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Geral => Política e Economia Política => Tópico iniciado por: Vanilla-Swap em 2014-02-27 19:26:00

Título: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-02-27 19:26:00
Desde longos tempos Portugal nunca conseguiu implementar um mercado de capitais foi sempre dependente na sua economia de outros talvez por ser um pais pequeno teve que ceder a sua economia a outros em troca da sua defesa, talvez por ser um pais demasiado individualista nunca foi capaz de criar um mercado de capitais forte, talvez o preço de pagar a sua defesa foi entregar a sua dependência económica a outros, o preço de ser independente e agora fazendo parte da União Europeia a sua independência económica nunca existiu, por isso essa falta de soberania económica levou á forma de alguns enriquecer utilizando formas pouco legais tal como a fuga aos impostos, o tráfico de gado nas fronteiras ou contrabando de bananas e outras formas marginais de enriquecimento,  a escolha entre soberania e pagar para ser soberano nunca levou Portugal a ter um mercado de capitais forte.
Título: Re:A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-03-08 16:11:17
Estes anos amargos que vive a sociedade portuguesa devido à queda de um sistema socialista e entrada num sistema capitalista não pode ser feito sem saber bem a base do capitalismo que é a criação de riqueza e distribuição dessa riqueza, mas não podemos entrar num sistema capitalista sem o conhecermos bem, uma das bases do crescimento económico é zonas francas, a Espanha tem Andorra, a França tem o Mónaco, a Áustria e a Alemanha têm o Lichanstein e Luxemburgo, Portugal perdeu a Madeira, estamos perto das eleições europeias cabe aos portugueses escolher aqueles que lutam no Parlamento Europeu pelos melhores interesses de Portugal, armar a barraca no parlamento europeu, não interessa o que se passou em Portugal, mas importa como vão defender os interesses de Portugal na europa e os interesses da europa em Portugal, importa escolher verdadeiros leões dentro do parlamento europeu e não leões em Portugal e depois borregos no parlamento europeu. Estamos todos zonzos do que Portugal sofre das devemos estar lúcidos na defesa dos interesses de Portugal na Europa, neste  momento estamos dependentes mas não devemos cair no complexo de inferioridade, temos de conhecer os melhores objetivos para o crescimento de Portugal e escolher candidatos que consigam criar objetivos de crescimento de Portugal e defendam esses objetivos na Europa, temos de escolher aqueles candidatos que não demonstrem complexo de inferioridade de Portugal que descubram formas de trazer crescimento para Portugal e não devemos querer aqueles que vão pedinchar dinheiro, mas aqueles que sejam astutos na forma de obter liberdade de crescimento, não queremos dinheiro mas forma de crescer, não queremos o peixe mas queremos descobrir a linha e o anzol .
Título: Re:A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-04-13 20:11:17
A tradição e os novos costumes.


Muito se fala no estado novo e no pós 25 de abril, mas na realidade o que se passou neste século pode -se ligar ao resto da história de Portugal, que é a consolidação das contas publicas e o investimento e desenvolvimento educacional, mas quem manda ao longo da história de Portugal quer no antes e depois do 25 de abril é a construção civil, em todos os tempos da nossa história o setor da construção civil mandou em Portugal, só com a troika o poder da construção civil foi diminuído, se nos tempos da ditadura o lóbi da construção civil era responsável pela construção de cidades fora de Portugal, após o 25 de abril o novo lóbi da construção foi responsável pela construção e crescimento das cidades portuguesas caso de lisboa e porto.
Agora temos uma situação em que novo lóbi está a querer liderar é a banca, a banca na história portuguesa nunca teve o poder que tem noutros países, talvez por nunca o dinheiro que circulava em Portugal ter o valor que tem agora ou porque a riqueza que era definida era terrenos, casas e ouro.
A troika obrigou o eterno poder de Portugal que é a construção civil fugir de Portugal tentando dar poder á banca ficando esta com o imobiliário a baixo preço, quando o grande lóbi da construção voltar a Portugal este irá ajudar a crescer o lóbi da banca, mas eu acho que a troika falhou dado a banca portuguesa não será quem tenha o poder.
Geralmente as revoluções que ocorrem em Portugal é para definir quem são as caras do grande lóbi da construção civil sejam revoluções liberais, absolutistas, monarquias, republicanos, fascistas comunistas etc.
 
