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Autor Tópico: Andamento do comercio externo portugues...  (Lida 43680 vezes)

Zenith

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Re:Andamento do comercio externo portugues...
« Responder #40 em: 2012-12-11 02:24:57 »





Citar
Quem quiser pode encontrar facilmente esses dados.

Ver por exemplo as tabelas 5 e 6 aqui:
http://taxfoundation.org/article/summary-latest-federal-income-tax-data-2012#table5


Consultando os dados o que verifiquei foi "receptores de 67% dos rendimentos pagam 87% dos impostos e são taxados em média a 15,2%". Interpretação: USA tem um sistema de impostos progressivo que penaliza os top 25% em 3,4 pontos percentuais relativamente é media. Dificil considerar que taxar um grupo cujos rendimentos estão 180-190% acima da média em 3,4 pontos percentuais acima da taxa média seja uma assalto fiscal. Os nºs são estes, a não ser que não estejam na base decimal.

É claro que para quem achar que todos devem contribuir de igual forma, um imposto proporcional já é injusto quanto mais um progressivo. Pode ainda haver quem achasse normal que á semelhança dos privilégios de que a nobreza usufruia, e que nobreza é coisa com estilo, a aristocracia do dinheiro devia estar isenta de impostos :-)


Citar
É de notar que a distribuição de rendimentos é formente influenciada por politicas de redistribuição.

La Palisse não teria dito melhor:"Redistribuir altera a distribuição original" :-)

Citar
Por exemplo, se o estado subsidiar significativamente o pessoal dos 50% mais baixos de rendimento, esse pessoal não precisa tanto de trabalhar a sério, e de viver de rendimentos reais de trabalho útil, e por isso o seu income médio tende a descer muito.

No limite, muito pessoal tende a ficar sentado a viver de handouts. Esses terão zero de income (antes de se considerarem os apoios estatais), e descerão a média de rendimentos dos 50% de rendimentos mais baixos.
Naturalmente esse fenómeno é inexistente nos rendimentos mais altos (que tem zero de apoios estatais).

Por isso, o facto de ao longo do tempo os rendimentos reais (antes de incorporados os subsidios do welfare state) tenderem a concentrar-se numa percentagem cada vez menor da população não é um sinal de crescentes desigualdades, mas sim um sinal do contrario:
As pessas menos ambiciosas sentem-se já satisfeitas com o nivel de vida (quase igualizado com quem trabalha) que conseguem apenas com os apoios estatais, e por isso cada vez precisam menos de conseguir rendimentos proprios.

Citar
Que isto é REALIDADE, e não apenas teoria, é totalmente demonstrado pelo facto do "bottom 50%" pagar actualmente apenas 2% dos impostos sobre o rendimento totais (2.36% em 2010, a descer rápidamente, significa que em 2012 já deve até estar abaixo dos 2%...).
(Ver a linha inferior da tabela 6.)


Aqui tenho de confessar que as minhas incuraveis limitações intelectuais, não me permmitem a agilidade mental de olhando para a tal linha da tabela ser capaz de deduzir ou inferir o comportamento humano.

Citar
Voltando à questão da distribuição da carga fiscal: É claro que quem tem de pagar a totalidade dos impostos são a fracção cada vez menos numerosa dos que ainda trabalham, investem, etc..
Por outro lado, quem ganha as eleições são os que apoiam a cada vez maior proporção dos que recebem handouts.
Ou seja, cada vez mais existe uma ditadura da maioria, que cada vez mais vive à custa dos estupidos que ainda não desistiram, e que são cada vez mais chulados para igualizar cada vez mais uma proporção cada vez maior de assistidos que dominam em termos de eleições...
Em resumo: viva o Xuxialismo!

[/quote]

Assim é que é. Acabe-se com a democracia, que desemboca na ditadura do subsidariado. Ricos de todo o mundo uni-vos. Uma greve ao imposto  ;D

Incognitus

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Re:Andamento do comercio externo portugues...
« Responder #41 em: 2012-12-11 02:50:18 »
Zenith, também tens aí uma falha, que é justificares com a média quando o grupo em questão responde por 87% dos impostos, e portanto, largamente estabelece a média e teria extrema dificuldade em se afastar muito desta.
 
