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Autor Tópico: Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal  (Lida 655842 vezes)

Vanilla-Swap

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1140 em: 2014-08-04 13:50:53 »
Quanto é que o novo banco perdeu em markting deixando de ser BES, principalmente em Espanha.

Zenith

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1141 em: 2014-08-04 13:51:36 »
Num país onde a Luísa mandasse, levavam-no para as traseiras e enfiavam-lhe um tiro na cabeça. A justiça não encalharia e o processo custaria apenas um ou dois euros da bala.

O único problema mesmo é que de seguida provavelmente lembravam-se de usar milhões de balas, visto serem tão baratas e expedientes.




 ;D

eagle51

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1142 em: 2014-08-04 13:52:15 »
Depois do que se passou, perdeu zero e ganhou muito... Agora os investimentos que o BES fez em marketing foram inuteis para o BES.

Mystery

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1143 em: 2014-08-04 14:07:16 »
Três perguntas que ninguém parece querer fazer sobre o “novo banco”


Durante o fim de semana, deu-se o milagre: alguns comentadores terão recebido um telefonema cordial do ministério das finanças a dar a cada um, em primeira mão e em total exclusivo, os detalhes explicadinhos da engenharia financeira que o Governador haveria de anunciar às 22.53 de domingo, no meio da sua enxurrada de autojustificações.

O telefonema foi simpático, mas esqueceu-se de dar três detalhes, e os destinatários, encantados com a distinção, parece que não perguntaram.

Primeiro detalhe: os bancos que se responsabilizam pelo empréstimo da troika ao Fundo de Resolução não exigem uma garantia do Estado? Quem acredita que Ulrich ou Amado vão tirar as castanhas do lume dos Espírito Santo, arriscando os seus próprios bancos, que levante a mão. Se, além disso, acredita que estes bancos esperam em seis meses recuperar o valor (para ser logo depois ser vendido a um novo proprietário que lhes vai disputar o mercado) de um banco de que tanta gente vai tirar os depósitos na 2ªf de manhã, então merece ser santificado. O Estado, ou seja, as nossas carteiras, vai dar a garantia. Vamos ter de pagar.

Segundo detalhe: os credores que foram exilados no “banco mau”, mas que fizeram operações com o BES, o tal banco de dois milhões de depositantes, vão aceitar agora perder o seu dinheiro sem levarem a tribunal o Estado ou o “novo banco”? E os pequenos accionistas? Vamos ter de pagar, se a coisa corre mal.

Terceiro detalhe: nos empréstimos com dinheiro da troika ao BCP e BPI, o Estado ficava com acções do banco (embora fossem acções especiais com direitos diminuídos) e tinha ainda assim uma palavra nas suas operações. Agora, vai emprestar a um Fundo que não tem recursos próprios, entrega o controlo da coisa aos outros bancos e não tem uma palavra a dizer sobre a condução e estratégia das operações financeiras. É dar o ouro ao concorrente do bandido.

Qual o prazo, quais os juros, quais os contratos, quais os despedimentos, tudo isso é mistério. Mas as três perguntas que não ficaram respondidas é que vão custar muito caro aos contribuintes.


MALDITO ESTADO SOCIAL, QUE ARRUINAS O PAÍS  :D

penso que a unica questao que nao tera resposta no seu devido tempo e: qual o modelo que seria proposto pela insufismavel esquerda?
A fool with a tool is still a fool.

eagle51

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1144 em: 2014-08-04 14:08:39 »
Três perguntas que ninguém parece querer fazer sobre o “novo banco”


Durante o fim de semana, deu-se o milagre: alguns comentadores terão recebido um telefonema cordial do ministério das finanças a dar a cada um, em primeira mão e em total exclusivo, os detalhes explicadinhos da engenharia financeira que o Governador haveria de anunciar às 22.53 de domingo, no meio da sua enxurrada de autojustificações.

