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Autor Tópico: Grécia - Tópico principal  (Lida 1844982 vezes)

Lark

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #4980 em: 2015-06-23 11:05:12 »

Embora muitos vão dizer que ele cedeu em quase tudo e outros que se comportou como cigano, acho que o Tsipras se bateu corajosamente pelos interesses do povo que o elegeu.
Há um contraste forte com o nosso governo, que cá dentro faz figura de forte chegando a insultar portugueses mas mal cruza a fronteira desdobra-se em vénias e salamaleques.


É também a impressão que me causa o governo.

Não que o país não  haja sido useiro e vezeiro
nesse tipo de procedimento político.

Mesmo depois da expansão
marítima, os portugueses
sempre se comportaram
mal, e foram expulsos
por todo o lado!

Duas excepções,
foram Macau e Timor!

O primeiro, por oferta
no combater de piratas
que assolavam a costa marítima.

O segundo, porque expulsos da Indonésia,
se abrigaram na baía de Díli, tão inóspita de clima,
e pantanosa de insectos, que os holandeses desistiram!


Mas quanto aos gregos, pareceu-me que apenas cederam
marginalmente, e só tocaram nas pensões mais  elevadas
e aumentaram o IVA de produtos sem interesse nenhuma
de modo que não atraiçoaram quem os elegeu.

E demonstraram que a Europa tem de mudar
de fonds en comble toda a sua política comum.

a minha aprimeira impressão também é essa.

L
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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #4981 em: 2015-06-23 11:06:04 »
Desvalorizar tb cortaria o valor desses salários. Parece alguém iludido por valores nominais ou algo do género.

estás falar do texto do AEP?

L

Falo do que colocaste imediatamente antes dessa minha resposta, do Guardian.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #4982 em: 2015-06-23 11:08:05 »

Embora muitos vão dizer que ele cedeu em quase tudo e outros que se comportou como cigano, acho que o Tsipras se bateu corajosamente pelos interesses do povo que o elegeu.
Há um contraste forte com o nosso governo, que cá dentro faz figura de forte chegando a insultar portugueses mas mal cruza a fronteira desdobra-se em vénias e salamaleques.


É também a impressão que me causa o governo.

Não que o país não  haja sido useiro e vezeiro
nesse tipo de procedimento político.

Mesmo depois da expansão
marítima, os portugueses
sempre se comportaram
mal, e foram expulsos
por todo o lado!

Duas excepções,
foram Macau e Timor!

O primeiro, por oferta
no combater de piratas
que assolavam a costa marítima.

O segundo, porque expulsos da Indonésia,
se abrigaram na baía de Díli, tão inóspita de clima,
e pantanosa de insectos, que os holandeses desistiram!


Mas quanto aos gregos, pareceu-me que apenas cederam
marginalmente, e só tocaram nas pensões mais  elevadas
e aumentaram o IVA de produtos sem interesse nenhuma
de modo que não atraiçoaram quem os elegeu.

E demonstraram que a Europa tem de mudar
de fonds en comble toda a sua política comum.

Nada nos dados que obtivémos até agora diz que aqueles aumentos de contribuições só se apliquem às pensões mais elevadas. Porque dizes isso?

No caso do governo Português a esmagadora maioria das medidas é que se só se aplicou às pensões e salários mais elevados.
« Última modificação: 2015-06-23 11:11:08 por Incognitus »
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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #4983 em: 2015-06-23 11:10:30 »
Desvalorizar tb cortaria o valor desses salários. Parece alguém iludido por valores nominais ou algo do género.

estás falar do texto do AEP?

L

Falo do que colocaste imediatamente antes dessa minha resposta, do Guardian.

já corrigi.
toda a gente sabe que os salário nominais se mantêm e que os reais descem na proporção da desvalorização.
estás a afirmar que o autor do texto não trm isso em mente?

L
« Última modificação: 2015-06-23 11:10:58 por Lark »
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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #4984 em: 2015-06-23 11:11:56 »

Embora muitos vão dizer que ele cedeu em quase tudo e outros que se comportou como cigano, acho que o Tsipras se bateu corajosamente pelos interesses do povo que o elegeu.
Há um contraste forte com o nosso governo, que cá dentro faz figura de forte chegando a insultar portugueses mas mal cruza a fronteira desdobra-se em vénias e salamaleques.


