Pharol SGPS / Portugal Telecom (PTC) - Tópico principal

[as]

Inc,

Não é habitual existirem posições curtas desta dimensão na bolsa portuguesa.

Tens alguma ideia sobre o que o justifica?

Cumprimentos,

   AS

Como faço para colocar imagens que tenho no comutador?

[Incognitus]

Eventualmente para Portugal é elevado, sim.

Para colocares imagens, basta clickares no "Procurar" que está abaixo da mensagem na zona "Anexar:" e localizar o ficheiro no computador.

[as]

Na previsão não me aparecia a imagem!

E tens alguma ideia sobre o motivo destas posições?

[Incognitus]

Não, mas imagino que tenha a ver com o Brasil não correr bem ao mesmo tempo que em Portugal a PT está submetida a concorrência intensa e uma economia a encolher.

[Local]

A subir 20%... grande tiro para quem a tem.

[Zenith]

Não entendi bem a parte do aumento de capital.
É apenas a Oi que tem de o fazer antes da fusão, ou é após fusão?

[Incognitus]

Pelo que entendi é a Oi que o tem que fazer antes da fusão, estabelecendo o preço do aumento de capital o valor das acções da PT para efeitos da fusão.

[itg00022289]

Fusão PT/Oi: um albergue espanhol
Nicolau Santos
10:34 Quarta feira, 2 de outubro de 2013 Última atualização há 56 minutos


O memorando de intenções assinado entre a PT e a brasileira Oi, visando a fusão das duas empresas, vai criar o maior operador de telecomunicações em língua portuguesa.

Esta é a árvore. Mas é preciso olhar para a floresta.

Este era uma fusão anunciada, apesar de desmentida sistematicamente pelos mais altos responsáveis da PT. Com a ida de Zeinal Bava para presidente executivo da Oi, ficou definitivamente claro que a operação ia mesmo acontecer.

Mas agora, chegados aqui, a pergunta é: o que se vai passar? E o que se vai passar é o seguinte: 1) o novo gigante das telecomunicações nasce com um elevadissimo endividamento, o que pode limitar os seus investimentos futuros; 2) os seus accionistas falam maioritariamente português do Brasil; 3) isso quer dizer que, até devido à conjuntura económica nos dois países, o mercado brasileiro vai absorver todos os esforços de atenção e investimento do novo operador; 4) o último grande investimento da PT em Portugal foi no data center na Covilhã e visa servir precisamente os clientes brasileiros; 5) o novo gigante vai, para já, preocupar-se muito pouco com o mercado africano, já que as maiores potencialidades de crescimento estão no Brasil.

Resumindo: a PT, enquanto tal, não desaparece como marca mas deixa de ter a relevância económica, fiscal e como empregadora que teve nos últimos 20 anos para Portugal. A nova empresa, embora com gestão portuguesa, será cada vez mais brasileira.

Finalmente, há uma funda perplexidade nesta operação. No conselho de administração têm lugar Nuno Vasconcelos e Rafael Mora, líderes da Ongoing, uma empresa completamente descredibilizada. O que fazem eles no board? Quem é que lhes deu a mão? E o que ganha a nova empresa com este accionista? Nada. Só perde. E o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita.   


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/fusao-ptoi-um-albergue-espanhol=f833501#ixzz2gYpVq89Q

Uma reportagem da Exame que já antecipava a fusão:
http://downloads.expresso.pt/expressoonline/PDF/exame_PT_OI_021013.pdf

[Incognitus]

o último grande investimento da PT em Portugal foi no data center na Covilhã e visa servir precisamente os clientes brasileiros;

Embora não impossível, seria esquisito estar a fazer data centers em Portugal para servir clientes brasileiros - estar-se-ia a introduzir latência que seria sempre pior que a de um concorrente no Brasil.

[Visitante]

O certo é que a PT foi mais uma das grandes empresas portuguesas a desaparecer, como amplamente já se previa. Mais uma vez a "corte" mudou-se para o Brasil. E tudo isto é favorável para accionistas qualificados e administradores, péssimo para Portugal, para os consumidores e trabalhadores da PT.

[Zenith]

Embora por alguma razão que desconheço o Zeinal Bava é alvo de apreço como gestor, a PT falhou a sua estrategia de internacionalização por pura incompetência e falta de visão.
Adquiriu uma operadora móvel,e foi fazer uma aliança (50-50) com uma operadora que tinha componente móvel e fixa. Dadas as tendências para a convergência fixo móvel era de prever que mais cedo ou mais tarde a TEF iria querer explorar as sinergias ligadas á integração fixo-móvel. Isso talvez não fosse uma coisa imediata de ver em 1998 (a tendência nessa altura era a separação), mas a partir de 2002-03 o tópoco da convergência passou a ser um tema importante nos programas da União Europeia relacionados com a ICT.
Se os gestores da PT tivessem visão desde 2002-04 em que coisas começaram a ser discutidas até á OPA da TEF sobre a VIVO houve tempo suficiente para modificar aliança.
Com salarios anuais dos milhoes de euros, Zeinal e companhia não conseguem ver o óbvio (devem ir para as reunioes da UE onde são analizadas tendencias e politicas tecnoligias dormir).

