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Autor Tópico: Grécia - Tópico principal  (Lida 1839906 vezes)

Kin2010

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Re:Investir na Grécia
« Responder #2140 em: 2015-03-22 02:03:11 »
Concordo que quem decide meter os filhos nas privadas também receba um subsídio para isso. Mas esse subsídio não deve ser da totalidade do valor que pagam. Pois se fosse, toda a gente preferiria as privadas e poucos conseguiriam lá entrar; ou então as privadas aumentavam desmesuradamente a oferta, e isso fá-las-ia perder qualidade.
 

Automek

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Re:Investir na Grécia
« Responder #2141 em: 2015-03-22 02:10:49 »
São os cidadãos colectivistas em eleições livres. Cidadãos que em muitos casos são incapazes sequer de compreender que a alternativa é possível. Ou seja, que as regras PODEM respeitar as várias opiniões diferentes. E em certa medida isso também acontece porque muitos dos cidadãos querem que o Estado SEJA colectivista e FAVOREÇA os seus interesses.
 
(É claro que isso depois só por sorte acontece, com tanto interesse diferente a querer o mesmo)
Até porque não há nenhum programa de governo que encaixe, individualmente, em cada um dos eleitores. Eu posso concordar com 60% das coisas de um partido e discordar das outras 40%. Dificilmente haverá alguém que concorde a 100% com tudo (caramba, até na AR há matérias em que dão liberdade de voto!).

Daí que seja preferível deixar à livre escolha das pessoas o maior número possível de coisas, ao invés de se escudarem atrás da democracia e dizer que é o estado (central e local) que tem o direito de decidir tudo, desde a construção de um TGV, até ao subsídio do rancho folclórico da Abrunheira.

JoaoAP

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Re:Investir na Grécia
« Responder #2142 em: 2015-03-22 02:11:43 »
MAS grave é mesmo isto:
deputados têm direito a carro do estado... orçamento 3 milhões...
mas aqui o Tsípras ... não mexeu nestas coisas... deixa andar...


Greece: Syriza government selling unnecessary luxury ministerial cars to raise money
Evangelos Venizelos' €750,000 bullet-proof BMW is among the first to go
Ewan Palmer By Ewan Palmer
February 2, 2015 14:02 GMT 1,437 96   



The newly appointed government of Greece is to begin selling off some of its luxury ministerial cars in order to save money in the debt-ridden country, according to reports.
Greece's new prime minister Alexis Tsipras, leader of the radical left-wing Syriza party, said the Cabinet do not need to be escorted in the "unnecessary and costly" cars.
Minister of Administrative Reform, Giorgos Katrougalos said the government now intends to "collect money by selling the ministerial cars" reported To Vima.
Among the cars reportedly going under the hammer is former deputy prime minister and foreign minister Evangelos Venizelos' €750,000 (£565,000, $848,000) bullet-proof BMW, which he had only just recently bought.

Tsipras is said to be against his ministers continuing to use the official cars as many of them travel by public transport or taxis.
Newly appointed finance minister Yanis Varoufakis was recently photographed using his motorbike to travel.
Greece's leftist anti-austerity Syriza party sent shockwaves through Europe after it won the January 2015 election.

The party promised it would cut the country's debt by half, which currently stands at around €315bn.

fonte

a ignorância não pode ser, decididamente, elevada à dignidade de opinião

D

Sim, a tua pesquisa... não refere os deputados!!! O Syriza pediu aos seus deputados para ... e eles reclamaram... não decretou... nos ministérios sim... e viagens para eles...
MAIS:
TERÇA-FEIRA, 10 DE MARÇO DE 2015

Crise grega (2)
Publicado por Vital Moreira em 22 M
O parlamento grego tem 300 deputados, 50% mais do que o parlamento português, para uma população similar. Não consta que o Syriza vá votar a redução do número de deputados (que estava na agenda do governo anterior).
Entre as regalias dos deputados gregos inclui-se, além de segurança pessoal, o direito de requisitar um carro pago pelo Parlamento, direito que o Syriza não revogou e a que renunciaram menos de 50 deputados, de vários partidos. A verba orçamental para esta despesa atinge 3.2 milhões de euros...
Há regalias em que a esquerda radical não mexe quando delas beneficia, mesmo quando invoca a existência de uma catástrofe humanitária no País...

Incognitus

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Re:Investir na Grécia
« Responder #2143 em: 2015-03-22 02:13:17 »
Concordo que quem decide meter os filhos nas privadas também receba um subsídio para isso. Mas esse subsídio não deve ser da totalidade do valor que pagam. Pois se fosse, toda a gente preferiria as privadas e poucos conseguiriam lá entrar; ou então as privadas aumentavam desmesuradamente a oferta, e isso fá-las-ia perder qualidade.

