Forum Think Finance - Bolsa e Forex

Geral => Comunidade de Traders => Tópico iniciado por: pal em 2012-07-10 20:44:15

Título: WE ARE DOOMED
Enviado por: pal em 2012-07-10 20:44:15
Dando seguimento ao Post Original do Menor_Valia
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Kin2010 em 2012-07-11 00:27:23
Reitereando a principal mensagem:

WHO ARE DOOMED.
 >:( :'(
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Kin2010 em 2012-07-11 00:28:25
Perdão, vou corrigir a anterior:

Reiterando a principal mensagem:

WHE ARE DOOMED...!!!!!!!
 >:( >:( >:(
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Incognitus em 2012-07-11 00:28:53
O reequilíbrio externo até parece estar a ocorrer bastante rápido. Se Portugal conseguisse agora o seu perdão de dívida, poderíamos estar bastante próximos de um nível sustentável a partir do qual poderíamos voltar a crescer.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Kin2010 em 2012-07-11 00:29:27
Espero que seja desta:

WE ARE DOOMED....!!!
 >:( >:( >:(
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: I. I. Kaspov em 2012-07-11 01:16:32
O reequilíbrio externo até parece estar a ocorrer bastante rápido. Se Portugal conseguisse agora o seu perdão de dívida, poderíamos estar bastante próximos de um nível sustentável a partir do qual poderíamos voltar a crescer.

Parece que sim... Isso seria excelente!...  :D
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: John_Law em 2012-07-12 18:26:41
Video de parte da entrevista do Martin Wolf ao Jornal de Negócios:

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=567819 (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=567819)

Fala de forma muito clara sobre as razões pelas quais acha que o Euro foi "um projecto político" mal concebido, disfuncional, e estaria destinado a falhar - como aconteceu - como ele e outros economistas tinham avisado durante os anos 90. Concordo integralmente.

Difícil é agora descortinar um caminho que nos tire desta situação e nos leve para um modelo sustentável.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Incognitus em 2012-07-12 18:37:49
Agora pode parecer que o euro falhou, mas na prática aguentou-se bem versus o USD desde quando começou a cotar.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: John_Law em 2012-07-12 19:03:30
E ainda agora se aguenta, talvez por causa da força económica que a Zona Euro mantém como um todo. E mesmo num cenário com uma reestruturação da Zona Euro com a exclusão dos países do sul (mais provável que uma dissolução completa) ainda compensaria deter a moeda; no entanto não é sobre o valor da moeda que estou a falar, mas na sustentabilidade (económica, política, etc., - todas estas dimensões acabam por estar ligadas) do projecto tal como foi desenhado.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Kin2010 em 2012-07-14 02:09:37
Pode ser boa ideia entrar short em USD e longo em EUR num prazo de 1-2 anos porque o euro está muito baixo agora e lá para o fum do ano vão chegar desenvolvimentos graves da economia americana e de novo a necessidade de QE e de subirem os limites de endividamento.

Sim, na Europa também está tudo muito grave, mas o meu ponto é que lá para o fim do ano os media estarão centrados no USD e na América.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Incognitus em 2012-07-14 02:15:48
Para mais, o que está a ser feito em alguns países Europeus, como Portugal, Espanha, Itália, irlanda, Grécia, etc, é algo que melhora os fundamentais Europeus - ao repor-se um maior equilíbrio nessas economias, baixa-se a probabilidade de ser necessário QE na Europa.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Menor_Valia em 2012-07-21 00:03:54
Saudações!!

Alguém percebeu esta medida do BCE? Andaram até agora com a Grécia ao colo e de repente saem-se com esta sem que exista motivo aparente!?

Citar
ECB says Greek bonds ineligible as collateral

 Local lenders to seek liquidity at home

By Sotiris Nikas

The eurozone sent on Friday its first tangible message to Greece that there is no more room for maneuver and that the bailout agreement must be implemented, as the European Central Bank announced it will not accept Greek bonds as collateral for the supply of cash to local lenders until further notice.

This means that Greek credit institutions will have to cover their liquidity requirements through the Bank of Greece’s emergency liquidity assistance (ELA) program, which was set up for that very purpose.

A few hours after the announcement from Frankfurt, Prime Minister Antonis Samaras had a phone conversation with ECB President Mario Draghi, during which they agreed to meet after August, according to the prime minister’s office.