O telefonema foi simpático, mas esqueceu-se de dar três detalhes, e os destinatários, encantados com a distinção, parece que não perguntaram.

Primeiro detalhe: os bancos que se responsabilizam pelo empréstimo da troika ao Fundo de Resolução não exigem uma garantia do Estado? Quem acredita que Ulrich ou Amado vão tirar as castanhas do lume dos Espírito Santo, arriscando os seus próprios bancos, que levante a mão. Se, além disso, acredita que estes bancos esperam em seis meses recuperar o valor (para ser logo depois ser vendido a um novo proprietário que lhes vai disputar o mercado) de um banco de que tanta gente vai tirar os depósitos na 2ªf de manhã, então merece ser santificado. O Estado, ou seja, as nossas carteiras, vai dar a garantia. Vamos ter de pagar.

Segundo detalhe: os credores que foram exilados no “banco mau”, mas que fizeram operações com o BES, o tal banco de dois milhões de depositantes, vão aceitar agora perder o seu dinheiro sem levarem a tribunal o Estado ou o “novo banco”? E os pequenos accionistas? Vamos ter de pagar, se a coisa corre mal.

Terceiro detalhe: nos empréstimos com dinheiro da troika ao BCP e BPI, o Estado ficava com acções do banco (embora fossem acções especiais com direitos diminuídos) e tinha ainda assim uma palavra nas suas operações. Agora, vai emprestar a um Fundo que não tem recursos próprios, entrega o controlo da coisa aos outros bancos e não tem uma palavra a dizer sobre a condução e estratégia das operações financeiras. É dar o ouro ao concorrente do bandido.

Qual o prazo, quais os juros, quais os contratos, quais os despedimentos, tudo isso é mistério. Mas as três perguntas que não ficaram respondidas é que vão custar muito caro aos contribuintes.


MALDITO ESTADO SOCIAL, QUE ARRUINAS O PAÍS  :D

penso que a unica questao que nao tera resposta no seu devido tempo e: qual o modelo que seria proposto pela insufismavel esquerda?

para esses não havia bancos. havia troca directa de bens mas controlada por um comissário do partido.

Thunder

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1145 em: 2014-08-04 14:15:33 »
O que eu queria realçar, foi o que o Automek abordou.

Está a ser passada a imagem que o NB fica só com o filet mignon . Logo será sólido como uma pedra, e numa posterior IPO vai render umas massas (o suficiente para cobrir os tais quase 5G €). Para mim custa um bocado engolir esta história, principalmente a questão de caso o capital recolhido com a IPO não chegue, que as entidades presentes no Fundo de Resolução (FR) é que entrarão com o capital.
Eu sou muito céptico porque como já sabemos, é precisamente neste tipo de "jogadas" que acontecem umas coisas que são casos de polícia.
Foi passada a imagem que o tal FR são "os outros bancos". Mas ontem já existia alguém a dizer que este FR é muito complexo e que é constituído por mais de 80 componentes. Vamos ver se algum desses participantes não será uma entidade estatal, e se na eventualidade da tal IPO ser "curta", se não vamos enterrar capital público por vias travessas.


Isso de o Fundo de Resolução ser constituído por 80 entidades surpreende-me! Na verdade, imaginava que era apenas o pool de bancos nacionais. Quem serão os outros? Claro que entre os bancos está a Caixa Geral de Depósitos, do Estado.

O problema de a carteira de clientes do Novo Banco porventura não ser suficientemente rentável para gerar a remuneração do empréstimo (Estado-Troika) ao Fundo de Resolução (FR) é o devir mais provável! Nota: o FR é propriedade dos bancos em conjunto,  mas os bancos estão em concorrência entre si, e o interesse de cada um é ganhar mais quota de mercado do que os seus concorrentes.

