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13721
Comunidade de Traders / Re: Portugal falido
« em: 2013-05-24 13:35:55 »
Desde quando é que o preço dos combustíveis vão reduzir com uma desvalorização da moeda?
E quem diz combustíveis diz tudo aquilo que é influenciado pelos preços dos combustíveis.
Quanto maior a desvalorização da moeda, maior será a contracção do consumo.
[ ]
É positivo que o combustível seja caro e o consumo se reduza.
A balança e o endividamento externo reequilibram-se mais rápido.
E a produtividade europeia em geral, incluindo a de Portugal,
tem de elevar-se ao ponto de compensar o custo
da energia que não tem: - a do petróleo.

13722
Comunidade de Traders / Re: Portugal falido
« em: 2013-05-24 13:25:13 »
ja agora   aproveitar  para criticar a forma como [ ] Portugal pretende reduzir o efeito de uma desvalorizacao interna a uma simples reducao de salarios.

Uma desvalorizacao interna vai muito  mais alem do que a reducao de salarios  e sera compensada a tempo pelo uma reducao no preco todos os bens e activos.

Na verdade  os portugueses nao sentirao grandemente os efeitos de uma desvalorizao interna que sera sim  sentida  pelos investidores \ compradores  extrangeiros para os quais comprar/investir  em Portugal  se  tornara mais barato e apelativo

Bem observado, Valves!

É dos livros, desequilíbrios na balança de pagamentos
num território povoado por gente com cidadania política
autónoma, saneiam-se por embaratecimento de bens e serviços
exportados, encarecimento dos importados, e cotação atraente
de capitais mobiliários e imobiliários dos ditos cidadãos autónomos.

E, suponho, Portugal está a caminho dessas reavaliações,
só parecendo faltar o que a troika censura e exige:
- baixa dos custos de electricidade, comunicações,
transportes, juros 'rodoviários' e PPP's,
impostos e  ágil burocracia.

13723
Não estás a apanhar a ideia. [Trato todos por tu, em fóruns]
Só devem voltar ao campo, por iniciativa própria. Em liberdade.

A ajuda que precisam os improdutivos urbanos,
desempregados ocultos, é justamente
ruralizarem-se.

Aí, podem beneficiar os outros e a si próprios.
É o que, sinceramente, me parece útil.

Pessoalmente, não sou nem nuca fui
cidadão do 'campo'. No entanto,
quando me 'apetece' campo,
volto à minha cidade-natal,
o Porto, que realmente
não passa de

uma aldeia grande com carácter.

:)


13724

Voltar ao campo? Plantar batatas???  Um fulano que está desempregado vai comprar um terreno (com que dinheiro), investir em máquinas (com que dinheiro?), especializar-se em agricultura (com que dinheiro).... entre outras despesas.
Estamos a falar de pessoas que estão atualmente no limite, nenhum banco lhes vai emprestar dinheiro.
MAs algum de vcs costuma ir ao campo???? Não ha nada lá!!! acordem pá!

Ou digam logo que querem matar as pessoas.
Eu sei que a maneira como disse "a coisa" pode sentir-se como provocadora e foi-o um bocado, No entanto, só para fazer ver o que se passa e o que se passou(*). O Incognitus (de)mo(n)strou bem o que se passa: A, de produtividade nula, ou negativa no sector terciário ou no transformador, pode bem ser de utilidade no sector primário; e B e C e D, instruídos e na força da idade de trabalhar e constituir família, bem se adaptarem nos postos de trabalho mais capitalizados.

Claro que a tua réplica também é verdadeira e justa. Mas, só porque a foste exemplificar com um segmento populacional jovem e sem capital. Mas repara que a população mais velha, reformada ou perto disso, se regressar às aldeias de onde são naturais, onde ainda terão alguns familiares, e porventura até, terrenos, casas, património e afectos, ganha um fim de vida de muita paz e seguramente revivifica a ruralidade, espírito abrangente de toda a vivência no campo, olha, por exemplo, útil e estimulante para limpeza de matas e combate a fogos florestais. Nada de me "gozarem" :)), de que esteja a "mandar os reformados apagar fogos": - digo apenas que o regresso às aldeias-natal, vivificará a ruralidade, com efeitos benéficos e multiplicadores  na produção do sector primário.