Se 67% do rendimento paga 87% dos impostos, os 33% do rendimento restantes pagarão 13% dos impostos, o que dá uma carga fiscal sobre esses 33% do rendimento de menos de 1/3 da carga a que os 67% estão sujeitos. Isto traduz melhor do que aquela distância à média em que a média não se conseguia afastar.
« Última modificação: 2012-12-11 02:53:18 por Incognitus »
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hermes

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Re:Andamento do comercio externo portugues...
« Responder #42 em: 2012-12-11 11:33:18 »
Assim é que é. Acabe-se com a democracia, que desemboca na ditadura do subsidariado. Ricos de todo o mundo uni-vos. Uma greve ao imposto  ;D


Eh pá, isso é ilegal. Agora poupar fora do sistema monetário, é uma opção individual [não têm de impor nada a ninguém] e legal. Tudo o resto é um corolário.
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Lark

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Re:Andamento do comercio externo portugues...
« Responder #43 em: 2012-12-11 14:56:37 »
Ó pimba! então não te pronuncias?

a tua argumentação banhística-da-cobra-o-libertária foi desmontada e tu ficas-te?

não vais citar mais artigos, com argumentos da tanga, do zero-hedge?

L

PS: ah, assim é melhor. já há athos e porthos aqui para o d'artagnan. falta o aramis.
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Re:Andamento do comercio externo portugues...
« Responder #44 em: 2012-12-11 14:58:31 »
Não é assim tão liquido que a argumentação tenha sido desmontada, a menos que na senda do progresso, para um progressista qualquer taxa seja correcta e qualquer curva de rendimento disponível sirva. Note-se que muito antes de uma curva de rendimento disponível ser plana a partir do $0 já o incentivo para não se produzir é imenso, até porque trabalhar tem custos (para lá do tempo e esforço).
 
E por outro lado, as taxas mais elevadas já atingiram um nível tal que em muitos locais já se observam pessoas a tomar medidas para as evitar (seja em França, seja cá em Portugal). Não existem assim tantas pessoas dispostas a pagar 60-75-80% do rendimento... nem se pode dizer que estejam erradas em evitar esse tipo de taxas confiscatórias.
« Última modificação: 2012-12-11 15:00:40 por Incognitus »
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Re:Andamento do comercio externo portugues...
« Responder #45 em: 2012-12-11 16:08:08 »
Esquecendo isso, e focando apenas na balança comercial de bens, não posso deixar de notar que ignoras por completo a tendencia muitissimo positiva que este indicador tem mostrado.

A balança comercial tem sido quase sempre negativa nos ultimos 100 anos, sendo que o que acaba por equilibrar as contas ao longo da historia   é a balança de capitais via influxos de rendimentos portugueses a trabalhar no exterior; investimento directo estrangeiro ou mais recentemente desde que entramos na U.E os fundos comunitarios.

mesmo que o decrescimo no que importamos pareça no presente muito mais sustentavel do que o crescimento do que exportamos, o facto de ter-se apostado numa politica de obras publicas na ultima decada em detrimento do desenvolvimento de uma politica de industrialização  forte fez com que tenham feito muitos poucos progressos  na B.C;
 se aliarmos este prejuizo ao facto de Portugal desde que portugal entrou no Euro tenha perdido atractividade na recepção de investimento estrangeiro e de não conseguir crescer   temos os ingredientes para Portugal  estar como está - falido -
A balança de capitais vai ter que se equilibrar de uma maneira ou de outra e os rendimentos ( influxos  da emigração   vão para já desempenhar um papel importante visto que Portugal não conseguirá tão rapidamente ser um atractor de investimento estrangeiro
Ajustamentos rapidos seria necessária uma outra moeda em circulação comandada diretamente pelo Banco de Portugal - aí tinhamos ajustamentos de 2 / 3 anos e crescimentos economicos acima dos atuais e provavelmente já teriamos uma maior ajuda do Investimento directo estrangeiro ...
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Re:Andamento do comercio externo portugues...
« Responder #46 em: 2012-12-11 16:38:44 »
Não é assim tão liquido que a argumentação tenha sido desmontada, a menos que na senda do progresso, para um progressista qualquer taxa seja correcta e qualquer curva de rendimento disponível sirva. Note-se que muito antes de uma curva de rendimento disponível ser plana a partir do $0 já o incentivo para não se produzir é imenso, até porque trabalhar tem custos (para lá do tempo e esforço).
 
