vejam la se é um caixa de supermercado ou taxista.
Brasileiro exige bitcoin como pagamento por apartamento
O progamador brasileiro Rodrigo Souza,34, coloucou à venda um apartamento de três quartos, com 90 metros quadrados, na quadra da praia da Pompeia em Santos.
Pediu US$ 250mil pelo imovel. Souza, que mora em Nova York há quase seis anos, só aceita receber o valor em bitcoins (o que daria cerca de 450 bitcoins na cotação atual)
A exigencia limita o numero de interesados. Ele diz quase ter fechado negocio com um comprador no Brasil, quando a moeda virtual valia certa de US$ 900, no começo do ano de 2013. Mas então o valor do bitcoin despencou e a venda não foi efetuada.
"Eu não aceito em reais porque trazer essa quantia para os EUA, eu iria pagar uma taxa de IOF absurda" diz Souza, que começou a lidar com o bitcoins hà cerca de dois anos
Parece que a moda de negociar imóveis com moedas virtuais não é somente coisa de estrangeiros, já que um brasileiro acaba de entrar na onda. O programador Rodrigo Souza recentemente colocou à venda seu apartamento de 90 metros quadrados na orla da cidade de Santos, no estado de São Paulo, por US$ 250 mil (cerca de R$ 585 mil). No entanto, ele aceita apenas Bitcoins como pagamento, totalizando 450 unidades da moeda na cotação atual.
Souza mora em Nova York há cerca de seis anos e vem tentando vender o imóvel há algum tempo. “Eu não aceito em reais porque, para trazer essa quantia para os EUA, eu iria pagar uma taxa de IOF absurda”, disse o programador à Folha de S. Paulo. Ele afirma quase ter fechado o negócio com um comprador brasileiro no começo do ano, quando o Bitcoin valia aproximadamente U$ 900 (cerca de R$ 2.100), mas a queda na cotação impediu a venda.
O programador trabalhou na Bolsa de Nova York por quase quatro anos e hoje é proprietário de uma empresa de marketing, fazendo uso da moeda para pagar seus funcionários e receber dinheiro de clientes de vários países. “O meu interesse pela moeda surgiu da necessidade de mandar dinheiro para fora dos EUA e também receber de uma maneira rápida e sem nenhuma taxa cobrada”, diz Souza.
Souza está desenvolvendo uma plataforma própria para reunir corretores que queiram iniciar uma Bolsa eletrônica e afirma que a maioria das pessoas entende o Bitcoin da forma errada. Segundo ele, o dinheiro eletrônico tem todas as características de uma moeda real, mas sua instabilidade faz com que não se comporte como uma. “Hoje, ele é um meio de pagamento pela internet mais eficiente que PayPal ou remessa”, diz.
Para evitar que a flutuação nas cotações faça com que perca dinheiro, o programador afirma não deixar as moedas paradas em sua carteira virtual, imediatamente convertendo os Bitcoins recebidos para dólar. O dinheiro, então, cai em uma conta comum em um banco norte-americano.
Mesmo com a quebra recente de uma grande corretora da moeda virtual, a Mt Gox, Souza acredita que é consideravelmente mais seguro fazer transações em Bitcoins do que com dinheiro “real”. “Há um risco, mas hoje é muito mais fácil alguém entrar no meu internet banking e roubar meu dinheiro”, conclui.
https://www.dinheirovivo.pt/outras/ja-ha-negocios-de-luxo-so-para-quem-tem-bitcoins/