Besides its strong political message, the ECB decision also has negative financial implications: Given that the use of funds from the ELA is more expensive than liquidity from Frankfurt, the cost of money for domestic lenders is set to rise, and as it will for businesses and households. The ECB had secured liquidity for local banks even though their credit status has sunk to junk.

It is clear that the message to Athens is to implement all agreed measures, identify interventions worth 11.5 billion euros for the next couple of years, and move ahead swiftly with reforms and privatizations -- in other words, everything that is set to be scrutinized during the monitoring visit of the representatives of Greece’s creditors -- known as the troika -- from next week.

This was made quite clear by the ECB in its announcement, when it said that yesterday’s decision will be reviewed after the troika’s inspection in Greece. This means that Frankfurt will only revert to accepting Greek bonds as collateral if it is satisfied with the troika report, expected in the last 10 days of August. The disbursement of bailout tranches to the Greek government will also depend on the findings of the troika mission.


ekathimerini.com , Friday Jul 20, 2012 (21:18) 


Um abraço,

JR
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Incognitus em 2012-07-21 00:09:10
A Grécia parece andar a arrastar-se há muito tempo - nem privatizam nada, que seria supostamente o mais fácil de fazer.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Menor_Valia em 2012-07-21 00:14:07
Saudações!!

Há muito tempo que os gregos perceberam que não faz sentido privatizar se vão regressar ao dracma...

Um abraço,

JR
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Zel em 2012-07-21 01:21:02
Saudações!!

Há muito tempo que os gregos perceberam que não faz sentido privatizar se vão regressar ao dracma...

Um abraço,

JR

nem mais, os gregos sabem que nao vao ter de pagar e portanto mais vale nao privatizar
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Helg em 2012-07-21 18:19:57
 8)

Tenho-me interrogado como se irá alterar a política vigente no sul que é dominada pela internacional socialista ( os governos fazem o que bem querem porque tudo é pago pelo contribuinte nem que seja á força).

Para que esta alteração de forças se dê era necessário uma alteração nas forças dominantes na europa. E foi a ver este tópico que vi a solução:

E ainda agora se aguenta, talvez por causa da força económica que a Zona Euro mantém como um todo. E mesmo num cenário com uma reestruturação da Zona Euro com a exclusão dos países do sul (mais provável que uma dissolução completa) ainda compensaria deter a moeda; no entanto não é sobre o valor da moeda que estou a falar, mas na sustentabilidade (económica, política, etc., - todas estas dimensões acabam por estar ligadas) do projecto tal como foi desenhado.

Para que o euro tenha futuro e seja sustentável, politicos socialistas como o actual Presidente Francês têm os dias contados.

Só um bloco europeu como o euro tem futuro face ao dolar e países do oriente.

Viva  Angela Merkel   :D
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: I. I. Kaspov em 2012-07-21 19:53:26
Também há quem defenda que a Alemanha poderia/poderá estar a preparar-se para sair do Euro e voltar ao DM ...

http://www.bloomberg.com/news/2012-06-10/forget-greece-a-german-euro-exit-might-be-better.html (http://www.bloomberg.com/news/2012-06-10/forget-greece-a-german-euro-exit-might-be-better.html)

http://www.forbes.com/sites/billconerly/2012/06/15/if-the-greeks-dont-leave-the-euro-the-germans-will/ (http://www.forbes.com/sites/billconerly/2012/06/15/if-the-greeks-dont-leave-the-euro-the-germans-will/)

http://business.time.com/2012/04/12/why-germany-should-leave-the-eurozone/ (http://business.time.com/2012/04/12/why-germany-should-leave-the-eurozone/)

http://theeconomiccollapseblog.com/archives/is-germany-actually-preparing-to-leave-the-euro (http://theeconomiccollapseblog.com/archives/is-germany-actually-preparing-to-leave-the-euro)

...
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Helg em 2012-07-21 20:14:53
Também há quem defenda que a Alemanha poderia/poderá estar a preparar-se para sair do Euro e voltar ao DM ...