Título: Re:A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: valves1 em 2014-04-15 23:56:28
Portugal esta a sofrer profundas mudancas estruturais no seu tecido empresarial  a maior parte das grandes empresas do PSI  esta a internacionalizar-se  e/ou a abrir o seu capital a investidores estrangeiros; A acompanhar  a esta tendencia  existe um problema  :   o mercado  interno Portugues conta cada vez menos para elas   e isso nao e particularmente bom  para o consumidor interno  que corre o risco de ser relativamente esquecido nas suas expectativas; Num contexto de crescente fragilidades dos consumidores Portugueses e tambem da generalidade as pequenas e medias empresas  a banca aparece a preencher o Gap, ( credito )
 o problema e que a banca preenche esse Gap com poupancas externas ou dinheiros do BCE e portanto ela propria tambem esta muito limitada ou pelo menos condicionada pelo exterior ( BCE e mercados de capitais )
Título: Re:A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-09-22 18:04:47
A queda do Grupo Espirito Santo concluiu mais um episodio da vida económica de Portugal, o facto do crescimento das empresas estar ligado à produtividade dos seus trabalhadores, a queda do GES revelou falhas por parte dos trabalhadores de topo. Talvez o facto desses trabalhadores de topo se considerarem donos e neste momento o sistema que vigora seja um sistema onde a empresa é de todos ou de grupo de todos ou seja de outras empresas. Eu não estou aqui a fomentar a teoria da conspiração mas sim a politica do maior inimigo do meu inimigo é meu amigo, ou seja as empresas neste caso grupos económicos que estão organizados de uma maneira diferente da "dos donos " levaram à queda do Grupo Espirito Santo. Ou seja para  esta teoria ser válida tem que surgir uma nova forma de criar riqueza no que resta dos ativos do antigo grupo espirito santo.
Título: Re:A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-10-09 17:30:31
A Portugal Telecom pode despedir o nome de Portugal.

Portugal na sua história foi mais e menos competitivo depende dos anos, mas no que falamos de mercado de capitais a sua maior empresa foi a Portugal Telecom, esta empresa encontra -se numa difícil situação sem rumo. O fato de vir a ser comprada por estrangeiros vá no seu futuro correr o risco de perder o nome de Portugal. Mas o risco é maior de perder uma empresa que formava engenheiros e profissionais altamente especializados, o facto de existir outras empresas portuguesas no mercado como a NOS, mas a entrada de uma empresa forte na Portugal Telecom pode levar ao centro de decisões sair de Portugal e destruir os concorrentes ou obrigar os concorrentes a perderem eles o seu centro de decisões.
Título: Re:A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: pedras11 em 2014-10-11 01:25:31
Parece que os Franceses querem deslocalizar os Call Centers deles para cá com a compra da PT
Título: Re:A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Pip-Boy em 2014-10-13 10:35:40
Os call centers franceses já está tudo em Marrocos
Título: Re:A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Zel em 2014-10-13 16:35:20
esta tudo a queixar-se da falta de intervencao do estado na PT mas nao foi o estado que com a sua golden share obrigou a PT a enfiar-se na OI ???

Título: Re:A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-10-25 17:19:00
O subsidio e a austeridade. ( O nascimento das novas correntes económico - politicas )

Neste inicio da segunda década do século XXI nasceram duas correntes económico - politicas que veem a substituir o tradicional capitalismo e marxismo, se fizerem uma pesquisa a miúdos até 13 a 14 anos e lhes perguntarem o que é a austeridade ou o que são subsídios eles sabem mais do que é o capitalismo e o marxismo, a meu ver a esquerda escolhe o subsidio e a direita a austeridade.
Tal como o capitalismo e o marxismo o subsidio e a austeridade escolheram países fortes para criarem raízes podemos dizer a austeridade a Alemanha e o subsidio os EUA, estas duas correntes económico - politicas lutam dentro das nossas mentes. As elites politicas ainda estão a estruturar os velhos conceitos políticos com estas novas grandes filosofias económico - politicas que vão dominar o futuro da politica mundial.
( continua)
Título: Re:A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-10-26 10:22:20
O subsidio e a austeridade. ( A luta por aliados )

