de quem toma decisões em termos locais».


O caminho é a descentralização e não o contrário.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Re:Reforma do Estado
« Responder #134 em: 2014-07-11 18:12:55 »
O caminho não é a descentralização pública mas sim a liberdade de escolha publico/privado.
Pouco importa que passem o centro de saúde para a câmara se eu continuo a ter de esperar 1 mês por uma consulta e não puder escolher qual o médico pelo qual pretendo ser consultado.
Tu tens muita fé de que uma câmara gere melhor do que uma direcção regional de saúde. Venha o diabo e escolha...  :)

jeab

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Re:Reforma do Estado
« Responder #135 em: 2014-07-11 18:21:26 »
O caminho não é a descentralização pública mas sim a liberdade de escolha publico/privado.
Pouco importa que passem o centro de saúde para a câmara se eu continuo a ter de esperar 1 mês por uma consulta e não puder escolher qual o médico pelo qual pretendo ser consultado.
Tu tens muita fé de que uma câmara gere melhor do que uma direcção regional de saúde. Venha o diabo e escolha...  :)

Completamente de acordo. O Estado é mau gestor, além de servir para financiar os partidos.  O que será preciso é menos Estado. Eu trocaria a SS por um bom seguro de saúde e pagava menos do que desconto para a SS.
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

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Re:Reforma do Estado
« Responder #136 em: 2014-07-11 18:40:52 »
Há só um pormenor: a profissão médica tem dois tipos de médicos: os que olham o doente e tentam curá-lo; os que o exploram tanto quanto podem, medicando-o e operando-o segundo o rendimento orçamentado e acção médica planeada para o conjunto de cada ano! De modo que, morto, um cidadão fica curado e sem mais despesas nem filas de espera! O resto, são tretas.
« Última modificação: 2014-07-11 18:41:44 por vbm »

Luisa Fernandes

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Re:Reforma do Estado
« Responder #137 em: 2014-07-13 17:51:28 »
O lapso



“Porque são os mais pobres e os mais fracos que têm de vir ao Serviço Nacional de Saúde“, disse Fernando Leal da Costa, secretário de estado adjunto do MS, deixando clara a sua perspectiva sobre o que deve ser o SNS. O cardeal Cerejeira não diria melhor.
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Re:Reforma do Estado
« Responder #138 em: 2014-07-14 10:47:28 »
O caminho não é a descentralização pública mas sim a liberdade de escolha publico/privado.
Pouco importa que passem o centro de saúde para a câmara se eu continuo a ter de esperar 1 mês por uma consulta e não puder escolher qual o médico pelo qual pretendo ser consultado.
Tu tens muita fé de que uma câmara gere melhor do que uma direcção regional de saúde. Venha o diabo e escolha...  :)
O fornecimento de bens públicos para pela descentralização. Esse é o caminho trilhado pelas economias mais desenvolvidas e o caminho trilhado pela UE. Ao existir descentralização até ser opção dos seus elementos passar pela liberdade de escolha publico/privado, cabe a eles escolherem o que mais lhes conviria.
Auto, no centro de saúde não esperas 1 mês por uma consulta, tens a opção de ir às consultas abertas, que existem todos os dias.
Considero que tendo o centro de poder mais perto das populações a sua gestão é muito mais eficaz. E olhando para os resultados financeiros, as autarquias são claramente superiores a gerir os seus recursos financeiros que o Ministério da Saúde. ;D
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Re:Reforma do Estado
« Responder #139 em: 2014-07-14 10:54:26 »
O caminho não é a descentralização pública mas sim a liberdade de escolha publico/privado.
Pouco importa que passem o centro de saúde para a câmara se eu continuo a ter de esperar 1 mês por uma consulta e não puder escolher qual o médico pelo qual pretendo ser consultado.
Tu tens muita fé de que uma câmara gere melhor do que uma direcção regional de saúde. Venha o diabo e escolha...  :)

Completamente de acordo. O Estado é mau gestor, além de servir para financiar os partidos.  O que será preciso é menos Estado. Eu trocaria a SS por um bom seguro de saúde e pagava menos do que desconto para a SS.
Há inúmeros exemplos em que o estado é melhor gestor que os privados. Até no caso em que referes, o SNS é dos melhores do mundo e apesar dos problemas financeiros actuais, continua a ter qualidade. Dizes que trocarias a SS por um bom seguro de saúde, mas deixa-me dizer-te que, pelos mesmos valores, apenas conseguirias um seguro que, quando realmente necessitasses, acabaria o plafon. E depois mandavam-te para o SNS sem apelo nem agravo. E caso tenhas uma situação de risco de vida, mandariam-te para as urgências de um hospital central ou regional.
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