É também a impressão que me causa o governo.

Não que o país não  haja sido useiro e vezeiro
nesse tipo de procedimento político.

Mesmo depois da expansão
marítima, os portugueses
sempre se comportaram
mal, e foram expulsos
por todo o lado!

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foram Macau e Timor!

O primeiro, por oferta
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que assolavam a costa marítima.

O segundo, porque expulsos da Indonésia,
se abrigaram na baía de Díli, tão inóspita de clima,
e pantanosa de insectos, que os holandeses desistiram!


Mas quanto aos gregos, pareceu-me que apenas cederam
marginalmente, e só tocaram nas pensões mais  elevadas
e aumentaram o IVA de produtos sem interesse nenhuma
de modo que não atraiçoaram quem os elegeu.

E demonstraram que a Europa tem de mudar
de fonds en comble toda a sua política comum.

Nada nos dados que obtivémos até agora diz que aqueles aumentos de contribuições só se apliquem às pensões mais elevadas. Porque dizes isso?

No caso do governo Português a esmagadora maioria das medidas é que se só se aplicaram às pensões e salários mais elevados.

Penso que vi isso  ontem a noite ja tarde , falavam em valores concretos no que diz respeito pelo menos as pensoes (e acho que tambem nos salarios...)   talvez tvi24 ou euronews... nao me lembro
« Última modificação: 2015-06-23 11:12:32 por SKEWNESS RISK »

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #4985 em: 2015-06-23 11:12:11 »
Desvalorizar tb cortaria o valor desses salários. Parece alguém iludido por valores nominais ou algo do género.

estás falar do texto do AEP?

L

Falo do que colocaste imediatamente antes dessa minha resposta, do Guardian.

já corrigi.
toda a gente sabe que os salário nominais se mantêm e que os reais descem na proporção da desvalorização.
estás a afirmar que o autor do texto não trm isso em mente?

L

Pelos vistos tem (isso em mente, ou então simplesmente não entende o que uma desvalorização é), mas então o que estará a defender é que uma ilusão é melhor do que a realidade. É um bocado estranho.
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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #4986 em: 2015-06-23 11:14:06 »

Embora muitos vão dizer que ele cedeu em quase tudo e outros que se comportou como cigano, acho que o Tsipras se bateu corajosamente pelos interesses do povo que o elegeu.
Há um contraste forte com o nosso governo, que cá dentro faz figura de forte chegando a insultar portugueses mas mal cruza a fronteira desdobra-se em vénias e salamaleques.


É também a impressão que me causa o governo.

Não que o país não  haja sido useiro e vezeiro
nesse tipo de procedimento político.

Mesmo depois da expansão
marítima, os portugueses
sempre se comportaram
mal, e foram expulsos
por todo o lado!

Duas excepções,
foram Macau e Timor!

O primeiro, por oferta
no combater de piratas
que assolavam a costa marítima.

O segundo, porque expulsos da Indonésia,
se abrigaram na baía de Díli, tão inóspita de clima,
e pantanosa de insectos, que os holandeses desistiram!


Mas quanto aos gregos, pareceu-me que apenas cederam
marginalmente, e só tocaram nas pensões mais  elevadas
e aumentaram o IVA de produtos sem interesse nenhuma
de modo que não atraiçoaram quem os elegeu.

E demonstraram que a Europa tem de mudar
de fonds en comble toda a sua política comum.

Nada nos dados que obtivémos até agora diz que aqueles aumentos de contribuições só se apliquem às pensões mais elevadas. Porque dizes isso?

No caso do governo Português a esmagadora maioria das medidas é que se só se aplicaram às pensões e salários mais elevados.

Penso que vi isso  ontem a noite ja tarde , falavam em valores concretos no que diz respeito pelo menos as pensoes (e acho que tambem nos salarios...)   talvez tvi24 ou euronews... nao me lembro

Os valores concretos que apareceram neste tópico não pareciam indicar que os cortes via maiores contribuições se aplicariam apenas às pensões mais elevadas (embora isso até seja de  alguma forma provável -- mas afirmar algo sem prova não faz sentido).