E por outro lado, as taxas mais elevadas já atingiram um nível tal que em muitos locais já se observam pessoas a tomar medidas para as evitar (seja em França, seja cá em Portugal). Não existem assim tantas pessoas dispostas a pagar 60-75-80% do rendimento... nem se pode dizer que estejam erradas em evitar esse tipo de taxas confiscatórias.

mais banha da dita ó Inc?

o top 1% nos USA paga uma média de 14/15% de de impostos. onde raio é que estás a ver os 60-70-80%?
o que está em voga é até a Buffett rule. Um patrão não pode pagar menos em percentagem que a sua secretária.
e a maioria deles fá-lo.

o melhor exemplo foi o candidato Mitt Romney que nos últimos dois anos pagou uma média de 13/15%.
e só apresentou os últimos dois anos.
suspeita-se que para trás tenham existido muitos anos em que pagou abaixo disso ou não pagou nadinha.

já para não falar das grande corporações como a GE, que pagam zero de impostos nos USA.

não contes com a tansice e a ignorância dos que lêem o forum pq não há tanta como tu pensas.
e depois podes acabar a passar vergonhaças como o pimba! passou.

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Re:Andamento do comercio externo portugues...
« Responder #47 em: 2012-12-11 16:52:12 »
O top 1% nos EUA paga 23.4% de income tax em média segundo as estatísticas do IRS que acabámos de ver. A income tax não é o único imposto e eu não falava dos EUA neste caso (Portugal, França ...)...
 
Sim, as grandes empresas conseguem evitar bastantes impostos, principalmente as multinacionais. Outras terão maiores dificuldades.
 
Parece-me que:
1) Não viste a taxa correcta;
2) Não levaste em conta que existem mais impostos;
3) Não levaste em conta que a minha frase era sobre França e Portugal.
 
De resto, se eu digo que existem pessoas que começam a tomar medidas quanto a isto , é porque existem pessoas que começam a tomar medidas quanto a isto. Tanto em Portugal como em França (têm sido múltiplas as notíicas de milionários a abandonarem a França como domicílio fiscal).
 
 
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Re:Andamento do comercio externo portugues...
« Responder #48 em: 2012-12-11 17:00:56 »
O top 1% nos EUA paga 23.4% de income tax em média segundo as estatísticas do IRS que acabámos de ver. A income tax não é o único imposto e eu não falava dos EUA neste caso (Portugal, França ...)...
 
Sim, as grandes empresas conseguem evitar bastantes impostos, principalmente as multinacionais. Outras terão maiores dificuldades.
 
Parece-me que:
1) Não viste a taxa correcta;
2) Não levaste em conta que existem mais impostos;
3) Não levaste em conta que a minha frase era sobre França e Portugal.
 
De resto, se eu digo que existem pessoas que começam a tomar medidas quanto a isto , é porque existem pessoas que começam a tomar medidas quanto a isto. Tanto em Portugal como em França (têm sido múltiplas as notíicas de milionários a abandonarem a França como domicílio fiscal).

aqui temos falado sempre dos EUA que são o grande laboratório do capitalismo.
se queres fazer cherry picking fá-lo à vontade. eu não vou fazer.
a análise é sobre os EUA.

Os impostos que citei são income tax+capital gains, e isso era tomado como assumido.

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Re:Andamento do comercio externo portugues...
« Responder #49 em: 2012-12-11 17:03:09 »
jáq agora pq é que não fazes cherry picking com as social democracias escandinavas? não te convêm?
malditos escandinavos, sempre a derrubarem-te os argumentos.