Eu considerei que estas duas formas de governar e ideais políticos que estão em todas as mentes, e alguns tomam como ideal e partem para a conquista politica, ou seja os partidos tomando estes ideais e fazendo estes a luta de rua a rua casa a casa até tomar o poder, mas Portugal depende de quem tem a nossa divida e ou a governação cai ou luta para sobreviver tentando alguém que algum aliado politico compre a divida.
Título: Re:A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-11-07 18:11:49
O capitalismo dos cêntimos,

Todo o circulo capitalista em torno da bolsa de valores portuguesa tem sofrido duros golpes desde 2008 que começamos a ter cotadas valendo cêntimos, o objetivo talvez seja o de dar maior liquidez ao circuito capitalista em torno da bolsa portuguesa. Não sei, mas por norma quando o capitalismo sai à rua, os espertos ficam fora do circuito capitalista. Para mim os cêntimos ficam para apanhar os poucos patos que se aproximam do circuito é um chamariz. Mas para atrair capital do estrangeiro os cêntimos ajudam? Penso que não. Talvez o circuito capitalista português esteja num período de transição ao atrair capitalistas de língua portuguesa, talvez daqui a uns anos o capitalismo dos cêntimos seja uma recordação.
Título: Re:A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-11-12 15:26:16
A BVL demasiado simples para ser comprada.


É um bocado intrigante e deve ser muito contestada por parte de quem toma as rédeas da administração das empresas da BVL, mas o  fato da maioria das empresas cotadas na BVL são copias de negócios que foram criadas lá fora e alguém com dinheiro ou com acesso a credito colocou esse negocio a faturar em Portugal, posso voltar a errar ao dizer: que a maioria dos grandes acionistas vêm com bons olhos a compra por outros da empresa.  Poucos querem que o preço esteja em baixo e deem luz verde para a administração continuar a fazer um bom trabalho. Tudo este meu dizer assenta numa parte da história de Portugal, quando foi construída a primeira caravela, todos a queriam, mas não estava para venda e criava riqueza a Portugal. Nesse tempo era demasiado complexa e muito cobiçada o negocio da construção de caravelas. 
Título: Re:A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-12-26 16:33:02
O contra poder.

A competição leva ao desenvolvimento de uma sociedade, isto acontece em todos os setores da sociedade civil. O fato de um setor se ter tornado frágil isto significa que nesse mesmo setor venha a emergir algo mais forte, o caso da banca é talvez o setor que tem mostrado ser mais frágil isso não significa que ele irá desaparecer mas sim vai - se erguer algo novo e forte, neste contexto de serem os acionistas a perder tudo no caso da falência do Banco Espirito Santo serve de sinal para que se procure o contra poder, o contra poder ou o concorrente que vai sobreviver e tornar -se forte. É nos momentos difíceis em que a escolha do contra poder pode levar ao sucesso, no caso é a escolha das ações de uma empresa num setor a passar dificuldades, é na dificuldade de escolher uma ideologia politica quando todas nos parecem fracas. É na dificuldade de promover alguém quando nos parecem que todos os candidatos são fracos ou na dificuldade de escolher alguém para fazer algo e não aparecer ninguém. É este o meu conceito do contra poder.
Título: Re:A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2015-01-28 16:22:01
Os livres e os corporativos.

A luta politico económica de um pais resume -se a estes dois tipos de estados em que se encontram os habitantes de um país: livres e corporativos, quando os corporativos estão no governo este torna -se mais organizado e menor e tenta -se organizar os habitantes em corporações ( fazer parte de  empresas). Quando os livres chegam ao poder estes tentam aumentar o estado levando ao ingresso no estado de mais habitantes possíveis.
Título: Re:A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2015-03-27 16:16:36
O novo ciclo.

Aproxima -se um fim de ciclo da economia portuguesa, um ciclo caraterizado pelo chamado neoliberalismo esse ciclo foi caraterizado pela intervenção da troika em que foram privatizadas muitas empresas. Mas o principal problema não foi resolvido que é o défice estatal, um novo ciclo se aproxima. A solução não pode ser a entrada do estado nas empresas privadas as chamadas nacionalizações, deste modo as duas grandes correntes politico económicas defendem que para abater o défice : a primeira- aumento da iniciativa privada, com o aumento da iniciativa privada existe aumento da receita fiscal. A segunda - aumento da produtividade estatal, isto é, o estado tem de criar empresas e privatizar para manter o défice baixo. Estas duas correntes politico económicas são uma forma de Portugal evitar ser um pais sul americano.
Título: Re:A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Incognitus em 2015-03-27 16:18:20
O novo ciclo.