Já existiram outros artigos e média que mostraram que os cortes passados (na Grécia, COMO em Portugal) se aplicaram mais às pensões mais elevadas do que às mais baixas. Mas aqui fala-se destes cortes, não dos passados.
« Última modificação: 2015-06-23 11:14:47 por Incognitus »
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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #4987 em: 2015-06-23 11:14:20 »
Incrivel , ainda nao vos passou pela cabeça que foi tudo "teatral" para tentar o melhor acordo possivel ?
Quem pensar o contrario releva uma certa  ingenuidade

Existe claro a parte do "Mostrar poder " , capaz de fazer sentido , se as pessoas o fazem , as empresas o fazem , porque nao ha de um estado o fazer ? face uma possivel ameaça  (nem que esta nao exista , seja inventada)  ;D

Independentemente do que irá suceder, há algo inquestionável: O Syriza berrou durante 5 meses, e agora propôs um plano de austeridade com cortes nos salários  e pensões. Sem apelo nem agravo. Uma verdadeira fraude que para além do resultado final, ainda deixaram um país à beira do abismo.

A esquerda, o krugman e o lark falharam:
- Na questão do UK, Irlanda e Portugal e da espiral recessiva eterna. Falharam;
- PODEMOS em Espanha que eram diferentes; não são...são na verdade corruptos que aceitaram subornos de milhões de euros para ajudar o governo venezuelano em direcção uma crise de hiperinflação, humanitária e de criminalidade brutal;
- Falharam no Syriza;

Basicamente falharam em TODAS as grandes questões. O Syriza já admitiu. Só falta o lark.
Se não admitir que falhou em tudo, é só a sua honestidade que vai ao charco juntamente com as red lines do syriza.

Incognitus

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #4988 em: 2015-06-23 11:23:01 »
* EU SAYS FOCUSING ON CURRENT GREEK PRGM; ABOUT EU35 BLN AVAILABLE FROM EU BUDGET

--------------

Não sei a razão e lógica subjacente, mas fica também este:

* S&P'S KRAEMER SAYS MAY STILL BE TOO LATE FOR A GREEK AGREEMENT
« Última modificação: 2015-06-23 11:24:08 por Incognitus »
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Automek

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #4989 em: 2015-06-23 11:36:12 »
Não sei a razão e lógica subjacente, mas fica também este:

* S&P'S KRAEMER SAYS MAY STILL BE TOO LATE FOR A GREEK AGREEMENT
Sendo a S&Ps, só interpreto como considerarem que, mesmo com acordo, ser demasiado tarde para evitar um default oficial para efeitos de trigger dos CDS.

pedferre

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #4990 em: 2015-06-23 12:02:11 »
A UE liberta o dinheiro à última da hora, afinal o BCE tem muitos milhões de Euros, e o orçamento da UE também tem os 35 bilioes para usar, é só passar o cheque. :)
Mas relativamente a Grécia acho que o acordo não poderia mesmo ser mais do que uma capitulação do Syriza, por causa do estilo que utilizaram, e por causa do Podemos em Espanha e do PS em Portugal. De certeza que a Merkel gosta mais de governos de direita na peninsula ibérica do que de esquerda.

Zenith

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #4991 em: 2015-06-23 12:27:14 »
Embora muitos vão dizer que ele cedeu em quase tudo e outros que se comportou como cigano, acho que o Tsipras se bateu corajosamente pelos interesses do povo que o elegeu.
Há um contraste forte com o nosso governo, que cá dentro faz figura de forte chegando a insultar portugueses mas mal cruza a fronteira desdobra-se em vénias e salamaleques.
Vir a assinar um acordo que viola o programa eleitoral em pontos importantes é ser igual aos outros que tanto criticou.
Para ser consequente tinha de se demitir e dizer que não conseguiu o que prometeu. Fazia nova campanha eleitoral com outras propostas, por exemplo, sair do euro se necessário ou, alternativamente, aquilo que sabe que os credores querem como cortar pensões, salários, etc.
Tanta conversa e afinal é igual aos outros.
Parece que uma sondagem de ontem dava 42% ao Syriza em caso de eleições. De qq forma li que ele vai submeter o acordo ao parlamento e se não passar demite-se. havendo clivagens com os radicais do Syriza e da coligação não é claro que passe. Se as sondagens estiverem correctas o Syriza com listas limpas dos mais radicais deverá depois vencer.
Se o nº de 42% for uma boa estimativa significa que gregos acham que Syriza devolveu alguma dignidade e capacidade de luta ao povo grego.
« Última modificação: 2015-06-23 12:29:09 por Zenith »

