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Autor Tópico: Filmes de que gostamos  (Lida 163562 vezes)

Joao-D

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Re:Filmes de que gostamos
« Responder #220 em: 2015-01-16 16:34:09 »
Dos 8 candidatos ao óscar de melhor filme, American Sniper, The Theory of Everything e Whiplash ainda não saíram em Portugal. O The Imitation Game já estreou, devo ir ver no fim de semana ou na próxima terça feira. Os outros 3 também talvez vá ver.

Penso que o vencedor será um destes quarto:

Citar
Best Picture
"American Sniper"
"Birdman"
"Boyhood"
"The Grand Budapest Hotel"
"The Imitation Game"

"Selma"
"The Theory of Everything"
"Whiplash"

vbm

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Re:Filmes de que gostamos
« Responder #221 em: 2015-01-16 18:46:21 »
"O Grande Hotel de Budapeste" é muito interessante.
O "Imitation Game" penso vê-lo amanhã! :)

vbm

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Re:Filmes de que gostamos
« Responder #222 em: 2015-01-18 17:19:03 »
Muito bom, o filme do Turing!

Estamos 'a milhas'
de uma aptidão matemática como aquela!

Impressionante, também,
a trama da espionagem;

e a argúcia de ocultar dos nazis
a descodificação conseguida,
camuflando e limitando
as intercepções no Atlântico
a uma média estatística
de victórias suficiente
ao ganho da superioridade naval!
« Última modificação: 2015-01-18 17:21:35 por vbm »

Joao-D

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Re:Filmes de que gostamos
« Responder #223 em: 2015-01-22 18:17:16 »
Eu também vi o "The Imitation Game" no fim de semana passado.
É uma boa história e está bem contada.

Deixo uma critica do filme que basicamente conta toda a história.
Resenha Crítica: "The Imitation Game" (O Jogo da Imitação)
http://bogiecinema.blogspot.pt/2015/01/resenha-critica-imitation-game-o-jogo.html

Amanha vou ver a antestreia especial do filme The Theory of Everything, com a presença de Jane Hawking, cuja relação com Stephen Hawking está no centro da história do filme.
« Última modificação: 2015-02-04 12:27:23 por João-D »

vbm

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Re:Filmes de que gostamos
« Responder #224 em: 2015-01-22 20:11:42 »
Esse do Stephen Hawking
é capaz de ser interessante.

Vou tentar vê-lo.

Joao-D

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Re:Filmes de que gostamos
« Responder #225 em: 2015-01-22 21:31:06 »
Estou a pensar em ir ver o American Sniper. É uma história verídica. O filme tem um rating de 7.7 no Imdb, mas li agora estas duas criticas não muito positivas sobre o filme e ainda não decidi se vou ver...
http://www.vox.com/2015/1/22/7859791/american-sniper-iraq
http://www.rollingstone.com/politics/news/american-sniper-is-almost-too-dumb-to-criticize-20150121?page=3

Gostei também de ver o "Invencível". É também uma história verídica. Não está nomeado para o óscar de melhor filme, mas acho que podia estar.

http://www.brainstorm9.com.br/54419/entretenimento/invencivel-filme-dirigido-por-angelina-jolie-e-falho-mas-merece-elogios/
« Última modificação: 2015-02-04 12:31:18 por João-D »

Automek

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Joao-D

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Re:Filmes de que gostamos
« Responder #227 em: 2015-01-24 15:31:46 »
Gostei do filme A teoria de tudo.

"Enquanto há vida, há esperança". - Stephen Hawking

...
http://www.bastidores.pt/2015/01/a-teoria-de-tudo/

Joao-D

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Re:Filmes de que gostamos
« Responder #228 em: 2015-01-28 01:53:46 »
Vi o American Sniper. Alguns críticos criticaram o filme por não abordar o motivo da guerra no Iraque e por a história ser verídica e ao mesmo tempo ter muitas coisas inventadas sobre o personagem principal, mas não é um mau filme. Eu até gostei.

Joao-D

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Re:Filmes de que gostamos
« Responder #229 em: 2015-01-28 12:09:07 »
O próximo filme que vou ver no cinema:




As criticas têm sido muito positivas.

Joao-D

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Re:Filmes de que gostamos
« Responder #230 em: 2015-01-31 16:31:11 »
Citar
Pela excelência, contra o “tá boooom”

Partindo do princípio de que a Televisão, em Portugal, pode ser classificada como “meio artístico”, posso dizer que trabalho no meio artístico português há 20 anos. Percebo alguma coisa dos meandros do dito e habituei-me, ao longo destes anos, a viver com uma instituição nacional que muito me irrita e que grassa nos bastidores da TV: o “tá boooom”. Já tenho tido a sorte de encontrar quem queira ser excelente; mas muitas vezes, ao longo destes 20 anos, deparei-me com uma quantidade alarmante de profissionais para quem o “tá boooom” chega perfeitamente. Acredito que a razão pela qual, como diz o lugar-comum, “este país está como está”, é porque são raras as áreas de actividade em que se luta por esse misto de excelência e decência. Luta-se pelo “tá boooom”, que é como quem diz: desde que me paguem, deixa ficar assim. Apesar de, na verdade, poder ficar muito melhor. Se houver esforço. E empenho.