Bem, um subsídio pelo custo em que o Estado incorre para ter um aluno no sector público já seria próximo do que se paga no privado, visto pagar-se só 10 meses.
 
Em todo o caso as escolas públicas em tal sistema teriam que ser autonomizadas, e passado pouco tempo muitas tenderiam a ser competitivas (ou a desaparecer, as que não o fossem). Sendo que em muitos casos partiriam com várias vantagens:
* Melhor corpo docente, em média (mas com muito mais vícios);
* Melhores instalações e equipamentos, em média;
* Sem necessidade de obter lucros;
* Sem custos financeiros (via endividamento), de origem.
 
Mesmo na Holanda as escolas públicas continuaram a existir e a ter uma boa quota, não obstante o apoio ser transparente.
« Última modificação: 2015-03-22 02:13:56 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:Investir na Grécia
« Responder #2144 em: 2015-03-22 02:21:44 »
São os cidadãos colectivistas em eleições livres. Cidadãos que em muitos casos são incapazes sequer de compreender que a alternativa é possível. Ou seja, que as regras PODEM respeitar as várias opiniões diferentes. E em certa medida isso também acontece porque muitos dos cidadãos querem que o Estado SEJA colectivista e FAVOREÇA os seus interesses.
 
(É claro que isso depois só por sorte acontece, com tanto interesse diferente a querer o mesmo)
Até porque não há nenhum programa de governo que encaixe, individualmente, em cada um dos eleitores. Eu posso concordar com 60% das coisas de um partido e discordar das outras 40%. Dificilmente haverá alguém que concorde a 100% com tudo (caramba, até na AR há matérias em que dão liberdade de voto!).

Daí que seja preferível deixar à livre escolha das pessoas o maior número possível de coisas, ao invés de se escudarem atrás da democracia e dizer que é o estado (central e local) que tem o direito de decidir tudo, desde a construção de um TGV, até ao subsídio do rancho folclórico da Abrunheira.

O ser preferível (por mais justo e ético) tanto quanto possível deixar as decisões para o nível mais baixo possível (o cidadão) parece-me óbvio.
 
Sendo óbvio e mesmo assim existindo tanta resistência a tal possibilidade, torna-se também óbvio que existe uma (ou várias) motivação(ões) qualquer para tal não ser nada popular entre colectivistas. Regra geral o que explica é o interesse próprio (querer ver as suas opções favorecidas: Repara que se a CML favorecer o Benfica muito poucos Benfiquistas vão falar mal da corrupção inerente); Da mesma forma a idea de serem os pais a escolher as escolas é recusada por todos os trabalhadores da educação visto introduzir-lhes risco que não controlam; Da mesma forma penalizar os pais que optam pela escola privada permite aos que não optam retirar-lhes "rendimento relativo"; e por aí em diante.
 
Mas mesmo fora dessas razões óbvias, é capaz de existir algo mais básico, mais mecânico, mais intrínseco, que vem do interior das pessoas e que rejeita automaticamente a hipótese dos outros terem autonomia para decidir. De cada um decidir por si.
 
O ser humano é muito recente, e mais recente ainda é o paradigma trazido pela agricultura. Até aí a sociedade deveria ser bastante colectivista até porque tudo era, na prática, de todos. Ninguém tinha feito grande coisa para existir aquilo que obtinham da natureza. Daí que eu por vezes chame à forma de pensar colectivista como sendo "pré-agrária". E bem possível que muitos dos pensamentos expostos nos dias de hoje ainda sejam informados por estruturas que foram criadas e solidificadas antes do advento da agricultura.
« Última modificação: 2015-03-22 02:22:26 por Incognitus »
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Re:Investir na Grécia
« Responder #2145 em: 2015-03-22 02:25:00 »
São os cidadãos colectivistas em eleições livres. Cidadãos que em muitos casos são incapazes sequer de compreender que a alternativa é possível.

ok os cidadãos são estúpidos. cabe à vanguarda pseudo-intelectual do capitalismo, aos libertários, educá-los. Fazer-lhes saber o que é melhor para eles.
tão parecidinhos com os comunistas... mas tão, tão... e acusam os outros de colectivismo e o diabo a sete
quem não vos conheça que vos compre.
o que vale é que são uma vanguarda tão incapaz, que nunca irão a lado nenhum.
qualquer um com dois dedos de testa, desconstrói os raciocínios libertários em três tempos.
o exemplo maior vai ser o Rand Paul, candidato libertário às eleições de 2016 nos estados unidos.
no início vai parecer ser uma coisa diferente, inovadora. a quem não conhece a espécie, como é evidente.
no fim vai saír zangado, pela porta dos fundos, a acusar tudo e todos.
depois de ser desmascarado pelo racista que é e por ser a efectiva vanguarda pseudo-intelectual dos capitalistas mais reaccionários que existem.
depois disse acho que já não vais ter tanto êxito nas tiradas libertárias irracionais, tipo mad-hatter.
os capitalistas, que vão alimentando a coisa vão dizer: pá! para esse peditório já dei. custou-me as eleições, chiça!

