Pois, Patrese
Compreendo o que dizes, simpatizo e até concordo,
ressalvando um distinguo: - a arrogância
é insuportável, mas depende contra quem
é exercida.
Para um mais fraco: - uma cobardia nojenta.
Para um mais forte: - coragem e condignidade.
Que eu saiba, o comandante dos bombeiros (uma má reputação)
é mais forte do que o Bruno de Carvalho.
Igualmente o é, o Álvaro Sobrinho e a Holdimo.
Por fim, a própria equipa de futebol,
unida a Jorge Jesus, importa mais do que o Presidente.
Como tal, o Bruno de Carvalho é um david contra golias.
A minha curiosidade também era, para lá do espectáculo
da luta pela posse do poder, a de ver qual o trunfo
que o Presidente Bruno de Carvalho tiraria da manga.
Estar doente, ou fazer-se doente, é táctica defensiva,
acho muito bem; perspectivar que o Sporting se arruína,
também é um bom movimento.
Mas não chega.
Tudo ficaria relativamente indeterminado com um 3-0 em Alvalade.
Mas, claro, isso, a acontecer, será um feito de Jorge Jesus e os seus jogadores.
Não será levado particularmente a crédito de Bruno de Carvalho.
Servir-lhe-á, apenas, para reiterar a sua posição:
- Como veem, eu tinha razão: só não ganharam em Madrid, porque jogaram inadmissivelmente mal.
No âmbito do que consigo reflectir sobre o caso,
não vislumbro que se consiga manter no lugar.
Em todo o caso, já falaram de uma comissão
de gestão, ou numa suspensão de funções
por doença [prolongada!? -:)], até novas
eleições...
Vamos ver.