[url]http://www.bloomberg.com/news/2012-06-10/forget-greece-a-german-euro-exit-might-be-better.html[/url] ([url]http://www.bloomberg.com/news/2012-06-10/forget-greece-a-german-euro-exit-might-be-better.html[/url])

[url]http://www.forbes.com/sites/billconerly/2012/06/15/if-the-greeks-dont-leave-the-euro-the-germans-will/[/url] ([url]http://www.forbes.com/sites/billconerly/2012/06/15/if-the-greeks-dont-leave-the-euro-the-germans-will/[/url])

[url]http://business.time.com/2012/04/12/why-germany-should-leave-the-eurozone/[/url] ([url]http://business.time.com/2012/04/12/why-germany-should-leave-the-eurozone/[/url])

[url]http://theeconomiccollapseblog.com/archives/is-germany-actually-preparing-to-leave-the-euro[/url] ([url]http://theeconomiccollapseblog.com/archives/is-germany-actually-preparing-to-leave-the-euro[/url])

...



Sim fala-se nisso mas sozinhos não têm peso como bloco, seria uma pequena moeda forte na Europa, comparativamente aos outros blocos seria insignificante. É claro que isso não quer dizer que para manter um bloco estejam disponíveis para pagar todos os devaneios dos outros.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: hermes em 2012-07-21 20:34:19
Os políticos adaptam-se às realidades vigentes, se é que querem manter a sua "relevãncia"...

Citação de: Mayer Amschel Rothschild
"Give me control of a nation's money and I care not who makes the laws."

E o BCE, planeado na década de 60, cada vez controla mais, desde a sua conspícua auxência no mercado secundário da dívida, até a fazer os obrigacionistas séniores comungarem tb das perdas.  :D

Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Kin2010 em 2012-07-22 02:40:51
Permitor perdas aos obrigacionistas é o que eles deviam fazer mais. Infelizmente só o fizeram com uns trocos no caso da Grécia.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Kin2010 em 2012-07-22 03:07:04
As yields da Espanha passaram os 7.3% e a bolsa caiu 5.8% ontem.

O que é que se vai passar? A situação é grave, toda a gente o diz, até o FMI já escreve relatórios cada vez mais alarmados. Na UE já são os responsáveis oficiais a reconhecer que o euro está em risco.

Ok. Mas eu gostaria de saber a opinião dos foristas sobre o futuro. Eu não consigo sair de uma incerteza praticamente 50-50 sobre a probabilidade de break up. O que é que os ilustres acham?
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Incognitus em 2012-07-22 12:23:53
Eu acho que o Euro se aguenta, e a austeridade nos países em desequilíbrio até aumenta a probabilidade de o Euro ter maior valor, pois baixa a probabilidade de se recorrer a QEs consecutivos, como nos EUA.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: secret em 2012-07-22 12:30:48
Eu acho que o Euro se aguenta, e a austeridade nos países em desequilíbrio até aumenta a probabilidade de o Euro ter maior valor, pois baixa a probabilidade de se recorrer a QEs consecutivos, como nos EUA.

E com que paises?
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: hermes em 2012-07-22 12:32:41
Permitor perdas aos obrigacionistas é o que eles deviam fazer mais. Infelizmente só o fizeram com uns trocos no caso da Grécia.

Parece que a Espanha é a seguinte, cf. a pesquisa no goolge news: spain senior bondholders ecb (http://www.google.com/search?hl=en&gl=us&tbm=nws&q=spain+senior+bondholders+ecb), mas parece que o governo espanhol não quer, pelo que li no DE.  :D
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: jeab em 2012-08-03 19:32:45
Esta notícia de ontém, merece alguma credibilidade ?  Se sim, estamos lixados ... :(

 S&P estima que a banca portuguesa poderá precisar de resgate extra de 51.000 M€
2012-08-02 17:42:25

A banca portuguesa poderá necessitar de um resgate adicional no valor de 51 mil milhões de euros, estima a agência de notação financeira S&P 500 numa nota divulgada esta quinta-feira.

A S&P, que manteve o rating de Portugal em «lixo», adverte que, caso a situação em Espanha se agrave, a banca nacional poderá necessitar de uma ajuda adicional correspondente a cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB).Segundo o comunicado, o apoio adicional poderá «exceder 30% do PIB  em passivos contingentes totais do Governo».