De modo que, tentarão atrair para si os clientes-depositantes do NovoBanco, que não passa de um clone envelhecido de um ex-banco falido. A inequação individual de cada banco vai ser tentar seja positiva a diferença entre os lucros adicionais a que acede por ganho de quota de mercado e o saldo do empréstimo Estado-Troika que fique por pagar pela extinção e rateio final do "futuro defunto-NovoBanco".

Claro que o devir alternativo pode ser o da revenda com saldo positivo do NovoBanco a algum interessado. Mas isso ou se consegue rápido ou "é chão que deu uvas". Se se conseguir a inequação anterior resume-se a cada  um verificar se ganhou ou perdeu quota de mercado após a entrada do  comprador do NovoBanco (NB), o mais provável sendo, todos perderem caso a IPO do NB ser um sucesso pois tal será secundado por forte agressividade no mercado bancário nacional.

De qualquer modo, a mim parece-me engenhosa esta forma de os accionistas e os demais bancos arcarem com as consequências, boas e/ou más, da falência de cada concorrente!

No geral as questões que colocaste são as mesmas que tenho colocado a mim mesmo desde que ouvi o formato do NB ontem. Acho que abordaste os pontos críticos.

Quanto a parte a negrito, sinceramente não estou convencido que será tão linear assim, pelo que já referi. O formato do FR está pouco claro, está dado como claro que é composto pelos "outros bancos", mas ainda não temos certeza de qual é a sua real composição. Cheira-me que nesta área da construção do NB ainda vão descobrir-se umas situações "curiosas".
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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1146 em: 2014-08-04 14:16:42 »
Segundo me informaram-no twitter, se o Novo Banco perder muitos depositantes e se tornar inviável, os activos passam para os bancos do Fundo e estes assumem a dívida do dinheiro público.

Mas mesmo assim, é provável que depois ainda falte algum dinheiro e aí tem que entrar o Zé aka contribuinte português. Mas esta conclusão já é minha.
« Última modificação: 2014-08-04 14:17:41 por Tridion »
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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1147 em: 2014-08-04 14:22:27 »
Três perguntas que ninguém parece querer fazer sobre o “novo banco”


Durante o fim de semana, deu-se o milagre: alguns comentadores terão recebido um telefonema cordial do ministério das finanças a dar a cada um, em primeira mão e em total exclusivo, os detalhes explicadinhos da engenharia financeira que o Governador haveria de anunciar às 22.53 de domingo, no meio da sua enxurrada de autojustificações.

O telefonema foi simpático, mas esqueceu-se de dar três detalhes, e os destinatários, encantados com a distinção, parece que não perguntaram.

Primeiro detalhe: os bancos que se responsabilizam pelo empréstimo da troika ao Fundo de Resolução não exigem uma garantia do Estado? Quem acredita que Ulrich ou Amado vão tirar as castanhas do lume dos Espírito Santo, arriscando os seus próprios bancos, que levante a mão. Se, além disso, acredita que estes bancos esperam em seis meses recuperar o valor (para ser logo depois ser vendido a um novo proprietário que lhes vai disputar o mercado) de um banco de que tanta gente vai tirar os depósitos na 2ªf de manhã, então merece ser santificado. O Estado, ou seja, as nossas carteiras, vai dar a garantia. Vamos ter de pagar.

Segundo detalhe: os credores que foram exilados no “banco mau”, mas que fizeram operações com o BES, o tal banco de dois milhões de depositantes, vão aceitar agora perder o seu dinheiro sem levarem a tribunal o Estado ou o “novo banco”? E os pequenos accionistas? Vamos ter de pagar, se a coisa corre mal.

Terceiro detalhe: nos empréstimos com dinheiro da troika ao BCP e BPI, o Estado ficava com acções do banco (embora fossem acções especiais com direitos diminuídos) e tinha ainda assim uma palavra nas suas operações. Agora, vai emprestar a um Fundo que não tem recursos próprios, entrega o controlo da coisa aos outros bancos e não tem uma palavra a dizer sobre a condução e estratégia das operações financeiras. É dar o ouro ao concorrente do bandido.