vão ser tempos interessantes.

especulação: o rand paul pode vir a ser o candidato republicano que vai concorrer com a candidata(o) democrata em 2016.
a performance vai ser tão má, que vai custar aos republicanos o senado e os representantes. E uma pipa de eleições no futuro.
se fosse os libertários de hoje começava a posicionar-me noutro lugar mais interessante do espectro político. isto se quisereem continuar a ter alguma relevância, quanto mais não seja em foruns ou na dark web.
senão daqui a um ano e picos vão ser os artolas de quem já nem a direita mais extrema quer saber.

só um exercíciozinho especulatório. sabes que eu gosto e que nem sou mau nisso.

D/L
« Última modificação: 2015-03-22 02:26:34 por Dilath Larath »
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Incognitus

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Re:Investir na Grécia
« Responder #2146 em: 2015-03-22 02:28:51 »
São os cidadãos colectivistas em eleições livres. Cidadãos que em muitos casos são incapazes sequer de compreender que a alternativa é possível.

ok os cidadãos são estúpidos. cabe à vanguarda pseudo-intelectual do capitalismo, aos libertários, educá-los. Fazer-lhes sabe o que é melhor para eles.
tão parecidinhos com os comunistas... mas tão, tão... e acusam os outros de colectivismo e o diabo a sete
quem não vos conheça que vos compre.
o que vale é que são uma vanguarda tão incapaz, que nunca irão a lado nenhum.
qualquer um com dois dedos de testa, desconstrói os raciocínios libertários em três tempos.
o exemplo maior vai ser o Rand Paul, candidato libertário às eleições de 2016 nos estados unidos.
no início vai parecer ser uma coisa diferente, inovadora. a quem não conhece a espécie, como é evidente.
no fim vai saír zangado, pela porta dos fundos, a acusar tudo e todos.
depois de ser desmascarado pelo racista que é e por ser a efectiva vanguarda pseudo-intelectual dos capitalistas mais reaccionários que existem.
depois disse acho que já não vais ter tanto êxito nas tiradas libertárias irracionais, tipo mad-hatter.
os capitalistas, que vão alimentando a coisa vão dizer: pá! para esse peditório já dei. custou-me as eleições, chiça!

vão ser tempos interessantes.

especulação: o rand paul pode vir a ser o candidato republicano que vai concorrer com a candidata(o) democrata em 2016.
a performance vai ser tão má, que vai custar aos republicanos o senado e os representantes. E uma pipa de eleições no futuro.
se fosse os libertários de hoje começava a posicionar-me noutro lugar mais interessante do espectro político. isto se quisereem continuar a ter alguma relevância, quanto mais não seja em foruns ou na dark web.
senão daqui a um ano e picos vão ser os artolas de quem já nem a direita mais extrema quer saber.

só um exercíciozinho especulatório. sabes que eu gosto e que nem sou mau nisso.

D/L

Lark, a única ideologia que advoga que os cidadãos são estúpidos é a colectivista. Então se patentemente defende que são incapazes de escolher e que é melhor escolher por eles. Isto é basicamente óbvio: os individualistas reconhecem objectivamente maior valor ao indivíduo e às suas opções. Ou vais negar o óbvio?
 
Eu só digo um facto que nem diz que são estúpidos. São simplesmente mal informados e não CONCEBEM sequer, que existe uma alternativa possível em termos de deixar as pessoas escolher. Aliás, até concebem mas só na sua vida próxima -- escolher a cor do carro, etc, não lhes passaria pela cabeça que não o pudessem fazer. Mas logo que se passa a uma coisa conceptualizada torna-se mais difícil compreenderem-no. Isso vê-se com muitas outras coisas, entre as quais RTPs e afins. Daí que eu diga que até se se quisesse fazer referendos sobre isso, teriam que ser perguntas muito concretas com custos muito concretos de forma a que as pessoas realmente expressassem a sua opinião.
 
----
 
Também há uma razão para os cidadãos não conceberem a alternativa e não se darem bem com coisas conceptuais. Não é a sua vida, não é o seu dia-a-dia. São muito poucas as pessoas que activamente gastam algum tempo a pensar nisto.
 