Fonte: Diário Digital
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Kin2010 em 2012-08-03 19:43:40
A banca é praticamente um sector do Estado, pelo que essas perdas serão assumidas pelo Estado, este aumentará assim a sua dívida, através do BCE, e no fim o BCE é amigo e perdoa a dívida que for necessário perdoar (ou reestrutura).

O mote está dado: tudo se resolverá com a impressora, mesmo que se utilizem uma série de subterfúgios com siglas complicadas para disfarçar.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Mario Balotelli em 2012-08-05 10:23:36
eheheh  :D

O Sócrates Coelho americano.

http://www.zerohedge.com/news/friday-humor-i-am-pledging-cut-deficit-we-inherited-half-end-my-first-term-office (http://www.zerohedge.com/news/friday-humor-i-am-pledging-cut-deficit-we-inherited-half-end-my-first-term-office)
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Castelbranco em 2012-08-05 11:33:54
A banca é praticamente um sector do Estado, pelo que essas perdas serão assumidas pelo Estado, este aumentará assim a sua dívida, através do BCE, e no fim o BCE é amigo e perdoa a dívida que for necessário perdoar (ou reestrutura).

O mote está dado: tudo se resolverá com a impressora, mesmo que se utilizem uma série de subterfúgios com siglas complicadas para disfarçar.

não sei se será com impressora....ou se com artilharia da pesada, no caso destes paises todos entrarem em imcumprimento que é o mais provavel, as perdas são gigantescas e duvido que quem ficar sem o dinheiro fique de braços cruzados como se nada fosse.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: jeab em 2012-08-05 20:12:53


Segundo Resgate a Portugal em Setembro

Publicado no EXPRESSO de dia 4 de Agosto 2012

Por André Ribeiro

Duas narrativas foram formadas, uma do norte da Europa, diz que os países do sul são preguiçosos e não querem trabalhar, nem pagar impostos e só querem receber ajudas à custa do norte. Outra a dos países do sul da Europa, diz que os países do norte se aproveitaram do euro para desvalorizar as suas moedas e aumentar as exportações à custa do sul.

A União Europeia tem uma pesadissima estrutura, uma máquina burocrática de criar regulamentações, tornando as empresas cada vez menos competitivas.

É um sistema altamente ineficiente, com mais de 33.000 funcionários e custos elevadissimos, composto por comissários não eleitos e com um parlamento que se reúne uma parte do ano em Estrasburgo e outra parte do ano em Bruxelas. Toda a máquina se move para um lado e para o outro.

Desde o surgimento do Euro, que o crédito bancário se expandiu extraordinariamente. A maioria dos bancos está nas mãos dos políticos e os políticos estão nos bolsos dos bancos.

Portugal cumpre as imposições dos credores da Troika, com toda a austeridade que isso implica. Contudo,  as receitas fiscais continuam a cair e os dados apontam para que vai falhar o objectivo do défice para 2012.  A carga fiscal aumenta e a receita diminui.

Em 2010 do total das declarações fiscais apresentadas à administração fiscal  menos de 43% dos indíviduos pagaram IRS e no caso das empresas apenas 29% pagaram IRC. Não é preciso ser licenciado em Ciências Políticas para perceber onde isto vai parar.

O desemprego oficial aproxima-se dos 16%.  No primeiro trimestre de 2012 a dívida pública portuguesa cresceu para os 111,7% do Produto Interno Bruto (PIB), um aumento de 17,2% face ao último trimestre do ano passado. Estamos numa espiral que torna possivel que o patamar dos 120 por cento do PIB seja ultrapassado já em 2013. Segundo o Eurostat a dívida privada no final de 2011 estava nos 249% do PIB, o que somado à dívida pública dá um rácio da dívida face ao PIB de cerca de 360%, ou seja, completamente insustentável.

É impressionante como o país conseguiu acumular dívida sem isso se reflectir em crescimento económico. Agora que momento da verdade chegou, há que começar a pagar a dívida de volta. O acréscimo do nivel de vida foi conquistado à custa de empréstimos para aumentar as importações, agora que o crédito abrandou, o nível de vida está a regredir aceleradamente.

O regresso ao mercado da dívida em Setembro de 2013 é cada vez mais improvável. Seguindo a lógica aplicada à Grécia e de acordo com a regra do FMI que só empresta caso o país consiga substituir a sua dívida por novos títulos nos 12 meses seguintes, a data provável para o segundo resgate a Portugal é este Setembro.

