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Autor Tópico: Irlanda - Tópico principal  (Lida 34021 vezes)

Reg

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Re: Irlanda - Tópico principal
« Responder #200 em: 2019-11-18 20:14:26 »
o estado social agora sao banqueiros  e reformados....  em especial os publicos

pode se dizer estado social esta tomado pelas elites....sim

mas mesmo assim e menos que nos USA e Brasil
« Última modificação: 2019-11-18 20:20:53 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

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Re: Irlanda - Tópico principal
« Responder #201 em: 2019-11-18 23:33:34 »
Se a mentalidade da população portuguesa for como a predominante aqui,de defesa do welfare state,as coisas ficam mais difíceis,para não dizer impossível

Presumo que aqui seja elite,representa parte da elite,por que né,fórum de investimentos

Aqui no Brasil existe uma elite liberal que detesta e abomina o welfare state

Obviamente que o povão é viciado em welfare state,é viciado em Estado e supostos "direitos",mas há uma elite contrária

Agora,se em Portugal até a elite foi tomada pela mentalidade socialista não tem jeito,nem uma réstia de esperança há


O Welfare state existe nos países mais desenvolvidos e com melhor qualidade de vida do mundo, pelo que não entendo o teu argumento.

Reg

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Re: Irlanda - Tópico principal
« Responder #202 em: 2019-11-18 23:36:33 »
menos quando rebentam paises ..   tipo  fazer estados sociais endividados... e com maquina estatal comer a grande

que  e  para onde brasil caminha,   desta vez nao ha henrique cardoso por aquilo na ordem
« Última modificação: 2019-11-18 23:40:48 por Reg »
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Re: Irlanda - Tópico principal
« Responder #203 em: 2019-11-19 00:06:15 »
D.Antunes, um trabalhador do McDonalds em NY ganha uns 9 dolares por hora, no máximo saca uns 1500 fora impostos. Na Bolívia nem sei, mas duvido que a diferença seja maior que a do custo de vida.

Automek, pois, o Gini não sei quantas, vai lá ver. Gosto especialmente de quando ele apresenta estatísticas em que o Chile é o melhor, enuncia-o como campeão, mas quando está a meio da tabela, é porque os países não diferem muito... Outra coisa engraçada é usar a evolução desde 1987. Ora em 1987 o Chile estava no final de uma ditadura em que os níveis de desigualdade dispararam para níveis bastante altos (aliás, mesmo com essa recuperação, ainda está a meio da tabela, vejam lá..) após o saque feito pelas multinacionais norte-americanas com o apoio do Pinochet.
Mais, acho triste ele ter aldrabado os resultados dos testes PISA argentinos só para declarar o Chile campeão da América do Sul, quando não o é.
http://factsmaps.com/pisa-worldwide-ranking-average-score-of-math-science-reading/
http://www.oecd.org/pisa/pisa-2015-results-in-focus.pdf


Incognitus, não é um bom exemplo porquê se os indicadores melhoraram? Eu não comparei o Chile com a Bolívia, mas sim com o Uruguai. Criaram um buraco ao canalizar o dinheiro da exploração das matérias-primas que são de todos para todos, para o povo? O erro não esteve na política de redistribuição mas sim na corrupção. E porque não falam dos casos de incrível sucesso nas Honduras e no Equador das políticas neoliberais?


O Uruguai é aparentemente o outro país liberal, ali.


O Uruguai é o país verdadeiramente liberal, quando o espectro político nacional separa liberais e conservadores. Obviamente identifico-me totalmente com esta identidade liberal, que não deve ser confundida com o neo-liberalismo, normalmente pregado pelos conservadores (liberalismo total na economia, com conservadorismo nos costumes e controlo policial da população). Tenho um livro que me recomendaram quando estive na América do Sul (Veias Abertas da America Latina, de Galeano) ainda por ler e que certamente me dará mais bagagem para argumentar, pois explica a forma como historicamente aquele continente foi explorado e mutilado ao longo dos séculos, e que dará para perceber o contexto particular de cada país. Voltando ao Uruguai:

Citar
At the beginning of the 20th century, Uruguay became the most politically and socially advanced state on the continent. The liberal José Batlle y Ordóñez (in power between 1903 and 1907, then between 1911 and 1915) was the main architect of this transformation; freedom of expression and the press was affirmed, as well as that of suffrage. A system of proportional representation is adopted to allow for the representation of minorities. It also calls for the abolition of the death penalty, the fight against administrative corruption and the introduction of secularism and women's right to vote.

