Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: Grécia - Tópico principal  (Lida 1840230 vezes)

itg00022289

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2332
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #7260 em: 2015-07-06 01:29:39 »
Como alguém disse, este referendo serviu  para ver quem vai cair primeiro, se a Grécia se o Syriza....




Quanto à refundação da Europa que muitos perspetivam  eu não creio em nada nisso, a Europa foi fundada com base nos pequenos passos do Schuman e Monet e não com o espirito de qq revolta social dos  trabalhadores explorados.
« Última modificação: 2015-07-06 01:40:48 por itg00022289 »

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #7261 em: 2015-07-06 01:47:06 »
Aquilo que pareces estar a pensar como alternativa, uma união de transferências, nunca vai ser adoptado abertamente. O mais que se consegue é o que já existe, com algumas transferências limitadas. Mais que isso adoptado formalmente seria inaceitável para as populações contribuintes líquidas. Tal como o seria nos EUA, de resto.

não é nisso que estou a pensar. nem de perto nem de longe.
estou a pensar no que deixei em resposta ao vbm.
com um mecanismo desses implementado, não são necessárias transferências para coisa nenhuma.

porque é que eu havia de ter que pensar nos moldes e parâmetros que têm sido usados até agora e que nos trouxeram a esta desgraça?

tem que se pensar em algo diferente e inovador.

e o velho keynes, com a idade toda que tem, ainda é a coisa mais inovadora que existe em economia e comércio internacional.

L

Não, esse mecanismo não resolveria os problemas se fosse implementado só entre Europeus.

ok, eu não sou dessa opinião.

o facto é que não há ninguém a oferecer nada de inovador.
o que é que tu ofereces de inovador?

L

Aquilo que ainda não houve na Europa e que existe nos EUA: disciplina.

Ali a questão é que como se vê pelos números recentes da Alemanha, a Alemanha não é dependente do comércio dentro da Europa para os seus superávits gigantes, daí aquele sistema não funcionar.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Zel

  • Visitante
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #7262 em: 2015-07-06 01:50:03 »
a minha sugestao revolucionaria eh que todos os paises com cultura de mendigos e ladroes voltem para a sua propria moeda  :D

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #7263 em: 2015-07-06 01:51:12 »
A resounding ‘no’ from Greece as the electorate punches back hard at austerity
By Jared Bernstein July 5 at 7:05 PM
 
It is hard to exaggerate just how resounding the “oxi,” or “no,” vote was Sunday in Greece in support of the Syriza government and its leader, Alexis Tsipras. The vote — 61 percent “no” in the most recent tally — is a landslide victory for the recently elected government, and conversely, a stark rejection of the ongoing terms of the bailouts from its creditors. The lopsided outcome was all the more impressive as the polls predicted a cliffhanger (apparently, the polling industry is in serious trouble worldwide), the media was largely controlled by the “yes” faction, and the opposition was, and among some still is, threatening to cut off critical financial assistance and show the Greeks the exit out of the eurozone.

Although much of what you will read in coming days, including this analysis, will be the literary version of rigorous head-scratching in regard to what happens next, we should be careful not to under-interpret the meaning of this vote.

This was a vote that:

–reasserted the democratic self-determination of the Greek people, even when the opposition was threatening to shut down their banking system;

–showed that with the unemployment rate at 25 percent (and youth unemployment rate at 50 percent) there is only so much economic pain a sovereign nation will accept in the name of “austerity” without trying to fight back, even when the consequences of the “path less taken” are unknowable;

–showed far more solidarity behind Prime Minister Tsipras and his outspoken finance minister, Yanis Varoufakis, than most observers expected, possibly — I’d say probably — strengthening their hand for what’s coming next.

Which is . . .

Like I said, who knows? The referendum itself was already bizarre in the sense that nominally it was a vote of whether the Greek people would accept the terms of a bailout deal from the nation’s creditors — the European Central Bank, the International Monetary Fund  and the European Commission — that is no longer even on the table.

Thus, to some of the harshest austerians from the north — such as Sigmar Gabriel, Germany’s vice chancellor and economy minister — the Greeks have “torn down the last bridges, across which Europe and Greece could move toward a compromise.” To him, the vote is simply Greek for: “You can’t fire me. I quit.”

I think he’s wrong, and although this could easily be wishful thinking on my part, I believe the more likely outcome is that the parties will return to the bargaining table with a better understanding among the creditors of the way forward.


One important and, amid the hurly burly of the past few days, overlooked clue that this more optimistic path may now be open is a new International Monetary Fund analysis that finally recognizes the limited ability of Greece to repay all of its outstanding debts and even more important, its inability to grow its way out of this mess unless a significant portion of the debt is restructured. For the record, that’s what Varoufakis has been saying for months and others among us have been saying for years. And contrary to her economic minister, according to John Cassidy, German Chancellor Angela Merkel and “many European leaders” share that recognition.

