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Geral => Comunidade de Traders => Tópico iniciado por: Incognitus em 2012-07-19 13:48:10
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Regra geral nos EUA é sempre muito mais fácil obter informação sobre qualquer sector, empresa ou facto. Chega a ser impressionante, tanto a qualidade, detalhe e extensão dos dados como a "timeliness" dos mesmos.
Deixo apenas alguns exemplos:
EIA, para tudo o que tenha a ver com carvão, gás natural, petróleo, electricidade, etc.
http://www.eia.gov/ (http://www.eia.gov/)
National Weather Service, para dados sobre actividade climática, chuva, etc.
http://www.noaa.gov/ (http://www.noaa.gov/)
National hurricane center, para saber informações sobre furacões, trajectos, intensidades, etc.
http://www.nhc.noaa.gov/ (http://www.nhc.noaa.gov/)
Ou seja, os EUA possuem também umas quantas agências governamentais (não é só Portugal), mas estas parecem esforçar-se por produzir e disseminar informação realmente útil de forma atempada e fácil de consultar.
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Atenção a um possível enviezamento de selecção. Já que os EUA publicam isso em inglês, nós podemos ler. A Alemanha e o Japão, por exemplo, mesmo que sejam tão bons como os EUA a publicar essa informação, provavelmente não publicam a maioria dela em inglês, e por isso ninguém a não ser internamente conhece a profundidade dos seus dados.
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Atenção a um possível enviezamento de selecção. Já que os EUA publicam isso em inglês, nós podemos ler. A Alemanha e o Japão, por exemplo, mesmo que sejam tão bons como os EUA a publicar essa informação, provavelmente não publicam a maioria dela em inglês, e por isso ninguém a não ser internamente conhece a profundidade dos seus dados.
Bem observado. No entanto os anglosaxónicos têm uma reconhecida capacidade de organização e emissão de informação.
O inglês transformou-se na linguagem global. Portanto, mesmo os organismo nacionais, e devido à globalização, devem, em minha opinião, emitir informação na lingua materna e em inglês.
Por exemplo, em ciência, todos os conteúdos são produzidos em Inglês (sejam originários de Portugal, Turquia, Índia ou Japão). E verdade seja dita, na minha área específica (medicina), as revistas de referência são praticamente todas americanas.
Incognitus, só por curiosidade, talvez a melhor instituição a compilar informação seja a CDC (Centers for Disease Control and Prevention) tendo pela análise de dados descoberto algumas doenças novas, nomeadamente o HIV/SIDA (!!Sim o HIV foi descoberto por análise de dados). Outra história engraçada foi sobre a febre hemorrágica em Angola (Uige). Portugal devido ao número de viajantes entre os dois países e à proximidade cultural, logo que chegaram as notícias a Lisboa, o governo nomeou com carácter de emergência 3 médicos (conheço pessoalmente o responsável por essa delegação) para avaliar no terreno a gravidade da situação. Conseguiram chegar ao local em cerca de 36horas. Quando lá chegaram verificaram que o CDC já tinha no local 2 aviões de carga, com algumas dezenas de técnicos, câmaras de pressão negativa entre outro equipamento e que transportaram cadáveres e doentes para estudo nos EUA.
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Impressionante, pelo menos superficialmente são instituições públicas que funcionam bastante bem.
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Toma lá mais este para a colecção:
Earthquake Hazards Program, dados sobre terramotos em tempo quase real, de todo o mundo
http://earthquake.usgs.gov/ (http://earthquake.usgs.gov/)
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Este tem os dados em forma de gráfico.
http://www.crgraphs.com/ (http://www.crgraphs.com/)