On the economic level, he states that "industry must not be allowed to destroy human beings, but that on the contrary the State must regulate it in order to make the lives of the masses happier. "It thus undertakes an economic policy of a dirigiste nature and nationalizes many sectors of the economy (railways, telephone, electricity, etc.). The "batllism" also takes the form of social measures: institutionalization of free and compulsory primary education, support for trade unions and recognition of the right to strike, maternity leave, an eight-hour day, etc. All this legislation, which was well advanced at the time, made Uruguay a progressive social democracy.

(...)

These worsening economic conditions played a part in turning public opinion against the free market economic policies adopted by the Batlle administration and its predecessors, leading to popular rejection through plebiscites of proposals for privatization of the state petroleum company in 2003 and of the state water company in 2004. In 2004 Uruguayans elected Tabaré Vázquez as president, while giving the Broad Front coalition a majority in both houses of parliament. The newly elected government, while pledging to continue payments on Uruguay's external debt, has also promised to undertake a crash jobs programs to attack the widespread problems of poverty and unemployment.

In 2009, former Tupamaro and agriculture minister José Mujica, was elected president, subsequently succeeding Vázquez on March 1, 2010.

The number of trade union activists has quadrupled since 2003, from 110,000 to over 400,000 in 2015 for a working population of 1.5 million people. According to the International Trade Union Confederation, Uruguay has become the most advanced country in the Americas in terms of respect for "fundamental labour rights, in particular freedom of association, the right to collective bargaining and the right to strike.


Basicamente, e não fosse eu alguém que gosta do mercado livre e das dinâmicas deste, sou um liberal mas no sentido em que devem ser garantidos os direitos básicos das pessoas, dos trabalhadores, da propriedade privada, das minorias, do mérito real (sim, o mérito real implica serviço público de saúde, de educação, pois só assim podem ser dadas as mesmas ferramentas a crianças ricas e pobres, a crianças da capital ou do interior), etc. E olhando para o Chile e para o Uruguai (e atenção que nunca estive no Uruguai), penso que o caminho que este último fez é mais saudável, mais de acordo com o meu liberalismo, mesmo estando abaixo do Chile nalgumas dessas estatísticas. Eu admito que estava à espera de uma Santiago diferente, mais limpa acima de tudo. Por exemplo Lima é muito mais "apresentável", digamos assim. Mas pronto, isso são perspectivas e expectativas.

Reg

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Re: Irlanda - Tópico principal
« Responder #204 em: 2019-11-19 00:09:59 »
uruguai e pais decente esquerdista


agora governar vamos ver se e  e liberal esquerdista      ou liberal tipo chile hehe

    classe media sao  fazendeiros vacas  onde tiram rendimento ...   tem pouco ver chile   
e pouco ver com esquerda moderna  anti carne vaca  , anti co2  hehe

Em uma imaginária república de vacas uruguaias, nenhuma teria problemas para se registrar e receber atenção médica, alimentação adequada ou qualquer outro serviço público. O Uruguai, que tem 11 milhões delas, conta com uma espécie de cédula de identidade que registra o histórico médico, domicílio e procedência, desde que nascem até morrerem, em um sistema chamado rastreador animal, que fornece garantias de previdência e qualidade aos fazendeiros uruguaios.

Isso é um ponto crucial para um país onde o gado é o pilar da economia e cuja indústria da carne esteve à beira do colapso depois de uma epidemia de febre aftosa. O Uruguai é o sexto exportador de carne do mundo e, segundo o Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), entre junho de 2012 e junho de 2013, se exportou 390.000 toneladas a mais de 100 mercados.
« Última modificação: 2019-11-19 00:28:24 por Reg »
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Re: Irlanda - Tópico principal
« Responder #205 em: 2019-11-19 00:13:11 »
Se a mentalidade da população portuguesa for como a predominante aqui,de defesa do welfare state,as coisas ficam mais difíceis,para não dizer impossível

Presumo que aqui seja elite,representa parte da elite,por que né,fórum de investimentos

Aqui no Brasil existe uma elite liberal que detesta e abomina o welfare state

Obviamente que o povão é viciado em welfare state,é viciado em Estado e supostos "direitos",mas há uma elite contrária

Agora,se em Portugal até a elite foi tomada pela mentalidade socialista não tem jeito,nem uma réstia de esperança há


O Welfare state existe nos países mais desenvolvidos e com melhor qualidade de vida do mundo, pelo que não entendo o teu argumento.