None of which, to be clear, lets the Greeks off the hook regarding necessary reforms regarding spending and revenue collection. But there’s fundamental math at play here that says that if your debt grows faster than your economy, your debt burden will expand and be unsustainable. Because of austerity and the absence of debt forgiveness, that has been the story of Greece and its creditors.

That story must change. In recent months, we’ve been stuck in a mode that should remind you of the adage that neurotic behavior is when you keep doing the same thing that isn’t working, and hope the results will be different next time.

To be fair, it’s not that simple. There are structural political factors at play, endemic to the fact that the currency union is not a political union, or a fiscal union, or a banking union. As one German economist put it to me, “How do you think the people of Manhattan would like bailing out Texas?” Fair point, and a non-trivial challenge, for sure.

But I still think that this vote might shake the players out of their bad equilibrium.

Of course, it’s also possible that everyone will snap back to their old ways, which will quickly lead to cascading defaults, a Greek exit from the eurozone, and a period of great upheaval as the Greeks reintroduce their own currency.

Eventually, with all the disruption inherent in that scenario, it could still prove to ultimately be a less painful path than the current one for the Greek people. A big shortcoming of much of the path analysis in recent days is the absence of the essential “compared to what” question.


Even if much of the financial media underweighted that question, a surprising large share of Greek voters did not. And they decided that compared to what they’ve been going through, it was worth it to support their government against those who were insisting that they suffer under the yoke of a clearly unsustainable and deeply painful austerity.

The way forward isn’t clear, but at least a majority of Greeks are trying to move in a different direction. In the name of democracy and sane economics, we should support them.

wapo


Bem, a direcção em que o povo Grego se quer mover, e de resto também o Português e outros, é a mesma direcção em que iam "antes desta chatice toda". Ou seja, a direcção que os meteu nesta chatice toda. Isso é perfeitamente evidente. As manifestações contra a austeridade não são manifestações "pela mudança". São sim manifestações pelo "por favor não mudem isto". Ou seja, não aumentem idades de reforma, não baixem reformas, não despeçam pessoas, não cortem benefícios, não mudem regras, não privatizem, etc.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #7264 em: 2015-07-06 01:59:17 »
Ali a questão é que como se vê pelos números recentes da Alemanha, a Alemanha não é dependente do comércio dentro da Europa para os seus superávits gigantes, daí aquele sistema não funcionar.

dos 10 maiores parceiros de comércio para os quais a alemanha exporta
75,93% são europeus
68,59% pertencem à UE
50,17% pertencem à zona euro

L

Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #7265 em: 2015-07-06 02:02:19 »
a minha sugestao revolucionaria eh que todos os paises com cultura de mendigos e ladroes voltem para a sua propria moeda  :D

estás a ver?
nada de novo. nada de inovador.
como é que se pode andar para a frente assim?
por isso é que a europa andava sempre mergulhada em guerras.
por causa desse tipo de pensamento conservador.
estamos no sec xxi, caraças.

mas pronto.
já vi que não quiseste aprender nada com isto tudo.

L
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

itg00022289

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2332
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #7266 em: 2015-07-06 02:30:54 »
Bom texto


Citar
Agora aturem-nos


Helena Matos
 Email

5/7/2015, 21:3593

Partilhe


Por que hão-de países cujos cidadãos vivem pior que os gregos, pagam mais impostos que os gregos e se reformam mais tarde que os gregos ser "solidários" com os gregos? O voto foi dos gregos, não deles

 


Há três conclusões a tirar do referendo grego:

I) Não se pode negociar com demagogos da mesma forma que se negoceia com quem está disposto a respeitar as regras.

II) Aos demagogos os povos não exigem nada antes toleram quase tudo porque os demagogos sobrevivem porque transferem sempre as culpas para os outros.

III) Se no poder os demagogos são quase imbatíveis na verdade só lá conseguem chegar porque beneficiam de uma extraordinária tolerância e condescendência por parte dos outros protagonistas.

A coisa começou mais ou menos assim: eles têm tanta graça. Porque não usam gravata. Porque usam rabo de cavalo. Porque rapam o cabelo. Porque andam de bicicleta. Porque andam de mota. Porque andam de metro. Porque andam. Porque são aplaudidos nas marchas do negócio do politicamente correcto. Porque passam dos restaurantes mais in para os colectivos de okupas. Porque para lá dos seus círculos só vêem roubalheira, negociatas, interesses. Porque nas televisões de dedo espetado dizem que todos os outros são corruptos. Eles claro nunca são corruptos e se por acaso alguém lhes chama a atenção para um financiamento obscuro ou um caso de nepotismo reagem vivamente indignados e exigem desculpas imediatas. É como o patriotismo. Quando eles falam de orgulho nacional, de pátria e de levantar a cabeça quase nos devemos perfilar. Mas se forem os outros a fazer o mesmo discurso está-se diante de velho ranço da direita nacionalista, patrioteira, folclórica para não dizer fascista.