(*) O que se passou, é histórico: nos anos 60, a fuga dos campos para Lisboa, Porto e Setúbal, Paris, Alemanha e Suíça, despovoou o interior e a migração empregou-se na indústria e nos serviços. Claro que a produtividade destes migrantes internos, no país, foi continuamente decrescendo - lembra, por exemplo, como trabalhavam os contínuos e chauffers nos bancos e ministérios, na Caixa Geral de Depósitos, p.e., para já não falar na avalanche de cunhas para empregar familiares ignorantes em todos os bancos nacionalizados após a revolução, e nos ministérios. Claro que é preciso ressalvar que a política por vezes tem de sobrepor-se à economia, e que esta não tem que andar em plena roda livre; e foi preciso integrar os retornados; e os filhos e os netos dos "empregados com cunhas" estão hoje na idade madura e são mais instruídos que os migrantes e retornados. Mas, de qualquer modo, isto foi o que se passou e eu acho que a maioria daqueles 'migrantes' teve e tem produtividade nula, senão negativa.

13725
«Se queremos maiores salários,
temos que ter maior produtividade.

E para ter maior produtividade,
ajuda poder despedir quem
não faça diferença à produção.»


_______________________________________


Absolutamente de acordo.
E os que não fazem diferença à produção,
devem voltar "para o campo", de onde vieram.


13726
Imagina que o homem fazia a campanha a dizer
"eu vou cortar salários, eu vou cortar pensões"...
Parece-te que alguém o elegia?


________________________________________________



Conviria reler Plutarco, sobre Péricles!

Aristocrata, discípulo de Anaxágoras,
sempre temendo ser votado
ao ostracismo,

aderiu ao partido popular.


Porém, nunca se vergou à mediocridade
da populaça e distanciou-se dos demagogos.

Pela sua coragem, prudência e sageza,
governou a Grécia durante quarenta anos,
atento ao que à cidade convinha, unindo,
as variadas cidades-estado mas, também,
contendo e combatendo rebeliões
de Esparta e outras.


Enfim, uma biografia que vale conhecer,
incluindo na dimensão privada
do seu amor apaixonado
por Aspásia, a culta
cortesã de Atenas!

:)


13727
«e o viver dentro do que produzimos»
______________________________________

Não vejo as pessoas perguntarem-se
onde estão, onde andam, os nossos
desempregados.
[ ]

Lá por n os vermos n quer dizer que não existam  :D
Muitos, provavelmente, voltaram para casa dos pais. Outros emigraram. Outros devem andar à procura de emprego, em entrevistas.
Existir, existem.
Mas não são vistos.

Certo, estão em casa;
emigraram; procuram emprego.

Mas há algum regresso à agricultura.
Só espero que as "grandes superfícies"
comprem «made in Portugal»;
e o Continente fá-lo mais
do que o Pingo Doce.

13728
«e o viver dentro do que produzimos»
______________________________________

Não vejo as pessoas perguntarem-se
onde estão, onde andam, os nossos
desempregados.

Eu pergunto-me, - porque não os vejo -,
se não terão regressado ao interior
e aos campos donde migraram
para o litoral há 30 ou 40
anos atrás.

É que se estiver a ser assim,
há razões para ter esperança,
não só que não estejam a passar fome,
como também a contribuir para uma drástica,
saudável quebra de importação de alimentos!

13729
Off-Topic / Re:Cooperar em educação
« em: 2013-05-21 22:27:17 »
Respiravam, sim, e opunham-se.
Aliás, todos eram "do contra"!

Falo um pouco, à base das coisas, no Porto,
na cidade do Porto.