O argumento é justamente o de que é insustentável,ao menos na maior parte dos países,Portugal incluso

Vc não respondeu o que eu perguntei

Odontobovespa

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Re: Irlanda - Tópico principal
« Responder #206 em: 2019-11-19 00:17:11 »
D.Antunes, um trabalhador do McDonalds em NY ganha uns 9 dolares por hora, no máximo saca uns 1500 fora impostos. Na Bolívia nem sei, mas duvido que a diferença seja maior que a do custo de vida.

Automek, pois, o Gini não sei quantas, vai lá ver. Gosto especialmente de quando ele apresenta estatísticas em que o Chile é o melhor, enuncia-o como campeão, mas quando está a meio da tabela, é porque os países não diferem muito... Outra coisa engraçada é usar a evolução desde 1987. Ora em 1987 o Chile estava no final de uma ditadura em que os níveis de desigualdade dispararam para níveis bastante altos (aliás, mesmo com essa recuperação, ainda está a meio da tabela, vejam lá..) após o saque feito pelas multinacionais norte-americanas com o apoio do Pinochet.
Mais, acho triste ele ter aldrabado os resultados dos testes PISA argentinos só para declarar o Chile campeão da América do Sul, quando não o é.
http://factsmaps.com/pisa-worldwide-ranking-average-score-of-math-science-reading/
http://www.oecd.org/pisa/pisa-2015-results-in-focus.pdf


Incognitus, não é um bom exemplo porquê se os indicadores melhoraram? Eu não comparei o Chile com a Bolívia, mas sim com o Uruguai. Criaram um buraco ao canalizar o dinheiro da exploração das matérias-primas que são de todos para todos, para o povo? O erro não esteve na política de redistribuição mas sim na corrupção. E porque não falam dos casos de incrível sucesso nas Honduras e no Equador das políticas neoliberais?


O Uruguai é aparentemente o outro país liberal, ali.


O Uruguai é o país verdadeiramente liberal, quando o espectro político nacional separa liberais e conservadores. Obviamente identifico-me totalmente com esta identidade liberal, que não deve ser confundida com o neo-liberalismo, normalmente pregado pelos conservadores (liberalismo total na economia, com conservadorismo nos costumes e controlo policial da população). Tenho um livro que me recomendaram quando estive na América do Sul (Veias Abertas da America Latina, de Galeano) ainda por ler e que certamente me dará mais bagagem para argumentar, pois explica a forma como historicamente aquele continente foi explorado e mutilado ao longo dos séculos, e que dará para perceber o contexto particular de cada país. Voltando ao Uruguai:

Citar
At the beginning of the 20th century, Uruguay became the most politically and socially advanced state on the continent. The liberal José Batlle y Ordóñez (in power between 1903 and 1907, then between 1911 and 1915) was the main architect of this transformation; freedom of expression and the press was affirmed, as well as that of suffrage. A system of proportional representation is adopted to allow for the representation of minorities. It also calls for the abolition of the death penalty, the fight against administrative corruption and the introduction of secularism and women's right to vote.

On the economic level, he states that "industry must not be allowed to destroy human beings, but that on the contrary the State must regulate it in order to make the lives of the masses happier. "It thus undertakes an economic policy of a dirigiste nature and nationalizes many sectors of the economy (railways, telephone, electricity, etc.). The "batllism" also takes the form of social measures: institutionalization of free and compulsory primary education, support for trade unions and recognition of the right to strike, maternity leave, an eight-hour day, etc. All this legislation, which was well advanced at the time, made Uruguay a progressive social democracy.

(...)

These worsening economic conditions played a part in turning public opinion against the free market economic policies adopted by the Batlle administration and its predecessors, leading to popular rejection through plebiscites of proposals for privatization of the state petroleum company in 2003 and of the state water company in 2004. In 2004 Uruguayans elected Tabaré Vázquez as president, while giving the Broad Front coalition a majority in both houses of parliament. The newly elected government, while pledging to continue payments on Uruguay's external debt, has also promised to undertake a crash jobs programs to attack the widespread problems of poverty and unemployment.

In 2009, former Tupamaro and agriculture minister José Mujica, was elected president, subsequently succeeding Vázquez on March 1, 2010.

