Mas isto está errado:
Another reason U.S. states don't pop out of the dollar area is that they (with the exception of Vermont) have to balance their operating budgets. Only the federal government can run a long-term deficit. Again, Germany and other EU states have explicitly rejected any kind of euro-area sovereign-bond arrangement that would pool deficits. Finally, the U.S. has a deep single market for products, services and labor and a true national banking union, all of which in Europe are only partially completed projects. The lack of truly integrated markets allowed real interest rates and inflation to diverge across the euro zone, leading to a loss of competitiveness and a credit boom and bust in the south.
Porque tal coisa não existe nos EUA, excepto, lá está, por via da Federalização.
Os Estados não têm forma de passar os seus déficits para outros Estados ou juntá-los aos de outros Estados.
Resumindo, a conclusão a que o autor resistiu nesse ponto foi a de que na excepção de uma maior federalização, os limites de Maastricht (ou ainda mais apertados) têm que ser repeitados como o são (a 0%) nos EUA.
o autor não diz que os deficits são agregáveis.
diz que só o estado federal pode manter um deficit.
distingue isto da europa porque não há uma entidade federal fiscal europeia que tenha um orçamento quanto mais um deficit.
quando ele diz 'pool deficits' está a referir-se a essa entidade inexistente. que se existisse poderia emitir dívida europeia (euro bonds).
a europa exite a obrigatoriedade do deficit de 3% - não tendo uma entidade federal que possa correr um deficit.
quando um estado sofre um choque económico - finlandia: pasta de papel, nokya sanções à rússia - ou natural - tremor de terra - ou social - uma epidemia - não pode mesmo assim incorrer em deficit e não há mecanismos europeus de ajuda ao estado em dificuldades. só acções bilaterais.
não se pode ter as duas coisas:
obrigatoriedade de limite de deficit e limite de divida,
inexistência de mecanismos que permitam socorrer um país que sofreu um choque assimétrico,
sem incorrer em crises constantes.
por isso é que o euro não funciona.
a alternativa seria caminhar para maior federalismo, união monetária, fiscal e política.
só que há um pequeno problema - os europeus votaram contra isso (enquanto puderam votar): a França votou contra maior federalismo. A holanda votou contra maior federalismo, a irlanda votou contra maior federalismo e obrigaram-na a repetir o referendo até que dessem uma resposta positiva.
A partir daí o processo referendário foi apressadamente interrompido.
Claramente os europeus não querem uma união tipo estados unidos. Cada país quer manter a sua soberania.
Os estados americanos nunca foram países. Foram praticamente de início uma união. têm à volta de 300 anos se história.
Os países europeus têm mil anos de história.
Um país não regride, não quer regredir, para o nível de soberania de um estado americano.
O projecto europeu está mal desenhado, se tem como objectivo uma União Federal como a dos US.
E pior ainda, quando começa a casa pelo telhado, pela moeda única, sem existir união bancária, fiscal e política.
A europa é extraordinariamente diversa. E na minha opinião essa diversidade deve ser mantida e encorajada.
As língua nacionais e regionais (catalão, basco, flamengo, gaélico, galês, frísio, maltês etc) devem ser encorajadas e cultivadas ao mesmo tempo que a língua franca - o inglês - deve ser dominado por todos os europeus, como segunda língua.
Podemos ter liberdade de circulação de mercadorias, inexistência de fronteiras, livre circulação de pessoas, sem ser um estado federal.
Na minha opinião, devemos encorajar a diversidade - independência escocesa, maior autonomia catalã, basca e galega, possível separação da Bélgica entre flamengos e valões e por aí fora.
Reforçar o poder regional ao invés de reforçar o poder supra-nacional.
Reforçar a cooperação ao invés da imposição.
Encorajar a existência de moeda própria como elemento fundamental de soberania.
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