O “tá boooom” é um dos piores flagelos nacionais e ataca várias áreas. Na minha vida profissional encontrei-o em vários momentos: quando queremos que uma série televisiva que escrevemos seja excelente e percebemos que o canal que a passa, na verdade, só precisa que qualquer coisa – boa ou má, não interessa – esteja no ar à hora definida; quando pedimos que nos deixem escrever um programa à inglesa (8 bons episódios de 25 minutos em vez de 40 medíocres episódios de 50) e nos respondem que em Portugal isso não dá, porque é mau negócio. E depois em pequenas coisas: quando precisamos de um cão de louça grande para um sketch e nos dão uma miniatura de 5 centímetros. E quando dizemos, “mas assim o sketch não funciona”, ouvimos…

“… eh pá, tá boooom.”

Não me quero armar em snob com isto; eu só quero fazer o melhor trabalho que consiga e acho que isso não é ser snob, é o que é suposto uma pessoa querer quando se mete num ofício. Às tantas, calejado e cansado, eu próprio dou por mim a alinhar no “tá boooom”. Aqui há tempos tive uma conversa maravilhosa com o Fábio Porchat e com o António Tabet, fundadores da Porta dos Fundos: diziam eles que a razão porque fizeram a Porta foi, precisamente, por não encontrarem nos meandros da produção televisiva o perfeccionismo pelo qual eles lutavam. O Porchat dizia que a epifania acontecera quando pediu, para um sketch, uma indumentária de Adão (uma parra, no fundo) e lhe trouxeram umas palhas de indígena. Para quem trouxe as palhas, “estava boooom”. De repente, ele próprio começou a aceitar isso. Solução: acordar e criar um projecto em que toda a gente está a remar para o mesmo lado – A Porta dos Fundos. Teve é de ser fora do Sistema…

Vem toda esta experiência pessoal a propósito de Whiplash, que é um filme sobre a obsessão em ser excelente no jazz – mais concretamente na bateria – mas que, como todos os melhores filmes, acaba por transcender o seu próprio universo. O que ali se diz, vale para qualquer contexto. Quando o professor diz ao aluno que as piores palavras da língua inglesa são “good job”, dei por mim a ouvi-las, traduzidas dentro da minha cabeça, como “tá boooom”.

O filme passa esta ideia de uma era de crise de paixão pela arte no mundo moderno de uma maneira provocatória: habituados a clichés, no que toca a fitas inspiradoras passadas no meio artístico, damos pelo nosso cérebro a tentar encontrar um padrão de vilania na personagem do professor (o magistral J.K. Simmons) e de inocência na personagem do estudante (a extraordinária revelação que é Miles Teller). Mas Damien Chazelle, jovem realizador que, com este filme, já está um degrau acima do promissor, está sempre a puxar-nos o tapete: nenhum deles é, na verdade, bom. Nenhum deles é, na verdade, mau. São dois seres humanos obcecados em superação de limites e alcance da excelência por via de brutalidade – brutalidade de um contra o outro e auto-brutalidade. E brutalidade contra terceiros: as coisas terríveis que o professor diz sobre o pai do aluno (interpretado por um bonacheirão Paul Reiser, que eu não via desde a lendária série Mad About You) se calhar não são assim tão graves quando comparadas com a maneira como o aluno despacha a sua recém-namorada (“é melhor acabarmos agora no início, porque depois vais ser um empecilho”). E não são todos os filmes sobre música que envolvem instrumentos musicais manchados de sangue. Este vai por esses caminhos: várias gotas de sangue, nenhuma de lamechice.

Não é preciso atingir os píncaros de loucura e de agressão das personagens de Whiplash para se ser melhor. Uma das maravilhas do filme é espicaçar o espectador de modo a que, nas duas horas que o filme dura, ele dê por si a ter, sobre os métodos de trabalho deste professor, uma paleta de opiniões que vai desde o “isto é inadmissível, este gajo devia ser preso” até ao “estou a compreendê-lo”. Mas a grande lição de Whiplash, para todas as áreas, é: sem paixão, empenho e trabalho a sério não vamos “lá”. E devemos tentar chegar “lá”, porque hoje em dia tendemos a ficar todos contentes por estarmos “cá”. E isto é válido para jazz, para televisão, para pastelaria.

https://acavedomarkl.pt/as-coisas-dos-outros/outros-cinema/pela-excelencia-contra-o-ta-boooom/

Joao-D

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Re:Filmes de que gostamos
« Responder #231 em: 2015-02-03 22:51:21 »
O Whiplash é muito bom!

