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Geral => Política e Economia Política => Tópico iniciado por: JoaoAP em 2012-09-11 11:17:49

Título: Se as concessões falirem paciência - Estado não é Bombeiro
Enviado por: JoaoAP em 2012-09-11 11:17:49
Seis concessionários em risco de falir nas PPP rodoviárias
Negocios.pt

Mais uma vez os privados estão à espera da salvação. Não pode ser!
Nesta notícia está bem clara a sugestão.
Fica a nota para ver o que vai acontecer...
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egundo o "Diário Económico", há três concessionárias de auto-estradas lideradas ou participadas pela Brisa, duas geridas pela Ascendi (controlada pela Mota-Engil e pelo Grupo Espírito Santo) e uma da Somague entraram ou estão prestes a entrar em estado técnico de falência, e não são financeiramente sustentáveis.

Entre as concessionárias de auto-estradas já falidas, de acordo com a avaliação dos consultores da Ernst & Young, encontram-se a Litoral Centro (concessionário de A17 ), a Douro Litoral e a Auto-estradas do Atlântico que intergram a A8 e a A15 (todas geridas pela Brisa); a concessão do Litoral Norte (controlada pela Ascendi); e o Túnel do Marão (concessionária controlada pela Somague).

O Túnel do Marão é um caso diferente por se tratar de uma falência técnica do empreiteiro Somague perante a concessionária, quando deixou de pagar uma tranche de 26 milhões de euros prevista no contrato, como explica fonte conhecedora do processo ao Diário Económico. A meio da obra, que está parada há cerca de um ano, o empreiteiro deixou de pagar, e a falência da concessionária foi inevitável.Nos outros cinco casos, segundo o mesmo estudo, os motivos que levaram à falência das concessionárias foi a queda abrupta, para um terço ou menos, dos tráfegos em relação ao previsto nos contratos. Em todos os casos, tratam-se de concessões com portagens, em que o risco de tráfego foi claramente assumido pelos privados. A queda acentuada da circulação nestas concessionárias foi provocada pela recessão económica no país.

Perante este cenário, a Ernest&Young defende que é melhor o Estado tentar salvar estas concessões através da “nacionalização”, mas diversas fontes contactadas pelo Económico consideram que não se trata da opção mais adequada. “Se as concessões falirem paciência. O Estado não tem sempre de fazer o papel de bombeiro quando as coisas correm mal aos privados”, defende um especialista em PPP. Este estudo de Ernst&Young é uma das imposições da troika, sendo que segundo o mesmo jornal houve diversas conclusões que terão causado mal-estar nos responsáveis governamentais, tendo sido pedido à consultora para alterar alguns pontos das conclusões do relatório.
Título: Re:Se as concessões falirem paciência - Estado não é Bombeiro
Enviado por: Local em 2012-09-11 11:42:03
Só cá faltava mais este roubo.