Provavelmente Portugal, precisará de um pouco mais de 50 mil milhões de euros, 24,2 mil milhões para financiar obrigações em 2013 e 2014, mais 26,9 mil milhões para 2015 e mais um extra para cobrir a degradação económica e ajudar a atingir as metas do défice.

 

O crescimento exponencial da dívida, através da criação massiva de moeda está a fazer colapsar o poder de compra.  Por isso, o dinheiro real, há milhares de anos, que é o Ouro, está a ganhar força.

Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: pedras11 em 2012-08-05 22:50:43
Só para o resgate a Espanha a nossa fasquia é de 10 mil milhões...
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: jeab em 2012-08-08 08:36:24
Possibilidades de recessão para o ano nos States

http://www.serenitymarkets.com/ficha_comentario.asp?sec=9&id=154755# (http://www.serenitymarkets.com/ficha_comentario.asp?sec=9&id=154755#)
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: John_Law em 2012-08-08 10:19:22
Setembro parece cedo. O menor_valia acho que aponta para Novembro, pegando basicamente no dinheiro do pacote e subtraindo as nossas necessidades líquidas de financiamento até aqui (se não for esse o raciocínio ele que me corrija).
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: jeab em 2012-09-04 15:08:27
Como está a ser feito o ajustamento do défice externo. Os nºs são bem elucidativos ... :(

http://comunidade.xl.pt/JNegocios/blogs/massamonetaria/archive/2012/08/31/d-233-fice-externo-n-227-o-233-t-227-o-bom-como-parece.aspx (http://comunidade.xl.pt/JNegocios/blogs/massamonetaria/archive/2012/08/31/d-233-fice-externo-n-227-o-233-t-227-o-bom-como-parece.aspx)

Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Powerman em 2012-09-07 16:02:24
Parece que o PPC vai anunciar novas medidas de austeridade , mas esta noticia é que indicia o fim da pouca esperança que havia na nossa economia.

Estamos mesmo lixados com F grande. Agora é oficial. ;)

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=577155 (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=577155)

Abr
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Arte_Sacra em 2012-09-08 02:35:40
Hoje foi um dia histórico, onde todos os trabalhadores por conta de outrem (público e privado) perderam um subsídio. Permanentemente.

No Estado, a despesa c/ pessoal é reduzida em 14%;
Nas Empresas, a despesa c/ pessoal é reduzida em 5,75%;

Teoricamente, as Empresas poupariam o pagamento de um subsidio, não fosse o Estado NÃO prescindir da sua parte na cessação do subsidio (1,25%);

Os trabalhadores independentes, em principio não terão qualquer agravamento nas contribuições. O que leva a duas conclusões:
1- A intenção do Governo é a efectiva redução dos custos unitários de trabalho;
2- No próximo ano, haverá um crescimento exponencial de falsos recibos verdes.

No dia que Adriano Moreira faz 90 anos, não me sai da cabeça uma frase da sua autoria:

" No século passado, a fronteira da pobreza situava-se no deserto do Sahara. Mas infelizmente desde há algum tempo, a fronteira da pobreza já atravessou o mediterrâneo "

Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Incognitus em 2012-09-08 02:46:38
Não creio que exista um crescimento exponencial dos falsos recibos verdes. A fiscalidade dos recibos verdes neste momento é proibitiva, chegando facilmente a próximo de 50% para qualquer montante.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Arte_Sacra em 2012-09-08 02:51:21
Há uma isenção nas contribuições para a segurança social no primeiro ano.
Após o término da isenção, há a possibilidade de obtenção de redução na contribuição para a SS.
As contribuições nos independentes ficam bem abaixo dos 36% (18%+18%).

Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: pedras11 em 2012-09-08 03:00:58
Alguém já verificou o impacto desta medida do SO ?
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Incognitus em 2012-09-08 03:03:59
Há uma isenção nas contribuições para a segurança social no primeiro ano.
Após o término da isenção, há a possibilidade de obtenção de redução na contribuição para a SS.
As contribuições nos independentes ficam bem abaixo dos 36% (18%+18%).