Por exemplo, a burguesia, dos comerciantes
das lojas de rua, restaurantes, cinemas,
mercearias, barbearias, drogarias,
industriais de St.Tirso, Guimarães,
Minho e Douro Litoral,

tratavam todos da sua vida,

mas os seus advogados,
os seus conselheiros letrados,
eram todos oposicionistas,
republicanos, e
desempregados do regime.


Mas,
para concluir:

- o ensino inculcava política
conservadora e corporativa,
nas aulas, nos jornais, na rádio,
na televisão; isso, justamente,
formava a juventude na predilecção
de discutir os caminhos da política,
e nos cafés, na rua, entre os amigos,
as notícias e a propaganda do regime
eram o melhor esteio para a argumentação

poderosa "do contra"!



Isto é que é pedagogicamente
normal numa sociedade: - formar
a mente num pano lógico,
coerente, inconsútil.

Depois, fomentar o espírito crítico.

E cada um, cada grupo particular,
erigir a sua própria doutrina.

13730
«nem sao as previsoes da troika que estao a provocar a crise.»
_______________________________________________________

Por certo que não.

Embora as expectativas tenham
alguma importância causal.

No entanto, grave é o governo
ser tão ignorante, inábil, e cobarde.

Inábil, porque não doseia com prudência
as diferentes medidas e os seus efeitos.

Ignorante, porque não arranca as reformas
mais pertinentes: legislação estável,
fiscalidade atractiva, justiça célere,
emprego na agricultura,
fomento da substituição
de importações.

Cobarde, porque só é forte
com os fracos, não dá o exemplo
da austeridade na administração
e nas autarquias, e nem toma
a simples iniciativa de se aliar
com os inimigos dos fortes.

13731
Off-Topic / Re:Cooperar em educação
« em: 2013-05-20 23:47:51 »
talvez esteja na hora de abrir um colégio privado com dinheiro do estado.

Eram-no todos os liceus do Estado Novo.
Corporativismo, sindical ou patronal, é que não havia.
Apenas, instrução e doutrinação classista política e social.

13732
Off-Topic / Re:Cooperar em educação
« em: 2013-05-18 17:58:51 »
Parece, haverá uma redução geral de salários
na função pública; mas não obedece
a uma finalidade de igualização
com o sector privado,

mas apenas a gastar menos dinheiro.

Isso acarretará uma moderação salarial
generalizada na economia.

------ // ------

Uma reflexão que ouvi, aqui há tempos,
na rádio ou televisão, e nunca tinha pensado
em tal dessa maneira, foi o afirmar-se que

os salários mais elevados no público do que no privado,
para os tipos de trabalho menos qualificado,
e inversamente, menos elevados para 
as funções mais qualificadas,

tinham a razão social de ser numa protecção
dos cidadãos, facultando-lhes uma alternativa
à tendência da exploração da mão-de-obra
menos instruída no sector privado e
consentindo que a melhor preparada
progredisse livremente
na iniciativa privada.

Pareceu-me correcta esta perspectiva,
e nunca a tinha pensado; mas, claro,
tudo se perverte desde que
o Estdo se deixe prender
por interesses particulares
e corporativos,

como sucedeu no ministério da educação
governado, anos e anos, pelos sindicatos dos professores.


Eu sei que és professora, e isto não é uma censura
pessoal nem a ti, nem a A ou a B, mas
sim ao governo que não defendeu
o interesse público dos
cidadãos em geral.

13733
Off-Topic / Re:Cooperar em educação
« em: 2013-05-18 12:14:42 »
Não são os salários,
é a fórmula de cálculo
das pensões que vai convergir.

13734
Comunidade de Traders / Re:Krugman et al
« em: 2013-05-17 19:53:47 »
2007-  60 = 1947.

Do que,
para Soros,

a 2ª Guerra Mundial,
a depressão dos anos 30,
a Grande Guerra

terão sido crises maiores
do que a de 2007-8 ao presente.

13735
Comunidade de Traders / Re: Portugal falido
« em: 2013-05-17 17:33:42 »
Pena que não gastem a mesma energia a exigir que o sistema expurgue os maus professores. Deve ser das poucas profissões onde são todos bons, uma vez que não há despedimentos (a não ser em casos extremos de abusos sexuais e afins e mesmo assim...). E quando há despedimentos é pelo tipo de contrato (temporário ou efectivo), como se isso definisse a competência do professor.