Aproxima -se um fim de ciclo da economia portuguesa, um ciclo caraterizado pelo chamado neoliberalismo esse ciclo foi caraterizado pela intervenção da troika em que foram privatizadas muitas empresas. Mas o principal problema não foi resolvido que é o défice estatal, um novo ciclo se aproxima. A solução não pode ser a entrada do estado nas empresas privadas, deste modo as duas grandes correntes politico económicas defendem que para abater o défice : a primeira- aumento da iniciativa privada, com o aumento da iniciativa privada existe aumento da receita fiscal. A segunda - aumento da produtividade estatal, isto é, o estado tem de criar empresas e privatizar para manter o défice baixo. Estas duas correntes politico económicas são uma forma de Portugal evitar ser um pais sul americano.

Num ciclo de neoliberalismo o principal problema, o déficit estatal, não foi resolvido ...  :D

Talvez um novo ciclo de acrescidos gastos no Estado o resolva, então ...  :D
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2015-05-04 15:56:36
O fim da intervenção da troika e o novo paradigma empresarial português.

Com a incapacidade do governo português se financiar no mercado, ditou a intervenção da troika, as medidas da troika não foram nem mais nem menos do que a destruição de um tecido empresarial e isso levou á destruição de postos de trabalho.
Agora com o fim da intervenção da troika os governantes têm dois caminhos: tentar restaurar o antigo tecido empresarial o que levaria a cometer os mesmos erros ou então criar um novo paradigma empresarial português.
Esse novo paradigma levaria ao  fim do pequeno empresário que se tornaria em investidor ou parte integrante de uma empresa cotada, mas para ser acionista e viver com investimentos feitos teria de ter capital é aqui que existem várias formas de se capitalizar: a primeira os jovens podem emigrar e  conseguir reter o capital com as suas poupanças, os jovens podem trabalhar em empresas cotadas e conseguir o capital, a segunda e mais difícil é a dos jovens casais desempregados e com investimentos feitos na habitação, estes dependem da evolução da procura de habitação só com apoio do estado de tal modo que consigam fazer face aos encargos e esperar que o mercado habitacional suba e consigam vender a um bom preço e comprar mais barato, mas a margem de lucro não levaria a conseguir comprar uma nova habitação e ter lucro, terão que levar uma vida de apoios do estado, ou então o estado criar habitação social com baixas rendas e estas pessoas terem dinheiro para investir.

Com este novo paradigma poderia levar -se a uma dependência do mercado de capitais dos habitantes de Portugal, o estoirar da bolsa poderia levar ao fim deste paradigma, mas só um paradigma de bancos fortes, taxas de juro altas e capital o que é impossível.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Incognitus em 2015-05-04 19:17:17
O fim da intervenção da troika e o novo paradigma empresarial português.

Com a incapacidade do governo português se financiar no mercado, ditou a intervenção da troika, as medidas da troika não foram nem mais nem menos do que a destruição de um tecido empresarial e isso levou á destruição de postos de trabalho.
Agora com o fim da intervenção da troika os governantes têm dois caminhos: tentar restaurar o antigo tecido empresarial o que levaria a cometer os mesmos erros ou então criar um novo paradigma empresarial português.
Esse novo paradigma levaria ao  fim do pequeno empresário que se tornaria em investidor ou parte integrante de uma empresa cotada, mas para ser acionista e viver com investimentos feitos teria de ter capital é aqui que existem várias formas de se capitalizar: a primeira os jovens podem emigrar e  conseguir reter o capital com as suas poupanças, os jovens podem trabalhar em empresas cotadas e conseguir o capital, a segunda e mais difícil é a dos jovens casais desempregados e com investimentos feitos na habitação, estes dependem da evolução da procura de habitação só com apoio do estado de tal modo que consigam fazer face aos encargos e esperar que o mercado habitacional suba e consigam vender a um bom preço e comprar mais barato, mas a margem de lucro não levaria a conseguir comprar uma nova habitação e ter lucro, terão que levar uma vida de apoios do estado, ou então o estado criar habitação social com baixas rendas e estas pessoas terem dinheiro para investir.