Incognitus

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Re:Filmes de que gostamos
« Responder #232 em: 2015-02-06 00:39:35 »
Gostei bastante do Birdman.
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karnuss

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Re:Filmes de que gostamos
« Responder #233 em: 2015-02-06 09:06:20 »
Também gostei do Birdman.

tatanka

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Re:Filmes de que gostamos
« Responder #234 em: 2015-02-06 09:24:12 »
Vi ontem o 'The Theory of Everything' o tal acerca da vida do Stephen Hawking.

É um filme pesado, um pouco angustiante mesmo. Quem for mais sensivel, vai verter umas lagrimas.
Quem estava ao meu lado, abriu as torneiras  ;)

É bem capaz de sair daqui o oscar para melhor actor.

Este fds, prossegue a ronda dos filmes dos oscares  :)
“I hate reality but it's still the best place to get a good steak.”
― Woody Allen

vbm

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Re:Filmes de que gostamos
« Responder #235 em: 2015-02-06 10:08:43 »
Vi ontem o 'The Theory of Everything' o tal acerca da vida do Stephen Hawking. [ ]

Espero vê-lo hoje.
Mas não quero abrir torneira nenhuma.
E depois quero ir jantar.

O mais impressionante na Física contemporânea
é a revolução absoluta da geometria baseada
na experiência biológica dos cinco sentidos;
 
e a necessidade de tudo relacionar em abstracto,
assim interrogando o espaço muito para lá
da média dimensão em que existimos
e onde éramos «a medida de todas as coisas» (Protágoras)

Zenith

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Re:Filmes de que gostamos
« Responder #236 em: 2015-02-06 14:41:08 »
Curiosamente o Hawking ainda não recebeu prémio Nobel. O próprio Einstein recebeu o prémio Nobel pelo efeito foto-electrico e não pela teoria da relatividade.
Mesmo a um nível em que os membros já são mentes extremamente brilhantes, os comités são sempre extremamente conservadores.

Incognitus

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Re:Filmes de que gostamos
« Responder #237 em: 2015-02-06 14:48:10 »
Curiosamente o Hawking ainda não recebeu prémio Nobel. O próprio Einstein recebeu o prémio Nobel pelo efeito foto-electrico e não pela teoria da relatividade.
Mesmo a um nível em que os membros já são mentes extremamente brilhantes, os comités são sempre extremamente conservadores.

Não se trata só de serem extremamente conservadores. O Hawking deveria receber um prémio Nobel exactamente porquê?

A teoria da relatividade ainda possuía algumas aplicações práticas (e verificáveis experimentalmente)... mas mesmo aí o Einstein é premiado por algo mais terreno (como disseste).

Eu do que vi do Hawking, a coisa mais próxima de candidatável seria o trabalho sobre a radiação de Hawking, não? Emitida por buracos negros ... e relativamente pouco útil em termos práticos, dir-se-ia que existirão milhares de avanços mais relevantes que esse.
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vbm

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Re:Filmes de que gostamos
« Responder #238 em: 2015-02-06 15:00:22 »
«pouco útil em termos práticos» lol
Porém, não há nada mais prático do que uma teoria explicativa.

(E tu que o  digas, que estás sempre a retirar corolários
de acção prática da teoria económica dos mercados -
- mas esquecendo que o 'político' embora
condicionado pelo 'económico'
pode agir sobre este.)


Incognitus

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Re:Filmes de que gostamos
« Responder #239 em: 2015-02-06 15:17:25 »
«pouco útil em termos práticos» lol
Porém, não há nada mais prático do que uma teoria explicativa.

(E tu que o  digas, que estás sempre a retirar corolários
de acção prática da teoria económica dos mercados -
- mas esquecendo que o 'político' embora
condicionado pelo 'económico'
pode agir sobre este.)


Todas as teorias são explicativas. Todas fazem previsões. Mas só as previsões de algumas têm possibilidade de ter um impacto na vida das pessoas. As previsões da teoria do Hawking podem servir para prever como se comportam buracos negros mas não têm impacto sobre a vida das pessoas. As do Einstein pela teoria da relatividade podem em condições específicas ter impacto. As do Einstein sobre o efeito foto-eléctrico conseguem mais facilmente ter impacto.

Resumindo, existem milhares ou dezenas de milhar de teorias muito mais úteis que o trabalho do Hawking, pelo que o Hawking receber um Nobel seria sempre uma decisão fortemente política e populista.
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