Fica sempre a impressão que isto é altamente orquestrado por sindicatos e que, como é normal, há escolas mais ou menor permeáveis, consoante os militantes.
Que ninguém o duvide.

Depois do 25 de Abril,
o País instaurou o verdadeiro

corporativismo.

Cada profissão, ou sector de actividade,
granjeou e defendeu o seu direito específico.

E os governos, presas dos aparelhos de interesses,
nunca ousaram comprometer as suas "bases de apoio".

E onde fica a liberdade, o respeito pelos cidadãos?
Não há.

E nem as eleições por voto secreto
salvam o povo da sujeição,
dada a manipulação
intelectual e cívica
que os subjuga
inteiramente.

13736
Comunidade de Traders / Re: Portugal falido
« em: 2013-05-16 18:59:52 »
Para lá da escravatura, servidão na gleba, mão-de-obra assalariada não sindicalizada, sempre houve Estado redistributivo desde a República de Roma e Império dos Césares aos nossos dias de Estado Social. "Pão e Circo", redistribuido e atribuido, foi método constante de manter as populações sob controlo. Emissão de moeda, inflação e impostos também têm a antiguidade das civilizações históricas. De modo que, um indivíduo que queira subtrair-se ao estado da "mó de baixo", ou progride como puder, e ama como conseguir, ou vira eremita e contemplativo, ou compra uma arma e alinha em acção à humphrey bogart...

13737
Comunidade de Traders / Re: Portugal falido
« em: 2013-05-02 11:47:24 »
Conviria que algum, ou alguns, forista(s) seguisse(m) os entendimentos políticos recentes entre os dirigentes de França e de Itália. É improvável que não alterem o rumo da Alemanha, em modo mais favorável à desvalorização do euro. Até sugeriria mais: - indexar o euro à média dos estados membros da UE não aderentes ao euro! :) Todos se baralhariam de tal forma que não mais ousariam especular no "euro-marco alemão".

13738
Comunidade de Traders / Re: Portugal falido
« em: 2013-05-01 22:44:13 »
Mesmo assim, a variável importações é crucial e, de algum modo, vigiada e contrariada discreta, mas eficazmente, seria política benéfica. Há contradições a eliminar, e um governo lúcido não pode iludir-se com o corporatismo-chorão, seja patronal, comercial, sindical ou assistencial. Por exº, incentivar a troca de viaturas velhas por novas, prestar ouvidos aos vendedores de stands de automóveis, dificultar a vida aos proprietários de carros velhos, num país sem petróleo, sem indústria automóvel, sem dinheiro, é um absurdo. Idem, facilitar toda a importação de alimentos por parte das grandes superfícies sem nenhum incentivo à dinamização do mercado agrícola nacional, é um dislate-quadrado. O mesmo se diga em tudo quanto possamos substituir serviços e bens do estrangeiro para os quais não temos dinheiro para pagar.

13739
Comunidade de Traders / Re: Portugal falido
« em: 2013-05-01 21:56:22 »
Há um clamor pânico perante o temido efeito recessivo de um corte adicional de € 6.5*10^9 nas despesas do Estado, rendimento de cidadãos. Mas eu pergunto, se as despesas com importações se reduzissem, p.exº, em € 8 (ou 10)*10^9, isso não daria um crescimento líquido do PIB pela diferença!? E caso sim, porquê não se fala nisso!?

13740
Comunidade de Traders / Re: Portugal falido
« em: 2013-05-01 12:47:24 »
Por irrelevante que seja, financeiramente, cortar nos gastos de estatuto, como automóveis, susbsídios de rendas de casa, cartões de crédito, etc. a utilidade do exemplo é manifesta para a credibilidade das intenções e seriedade do governo. Por aí devia-se ter começado, mas já que assim não foi, antes tarde que nunca, agora é de fazer.

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