Com este novo paradigma poderia levar -se a uma dependência do mercado de capitais dos habitantes de Portugal, o estoirar da bolsa poderia levar ao fim deste paradigma, mas só um paradigma de bancos fortes, taxas de juro altas e capital o que é impossível.

Não, as políticas da troika não destruiram coisa nenhuma.

As políticas da troika minimizaram o que seria destruído na sua ausência e portanto na ausência de financiamento, visto que a troika concedeu financiamento adicional E barato.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2015-05-04 19:23:44
Eu queria referir me a destruir um caminho e construir outro não me referindo ao espaço temporal.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2015-07-24 12:03:01
Dia 4 de Outubro de 2015 vamos talvez iniciar um novo ciclo económico, para pior ou para melhor, quando o presidente da Republica  se dirigiu aos portugueses e quase os obrigou a ter uma escolha ou o PS ou aliança da direita para governar foi uma opção, mas para mim o Presidente devia ter dado dicas económicas para que uma escolha livre e qualquer que fosse o resultado os cidadões pudessem fugir á austeridade, a única forma é comprar ouro e reduzir divida. Só com ouro e uma pequena divida é que os cidadões escapam à austeridade.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2015-08-07 14:13:43
Portugal e o seu financiamento.

Existem três formas de um estado se financiar :  imprimir moeda, vender recursos naturais ou ter taxas de juro negativas conseguindo ter um excedente na sua balança de comercial.

Portugal não pode imprimir moeda, não tem recursos naturais a única forma é ter um excedente comercial.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: tommy em 2015-08-07 14:20:59
Portugal e o seu financiamento.

Existem três formas de um estado se financiar :  imprimir moeda, vender recursos naturais ou ter taxas de juro negativas conseguindo ter um excedente na sua balança de comercial.

Portugal não pode imprimir moeda, não tem recursos naturais a única forma é ter um excedente comercial.

imprimir moeda não é financiamento; é atacar quem trabalha e poupa.

Não leias pelos mesmos livros que o lark, que aquilo é pior que lixo radioactivo.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2015-08-20 17:29:48
O problema de superar a crise das dividas soberanas é aumentar o crédito ás famílias, caso os bancos passem um mau bocado o BCE injeta dinheiro, e deste modo a economia cresce baseada no crédito. Este ciclo aumento do crédito aumento do consumo e maior receita fiscal pode ser contrário ao estado gastador e os bancos comprarem divida soberana e depois o bce comprar divida soberana.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2015-10-07 11:53:25
A sede de poder.

Os portugueses são um povo muito caricato que não gosta de perder, perder significa desonra e diferentemente de outros povos onde perder tem que se redimir dos erros, os portugueses perdedores preferem emigrar e não passar o período menos bom que é a derrota. Mas para os vencedores existem sempre grandes barreiras, se têm maioria é o tribunal constitucional o problema.
Se vencem é ter a maioria o problema. O povo português tem que saber vencer e perder e ambos trazem problemas.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2015-10-12 15:38:17
O BES cai e os comunistas sobem.

Podemos estar a assistir algo novo na nossa história: o fim do BES e a entrada dos comunistas no poder, algo se passa na sociedade portuguesa, os banqueiros que mandavam no pais já não mandam, o fim deles não trouxe aos portugueses uma recordação sebastionista. Eles já não voltam e para provar mudamos o poder de Portugal para um poder que jamais os portugueses pensaram ser governados, sem sangue sem revolução tudo foi limpo.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2015-10-13 18:35:55
Porque a direita se une em quanto a esquerda se divide.