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #4992 em: 2015-06-23 12:47:29 »
O que o povo Grego precisa que lhe devolvam, é uma noção de que produzir mais para os outros é a melhor e mais sustentável forma de se viver melhor. Se calhar nem é só o povo Grego, mas o povo Grego quase de certeza que precisa mais disso do que a maioria dos outros (da Europa).
« Última modificação: 2015-06-23 13:11:57 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #4993 em: 2015-06-23 13:10:48 »
Citar
Eurogrupo reúne-se quarta-feira às 19h00

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #4994 em: 2015-06-23 13:20:32 »
Citar
Eurogrupo reúne-se quarta-feira às 19h00

pode ser interessante para o EUR/USD e Ouro , gdp USA as 13h e reuniao Euro  as 19h..
« Última modificação: 2015-06-23 13:20:55 por SKEWNESS RISK »

tommy

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #4995 em: 2015-06-23 14:54:37 »
Citar
É pior do que o primeiro memorando." Foi assim que o deputado do Syriza Yannis Michelogiannakis classificou a proposta do Governo grego apresentada esta segunda-feira aos credores, que deverá gerar receitas no valor de quase dois mil milhões de euros, muito graças a mexidas em impostos e ao aumento das contribuições para a segurança social. "Um acordo com base nestas propostas é uma lápide para a Grécia", acrescentou o deputado, citado pelo jornal grego "Enikos".

Várias vozes dentro do Syriza levantaram-se esta terça-feira para criticar as propostas gregas, sobretudo devido à quebra de algumas "linhas vermelhas", como o aumento progressivo da idade da reforma e as limitações às reformas antecipadas, a que se soma o aumento da carga fiscal.

"Acredito que [estas medidas] não estão em linha com os princípios da esquerda", declarou o líder parlamentar do Syriza Alexis Mitropoulos, que classificou a proposta como uma "carnificina social". Uma das fações mais à esquerda do partido, a Tendência Comunista, emitiu mesmo um comunicado onde insta os deputados do partido a votarem contra a proposta no Parlamento.

Apesar das críticas, não é certo que o Syriza chumbe a proposta do Governo no Parlamento helénico. Nick Malkoutzis, editor do jornal "Kathimerini", considera que ainda é cedo para perceber se estas opiniões são individuais ou se representam o ponto de vista de uma fação do partido.


Por outro lado, pormenores do acordo poderão ajudar a suavizar a posição mais radical de alguns deputados. Stathis Leoutsakos, por exemplo, declarou ao "Enikos" que prefere esperar para ver se a proposta de acordo incluirá alguma referência a uma renegociação da dívida. Tal medida poderia ajudar o grupo parlamentar do Syriza a aceitar as cedências noutros pontos.

Mesmo que assim não seja e alguns deputados votem contra, tal não significa que a proposta seja chumbada. Stavros Theodorakis, líder do partido To Potami, declarou a semana passada que o seu partido está disponível para apoiar qualquer medida que garanta um acordo entre a Grécia e os credores oficiais.

Estamos todos preparados para ouvir a declaração do lark a dizer que está arrependido das suas ideias e previsões que falharam categoricamente.  :D

Lark...o fórum aguarda o teu pedido de desculpas.
« Última modificação: 2015-06-23 14:55:39 por tommy »

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #4996 em: 2015-06-23 15:12:39 »
* DB: Greek proposals are equivalent to an upfront tightening of 3% of GDP, which is nearly as big as the first wave of tightening in 2010
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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #4997 em: 2015-06-23 15:12:51 »
Citar
É pior do que o primeiro memorando." Foi assim que o deputado do Syriza Yannis Michelogiannakis classificou a proposta do Governo grego apresentada esta segunda-feira aos credores, que deverá gerar receitas no valor de quase dois mil milhões de euros, muito graças a mexidas em impostos e ao aumento das contribuições para a segurança social. "Um acordo com base nestas propostas é uma lápide para a Grécia", acrescentou o deputado, citado pelo jornal grego "Enikos".