[pvg80713]

http://expresso.sapo.pt/nova-empresa-pt-e-oi-fica-com-divida-superior-a-13-mil-milhoes=f833535

a nova empresa tem 13G de divida...

[kitano]

Deviam ter vendido ao belmiro

[Umbeluzi]

o último grande investimento da PT em Portugal foi no data center na Covilhã e visa servir precisamente os clientes brasileiros;

Embora não impossível, seria esquisito estar a fazer data centers em Portugal para servir clientes brasileiros - estar-se-ia a introduzir latência que seria sempre pior que a de um concorrente no Brasil.

Pelo que foi tornado público aquando da inauguração do DC, a abrangência do negócio é vasta, em termos geográficos - Àfrica e Brasil também são alvos previstos.

[5555]

......"negócios" tugas por Terras de Vera-Cruz........eh,.eh.....

Como as offshores e as 'propinas' ao PSDB ajudaram Jereissati a construir a Oi

Paraísos fiscais serviram para pagar subornos e assegurar vitórias nas privatizações de Henrique Cardoso, acusa livro. Assim nasceu a Oi
 
"A conexão entre Infinity [empresa nas ilhas Caimão] e Jereissati ratifica, pela primeira vez, aquilo que sempre se suspeitou, mas que nunca havia sido comprovado: que o ex-tesoureiro das campanhas do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) recebeu propina de Jereissati, um dos vencedores no leilão da privatização da Telebrás. Por meio do consórcio Telemar, Jereissati adquiriu a Tele Norte Leste e passou a controlar a telefonia de 16 estados". Telebrás,Telemar e Tele Norte Leste são algumas das empresas que deram origem à Oi, operadora que vai agora absorver a Portugal Telecom.

A descrição é feita no livro "Privataria Tucana", publicado pela Geração Editorial no Brasil em 2011, e sintetizado pela editora como a prova final "do maior assalto ao património público brasileiro". Da autoria de Amaury Roberto Jr., o livro revisita com datas e documentos vários a "era das privatizações [no Brasil] sob a égide do presidente Fernando Henrique Cardoso", sobretudo na área das telecomunicações. Uma história que, dada a mudança de donos e de nacionalidade da Portugal Telecom - e do quase desaparecimento dos accionistas portugueses da empresa -, torna-se importante revisitar.

Segundo os documentos citados no livro, amigos e parentes de José Serra, ministro do Planeamento de Henrique Cardoso, mantiveram empresas em paraísos fiscais entre 1993 e 2003 para movimentar e disfarçar dezenas de milhões de dólares que terão servido para o pagamento de subornos aquando das rondas de privatizações em causa no Brasil. Uma destas offshores, acusa Amaury Roberto Jr., era de Jereissati.

"A comprovação de que Jereissati é o dono da Infinity Trading está estampada em documento oficial. Consta do Relatório 369, da Secretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, também encaminhado à Justiça. Oculto até agora nos porões do Tribunal de Justiça de São Paulo, o relatório e outros papéis inéditos da CPMI [Comissão Parlamentar Mista de Inquérito] do Banestado [banco do Estado do Para- ná envolto num escândalo deremessas ilegais de dinheiro público] confirmam a vinculação. A Infinity, de Jereissati, favoreceu a Franton, de Ricardo Sérgio, com dois depósitos. O primeiro, de 18 de Janeiro de 2000, somou precisamente US$246.137,00. E o segundo, no total de US$ 164.085,00, aconteceu em 3 de Fevereiro do mesmo ano", acusa o livro.

Disponível para compra através da internet, o título do livro - "Privataria Tucana" - é também ele indicador de tudo o que é denunciado nas páginas e documentos dados à estampa. O autor explica que a "Privataria" foi um termo forjado por um outro jornalista brasileiro, Elio Gaspari, "que casou com felicidade os vocábulos 'privatização' e 'pirataria'".

Aquando da publicação do livro no Brasil todos os 15 mil exemplares voaram, tendo nessa altura o i dado conta do enorme rol de acusações feitas aos agora novos donos da Portugal Telecom.

A incorporação da PT na Oi leva para o Brasil os activos que a operadora detinha no país, que passam a ser detidos por uma empresa brasileira onde a presença portuguesa ficou reduzida a 11% dos direitos de votos - de tal forma que até as mais importantes decisões sobre o negócio em Portugal serão tomadas no Rio de Janeiro. Sobre o processo de construção da Oi através das privatizações, nunca nenhum accionista ou gestor da PT se pronunciou.