Eles determinam o que é correcto e incorrecto. Mas não só. Garantem também como vão ser as famílias do futuro, as causas do futuro, o futuro em si mesmo. Do berço à cova eles têm uma causa e uma política para cada momento.

Eles são os nossos radicais. De esquerda, claro. (Também os há de direita e vão vê-los dentro em breve!)

Em muitas das universidades são dominantes. Os jornalistas tratam-nos por tu. São tão amorosos não são? Tão inteligentes, tão giros, tão sexys. E depois dizem aquelas coisas sobre as pessoas que não são números, falam de afectos, de virar a página a isto e àquilo sem mais problemas. São adoráveis de facto. Até ao momento em que têm poder.

Aí percebe-se que não mudaram nada. Continuam na mesma barricada dos outros tempos. Enquanto exigem para si e para os seus resultados um respeito institucional quase sagrado fazem gato-sapato dos seus interlocutores. Desautorizam-nos. Ridicularizam-nos. Fintam-nos. E no fim gritam que é preciso negociar, dialogar, estabelecer pontes.

Dantes queriam fazer revoluções. Agora têm projectos. A diferença é que nas revoluções arranjavam portas a dentro o seu financiamento: nacionalizavam e confiscavam. Agora exigem ser patrocinados. Como se tudo não passasse de um filme.

Desculpem mas neste logro só cai quem quer. E cair uma vez vá que não vá. Duas já tem que se lhe diga e à terceira ou é masoquismo ou estupidez. Como aqui escrevi há algumas horas o referendo que decorreu na Grécia não teria sido considerado aceitável caso não tivesse sido convocado pelo Syriza, tão queriducho que ele é das redacções, dos activistas, das pessoas de causas e de toda aquele gente que vive de teorizar sobre aquilo que os outros devem fazer, dar, garantir… Imaginam o que não se teria dito e escrito caso, por exemplo, em Angola se convocasse um referendo com esta informalidade, para não lhe chamar outra coisa? Já imaginaram a senhora Marine Le Pen a querer referendar numa semaninha algumas daquelas ideias que lhe animam o encéfalo?

Não, não me vão dizer que há matérias que não são referendáveis. Desde esta semana na Europa referenda-se o que se quiser e nos moldes em que se quiser. Até por exemplo cessar a ajuda à Grécia. Por que hão-de países cujos cidadãos vivem pior que os gregos, pagam mais impostos que os gregos e se reformam mais tarde que os gregos ser “solidários” com os gregos que votam num governo que para cúmulo namora descaradamente com uma Rússia que é uma ameaça directa para segurança de alguns desses países?

Devíamos ter pensado nisso antes? Pois devíamos. Mas agora é tarde. O que conta é que o Syriza ganhou na Grécia. E é preciso que isso fique claro: ganhou na Grécia. E tem um mandato para governar a Grécia. Não o dinheiro dos contribuintes europeus e a UE.

É dramático a Grécia sair do euro? Para os gregos é, mas se calhar nem é tanto quanto ficar. E antes que estejamos a ver Pablo Iglesias e Marine Le Pen com os mesmos truques em Madrid, Paris e em Bruxelas convém que se esclareça que os votos nos radicais não valem mais que os outros.

http://observador.pt/opiniao/agora-aturem-nos/

Mystery

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1562
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #7267 em: 2015-07-06 02:37:50 »
primeira vez na história que o resultado de um referendo é conhecido, e só umas semanas depois é que se vai perceber qual é que foi a pergunta
A fool with a tool is still a fool.

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #7268 em: 2015-07-06 02:39:00 »
Ali a questão é que como se vê pelos números recentes da Alemanha, a Alemanha não é dependente do comércio dentro da Europa para os seus superávits gigantes, daí aquele sistema não funcionar.

dos 10 maiores parceiros de comércio para os quais a alemanha exporta
75,93% são europeus
68,59% pertencem à UE
50,17% pertencem à zona euro

L

Não importa, Lark, porque o comércio da Alemanha com a UE já não está desequilibrado ...
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #7269 em: 2015-07-06 02:41:05 »
a minha sugestao revolucionaria eh que todos os paises com cultura de mendigos e ladroes voltem para a sua propria moeda  :D

estás a ver?
nada de novo. nada de inovador.
como é que se pode andar para a frente assim?
por isso é que a europa andava sempre mergulhada em guerras.
por causa desse tipo de pensamento conservador.
estamos no sec xxi, caraças.

mas pronto.
já vi que não quiseste aprender nada com isto tudo.