----

Eu não ligo para as eleições Americanas nem para quem ganha ou perde.
« Última modificação: 2015-03-22 02:30:57 por Incognitus »
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D. Antunes

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Re:Investir na Grécia
« Responder #2147 em: 2015-03-22 02:37:17 »
São os cidadãos colectivistas em eleições livres. Cidadãos que em muitos casos são incapazes sequer de compreender que a alternativa é possível. Ou seja, que as regras PODEM respeitar as várias opiniões diferentes. E em certa medida isso também acontece porque muitos dos cidadãos querem que o Estado SEJA colectivista e FAVOREÇA os seus interesses.
 
(É claro que isso depois só por sorte acontece, com tanto interesse diferente a querer o mesmo)
Até porque não há nenhum programa de governo que encaixe, individualmente, em cada um dos eleitores. Eu posso concordar com 60% das coisas de um partido e discordar das outras 40%. Dificilmente haverá alguém que concorde a 100% com tudo (caramba, até na AR há matérias em que dão liberdade de voto!).

Daí que seja preferível deixar à livre escolha das pessoas o maior número possível de coisas, ao invés de se escudarem atrás da democracia e dizer que é o estado (central e local) que tem o direito de decidir tudo, desde a construção de um TGV, até ao subsídio do rancho folclórico da Abrunheira.

O ser preferível (por mais justo e ético) tanto quanto possível deixar as decisões para o nível mais baixo possível (o cidadão) parece-me óbvio.
 
Sendo óbvio e mesmo assim existindo tanta resistência a tal possibilidade, torna-se também óbvio que existe uma (ou várias) motivação(ões) qualquer para tal não ser nada popular entre colectivistas. Regra geral o que explica é o interesse próprio (querer ver as suas opções favorecidas: Repara que se a CML favorecer o Benfica muito poucos Benfiquistas vão falar mal da corrupção inerente); Da mesma forma a idea de serem os pais a escolher as escolas é recusada por todos os trabalhadores da educação visto introduzir-lhes risco que não controlam; Da mesma forma penalizar os pais que optam pela escola privada permite aos que não optam retirar-lhes "rendimento relativo"; e por aí em diante.
 
Mas mesmo fora dessas razões óbvias, é capaz de existir algo mais básico, mais mecânico, mais intrínseco, que vem do interior das pessoas e que rejeita automaticamente a hipótese dos outros terem autonomia para decidir. De cada um decidir por si.
 
O ser humano é muito recente, e mais recente ainda é o paradigma trazido pela agricultura. Até aí a sociedade deveria ser bastante colectivista até porque tudo era, na prática, de todos. Ninguém tinha feito grande coisa para existir aquilo que obtinham da natureza. Daí que eu por vezes chame à forma de pensar colectivista como sendo "pré-agrária". E bem possível que muitos dos pensamentos expostos nos dias de hoje ainda sejam informados por estruturas que foram criadas e solidificadas antes do advento da agricultura.

Há uma história engraçada que ilustra isso:
-quando trouxeram um par de índios de uma tribo brasileira a visitar a corte francesa eles, incapazes de compreender uma sociedade mais complexa, mostraram surpresa com o facto do rei ter tantas riquezas e de os seus  fortes guardas não o matarem e roubarem. Na sua sociedade, partilhava-se na tribo (família alargada) e roubava-se às outras.
« Última modificação: 2015-03-22 02:43:44 por D. Antunes »
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

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Re:Investir na Grécia
« Responder #2148 em: 2015-03-22 02:57:52 »
voltando à grécia

isto é do spiegel mesmo.
o debate vai feio na própria alemanha.
há muitos que consideram que os alemães estão a desperdiçar o capital político que construíram ao longo de décadas e que isso vai ter consequências graves para a economia alemã.

suponho que os krauts aqui do forum, mais alemães que os próprios alemães, discordem.

D/L
« Última modificação: 2015-03-22 03:23:17 por Dilath Larath »
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Re:Investir na Grécia
« Responder #2149 em: 2015-03-22 03:17:09 »
Eu não discordo nem concordo. É uma opção dos Alemães decidirem de uma forma ou de outra. Ambas são igualmente válidas, sendo voluntárias para a Alemanha e Alemães (se bem que a Alemanha até pode decidir uma coisa e os Alemães quererem realmente outra).
 
Mas o mais provável é os Alemães (povo) quererem que a Grécia vá dar uma volta, porque poucas pessoas gostam de gastar o seu esforço sem obter valor recíproco em troca.
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Re:Investir na Grécia
« Responder #2150 em: 2015-03-22 03:24:53 »
Eu não discordo nem concordo. É uma opção dos Alemães decidirem de uma forma ou de outra. Ambas são igualmente válidas, sendo voluntárias para a Alemanha e Alemães (se bem que a Alemanha até pode decidir uma coisa e os Alemães quererem realmente outra).
 