É verdade, mas com um risco acrescido para o empregado, quem aceitaria?
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Incognitus em 2012-09-08 03:05:53
Em todo o caso isto só ilustra que tem que se diminuir um pouco o Estado de alguma forma, pois senão cai-se neste tipo de fiscalidades proibitivas.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Automek em 2012-09-08 03:36:53
Por acaso uma coisa estúpida em Portugal é não permitir que qualquer um seja um potencial recibo verde, sem todas as porcarias de inscrições, cessações, colectas mínimas, etc.

De certeza que há imensa gente que já teve oportunidade de trabalhar uma ou outra vez mas que não o fez porque não tem um recibo e não está para ter estas chatices ou tem de pedir ao primo que passe o recibo. Da forma que está é um desincentivo completo. Há o acto isolado mas é uma coisa que não serve se houver alguma continuidade.

E até era fácil permitir isto. Bastava que no portal das finanças cada um tivesse uma opção "Emitir recibo" e emitia o recibo pelo que tivesse feito. No fim do ano estava automaticamente declarado e entrava no IRS e a seg social era paga de acordo com regras pré estabelecidas.

Isto provavelmente incentivava a que as pessoas procurassem ou aceitassem pequenos trabalhos para complementar o rendimento.

O potencial de fraude é que podia ser maior e tinha de ser combatido a sério.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Visitante em 2012-09-08 13:04:10
Podiam manter os recibos verdes tal como estão e flexibilizar mais o recibo branco (acto isolado).
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: hermes em 2012-09-11 13:36:50
THEY ARE DOOMED

Segue-se um excerpto de um artigo do John Hussman [ênfase adicionada (http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/Smileys/yarex2/evil.gif)]:

Citar
The most interesting feature of last week’s “decision” by the European Central Bank was the continued eagerness of investors to hear what they want to hear, rather than what is actually said. With little doubt, what investors think they heard was that the ECB has finally decided to launch a new program by which it will begin purchasing Italian and Spanish debt in unlimited – unlimited – amounts, putting an emphatic end to European debt strains, and decisively ensuring the future unity of the Euro.

Here is what the European Central Bank actually said ([url]http://www.businessweek.com/news/2012-09-06/draghi-s-statement-on-ecb-outright-monetary-transactions-text[/url]):

“A necessary condition for Outright Monetary Transactions is strict and effective conditionality attached to an appropriate European Financial Stability Facility/European Stability Mechanism (EFSF/ESM) programme. Such programmes can take the form of a full EFSF/ESM macroeconomic adjustment programme or a precautionary programme (Enhanced Conditions Credit Line), provided that they include the possibility of EFSF/ESM primary market purchases. The involvement of the IMF shall also be sought for the design of the country-specific conditionality and the monitoring of such a programme.”

If you wondered why Angela Merkel and the whole of Germany was not immediately up in arms, it is because prior to transactions by the ECB, the receiving country would have to submit to an adjustment program, ideally involving the IMF. This is nothing like what Spain has been asking for, which is for the ECB to make unconditional purchases. To benefit from the proposed OMT program, these countries have to subordinate their fiscal policy to outside conditionality.

What if they don’t?

“The Governing Council will consider Outright Monetary Transactions to the extent that they are warranted from a monetary policy perspective as long as programme conditionality is fully respected, and terminate them once their objectives are achieved or when there is non-compliance with the macroeconomic adjustment or precautionary programme.”

But assuming these countries accept the adjustment programs, at least they can be assured that the ECB will buy their debt in unlimited amounts, can’t they?

“No ex ante quantitative limits are set on the size of Outright Monetary Transactions.”

Read carefully – the ECB did not promise “unlimited” financing. Rather, it refused to specify an amount in advance (ex-ante), because it doesn’t want the markets to look at some inadequately small and fixed number and begin to speculate against the ECB as soon as that particular number is approached. By refusing to set a specific amount in advance, Draghi said in his press conference that he wanted the policy to be perceived as fully effective. But perception substitutes for reality only for so long. If Merkel, Monti and Rajoy were stranded on a mountaintop and Merkel was the only one with a bag of muesli, she might offer some to the other two without specifying an amount in advance, but there’s no doubt she’d be slapping it out of their hands if things got out of control.

Finally, “The liquidity created through Outright Monetary Transactions will be fully sterilised.”