Várias vozes dentro do Syriza levantaram-se esta terça-feira para criticar as propostas gregas, sobretudo devido à quebra de algumas "linhas vermelhas", como o aumento progressivo da idade da reforma e as limitações às reformas antecipadas, a que se soma o aumento da carga fiscal.

"Acredito que [estas medidas] não estão em linha com os princípios da esquerda", declarou o líder parlamentar do Syriza Alexis Mitropoulos, que classificou a proposta como uma "carnificina social". Uma das fações mais à esquerda do partido, a Tendência Comunista, emitiu mesmo um comunicado onde insta os deputados do partido a votarem contra a proposta no Parlamento.

Apesar das críticas, não é certo que o Syriza chumbe a proposta do Governo no Parlamento helénico. Nick Malkoutzis, editor do jornal "Kathimerini", considera que ainda é cedo para perceber se estas opiniões são individuais ou se representam o ponto de vista de uma fação do partido.


Por outro lado, pormenores do acordo poderão ajudar a suavizar a posição mais radical de alguns deputados. Stathis Leoutsakos, por exemplo, declarou ao "Enikos" que prefere esperar para ver se a proposta de acordo incluirá alguma referência a uma renegociação da dívida. Tal medida poderia ajudar o grupo parlamentar do Syriza a aceitar as cedências noutros pontos.

Mesmo que assim não seja e alguns deputados votem contra, tal não significa que a proposta seja chumbada. Stavros Theodorakis, líder do partido To Potami, declarou a semana passada que o seu partido está disponível para apoiar qualquer medida que garanta um acordo entre a Grécia e os credores oficiais.


Estamos todos preparados para ouvir a declaração do lark a dizer que está arrependido das suas ideias e previsões que falharam categoricamente.  :D

Lark...o fórum aguarda o teu pedido de desculpas.


quando se falham previsões deve-se pedir desculpa?
isso não é na coreia do norte?

ah tommy, o que faríamos sem ti, para nos dar estas pérolas de inovação onírica?
o surrealismo realmente perpassa o teu ser e a tua existência. és um artista, sem dúvida.



algum surrealismo produzido por AI.
os sonhos das máquinas...

eu cá por mim fazes melhor que isto e só escrevendo.
já experimentaste pintar?

pinta o teu sonho da catarina.
mas por favor não me metas lá no meio....
sinceramente preferia não pertencer aos teus sonhos.

sempre a considerar-te,
Lark
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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #4998 em: 2015-06-23 15:29:03 »
Que pontapé na austeridade o Syriza conseguiu dar de acordo com as ultimas noticias. :)

Para tentar alcançar um acordo com os credores que evite o incumprimento do país, o Governo grego avançou com um conjunto de propostas de medidas com as quais estima ter impacto global de 8 mil milhões de euros no Orçamento do Estado deste ano e de 2016.