Muitos portugueses intrigam -se do mapa politico de Portugal e intrigam -se porque existem tantos partidos de esquerda e tão pouco partidos de direita ou porque existem tantos candidatos de esquerda as presidenciais e tão poucos de direita, no meu ponto de vista tudo se resume a uma análise de risco? Os de esquerda pensam que: o dinheiro, a fama se consegue para sempre, enquanto os da direita temem o fracasso e a bancarrota.
O que se pensa por bancarrota? É aquilo que os de esquerda querem com dinheiro, ou seja é possível uma bancarrota com dinheiro enquanto os de direita querem uma bancarrota sem dinheiro. Aqueles que levam a uma bancarrota com dinheiro devido a que levam uma abundancia e existem mais oportunidades ( politicas) de chegar á bancarrota com dinheiro são mais do que aqueles que seguem politicas para uma bancarrota sem dinheiro.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2015-10-23 18:11:31
Hoje dia 23 de outubro foi eleito o Dr. Ferro Rodrigues isto significa que já se pode falar de uma união na esquerda, quanto vai durar esta união? Não se sabe.
 No meu ponto de vista ela pode durar se tiver como objetivos a melhoria de vida dos portugueses, deixando para trás as grandes obras que requerem muito dinheiro isso fará divisões e criará  lobbys e levará a um aumento de impostos, o desafio da união da esquerda será fazer com pouco dinheiro dar muito apoio aos portugueses.
Investir no apoio social, na educação, na investigação, aumentar a qualificação dos portugueses pode -se gastar pouco dinheiro mas criará emprego (sem lobbys) e a união de esquerda durará. Se investir no betão nas grandes obras vai -se criar grandes gastos e a união de esquerda pouco durará.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2015-11-05 11:21:15
Portugal á venda

Nestes dias após as eleições sem governo e com instabilidade politica muitos pensariam porque é que os juros da divida soberana não sobem?
A razão é na desvalorização do euro que permitiu a potências externas estarem a transacionar títulos de divida portuguesa com grande variação no câmbio. Este facto da desvalorização do euro permitiu aos políticos andarem a brincar às democracias sem lhes ser pedido responsabilidades, mas não julguem que existe uma segunda vez.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2015-12-09 11:53:53
A nova politica da direita.

A esquerda portuguesa está no poder a politica da direita tem de ser escrita para os pontos onde a politica de esquerda não conseguiu satisfazer, a direita tem que se descer ao povo e saber as insatisfações contra a esquerda, só assim pode chegar de novo ao poder.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2015-12-21 14:57:40
Os perdedores dizem adeus ao PSI e os vencedores entram no PSI.


Hoje dia 21 de Dezembro de 2015 o Banif foi vendido pelo estado os acionistas perderam tudo o abalo não foi tão grande porque o maior acionista era o estado. Muitos investidores que perderam algum perderam a fé no PSI, mas pelo contrário outros entraram confiantes que cada vez menos existem bancos moribundos a captarem inversões de investidores, o sinal é para avançar dizem quem estava fora e entrou hoje.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2016-01-05 14:29:54
O candidatos a Presidentes e os Bancos.

Neste período de campanha para as presidenciais de 2016 muitos candidatos quanto confrontados sobre o que aconteceu com alguns bancos portugueses, poucos acham que se devia evitar o que aconteceu, não cometer os mesmos erros.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2016-01-06 16:41:49
 O Presidente da Republica  e os bancos que custam a morrer e os que custam a parir.

Muito sem tem falado sobre bancos nestas eleições presidenciais mas a falta de visão dos jornalistas leva os candidatos presidenciais a cometerem erros, neste momento estamos a sofrer uma união bancária europeia onde tiveram que morrer bancos e agora custam a nascer novos, o próximo Presidente da Republica eleito vai ter uma governação com bancos saudáveis e com um mecanismo de supervisão mais forte. Um banco pode ser a exceção que é o Montepio, este banco pode sobreviver ou crescer ou desaparecer. Este mandato do Presidente da Republica pode ser algo generoso dado que a Europa precisa de bancos para fazer crescer a sua economia real.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2016-01-20 12:35:50
A aventura angolana das construtoras e dos bancos do PSI.

Com Portugal em crise muitas empresas do PSI tiveram que se internacionalizar e Angola foi talvez o mercado que deu mais fez rolar o dinheiro, eu ia dizer lucro mas como podemos verificar que lucro é algo subjetivo, muito dinheiro rolou de Angola rolou no BES mas foi abaixo, o BPI conseguiu ter lucro mas vamos ver até quando se aguenta, o BANIF foi abaixo.
Mas quando falamos das construtoras a aventura angolana fez com que elas aguentassem sem ir abaixo e cresceram, agora voltam -se para Portugal, nos meandros da corrupção nunca se falou de bancos corromperem políticos mas falou -se de pequenas empresas de construção corromperem políticos, assim as construtoras são talvez as empresas mais fortes e não tão sujeitas a regras de organização europeias.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2016-01-21 10:13:33
A aventura angolana das construtoras e dos bancos do PSI.