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Re:Andamento do comercio externo portugues...
« Responder #50 em: 2012-12-11 17:05:07 »
A taxa que eu indiquei inclui todos os income tax, e é superior à que indicaste. A tua é casuística, aquela é a média de todo o top 1%. Não é uma taxa brutal, mas também não é assim tão baixa. Nota que fora dos 25% melhor remunerados, a taxa média será incrivelmente mais baixa.
 
Mesmo que se defenda a progressividade e estado social, não faz sentido fazê-lo de tal forma que parece que quem produz deve algo ou "muito mais" a todos os outros. A postura deveria ser de agradecimento, não de afrontamento como se fosse algum raio de um direito obrigar os outros a trabalhar para nós.
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Re:Andamento do comercio externo portugues...
« Responder #51 em: 2012-12-11 17:07:23 »
jáq agora pq é que não fazes cherry picking com as social democracias escandinavas? não te convêm?
malditos escandinavos, sempre a derrubarem-te os argumentos.

L

Não conheço casos escandinavos - não tenho conhecimento direto deles. Já dos Franceses e Portugueses, tenho. Falo do que sei.
 
Mas a Escandinávia, se por um lado tem impostos elevados, por outro terá uma liberdade económica bem superior à Portuguesa. E aqueles que tanto defendem o modelo Escandinavo regra geral esquecem-se de defender essa parte.
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Re:Andamento do comercio externo portugues...
« Responder #52 em: 2012-12-11 17:10:50 »
jáq agora pq é que não fazes cherry picking com as social democracias escandinavas? não te convêm?
malditos escandinavos, sempre a derrubarem-te os argumentos.

L

Não conheço casos escandinavos - não tenho conhecimento direto deles. Já dos Franceses e Portugueses, tenho. Falo do que sei.
 
Mas a Escandinávia, se por um lado tem impostos elevados, por outro terá uma liberdade económica bem superior à Portuguesa. E aqueles que tanto defendem o modelo Escandinavo regra geral esquecem-se de defender essa parte.

eu não me esqueço.
sou completamente a favor da liberdade económica.
só que não sou apenas a favor para os 1%.
sou a favor da liberdade económica para todos.

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Re:Andamento do comercio externo portugues...
« Responder #53 em: 2012-12-11 17:16:10 »
jáq agora pq é que não fazes cherry picking com as social democracias escandinavas? não te convêm?
malditos escandinavos, sempre a derrubarem-te os argumentos.

L

Não conheço casos escandinavos - não tenho conhecimento direto deles. Já dos Franceses e Portugueses, tenho. Falo do que sei.
 
Mas a Escandinávia, se por um lado tem impostos elevados, por outro terá uma liberdade económica bem superior à Portuguesa. E aqueles que tanto defendem o modelo Escandinavo regra geral esquecem-se de defender essa parte.

eu não me esqueço.
sou completamente a favor da liberdade económica.
só que não sou apenas a favor para os 1%.
sou a favor da liberdade económica para todos.

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O que significa isso da liberdade económica para todos? Existem para aí barreiras que impedem as pessoas de produzir das quais não tenha sido avisado?
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« Responder #54 em: 2012-12-11 17:18:14 »
jáq agora pq é que não fazes cherry picking com as social democracias escandinavas? não te convêm?
malditos escandinavos, sempre a derrubarem-te os argumentos.

L

Não conheço casos escandinavos - não tenho conhecimento direto deles. Já dos Franceses e Portugueses, tenho. Falo do que sei.
 
Mas a Escandinávia, se por um lado tem impostos elevados, por outro terá uma liberdade económica bem superior à Portuguesa. E aqueles que tanto defendem o modelo Escandinavo regra geral esquecem-se de defender essa parte.

eu não me esqueço.
sou completamente a favor da liberdade económica.
só que não sou apenas a favor para os 1%.
sou a favor da liberdade económica para todos.

L

O que significa isso da liberdade económica para todos? Existem para aí barreiras que impedem as pessoas de produzir das quais não tenha sido avisado?

existem. deves andar a dormir. O DESEMPREGO!
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Re:Andamento do comercio externo portugues...
« Responder #55 em: 2012-12-11 18:02:43 »
O desemprego? As pessoas não perdem a capacidade de produzir por existir desemprego. O emprego é criado pelas próprias pessoas, quando é vantajoso fazê-lo ...
 