The number of trade union activists has quadrupled since 2003, from 110,000 to over 400,000 in 2015 for a working population of 1.5 million people. According to the International Trade Union Confederation, Uruguay has become the most advanced country in the Americas in terms of respect for "fundamental labour rights, in particular freedom of association, the right to collective bargaining and the right to strike.


Basicamente, e não fosse eu alguém que gosta do mercado livre e das dinâmicas deste, sou um liberal mas no sentido em que devem ser garantidos os direitos básicos das pessoas, dos trabalhadores, da propriedade privada, das minorias, do mérito real (sim, o mérito real implica serviço público de saúde, de educação, pois só assim podem ser dadas as mesmas ferramentas a crianças ricas e pobres, a crianças da capital ou do interior), etc. E olhando para o Chile e para o Uruguai (e atenção que nunca estive no Uruguai), penso que o caminho que este último fez é mais saudável, mais de acordo com o meu liberalismo, mesmo estando abaixo do Chile nalgumas dessas estatísticas. Eu admito que estava à espera de uma Santiago diferente, mais limpa acima de tudo. Por exemplo Lima é muito mais "apresentável", digamos assim. Mas pronto, isso são perspectivas e expectativas.


Saúde é "direito inventado" pelo welfare state,pois a rigor não é direito nenhum

Vc não tem direito nenhum do que venha do trabalho de outros,de infraestrutura alheia,etc,como já escrevi

Isso é uma alegoria inventada e as pessoas acreditaram ser verdade

Educação ainda pode se discutir,por ser estratégico para uma nação
« Última modificação: 2019-11-19 00:19:00 por Odontobovespa »

D. Antunes

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Re: Irlanda - Tópico principal
« Responder #207 em: 2019-11-19 00:33:09 »
Também concordo que educação é muito mais essencial do que saúde. Já discuti isso há uns tempos com o Inc (que é mais favorável à saúde garantida pelo estado).
Mas admito que algum nível de cuidados de saúde possa ser importante. Principalmente cuidados básicos com elevada razão benefício/custo e cuidados para as crianças/jovens.
Cuidados muito dispendiosos com pouco benefício (do género, quimioterapia que aumenta a sobrevida em 3 semanas, com péssima qualidade de vida), são difíceis de justificar como úteis à sociedade. E os gastos de saúde representam uma transferência de recursos entre gerações e contribuem para aumentar a emigração de jovens qualificados. Quem quiser pague do seu bolso ou pague um seguro que os cubra.
« Última modificação: 2019-11-19 00:42:09 por D. Antunes »
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
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Re: Irlanda - Tópico principal
« Responder #208 em: 2019-11-19 00:36:40 »
ca para mim e Fome

com fome QI baixa

fonte disto e olho metro em africa....
« Última modificação: 2019-11-19 00:39:05 por Reg »
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JohnyRobaz

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Re: Irlanda - Tópico principal
« Responder #209 em: 2019-11-19 00:40:42 »
D.Antunes, um trabalhador do McDonalds em NY ganha uns 9 dolares por hora, no máximo saca uns 1500 fora impostos. Na Bolívia nem sei, mas duvido que a diferença seja maior que a do custo de vida.

Automek, pois, o Gini não sei quantas, vai lá ver. Gosto especialmente de quando ele apresenta estatísticas em que o Chile é o melhor, enuncia-o como campeão, mas quando está a meio da tabela, é porque os países não diferem muito... Outra coisa engraçada é usar a evolução desde 1987. Ora em 1987 o Chile estava no final de uma ditadura em que os níveis de desigualdade dispararam para níveis bastante altos (aliás, mesmo com essa recuperação, ainda está a meio da tabela, vejam lá..) após o saque feito pelas multinacionais norte-americanas com o apoio do Pinochet.
Mais, acho triste ele ter aldrabado os resultados dos testes PISA argentinos só para declarar o Chile campeão da América do Sul, quando não o é.
http://factsmaps.com/pisa-worldwide-ranking-average-score-of-math-science-reading/
http://www.oecd.org/pisa/pisa-2015-results-in-focus.pdf


Incognitus, não é um bom exemplo porquê se os indicadores melhoraram? Eu não comparei o Chile com a Bolívia, mas sim com o Uruguai. Criaram um buraco ao canalizar o dinheiro da exploração das matérias-primas que são de todos para todos, para o povo? O erro não esteve na política de redistribuição mas sim na corrupção. E porque não falam dos casos de incrível sucesso nas Honduras e no Equador das políticas neoliberais?


