Incognitus!
Vê-se à légua que não és do Porto! :))
Mas eu sou.
E digo-te: esta é uma história verdadeira
do Abílio de Oliveira que muitos no Porto
conhecem nem que seja só de nome, e
se há coisa que não há no tripeiro comum
é má vontade, despeito ou inveja
dos que singram na vida!
Agora, podes ter por certo, que isso
não impede nenhum portucalense
de rir-se de qualquer outro
nas gaffes ou parolices
de que se revistam.
lol
E isso, digo-te eu, que sou tripeiro de gema,
por muito que já viva há mais tempo
em Lisboa do que no Porto,
mas a onde regresso
constantemente,
sempre que
preciso de
"campo",
ou de um banho de parolice,
como só a encontro lá, naquela cidade;
e onde, - já por aqui o disse -,
ninguém se ensaia em mandar àquela
parte outro, seja rico ou pobre, parolo ou janota!
E anedota que contei é engraçada mesmo!
:))
E não tenho qualquer asco aos capitalistas,
nem sequer da alta burguesia, como os
Espírito Santo, cujas reuniões de Conselho
Familiar nada têm de surpreendentes,
nem de inédito para quem conheça
a burguesia do Norte.
Só que todos somos iguais
e temos direito à nossa dignidade,
o que não se fere quando nos rimos
dos outros ou de nós próprios, sempre
que uns e outros são motivo de riso!
Assim entre os ciganos,
e nós também, os do Porto.
E posso contar outras anedotas lá do burgo!