Alexis Tsipras e Yanis Varoufakis tinham definido várias linhas vermelhas que não seriam ultrapassadas, mas a nova proposta de reformas assenta sobretudo nas receitas que serão obtidas com o aumento do IVA e das contribuições para a Segurança Social.
Contas do jornal grego Kathimerini apontam para que estas duas rubricas representem a "fatia de leão" do pacote de austeridade de 7.899 milhões de euros. São 7.300 milhões de euros, ou 93% do total.
No total, 5,4 mil milhões de euros serão obtidos com medidas que aumentam a receita e 2,5 mil milhões de euros com cortes na despesa.
O pacote de medidas estima alcançar 2.692 milhões de euros este ano, o equivalente a 1,51% do PIB. Para 2016 os cortes e aumentos de impostos somam 5.207 milhões de euros, ou 2,87% do PIB.
A proposta do Governo grego antecipa um excedente orçamental primário de 1% do PIB este ano, 2% em 2016 e 3% em 2017.Os ministros das Finanças do euro e os chefes de Estado consideraram ontem que a proposta grega ia no bom sentido, sendo uma evolução face à que foi recusada há alguns dias.
São estas medidas em baixo que estão nesta altura a ser avaliadas pelos credores ao nível técnico e estarão esta quarta-feira na mesa dos ministros das Finanças da Zona Euro, de modo a que seja possível fechar um acordo.
Reforma do IVA – 2.040 milhões de euros 
- Passará a haver três taxas de imposto: 6% para medicamentos, livros e bilhetes de teatro (actualmente a taxa mínima é de 6,5%); 13% para uma selecção de produtos alimentares, electricidade e hotéis; e 23% para todos os outros produtos, sendo que muitos deles pagam actualmente taxas mais baixas. Além destas alterações, está previsto que sejam abolidos os descontos de 30% nas taxas de IVA aplicadas nas ilhas gregas. A mudança de produtos entre escalões de IVA deverá render 680 milhões de euros em 2015 e mais 1360 milhões em 2016.
Impostos sobre as empresas e famílias – 2.230 milhões de euros
- Taxa especial de 12% que incidirá sobre os lucros das empresas acima de 500 mil euros. Este imposto deverá incidir sobre cerca de 1.500 empresas e deverá render 945 milhões de euros este ano e 405 milhões de euros em 2016.
- Aumento da taxa de IRC de 26% para 29%. Afectará cerca de 15 mil empresas com lucros acima de 100 mil euros e deverá render 410 milhões de euros em 2016.
- Sobretaxa de 0,7% a partir dos rendimentos anuais dos particulares superiores a 12 mil euros; de 1,4% para os salários superiores a 20 mil euros por ano; de 2% para os salários superiores a 30 mil euros; de 4% para aqueles salários que superem os 50 mil euros anuais; de 6% para os rendimentos superiores a 100 mil euros; e ainda uma sobretaxa para os salários superiores a 50 mil euros por ano. Deverá render 220 milhões de euros este ano e 250 milhões de euros em 2016.
Pensões – 2.525 milhões de euros
- Restrições nas reformas antecipadas. Deverá gerar poupanças de despesa de 60 milhões de euros este ano e 300 milhões de euros em 2016.
- Aumento das contribuições para as pensões em 3,9%. Deverá render 350 milhões de euros este ano e 800 milhões de euros em 2016.
- Aumentos das contribuições dos pensionistas para os sistemas de saúde para 5% - Deverá render 135 milhões de euros este ano e 510 milhões de euros em 2016.
- Aumentos das contribuições dos pensionistas para fundos suplementares de 3% para 3,5% - Deverá render 120 milhões de euros este ano e 250 milhões de euros em 2016.
Outras medidas – 1.104 milhões de euros
- Redução da despesa com defesa. Deverá render 200 milhões de euros em 2016.
- Impostos sobre publicidade na televisão. Deverá render 100 milhões de euros este ano e igual montante em 2016.
- Aumento do imposto especial sobre produtos de luxo, como iates privados, de 10% para 13%. Deverá render 47 milhões de euros este ano e igual montante em 2016.
- Aumento de impostos sobre o jogo. Deverá render 35 milhões de euros este ano e 225 milhões de euros em 2016
- Licenças de telecomunicações 4G e 5G. Deverá render 350 milhões de euros em 2016


Lark

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #4999 em: 2015-06-23 15:35:32 »
Que pontapé na austeridade o Syriza conseguiu dar de acordo com as ultimas noticias. :)

Para tentar alcançar um acordo com os credores que evite o incumprimento do país, o Governo grego avançou com um conjunto de propostas de medidas com as quais estima ter impacto global de 8 mil milhões de euros no Orçamento do Estado deste ano e de 2016.