Qual o prazo, quais os juros, quais os contratos, quais os despedimentos, tudo isso é mistério. Mas as três perguntas que não ficaram respondidas é que vão custar muito caro aos contribuintes.


MALDITO ESTADO SOCIAL, QUE ARRUINAS O PAÍS  :D

O Marcelo e o Marques Mendes tiveram intervenções sofríveis, não gostei nada de ver.

Concordo bastante com as partes à vermelho.
Há muitos detalhes que deveriam já ter sido esclarecidos. Há muita informação concreta importante em falta.
« Última modificação: 2014-08-04 14:29:57 por Thunder »
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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1148 em: 2014-08-04 14:25:54 »
Está toda a gente a presumir que o Novo Banco não vai pelo cano abaixo...

Os créditos do GES ficam no banco mau, mas havendo quebra de actividade no GES outras empresas que trabalham para eles (p. ex empreiteiros e sub-empreiteiros de contrução civil) vão ser afectadas e algumas também vão falir, e essas terão dividas no novo banco e os outros bancos nacionais.
Se cada euro de incumprimento no GES se refletir em 10centimos de incumprimento a jusante, então  8.000 mulhões do GES vão-se refletir em 800milhoes de credito mal parado, talvez uns 30% calhem ao Novo Banco outros 30% à CGD e o resto repartido pelos outros. Se em vez de ser 10% de incumprimento induzido for 25%, entao coisa fica complicada para todos ( a não ser que incumprimento do GES seja muito inferior a 8.000 milhoes).

Pois esta é uma questão importante que não está a ser abordada. Até parece que os activos tóxicos ao serem colocados no bad-Bank por magia desaparecem.
Como o Zenith sublinhou bem, as imparidades terão implicações complicadas que estão a ser menosprezadas. Basta ver a irracionalidade (IMO) de acções de outros bancos estarem a subir.
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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1149 em: 2014-08-04 14:32:17 »
Está toda a gente a presumir que o Novo Banco não vai pelo cano abaixo...

Os créditos do GES ficam no banco mau, mas havendo quebra de actividade no GES outras empresas que trabalham para eles (p. ex empreiteiros e sub-empreiteiros de contrução civil) vão ser afectadas e algumas também vão falir, e essas terão dividas no novo banco e os outros bancos nacionais.
Se cada euro de incumprimento no GES se refletir em 10centimos de incumprimento a jusante, então  8.000 mulhões do GES vão-se refletir em 800milhoes de credito mal parado, talvez uns 30% calhem ao Novo Banco outros 30% à CGD e o resto repartido pelos outros. Se em vez de ser 10% de incumprimento induzido for 25%, entao coisa fica complicada para todos ( a não ser que incumprimento do GES seja muito inferior a 8.000 milhoes).
E nem sequer se sabe se os créditos 'escolhidos' para irem para o Novo Banco serão mesmo os melhores no futuro. Imagine-se, por exemplo, que o BESA até paga os 3.000M.

carlosmgm

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1150 em: 2014-08-04 14:33:15 »
Segundo soube, uma instituição bancária aqui do burgo já alvo de intervenção/apoio estatal detem um envolvimento > 1 Bi no Grupo GES...... Estas imparidades vão doer nas próximas apresentações de resultados....

Thunder

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1151 em: 2014-08-04 14:35:25 »
Está toda a gente a presumir que o Novo Banco não vai pelo cano abaixo...