L

Para que é que queres algo inovador se a coisa funciona bem nos EUA e também teria funcionado bem na Europa até com os critérios alargados de Maastricht? O que faltou foi disciplina, faltou ao nível da UE e ao nível dos países individuais que se meteram em problemas.

Procurar algo de novo não faz sentido, a realidade que falhou é básica e não tem nada desconhecido.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #7270 em: 2015-07-06 02:56:29 »
para quem anda sempre com a palavra comunista na boca.
comunistas isto, comunistas aquilo, comunistas aqui, comunistas acoli....

estes é que são os comunistas...
no caso, os gregos

Citar
The head of the Greek Communist Party (KKE), Dimitris Koutsoumbas, hailed the Greeks who, instead of voting “yes” or “no,” cast the illegal ballot that was drawn up by his party. “From the very beginning, we said that the referendum is a false dilemma,” Koutsoumbas said. “We were vindicated,” he said. He added that Greeks did not have “real alternatives that are beneficial for the people.”


kathimerini

quem os conhece, reconhece a cassete.

L
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

kitano

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 8677
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #7271 em: 2015-07-06 08:07:36 »
Varoufakis demitiu-se
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Zel

  • Visitante
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #7272 em: 2015-07-06 09:08:40 »
Varoufakis demitiu-se

como pilatos  :D

Counter Retail Trader

  • Visitante
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #7273 em: 2015-07-06 09:11:59 »
Agora sim vemos quem é o Varoufakis...

Demitiu se a tempo de nao denegrir mais a sua imagem , ja tem muito material para palestras e livros . A esposa ja esta orientada com as tournes...
« Última modificação: 2015-07-06 09:29:29 por Black Scholes »

tommy

  • Visitante
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #7274 em: 2015-07-06 09:25:32 »
7 passos à frente.
Feliz e descontraído.
É seguir o guião.

Não está colocado de lado. Agora vai trabalhar na sombra.  :D

ahahhaha

Zakk

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2271
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #7275 em: 2015-07-06 09:28:32 »
Com o não o BCE não pode abrir a linha do ELA, certo?

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #7276 em: 2015-07-06 09:29:38 »
Talvez agora os gregos mandem um adulto a Bruxelas.

jeab

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 9270
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #7277 em: 2015-07-06 09:32:24 »
Varoufakis demitiu-se

Por acaso a mim surpreendeu-me pela positiva:

- demonstrou não estar agarrado ao poder
- deixou a porta aberta de modo a entrar um mais moderado para as negociações
- foi coerente com a sua estratégia de confronto

De qualquer modo gostei que o não ganhasse inequivocamente, como também gostaria do sim. O meio termo é que era o pior dos resultados.
Assim foi uma pedrada no charco europeu.
 Agora que dêem corda aos sapatos a alterar o que está errado neste percurso de convergência, pois sem ele continuamos a ter uma Europa dividida, a várias velocidades e uns mais iguais que outros.
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

Elder

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2475
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #7278 em: 2015-07-06 09:35:25 »
Com o não o BCE não pode abrir a linha do ELA, certo?

O BCE só pode emprestar a contrapartes solventes. A Grécia só é solvente se tiver um acordo com a UE. O BCE só emprestou no pressuposto que iria haver acordo até 30.06.2015, o que não aconteceu. Não havendo acordo, não poderá emprestar mais, a não ser que o Draghi receba um telefonema da Merkel.

Counter Retail Trader

  • Visitante
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #7279 em: 2015-07-06 09:36:31 »
Varoufakis demitiu-se

Por acaso a mim surpreendeu-me pela positiva:

- demonstrou não estar agarrado ao poder
- deixou a porta aberta de modo a entrar um mais moderado para as negociações
- foi coerente com a sua estratégia de confronto

De qualquer modo gostei que o não ganhasse inequivocamente, como também gostaria do sim. O meio termo é que era o pior dos resultados.
Assim foi uma pedrada no charco europeu.
 Agora que dêem corda aos sapatos a alterar o que está errado neste percurso de convergência, pois sem ele continuamos a ter uma Europa dividida, a várias velocidades e uns mais iguais que outros.

La por se ter demitido nao quer dizer que nao esteja agarrado ao poder.... ele vai continuar a guiar e a ajudar o Tsipras.... é como um golden retrevier cego servir como cao guia a um cego...

Acho que ele ja nao ia as reunioes.. era outro..