Alexis Tsipras e Yanis Varoufakis tinham definido várias linhas vermelhas que não seriam ultrapassadas, mas a nova proposta de reformas assenta sobretudo nas receitas que serão obtidas com o aumento do IVA e das contribuições para a Segurança Social.
Contas do jornal grego Kathimerini apontam para que estas duas rubricas representem a "fatia de leão" do pacote de austeridade de 7.899 milhões de euros. São 7.300 milhões de euros, ou 93% do total.
No total, 5,4 mil milhões de euros serão obtidos com medidas que aumentam a receita e 2,5 mil milhões de euros com cortes na despesa.
O pacote de medidas estima alcançar 2.692 milhões de euros este ano, o equivalente a 1,51% do PIB. Para 2016 os cortes e aumentos de impostos somam 5.207 milhões de euros, ou 2,87% do PIB.
A proposta do Governo grego antecipa um excedente orçamental primário de 1% do PIB este ano, 2% em 2016 e 3% em 2017.Os ministros das Finanças do euro e os chefes de Estado consideraram ontem que a proposta grega ia no bom sentido, sendo uma evolução face à que foi recusada há alguns dias.
São estas medidas em baixo que estão nesta altura a ser avaliadas pelos credores ao nível técnico e estarão esta quarta-feira na mesa dos ministros das Finanças da Zona Euro, de modo a que seja possível fechar um acordo.
Reforma do IVA – 2.040 milhões de euros 
- Passará a haver três taxas de imposto: 6% para medicamentos, livros e bilhetes de teatro (actualmente a taxa mínima é de 6,5%); 13% para uma selecção de produtos alimentares, electricidade e hotéis; e 23% para todos os outros produtos, sendo que muitos deles pagam actualmente taxas mais baixas. Além destas alterações, está previsto que sejam abolidos os descontos de 30% nas taxas de IVA aplicadas nas ilhas gregas. A mudança de produtos entre escalões de IVA deverá render 680 milhões de euros em 2015 e mais 1360 milhões em 2016.
Impostos sobre as empresas e famílias – 2.230 milhões de euros
- Taxa especial de 12% que incidirá sobre os lucros das empresas acima de 500 mil euros. Este imposto deverá incidir sobre cerca de 1.500 empresas e deverá render 945 milhões de euros este ano e 405 milhões de euros em 2016.
- Aumento da taxa de IRC de 26% para 29%. Afectará cerca de 15 mil empresas com lucros acima de 100 mil euros e deverá render 410 milhões de euros em 2016.
- Sobretaxa de 0,7% a partir dos rendimentos anuais dos particulares superiores a 12 mil euros; de 1,4% para os salários superiores a 20 mil euros por ano; de 2% para os salários superiores a 30 mil euros; de 4% para aqueles salários que superem os 50 mil euros anuais; de 6% para os rendimentos superiores a 100 mil euros; e ainda uma sobretaxa para os salários superiores a 50 mil euros por ano. Deverá render 220 milhões de euros este ano e 250 milhões de euros em 2016.
Pensões – 2.525 milhões de euros
- Restrições nas reformas antecipadas. Deverá gerar poupanças de despesa de 60 milhões de euros este ano e 300 milhões de euros em 2016.
- Aumento das contribuições para as pensões em 3,9%. Deverá render 350 milhões de euros este ano e 800 milhões de euros em 2016.
- Aumentos das contribuições dos pensionistas para os sistemas de saúde para 5% - Deverá render 135 milhões de euros este ano e 510 milhões de euros em 2016.
- Aumentos das contribuições dos pensionistas para fundos suplementares de 3% para 3,5% - Deverá render 120 milhões de euros este ano e 250 milhões de euros em 2016.
Outras medidas – 1.104 milhões de euros
- Redução da despesa com defesa. Deverá render 200 milhões de euros em 2016.
- Impostos sobre publicidade na televisão. Deverá render 100 milhões de euros este ano e igual montante em 2016.
- Aumento do imposto especial sobre produtos de luxo, como iates privados, de 10% para 13%. Deverá render 47 milhões de euros este ano e igual montante em 2016.
- Aumento de impostos sobre o jogo. Deverá render 35 milhões de euros este ano e 225 milhões de euros em 2016
- Licenças de telecomunicações 4G e 5G. Deverá render 350 milhões de euros em 2016

obrigado pé de ferro.
este foi a melhor lista que até agora vi publicada.
já a analisaste bem? mas assim bem mesmo?

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