This last provision is likely to both calm Germans and inflame them. Sterilization means that for every euro of Spanish or Italian bonds the ECB buys (creating new euros in the process), it will drain euros by selling some other security – most likely bonds of Germany, Holland, Finland, or other stronger European nations. This will help to calm Germans because it indicates that the overall supply of euros will not expand. It will also inflame them, however, because the existing stock of euros will now have been created to provide fiscal support to Spain, Italy and other troubled countries, while Germany, Holland, Finland and stronger countries will not have benefited at all from the money creation.

It will be interesting how this plays on September 12, when the German Constitutional Court is set to decide on the legality of the European bailout funds, the EFSF and the ESM (technically, the Court will rule on an injunction against even passing it into law, but will not formally rule on constitutionality until possibly next year). My expectation is that they will rule that these mechanisms are in fact allowable and consistent with the German Constitution. Where it gets interesting is whether they will rule that it is allowable to leverage these mechanisms or operate with a banking license (which would make Germany’s existing contribution “capital” that could be wiped out, leaving Germany on the hook for much, much larger amounts - which essentially cedes fiscal authority from the German people to the ESM). I suspect that there is a fair chance that the Court will add language in their ruling to reject that possibility, which may force the idea of a “big bazooka” back to square one. We’ll see.


O artigo completo encontra-se aqui: http://hussman.net/wmc/wmc120910.htm (http://hussman.net/wmc/wmc120910.htm)
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Kin2010 em 2012-09-15 02:24:06
Hoje as yields de referência dispararam 6-8%: US, UK, Alemanha, França. E isto apesar dos anúncios de QE nos vários blocos, que deveriam preconizar ainda yields mais baixos. Desenvolvimento preocupante?
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Incognitus em 2012-09-15 02:53:53
Na Europa tudo o que existiu foi uma promessa de imprimir ... só nos EUA é que compram a sério.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: hermes em 2012-09-15 11:19:46
E essa promessa tem a condicionalidade de se ter de pedir de joelhos...
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: secret em 2012-09-17 12:59:38
Citar
Citação de FT

Discontent threatens Portugal’s fiscal progress
By Peter Wise in Lisbon
An unexpectedly strong backlash to Portugal’s increasingly tough austerity measures has triggered an upsurge of public discontent and political skirmishing, threatening to undermine the fiscal progress Lisbon has made with its €78bn bailout programme.
President Aníbal Cavaco Silva has convened a meeting of the state council, his top advisory body, later this week in an effort to ward off a political crisis, while hundreds of thousands of demonstrators took to the streets on Saturday in the country’s biggest anti-austerity protest to date.

The sudden breakdown in the broad political consensus over Lisbon’s adjustment programme and the threat of a potential split within the ruling centre-right coalition is an indication of the political risks still facing some struggling eurozone governments despite a September rally in sovereign debt markets.
José Manuel Barroso, European Commission president and a former prime minister of Portugal, warned that a political “rupture or polarisation” would have an extremely negative impact and could “bring into question the climate of confidence that Portugal has been gradually building”.
A change in public mood was evident among protesters who marched through city centres across Portugal on Saturday. Co-ordinated on the internet by independent organisers rather than political parties or trade unions, the largely incident-free protests attracted many participants who said they had never previously demonstrated.
“I’ve enjoyed a better life than my parents and they had better lives than my grandparents,” said one public sector worker marching in Lisbon. “I’ve come here to protest because I fear the same may not be true for my children.”
The protests were sparked by a recent televised address in which Pedro Passos Coelho, the prime minister, announced a 7 per cent increase in the social security contributions to be deducted from workers’ pay next year, while employers’ contributions are to be cut by a similar amount.
Although the measure, described as a “fiscal devaluation”, is intended to boost employment, lower prices and make Portuguese exports more competitive by cutting labour costs, it has been widely perceived as “robbing workers to pay their bosses”, as one trade union activist described it.
However, Mr Passos Coelho said unemployment, currently above 15 per cent, could reach 17 per cent next year if the social security changes were not implemented.
His announcement came shortly before Portugal’s international lenders – the so- called “troika” of the European Commission, International Monetary Fund and European Central Bank – agreed to give Lisbon an extra year to meet previously agreed deficit-reduction targets.
Partly a response to calls from opposition parties and other “social partners”, the decision to relax the targets came with more sombre economic forecasts for next year, with the government projecting the economy would contract by another 1 per cent after shrinking by an expected 3 per cent this year. It had previously forecast a slight recovery in 2013.
In response to the new austerity package, the centre-left Socialists, the main opposition party, said they would vote against Mr Passos Coelho’s 2013 budget proposals when they went before parliament in October and table a censure motion against the government if the social security changes were not withdrawn.
Before losing a general election in June 2011, the Socialists had negotiated Portugal’s three-year bailout agreement with the troika, contributing to a consensus in which the country’s three main parties, accounting for more than 77 per cent of the vote, supported the agreement.
Potentially more damaging for Mr Passos Coelho, whose government enjoys a comfortable majority in parliament, are stern criticisms of the measure from leading figures within his own Social Democrats and his smaller coalition partners, the Popular party.
Manuela Ferreira Leite, his predecessor as party leader, said she would have voted against the social security changes if she were still in parliament, raising the possibility that some MPs supporting the government could rebel in the crucial budget vote.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Menor_Valia em 2012-09-17 13:17:54
Saudações!!