O Uruguai é aparentemente o outro país liberal, ali.


O Uruguai é o país verdadeiramente liberal, quando o espectro político nacional separa liberais e conservadores. Obviamente identifico-me totalmente com esta identidade liberal, que não deve ser confundida com o neo-liberalismo, normalmente pregado pelos conservadores (liberalismo total na economia, com conservadorismo nos costumes e controlo policial da população). Tenho um livro que me recomendaram quando estive na América do Sul (Veias Abertas da America Latina, de Galeano) ainda por ler e que certamente me dará mais bagagem para argumentar, pois explica a forma como historicamente aquele continente foi explorado e mutilado ao longo dos séculos, e que dará para perceber o contexto particular de cada país. Voltando ao Uruguai:

Citar
At the beginning of the 20th century, Uruguay became the most politically and socially advanced state on the continent. The liberal José Batlle y Ordóñez (in power between 1903 and 1907, then between 1911 and 1915) was the main architect of this transformation; freedom of expression and the press was affirmed, as well as that of suffrage. A system of proportional representation is adopted to allow for the representation of minorities. It also calls for the abolition of the death penalty, the fight against administrative corruption and the introduction of secularism and women's right to vote.

On the economic level, he states that "industry must not be allowed to destroy human beings, but that on the contrary the State must regulate it in order to make the lives of the masses happier. "It thus undertakes an economic policy of a dirigiste nature and nationalizes many sectors of the economy (railways, telephone, electricity, etc.). The "batllism" also takes the form of social measures: institutionalization of free and compulsory primary education, support for trade unions and recognition of the right to strike, maternity leave, an eight-hour day, etc. All this legislation, which was well advanced at the time, made Uruguay a progressive social democracy.

(...)

These worsening economic conditions played a part in turning public opinion against the free market economic policies adopted by the Batlle administration and its predecessors, leading to popular rejection through plebiscites of proposals for privatization of the state petroleum company in 2003 and of the state water company in 2004. In 2004 Uruguayans elected Tabaré Vázquez as president, while giving the Broad Front coalition a majority in both houses of parliament. The newly elected government, while pledging to continue payments on Uruguay's external debt, has also promised to undertake a crash jobs programs to attack the widespread problems of poverty and unemployment.

In 2009, former Tupamaro and agriculture minister José Mujica, was elected president, subsequently succeeding Vázquez on March 1, 2010.

The number of trade union activists has quadrupled since 2003, from 110,000 to over 400,000 in 2015 for a working population of 1.5 million people. According to the International Trade Union Confederation, Uruguay has become the most advanced country in the Americas in terms of respect for "fundamental labour rights, in particular freedom of association, the right to collective bargaining and the right to strike.


Basicamente, e não fosse eu alguém que gosta do mercado livre e das dinâmicas deste, sou um liberal mas no sentido em que devem ser garantidos os direitos básicos das pessoas, dos trabalhadores, da propriedade privada, das minorias, do mérito real (sim, o mérito real implica serviço público de saúde, de educação, pois só assim podem ser dadas as mesmas ferramentas a crianças ricas e pobres, a crianças da capital ou do interior), etc. E olhando para o Chile e para o Uruguai (e atenção que nunca estive no Uruguai), penso que o caminho que este último fez é mais saudável, mais de acordo com o meu liberalismo, mesmo estando abaixo do Chile nalgumas dessas estatísticas. Eu admito que estava à espera de uma Santiago diferente, mais limpa acima de tudo. Por exemplo Lima é muito mais "apresentável", digamos assim. Mas pronto, isso são perspectivas e expectativas.


Saúde é "direito inventado" pelo welfare state,pois a rigor não é direito nenhum

Vc não tem direito nenhum do que venha do trabalho de outros,de infraestrutura alheia,etc,como já escrevi

Isso é uma alegoria inventada e as pessoas acreditaram ser verdade

Educação ainda pode se discutir,por ser estratégico para uma nação


Pois, todos os direitos foram inventados! No tempo das cavernas não havia direito nenhum. Felizmente a humanidade evoluiu, certo??

A saúde é um direito, até para não dizer que é um dever. Os problemas de saúde pública afectam toda a gente. Falo por exemplo da vacinação obrigatória, que impede a propagação de doenças infecciosas. Se apenas cada um levasse as vacinas que podia pagar, havia de ser lindo. Para além disso e de muitos outros argumentos que nem penso serem necessários esgrimir a favor de uma saúde pública garantida, é que tal como o direito à educação, uma criança pobre só tem as mesmas condições de poder vir a ser bem sucedido no futuro se tiver boas condições de saúde durante o crescimento. Ora, se isso não é garantido pelo Estado, as crianças pobres ficam condicionada à pobreza desde a nascença. Penso que isto é básico.