Mas o mais provável é os Alemães (povo) quererem que a Grécia vá dar uma volta, porque poucas pessoas gostam de gastar o seu esforço sem obter valor recíproco em troca.

pode ser que não gastem o seu esforço e recebam valor negativo em troca.
é isso que significa desperdiçar capital político.
mas lá estou eu, a gastar o meu capital intelectual inutilmente.

D/L
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Re:Investir na Grécia
« Responder #2151 em: 2015-03-22 03:27:26 »
Eu não discordo nem concordo. É uma opção dos Alemães decidirem de uma forma ou de outra. Ambas são igualmente válidas, sendo voluntárias para a Alemanha e Alemães (se bem que a Alemanha até pode decidir uma coisa e os Alemães quererem realmente outra).
 
Mas o mais provável é os Alemães (povo) quererem que a Grécia vá dar uma volta, porque poucas pessoas gostam de gastar o seu esforço sem obter valor recíproco em troca.

pode ser que não gastem o seu esforço e recebam valor negativo em troca.
é isso que significa desperdiçar capital político.
mas lá estou eu, a gastar o meu capital intelectual inutilmente.

D/L

Como disse, MESMO que os Alemães provavelmente pensem dessa forma, isso não significa que a Alemanha necessariamente decida dessa forma.
 
De resto as pessoas não dão grande valor a coisas como capital político.
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Re:Investir na Grécia
« Responder #2152 em: 2015-03-22 03:32:26 »
Eu não discordo nem concordo. É uma opção dos Alemães decidirem de uma forma ou de outra. Ambas são igualmente válidas, sendo voluntárias para a Alemanha e Alemães (se bem que a Alemanha até pode decidir uma coisa e os Alemães quererem realmente outra).
 
Mas o mais provável é os Alemães (povo) quererem que a Grécia vá dar uma volta, porque poucas pessoas gostam de gastar o seu esforço sem obter valor recíproco em troca.

pode ser que não gastem o seu esforço e recebam valor negativo em troca.
é isso que significa desperdiçar capital político.
mas lá estou eu, a gastar o meu capital intelectual inutilmente.

D/L

Como disse, MESMO que os Alemães provavelmente pensem dessa forma, isso não significa que a Alemanha necessariamente decida dessa forma.
 
De resto as pessoas não dão grande valor a coisas como capital político.

ah não?
o capital político que a alemanha ganhou depois da segunda guerra permitiu-lhe só anexar a alemanha de leste e criar o euro á imagem do marco alemão, o que lhe garantiu dobrar o seu território e deter uma hegemonia económica que está agora bem patente.
mas realmente, a quem é que interessa o capital político? deve ser coisa de colectivistas ou assim. não conheço, não gosto.

D
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Zenith

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Re:Investir na Grécia
« Responder #2153 em: 2015-03-22 03:40:03 »
Tentas sempre reduzir a casos pontuais que envolvem a pessoa de modo ser dificil de responder  ;D
Nunca fui ver nenhum fillme do MO (embora no youtube já tenha olhado umas coisas). Possivelmente se fosse eu a fazer a selecção do que devia ser apoido, talvez uma proposta do MO ficasse abaixo da fasquia não sei.
O que acho é que há má utilização dos impostos, e olhar para o caso do MO é pequenina obsessão e como qualquer obsessão ao focalizar num ponto retira a atenção de outras coissas muito mais relevantes. Se estivesse convencido que exceptuando o caso da cultura a utilização dos impostos era óptima, então dedicaria toda a atenção ao caso MO. Até lá parece-me algo pequenino.
O MO é um exemplo bastante simples que mostra como o sistema que defendes tende para a arbitrariedade.

Mas em vez do MO, que é pequenino, podíamos dar o exemplo do aeroporto de Beja que já é foi uns milhões mais caro. Aquilo quando foi construído foi baseado em estudos de viabilidade económica e opções politicas porque alguém teve o poder discricionário de poder extorquir impostos aos portugueses para o enfiar numa coisa que não serve para nada.

Isso e a Parque escolar, os magalhães, os submarinos, o tgv (evitado in extremis), etc. Serve de pouco consolo dizer tudo isso resultou de um governo que foi eleito democraticamente (senão temos de bater palmas ao BPN cusa salvação também resultou de um governo legitimado em eleições).