Com Portugal em crise muitas empresas do PSI tiveram que se internacionalizar e Angola foi talvez o mercado que deu mais fez rolar o dinheiro, eu ia dizer lucro mas como podemos verificar que lucro é algo subjetivo, muito dinheiro rolou de Angola rolou no BES mas foi abaixo, o BPI conseguiu ter lucro mas vamos ver até quando se aguenta, o BANIF foi abaixo.
Mas quando falamos das construtoras a aventura angolana fez com que elas aguentassem sem ir abaixo e cresceram, agora voltam -se para Portugal, nos meandros da corrupção nunca se falou de bancos corromperem políticos mas falou -se de pequenas empresas de construção corromperem políticos, assim as construtoras são talvez as empresas mais fortes e não tão sujeitas a regras de organização europeias.


Esqueci - me de fazer a conclusão : os bancos ganharam dinheiro nesta aventura angolana só que se deixaram roubar enquanto as construtoras ganharam dinheiro e não se deixaram descapitalizar.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2016-01-21 16:05:48
Os cemitérios africanos.

Esta aventura em Angola por parte das empresas do PSI estávamos a pensar que quem saia beneficiado desta grande aventura eram as construtoras que podiam preservar o capital ganho e assim valer mais na bolsa, mas, o problema são os cemitérios africanos ou seja investimentos das empresas construtoras que ficaram por vender é isso que se chama cemitérios africanos.
As empresas de construção do PSI podem dizer que os cemitérios africanos podem ser rentabilizados no futuro com a subida do petróleo, pode acontecer mas por enquanto e passivo.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2016-01-22 17:55:33
O bolo apetitoso.


O que talvez muitos investidores do PSI têm em atenção é o capital que a empresa tem ( o bolo apetitoso).
Em Portugal para uma empresa criar capital e crescer com ele leva muito tempo ou tem que fazer o negócio da vida, se a si o afasta investir em empresas do PSI porque têm pouco capital e têm muita divida, isso é natural porque muitas empresas crescem com divida e num pais pobre e pequeno quando uma empresa consegue criar capital ( o bolo apetitoso ) num grande negócio sem emitir divida siga -a e só a largue quando ela perder o capital ( o bolo apetitoso).
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2016-01-28 17:21:29
O aumento de capital do Santander totta.

Para um crescimento de uma empresa é de esperar a criação de um ambiente de confiança, esse ambiente de confiança foi criado pelo Santander ao ter resultados de  6000 milhões de euros, e ao comprar o BANIF testou um aumento de capital de 300 milhões de euros, mas para avançar para o Novo Banco tem que se ter mais de 6000 milhões de euros para conseguir fazer um aumento de  capital de 3 mil milhões de euros.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2016-03-16 18:32:42
A construção de um grande banco para emprestar ao estado.

Muita gente pensa que a Alemanha tem a divida publica controlada mas temos que ter em conta a divida externa e divida interna, a divida externa é obtida por emissões de obrigações do tesouro e a divida interna é criada por empréstimo do Deutshe Bank, quando se tem um banco privado a financiar a economia a sua divida externa diminui e a sua divida interna aumenta, o que pretendem com este modelo é fazer um grande banco que consiga financiar o estado e por isso quer se afastar os angolanos dos bancos. Assim a construção de um grande banco que consiga financiar a economia portuguesa aumentando a divida interna e diminuindo a divida externa, faz com que Portugal dispense o FMI.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Incognitus em 2016-03-16 18:46:08
Isso não funciona assim, e de resto em Portugal já existe um grande banco público.
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2016-03-17 10:09:57
Isso não funciona assim, e de resto em Portugal já existe um grande banco público.



Inc conheces algum banco português capaz de emprestar 120 mil milhões ao estado?
Título: Re: A bolsa na visão de Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2016-04-28 10:50:29
O perigo do novo banco estatizado.

Apesar das grandes empresas poderem ir á procura de crédito no estrangeiro isso já não se verifica com as pme´s e os municípios. Estes podem ter vedado o seu crédito devido á cor politica, esses municípios que podem recorrer a créditos junto a outros bancos nacionais mas com o novo banco estatizado é menos uma hipótese de financiamento.