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Re: Irlanda - Tópico principal
« Responder #210 em: 2019-11-19 00:42:18 »
saude nao e direito

porque muitas partes mundo  servico publico saude  funciona mal e tem ir alternativa cara...quando existe...



diria num pais pobre

1 alimentar povo
2 educar povo
« Última modificação: 2019-11-19 00:44:02 por Reg »
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Re: Irlanda - Tópico principal
« Responder #211 em: 2019-11-19 00:44:30 »
Também concordo que educação é muito mais essencial do que saúde. Já discuti isso há uns tempos com o Inc (que é mais favorável à saúde garantida pelo estado).
Mas admito que algum nível de cuidados de saúde possa ser importante. Principalmente cuidados básicos com elevada razão benefício/custo e cuidados para as crianças/jovens.
Cuidados muito dispendiosos para pessoas mais velhas são difíceis de justificar como úteis à sociedade. Representam uma transferência de recursos entre gerações e contribuem para aumentar a emigração de jovens qualificados. Quem quiser pague do seu bolso ou pague um seguro que os cubra.

Sem dúvida que defendo muito mais fortemente a saúde nas crianças do que nos idosos. O fundamental para mim aqui é garantir ao máximo condições de igualdade no crescimento das crianças de um país, começando pelo básico, claro, a saúde e a educação. Claro que nem todos irão ter os mesmos brinquedos, ou ouvir as mesmas histórias contadas pelos pais nem apoio igual da parte destes, mas naquilo que garanta as condições mínimas para que todas as crianças pobres possam um dia ser alguém, acho que é essencial o Estado garantir.

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Re: Irlanda - Tópico principal
« Responder #212 em: 2019-11-19 00:47:15 »
Claro que é útil darmos oportunidades a todas as crianças. No entanto, quase todos nós nos esforçamos para dar alguma vantagem aos nossos descendentes. Isso é normal e é um dos maiores incentivos para cada um de nós se esforçar.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

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Re: Irlanda - Tópico principal
« Responder #213 em: 2019-11-19 00:47:25 »
em africa estado nao garante grande coisa....

e mais  desenrascar  das pessoas envolvidas
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Re: Irlanda - Tópico principal
« Responder #214 em: 2019-11-19 00:50:09 »
Também concordo que educação é muito mais essencial do que saúde. Já discuti isso há uns tempos com o Inc (que é mais favorável à saúde garantida pelo estado).
Mas admito que algum nível de cuidados de saúde possa ser importante. Principalmente cuidados básicos com elevada razão benefício/custo e cuidados para as crianças/jovens.
Cuidados muito dispendiosos para pessoas mais velhas são difíceis de justificar como úteis à sociedade. Representam uma transferência de recursos entre gerações e contribuem para aumentar a emigração de jovens qualificados. Quem quiser pague do seu bolso ou pague um seguro que os cubra.

Sem dúvida que defendo muito mais fortemente a saúde nas crianças do que nos idosos. O fundamental para mim aqui é garantir ao máximo condições de igualdade no crescimento das crianças de um país, começando pelo básico, claro, a saúde e a educação. Claro que nem todos irão ter os mesmos brinquedos, ou ouvir as mesmas histórias contadas pelos pais nem apoio igual da parte destes, mas naquilo que garanta as condições mínimas para que todas as crianças pobres possam um dia ser alguém, acho que é essencial o Estado garantir.

Concordo. Penso que isso é útil para a sociedade em geral.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
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Re: Irlanda - Tópico principal
« Responder #215 em: 2019-11-19 01:02:17 »
Também concordo que educação é muito mais essencial do que saúde. Já discuti isso há uns tempos com o Inc (que é mais favorável à saúde garantida pelo estado).
Mas admito que algum nível de cuidados de saúde possa ser importante. Principalmente cuidados básicos com elevada razão benefício/custo e cuidados para as crianças/jovens.
Cuidados muito dispendiosos com pouco benefício (do género, quimioterapia que aumenta a sobrevida em 3 semanas, com péssima qualidade de vida), são difíceis de justificar como úteis à sociedade. E os gastos de saúde representam uma transferência de recursos entre gerações e contribuem para aumentar a emigração de jovens qualificados. Quem quiser pague do seu bolso ou pague um seguro que os cubra.