Pena que não tenhamos a cultura do referendo como os suiços.
Já referi que acho muitas decisões democráticas idiotas, mas como Churchill acho que a alternativa podia ser simpatica no curto prazo, mas no longo prazo seria terrível.
O que preconizas? Que um ditador bem intencionado venha implementar uma constituição com o sistema suiço a poibição de financiamento da cultura e terminada a obra se vá tranquilamente embora? Cheira um pouco a conto de fadas.
Eu sou a favor de uma democracia mais directa e participativa (há muitas gradações), mas não desejo o aparecimento de um ditador mesmo que venha com essa promessa.
De resto não vejo como é que sistema de referendo Suiço pode resolver as vossas queixas.   Se o resultado do referendo for contrario ao que defendes ficas abarangido pelo mesmo e se tal representar custos vais ter que pagar tal como os que votaram a favor. Se houver 20 referendos por ano pode haver 17 cujo resultado seja contrario ao teu voto e vais-te queixar da ditadura da maioria 17 vezes por ano !!!
Eu sou a favor da democracia mesmo com imperfeições. Tu esperas o génio que sai da lâmpada para implementar o que preconizas e que depois volta a entrar na lâmpada. Lamento desapontar-te mas uma vez liberto não o vais consegguir enfia-lo novamente na lampada

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Re:Investir na Grécia
« Responder #2154 em: 2015-03-22 03:44:40 »
Tentas sempre reduzir a casos pontuais que envolvem a pessoa de modo ser dificil de responder  ;D
Nunca fui ver nenhum fillme do MO (embora no youtube já tenha olhado umas coisas). Possivelmente se fosse eu a fazer a selecção do que devia ser apoido, talvez uma proposta do MO ficasse abaixo da fasquia não sei.
O que acho é que há má utilização dos impostos, e olhar para o caso do MO é pequenina obsessão e como qualquer obsessão ao focalizar num ponto retira a atenção de outras coissas muito mais relevantes. Se estivesse convencido que exceptuando o caso da cultura a utilização dos impostos era óptima, então dedicaria toda a atenção ao caso MO. Até lá parece-me algo pequenino.
O MO é um exemplo bastante simples que mostra como o sistema que defendes tende para a arbitrariedade.

Mas em vez do MO, que é pequenino, podíamos dar o exemplo do aeroporto de Beja que já é foi uns milhões mais caro. Aquilo quando foi construído foi baseado em estudos de viabilidade económica e opções politicas porque alguém teve o poder discricionário de poder extorquir impostos aos portugueses para o enfiar numa coisa que não serve para nada.

Isso e a Parque escolar, os magalhães, os submarinos, o tgv (evitado in extremis), etc. Serve de pouco consolo dizer tudo isso resultou de um governo que foi eleito democraticamente (senão temos de bater palmas ao BPN cusa salvação também resultou de um governo legitimado em eleições).

Pena que não tenhamos a cultura do referendo como os suiços.
Já referi que acho muitas decisões democráticas idiotas, mas como Churchill acho que a alternativa podia ser simpatica no curto prazo, mas no longo prazo seria terrível.
O que preconizas? Que um ditador bem intencionado venha implementar uma constituição com o sistema suiço a poibição de financiamento da cultura e terminada a obra se vá tranquilamente embora? Cheira um pouco a conto de fadas.
Eu sou a favor de uma democracia mais directa e participativa (há muitas gradações), mas não desejo o aparecimento de um ditador mesmo que venha com essa promessa.
De resto não vejo como é que sistema de referendo Suiço pode resolver as vossas queixas.   Se o resultado do referendo for contrario ao que defendes ficas abarangido pelo mesmo e se tal representar custos vais ter que pagar tal como os que votaram a favor. Se houver 20 referendos por ano pode haver 17 cujo resultado seja contrario ao teu voto e vais-te queixar da ditadura da maioria 17 vezes por ano !!!
Eu sou a favor da democracia mesmo com imperfeições. Tu esperas o génio que sai da lâmpada para implementar o que preconizas e que depois volta a entrar na lâmpada. Lamento desapontar-te mas uma vez liberto não o vais consegguir enfia-lo novamente na lampada

ditadura esclarecida...
são mais colectivistas que os leninistas, valha-lhes Deus.
é um caso de grave de falta de sekf-awereness.

D
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Re:Investir na Grécia
« Responder #2155 em: 2015-03-22 03:50:33 »
Eu não discordo nem concordo. É uma opção dos Alemães decidirem de uma forma ou de outra. Ambas são igualmente válidas, sendo voluntárias para a Alemanha e Alemães (se bem que a Alemanha até pode decidir uma coisa e os Alemães quererem realmente outra).
 