Agora, porém, já será indiferente a opinião destes investidores e responsáveis da PT: caso a transferência da PT para o Brasil seja aprovada pelos accionistas da operadora e da Oi, os primeiros vão ficar reduzidos a menos de 40% dos direitos de voto, sendo que se olharmos apenas para o bloco português que até agora dominava a Portugal Telecom - BES, CGD, Ongoing, Visabeira e Controlinveste -, assegurando em conjunto 31,39% do capital em mãos portuguesas, vai agora ter um peso a roçar o insignificante: o GES, hoje o maior accionista da PT com 10,12%, deve ficar com uma participação de 3,8% na nova operadora, fatia quase idêntica à da Ongoing. Já a CGD, hoje com 6,31% dos votos na PT, terá apenas 2,3% dos direitos de voto, enquanto Visabeira e Controlinveste quase desaparecem, ficando reduzidos a 1% e 0,86%, respectivamente.

http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/offshores-propinas-ao-psdb-ajudaram-jereissati-construir-oi

[itg00022289]

Faz-me sempre alguma confusão uma empresa perder quase 10%, "apenas" porque houve uma venda significativa fora de bolsa (que foi feita +/- ao preço de mercado).

[5555]

Fusão da Portugal Telecom com a Oi levará à extinção da PT

Memorando de entendimento dos principais acionistas da PT e da Oi acordou que a "holding" Portugal Telecom será extinta, mas a Oi continuará como subsidiária do novo grupo CorpCo, que terá sede no Brasil.

Lisboa - A fusão da Portugal Telecom (PT) com a brasileira Oi, que dará origem ao novo grupo CorpCo, prevê que a "holding" PT será extinta, embora a marca PT continue a existir no mercado português.

Um dos pontos do memorando de entendimento relativo à fusão da PT com a Oi, que foi divulgado ao mercado, aponta para a "incorporação da Portugal Telecom pela CorpCo, com a decorrente extinção da Portugal Telecom".

No caso da Oi, embora a empresa brasileira seja também incorporada como subsidiária na CorpCo, ela não será extinta.

A nova "holding" que agrupará os negócios conjuntos da PT e da Oi, e que operará em mercados com 260 milhões de habitantes, a CorpCo, estará listada na Bovespa e na NYSE Euronext. A sede será no Brasil.

"Tendo em vista a elevada notoriedade das marcas comerciais no mercado", refere o memorando, a PT e a Oi irão "garantir a continuidade das marcas comerciais das operações da Oi e da Portugal Telecom nas suas respectivas regiões de actuação".

Conforme já havia sido anunciado ao mercado, a Oi passará por um aumento de capital no valor global de R$ 14,1 bilhões, o que incluirá uma parcela em dinheiro de no mínimo R$ 7 bilhões, mas com um objectivo de R$ 8 bilhões, a que se somará o aumento de capital por incorporação dos activos da PT no valor estimado de R$ 6,1 bilhões.

A operação será acompanhada de perto pelos executivos das duas companhias, sob a coordenação do português Zeinal Bava (presidente da PT Portugal e CEO da Oi), e com a participação de Amílcar Morais Pires, Henrique Granadeiro, José Carneiro da Cunha, Nuno Vasconcellos, Otávio Marques de Azevedo e Pedro Jereissati.

O memorando de entendimento é válido até outubro de 2014, embora a PT e a Oi já tenham dado a indicação de que a fusão deverá ser concretizada ainda no primeiro semestre do próximo ano.

http://www.portugaldigital.com.br/economia/ver/20080800-fusao-da-portugal-telecom-com-a-oi-levara-a-extincao-da-pt

[mig]

Mais um obstáculo ultrapassado. http://economico.sapo.pt/noticias/adc-autoriza-fusao-da-pt-com-a-oi_189428.html
Faltam ainda alguns, convencer os minoritários da OI, e saber a decisão sobre quem pode ou não votar nos ativos da PT.
Incrível é ver a ZON valer tanto como uma operadora que vai deter 38% de um grupo que têm 100 milhões de clientes, está em mercados emergentes e têm forte possibilidade de ficar com uma terça parte da Tim, o que significa mais de 20 milhões de clientes.
Confesso que é a minha grande dor de cabeça, tenho o papel com média de 4.40, as perdas não são tão brutais porque recebemos bom dividendo. Mesmo assim são acima de 30%.
Que se passa com este papel? alto endividamento? as outras também o têm, não consigo entender a razão para esta desvalorização tão expressiva, na PT e Oi, de lembrar que a brasileira está em mínimos de 98.

[rs_trader]

comparada com o sector parece ainda cara.

[Zenith]

A PT já é quase considerada uma empresa brasileira (falharam completamente a internacionalização), e por isso se real está a baixar é natural que cotação em eur também baixa