Os créditos do GES ficam no banco mau, mas havendo quebra de actividade no GES outras empresas que trabalham para eles (p. ex empreiteiros e sub-empreiteiros de contrução civil) vão ser afectadas e algumas também vão falir, e essas terão dividas no novo banco e os outros bancos nacionais.
Se cada euro de incumprimento no GES se refletir em 10centimos de incumprimento a jusante, então  8.000 mulhões do GES vão-se refletir em 800milhoes de credito mal parado, talvez uns 30% calhem ao Novo Banco outros 30% à CGD e o resto repartido pelos outros. Se em vez de ser 10% de incumprimento induzido for 25%, entao coisa fica complicada para todos ( a não ser que incumprimento do GES seja muito inferior a 8.000 milhoes).
E nem sequer se sabe se os créditos 'escolhidos' para irem para o Novo Banco serão mesmo os melhores no futuro. Imagine-se, por exemplo, que o BESA até paga os 3.000M.

Se o BESA pagar realmente esses 3G € e o bad-bank conseguir recuperar este e outros montantes em situação "complicada" como será a situação legal perante os acionistas. Se não há cotação, como eles poderão recuperar algum do seu capital?
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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1152 em: 2014-08-04 14:43:41 »
Governador do BNA nomeia nova administração provisória do BESA

04-08-2014 | Fonte: Abola

 O governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, anunciou, esta segunda-feira, a adoção de «medidas extraordinárias de saneamento» do Banco Espírito Santo Angola (BESA), entre elas a nomeação de «administradores provisórios».

Segundo o regulador, a nomeação já foi aprovada pelo conselho de administração do BNA, estimando-se que a nova administração provisória esteja em funções durante um período máximo de um ano.

«As medidas de saneamento visam a reposição dos termos de sustentabilidade financeira e operacional do banco, harmonizando-as com as normas vigentes para o exercício da atividade comercial bancária no país. Não contemplando, para já, a intervenção do Estado desse banco ou o envolvimento de quaisquer fundos públicos», explicou Massano, justificando as medidas com a «degradação da carteira de créditos» do BESA.

 O governador adiantou que o BNA não recebeu da parte dos acionistas «respostas inequívocas» sobre a «possibilidade e termos de realização do aumento de capitais próprios», determinado pelo BNA, pelo que as medidas irão assim «garantir a proteção dos depositantes e o cumprimento das demais responsabilidades do BESA».

 

Zenith

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1153 em: 2014-08-04 14:47:37 »
A dívida subordinada do BES segundo o relatório de contas de 2013, e que então passaram para o banco mau
Mas segundo a listagem do Automek houve mais instrumentos que foram suspensos. Que tipo de instrumentos são?

Automek

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1154 em: 2014-08-04 15:00:21 »
O pessoal que ainda conseguiu entrar curto no BES agora o que é que acontece ? Como não consegue desfazer o negócio o dinheiro não deve ficar liberto, não ?

eagle51

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1155 em: 2014-08-04 15:02:14 »
Suponho que as posições são automaticamente fechadas ao valor de fecho de mercado imediatamente antes da suspensão.

Thunder

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1156 em: 2014-08-04 15:04:05 »
O pessoal que ainda conseguiu entrar curto no BES agora o que é que acontece ? Como não consegue desfazer o negócio o dinheiro não deve ficar liberto, não ?

É uma questão que já vi colocarem em outro fórum. Não sei como vão resolver esse problema de forma minimamente coerente. Será que as posições serão fechadas com o último valor se Sexta?
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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1157 em: 2014-08-04 15:05:46 »
Suponho que as posições são automaticamente fechadas ao valor de fecho de mercado imediatamente antes da suspensão.


Se calhar será a única solução viável.... mas este processo todo está a ser tão arbitrário que é arriscado prever alguma coisa....
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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1158 em: 2014-08-04 15:07:36 »
Pois, eu disse desfazer o negócio  :D mas queria dizer fechar o negocio. É que quem tenha usado conta margem em CFDs até tem juros para pagar, presumo eu.

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1159 em: 2014-08-04 15:10:43 »
4,9 mil milhões é a previsâo para o BES. Mas salvar o BPN custou talvez mais ou menos esse valor.

Quem acredita mesmo que os 4,9 mil milhões serão suficientes sabendo que o BES é muito maior? Era interessante fazer uma votação aqui no fórum...