Mas o mais provável é os Alemães (povo) quererem que a Grécia vá dar uma volta, porque poucas pessoas gostam de gastar o seu esforço sem obter valor recíproco em troca.

pode ser que não gastem o seu esforço e recebam valor negativo em troca.
é isso que significa desperdiçar capital político.
mas lá estou eu, a gastar o meu capital intelectual inutilmente.

D/L

Como disse, MESMO que os Alemães provavelmente pensem dessa forma, isso não significa que a Alemanha necessariamente decida dessa forma.
 
De resto as pessoas não dão grande valor a coisas como capital político.

ah não?
o capital político que a alemanha ganhou depois da segunda guerra permitiu-lhe só anexar a alemanha de leste e criar o euro á imagem do marco alemão, o que lhe garantiu dobrar o seu território e deter uma hegemonia económica que está agora bem patente.
mas realmente, a quem é que interessa o capital político? deve ser coisa de colectivistas ou assim. não conheço, não gosto.

D

Eu só estou a dizer que as pessoas normais não se borrifam com isso. Não referi colectivismo nenhum, apenas constatei.
 
Não creio que a reunificação tenha algo a ver com o Euro. Na altura nem existia tal coisa. Pelo que chutarem a Grécia fora do Euro também não tem nada ver com isso. Aliás, a Europa na altura parecia algo oposta à reunificação.
 
O Euro seria sempre à imagem de uma moeda credível. Achas que iria nascer logo um aborto? Na altura nem a França ou Itália seriam a favor disso. A Alemanha é ou o 1º ou o 2º maior exportador do mundo, e uma moeda forte supostamente não é ASSIM tão positiva para exportadores. Por outro lado a cultura monetária da Alemanha nasceu de terem aprendido a lição no início dos anos 20.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:Investir na Grécia
« Responder #2156 em: 2015-03-22 03:54:02 »
Tentas sempre reduzir a casos pontuais que envolvem a pessoa de modo ser dificil de responder  ;D
Nunca fui ver nenhum fillme do MO (embora no youtube já tenha olhado umas coisas). Possivelmente se fosse eu a fazer a selecção do que devia ser apoido, talvez uma proposta do MO ficasse abaixo da fasquia não sei.
O que acho é que há má utilização dos impostos, e olhar para o caso do MO é pequenina obsessão e como qualquer obsessão ao focalizar num ponto retira a atenção de outras coissas muito mais relevantes. Se estivesse convencido que exceptuando o caso da cultura a utilização dos impostos era óptima, então dedicaria toda a atenção ao caso MO. Até lá parece-me algo pequenino.
O MO é um exemplo bastante simples que mostra como o sistema que defendes tende para a arbitrariedade.

Mas em vez do MO, que é pequenino, podíamos dar o exemplo do aeroporto de Beja que já é foi uns milhões mais caro. Aquilo quando foi construído foi baseado em estudos de viabilidade económica e opções politicas porque alguém teve o poder discricionário de poder extorquir impostos aos portugueses para o enfiar numa coisa que não serve para nada.

Isso e a Parque escolar, os magalhães, os submarinos, o tgv (evitado in extremis), etc. Serve de pouco consolo dizer tudo isso resultou de um governo que foi eleito democraticamente (senão temos de bater palmas ao BPN cusa salvação também resultou de um governo legitimado em eleições).

Pena que não tenhamos a cultura do referendo como os suiços.
Já referi que acho muitas decisões democráticas idiotas, mas como Churchill acho que a alternativa podia ser simpatica no curto prazo, mas no longo prazo seria terrível.
O que preconizas? Que um ditador bem intencionado venha implementar uma constituição com o sistema suiço a poibição de financiamento da cultura e terminada a obra se vá tranquilamente embora? Cheira um pouco a conto de fadas.
Eu sou a favor de uma democracia mais directa e participativa (há muitas gradações), mas não desejo o aparecimento de um ditador mesmo que venha com essa promessa.
De resto não vejo como é que sistema de referendo Suiço pode resolver as vossas queixas.   Se o resultado do referendo for contrario ao que defendes ficas abarangido pelo mesmo e se tal representar custos vais ter que pagar tal como os que votaram a favor. Se houver 20 referendos por ano pode haver 17 cujo resultado seja contrario ao teu voto e vais-te queixar da ditadura da maioria 17 vezes por ano !!!
Eu sou a favor da democracia mesmo com imperfeições. Tu esperas o génio que sai da lâmpada para implementar o que preconizas e que depois volta a entrar na lâmpada. Lamento desapontar-te mas uma vez liberto não o vais consegguir enfia-lo novamente na lampada

ditadura esclarecida...
são mais colectivistas que os leninistas, valha-lhes Deus.
é um caso de grave de falta de sekf-awereness.