"O desemprego" não pode ser visto como uma barreira. A educação ou a saúde sim.
 
"O desemprego" não é algo que se decida ou legisle existir (se bem que é possível legislar de forma a torná-lo menos provável, como em Portugal)
 
« Última modificação: 2012-12-11 18:03:32 por Incognitus »
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« Responder #56 em: 2012-12-11 18:16:08 »
O desemprego? As pessoas não perdem a capacidade de produzir por existir desemprego. O emprego é criado pelas próprias pessoas, quando é vantajoso fazê-lo ...
 
"O desemprego" não pode ser visto como uma barreira. A educação ou a saúde sim.
 
"O desemprego" não é algo que se decida ou legisle existir (se bem que é possível legislar de forma a torná-lo menos provável, como em Portugal)

humm??!! o desemprego é criado pelas próprias pessoas?
humm??!! não perdem a capacidade de produzir? claro que perdem, se não têm o que produzir nem meios para o fazer. o que tu queres dizer é que não perdem o potencial para produzir. quando estão no desemprego esse potencial é desaproveitado.

a terceira afirmação é tão confusa que nem vou comentá-la.

tu perguntaste:

Citar
Existem para aí barreiras que impedem as pessoas de produzir das quais não tenha sido avisado?

sim. O desemprego. quando alguém cai no desemprego não lhe é possível produzir embora mantenha o potencial para o fazer.
quando o desemprego é de longa duração até o potencial desaparece.
dúvidas?

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Re:Andamento do comercio externo portugues...
« Responder #57 em: 2012-12-11 18:22:21 »
Os seres que criam emprego são iguais aos que são empregues. Não existem seres especiais que criam emprego.
 
Ou seja, se alguém não produz porque "não existe emprego", a culpa de não existir emprego é essencialmente sua (embora partilhada com o agregado das pessoas, e possivelmente ditada pelo sistema escolhido desincentivar a criação de emprego).
 
É um pouco como dizer-se que em África há fome porque não há comida. A culpa por não existir comida é essencialmente das pessoas que lá vivem não a plantarem ou escolherem viver em locais onde é impossível plantá-la, ou por fim, de se organizarem num sistema que desincentiva plantar comida. Não existem seres especiais responsáveis pela comida.
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Re:Andamento do comercio externo portugues...
« Responder #58 em: 2012-12-11 18:29:48 »
Os seres que criam emprego são iguais aos que são empregues. Não existem seres especiais que criam emprego.
 
Ou seja, se alguém não produz porque "não existe emprego", a culpa de não existir emprego é essencialmente sua (embora partilhada com o agregado das pessoas, e possivelmente ditada pelo sistema escolhido desincentivar a criação de emprego).
 
É um pouco como dizer-se que em África há fome porque não há comida. A culpa por não existir comida é essencialmente das pessoas que lá vivem não a plantarem ou escolherem viver em locais onde é impossível plantá-la, ou por fim, de se organizarem num sistema que desincentiva plantar comida. Não existem seres especiais responsáveis pela comida.

portanto quando alguém cai no desemprego, a culpa é sua.

pois, argumentar contra isso, não vale a pena.

é pena que quando os argumentos deaparecem, recorras a fantasia e invenções.
e desse calibre que é do mais desumano possível.

então quando um trabalhador cai no desemprego a culpa é sua. Ora sim senhor!
tu não tens pudor nenhum pois não?
mesmo que tenhas a consciência de que há bastantes pessoa ler-te.
« Última modificação: 2012-12-11 18:31:53 por Lark »
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Re:Andamento do comercio externo portugues...
« Responder #59 em: 2012-12-11 18:33:43 »
Quando cai no desemprego, não. Quando dele não sai produzindo alguma coisa, é, partilhada como o agregado em que se insere.
 
Imagino que penses diferente, e que a nossa cultura seja de pensar diferente disso. Mas então diz-me, de quem é a culpa? Quem é que está a falhar na sua função de "criar emprego" de tal forma a que ele falta?
 
« Última modificação: 2012-12-11 18:34:30 por Incognitus »
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