Saúde preventiva sim,vacinações,pois epidemias podem colocar um país em risco

Saneamento básico,etc

Mas saúde curativa,tem o dilema de obesos,fumantes,alcoólatras,a sociedade custear isso,os riscos e danos que vem de tais condições,eu acho bem discutível
« Última modificação: 2019-11-19 01:03:26 por Odontobovespa »

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Re: Irlanda - Tópico principal
« Responder #216 em: 2019-11-19 01:06:41 »
D.Antunes, um trabalhador do McDonalds em NY ganha uns 9 dolares por hora, no máximo saca uns 1500 fora impostos. Na Bolívia nem sei, mas duvido que a diferença seja maior que a do custo de vida.

Automek, pois, o Gini não sei quantas, vai lá ver. Gosto especialmente de quando ele apresenta estatísticas em que o Chile é o melhor, enuncia-o como campeão, mas quando está a meio da tabela, é porque os países não diferem muito... Outra coisa engraçada é usar a evolução desde 1987. Ora em 1987 o Chile estava no final de uma ditadura em que os níveis de desigualdade dispararam para níveis bastante altos (aliás, mesmo com essa recuperação, ainda está a meio da tabela, vejam lá..) após o saque feito pelas multinacionais norte-americanas com o apoio do Pinochet.
Mais, acho triste ele ter aldrabado os resultados dos testes PISA argentinos só para declarar o Chile campeão da América do Sul, quando não o é.
http://factsmaps.com/pisa-worldwide-ranking-average-score-of-math-science-reading/
http://www.oecd.org/pisa/pisa-2015-results-in-focus.pdf


Incognitus, não é um bom exemplo porquê se os indicadores melhoraram? Eu não comparei o Chile com a Bolívia, mas sim com o Uruguai. Criaram um buraco ao canalizar o dinheiro da exploração das matérias-primas que são de todos para todos, para o povo? O erro não esteve na política de redistribuição mas sim na corrupção. E porque não falam dos casos de incrível sucesso nas Honduras e no Equador das políticas neoliberais?


O Uruguai é aparentemente o outro país liberal, ali.


O Uruguai é o país verdadeiramente liberal, quando o espectro político nacional separa liberais e conservadores. Obviamente identifico-me totalmente com esta identidade liberal, que não deve ser confundida com o neo-liberalismo, normalmente pregado pelos conservadores (liberalismo total na economia, com conservadorismo nos costumes e controlo policial da população). Tenho um livro que me recomendaram quando estive na América do Sul (Veias Abertas da America Latina, de Galeano) ainda por ler e que certamente me dará mais bagagem para argumentar, pois explica a forma como historicamente aquele continente foi explorado e mutilado ao longo dos séculos, e que dará para perceber o contexto particular de cada país. Voltando ao Uruguai:

Citar
At the beginning of the 20th century, Uruguay became the most politically and socially advanced state on the continent. The liberal José Batlle y Ordóñez (in power between 1903 and 1907, then between 1911 and 1915) was the main architect of this transformation; freedom of expression and the press was affirmed, as well as that of suffrage. A system of proportional representation is adopted to allow for the representation of minorities. It also calls for the abolition of the death penalty, the fight against administrative corruption and the introduction of secularism and women's right to vote.

On the economic level, he states that "industry must not be allowed to destroy human beings, but that on the contrary the State must regulate it in order to make the lives of the masses happier. "It thus undertakes an economic policy of a dirigiste nature and nationalizes many sectors of the economy (railways, telephone, electricity, etc.). The "batllism" also takes the form of social measures: institutionalization of free and compulsory primary education, support for trade unions and recognition of the right to strike, maternity leave, an eight-hour day, etc. All this legislation, which was well advanced at the time, made Uruguay a progressive social democracy.

(...)

These worsening economic conditions played a part in turning public opinion against the free market economic policies adopted by the Batlle administration and its predecessors, leading to popular rejection through plebiscites of proposals for privatization of the state petroleum company in 2003 and of the state water company in 2004. In 2004 Uruguayans elected Tabaré Vázquez as president, while giving the Broad Front coalition a majority in both houses of parliament. The newly elected government, while pledging to continue payments on Uruguay's external debt, has also promised to undertake a crash jobs programs to attack the widespread problems of poverty and unemployment.