D

Seja como for a democracia não está em causa -- pois é perfeitamente compatível com regras que respeitam mais os indivíduos. Aliás, a própria passagem do tempo tem levado a isso naturalmente pois é uma coisa razoavelmente óbvia.
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Re:Investir na Grécia
« Responder #2157 em: 2015-03-22 03:55:40 »
Eu não discordo nem concordo. É uma opção dos Alemães decidirem de uma forma ou de outra. Ambas são igualmente válidas, sendo voluntárias para a Alemanha e Alemães (se bem que a Alemanha até pode decidir uma coisa e os Alemães quererem realmente outra).
 
Mas o mais provável é os Alemães (povo) quererem que a Grécia vá dar uma volta, porque poucas pessoas gostam de gastar o seu esforço sem obter valor recíproco em troca.

pode ser que não gastem o seu esforço e recebam valor negativo em troca.
é isso que significa desperdiçar capital político.
mas lá estou eu, a gastar o meu capital intelectual inutilmente.

D/L

Como disse, MESMO que os Alemães provavelmente pensem dessa forma, isso não significa que a Alemanha necessariamente decida dessa forma.
 
De resto as pessoas não dão grande valor a coisas como capital político.

ah não?
o capital político que a alemanha ganhou depois da segunda guerra permitiu-lhe só anexar a alemanha de leste e criar o euro á imagem do marco alemão, o que lhe garantiu dobrar o seu território e deter uma hegemonia económica que está agora bem patente.
mas realmente, a quem é que interessa o capital político? deve ser coisa de colectivistas ou assim. não conheço, não gosto.

D

Eu só estou a dizer que as pessoas normais não se borrifam com isso. Não referi colectivismo nenhum, apenas constatei.
 
Não creio que a reunificação tenha algo a ver com o Euro. Na altura nem existia tal coisa. Pelo que chutarem a Grécia fora do Euro também não tem nada ver com isso. Aliás, a Europa na altura parecia algo oposta à reunificação.
 
O Euro seria sempre à imagem de uma moeda credível. Achas que iria nascer logo um aborto? Na altura nem a França ou Itália seriam a favor disso. A Alemanha é ou o 1º ou o 2º maior exportador do mundo, e uma moeda forte supostamente não é ASSIM tão positiva para exportadores. Por outro lado a cultura monetária da Alemanha nasceu de terem aprendido a lição no início dos anos 20.

a reunificação e euro forma permitidos pelo capital de boa vontade que a Alemanha ganhou depois da segunda guerra,
noutras circunstâncias nenhuma das coisas teriam acontecido. os aliados nunca permitiriam.
isto não é uma questão de opinião. isto é história.

D
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Re:Investir na Grécia
« Responder #2158 em: 2015-03-22 04:01:39 »
A Alemanha não é único obstáculo à frente de se sustentar a Grécia a dívida sucessivamente impagável. Que diga-se, agora já nem é bem impagável dadas as condições excepcionais que obteve ... A Alemanha é apenas mais uma. É claro, se a Alemanha permitir os outros talvez não tenham forma de evitar mais concessões à Grécia, talvez incluindo Portugal que lá irá arrotar mais um ou dois submarinos. E isso até com um monte de Portugueses a aplaudir.
 
Enfim, a única coisa que acho sobre isto é que Portugal deveria estar a favor do que quer que a Grécia queira desde que nos sejam oferecidas as mesmas condições. E contra tudo, se não forem.
 
Já agora, qual a tua posição?
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Re:Investir na Grécia
« Responder #2159 em: 2015-03-22 04:05:05 »
A Alemanha não é único obstáculo à frente de se sustentar a Grécia a dívida sucessivamente impagável. Que diga-se, agora já nem é bem impagável dadas as condições excepcionais que obteve ... A Alemanha é apenas mais uma. É claro, se a Alemanha permitir os outros talvez não tenham forma de evitar mais concessões à Grécia, talvez incluindo Portugal que lá irá arrotar mais um ou dois submarinos. E isso até com um monte de Portugueses a aplaudir.
 
Enfim, a única coisa que acho sobre isto é que Portugal deveria estar a favor do que quer que a Grécia queira desde que nos sejam oferecidas as mesmas condições. E contra tudo, se não forem.
 
Já agora, qual a tua posição?

a minha posição é que Portugal devia sair do euro e renegociar a dívida. com o apoio da UE.
independentemente do que acontecesse com a Grécia.
nunca colocaria o prestígio do meu país no meio de uma negociata dessas que defendes.
essa é uma grande e clara diferença entre nós dois.

D
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