In 2009, former Tupamaro and agriculture minister José Mujica, was elected president, subsequently succeeding Vázquez on March 1, 2010.

The number of trade union activists has quadrupled since 2003, from 110,000 to over 400,000 in 2015 for a working population of 1.5 million people. According to the International Trade Union Confederation, Uruguay has become the most advanced country in the Americas in terms of respect for "fundamental labour rights, in particular freedom of association, the right to collective bargaining and the right to strike.


Basicamente, e não fosse eu alguém que gosta do mercado livre e das dinâmicas deste, sou um liberal mas no sentido em que devem ser garantidos os direitos básicos das pessoas, dos trabalhadores, da propriedade privada, das minorias, do mérito real (sim, o mérito real implica serviço público de saúde, de educação, pois só assim podem ser dadas as mesmas ferramentas a crianças ricas e pobres, a crianças da capital ou do interior), etc. E olhando para o Chile e para o Uruguai (e atenção que nunca estive no Uruguai), penso que o caminho que este último fez é mais saudável, mais de acordo com o meu liberalismo, mesmo estando abaixo do Chile nalgumas dessas estatísticas. Eu admito que estava à espera de uma Santiago diferente, mais limpa acima de tudo. Por exemplo Lima é muito mais "apresentável", digamos assim. Mas pronto, isso são perspectivas e expectativas.


Saúde é "direito inventado" pelo welfare state,pois a rigor não é direito nenhum

Vc não tem direito nenhum do que venha do trabalho de outros,de infraestrutura alheia,etc,como já escrevi

Isso é uma alegoria inventada e as pessoas acreditaram ser verdade

Educação ainda pode se discutir,por ser estratégico para uma nação


Pois, todos os direitos foram inventados! No tempo das cavernas não havia direito nenhum. Felizmente a humanidade evoluiu, certo??

A saúde é um direito, até para não dizer que é um dever. Os problemas de saúde pública afectam toda a gente. Falo por exemplo da vacinação obrigatória, que impede a propagação de doenças infecciosas. Se apenas cada um levasse as vacinas que podia pagar, havia de ser lindo. Para além disso e de muitos outros argumentos que nem penso serem necessários esgrimir a favor de uma saúde pública garantida, é que tal como o direito à educação, uma criança pobre só tem as mesmas condições de poder vir a ser bem sucedido no futuro se tiver boas condições de saúde durante o crescimento. Ora, se isso não é garantido pelo Estado, as crianças pobres ficam condicionada à pobreza desde a nascença. Penso que isto é básico.


A saúde é um direito inalienável para socialistas

Para ultraliberais ela não é um direito

Eu me considero um minarquista,não chego a ser anarcocapitalista

E a definição do que seja um estado mínimo ideal difere muito inclusive entre os minarquistas,mas saúde total e integral nenhum defende

Reg

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Re: Irlanda - Tópico principal
« Responder #217 em: 2019-11-19 01:07:52 »
mesmo quando saude  e direito para socialistas  na maioria vezes nao funciona  e assim  mundo

axo diferenca uns fazem leis do faz conta outros sao mais realistas no podem fazer  funcionar


e mais facil fazer saude funcionar numa filandia

que no congo!
« Última modificação: 2019-11-19 01:20:57 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Odontobovespa

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Re: Irlanda - Tópico principal
« Responder #218 em: 2019-11-19 01:32:41 »
mesmo quando saude  e direito para socialistas  na maioria vezes nao funciona  e assim  mundo

axo diferenca uns fazem leis do faz conta outros sao mais realistas no podem fazer  funcionar


e mais facil fazer saude funcionar numa filandia

que no congo!

Sim,todo serviço oferecido pelo governo sai mais caro e ineficiente do que o privado

Mas a questão maior nem é essa,a principal questão atual disso é a insustentabilidade

A Europa cada vez mais velha,acabou bonus demográfico,cheia de países falidos,como vai fazer pra custear isso aí?

A conta já não fecha em muitos países,e só vai piorar mais e mais
« Última modificação: 2019-11-19 01:34:48 por Odontobovespa »

Reg

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Re: Irlanda - Tópico principal
« Responder #219 em: 2019-11-19 01:40:36 »
depende paises e da riqueza tem

uns deixam  saude funcionar  mais mal...

outros   vao ter montar um sistema mais efeciente e cobrar impostos noutros sitios
« Última modificação: 2019-11-19 01:42:09 por Reg »
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