Nem tudo é mau... parece que Portugal ainda não se compara à Grécia e estamos ainda numa fase de aprendizagem... para já limitamo-nos a um imolado a quem faltou saber manusear coktails Molotof...

Um abraço,

JR
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: secret em 2012-09-17 14:49:11
Bruxelas condiciona próxima tranche à redução da TSU

Está um artigo no negócios com este titulo. Não sei se a descida da TSU morreu mesmo como tanto apregoaram.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Kin2010 em 2012-09-18 21:13:41
Para aqueles que duvidam de que os cenários mais catastrofistas são possíveis, eis aqui uma opinião de G. Soros. Ele está a dizer o que eu já aqui disse há anos.

Soros Warns of Violent Riots In America, Financial Collapse, Government Clampdown: “SURVIVAL IS THE MOST IMPORTANT THING”
Mac Slavo
January 24th, 2012
 

From time to time we get a peek inside the mind of a true insider. George Soros knows a thing or two about destabilization and far from equilibrium situations. He’s been on the giving and receiving ends of both. From surviving the Nazi occupation of Hungary during World War II, to single handily crashing the currencies of entire nations, the experience he brings to the table should not be ignored.

With his deep connections in economic and political circles, if there’s anyone who knows what’s coming next, it’s Soros.

In his book The Crash of 2008 and What It Means Soros warned that no matter what governments did, there was no way out of the trap in which the world – namely The United States – finds itself:

“So what does the end of an era really mean? I contend that it means the end of a long period of relative stability based on the United States as the dominant power and the dollar as the main international reserve currency. I foresee a period of political and financial instability, hopefully to be followed by the emergence of a new world order.”

Nearly four years on, the crisis, according to Soros, is now very much teetering on the edge of the instability he forecast in his book:

Via The Daily Beast:

For the first time in his 60-year career, Soros, now 81, admits he is not sure what to do. “It’s very hard to know how you can be right, given the damage that was done during the boom years,” Soros says. He won’t discuss his portfolio, lest anyone think he’s talking things down to make a buck.



Has the great short seller gone soft? Well, yes. Sitting in his 33rd-floor corner office high above Seventh Avenue in New York, preparing for his trip to Davos, he is more concerned with surviving than staying rich. “At times like these, survival is the most important thing,” he says, peering through his owlish glasses and brushing wisps of gray hair off his forehead. He doesn’t just mean it’s time to protect your assets. He means it’s time to stave off disaster. As he sees it, the world faces one of the most dangerous periods of modern history—a period of “evil.”

Europe is confronting a descent into chaos and conflict. In America he predicts riots on the streets that will lead to a brutal clampdown that will dramatically curtail civil liberties. The global economic system could even collapse altogether.



“I am not here to cheer you up. The situation is about as serious and difficult as I’ve experienced in my career,” Soros tells Newsweek. “We are facing an extremely difficult time, comparable in many ways to the 1930s, the Great Depression. We are facing now a general retrenchment in the developed world, which threatens to put us in a decade of more stagnation, or worse. The best-case scenario is a deflationary environment. The worst-case scenario is a collapse of the financial system.”



Soros draws on his past to argue that the global economic crisis is as significant, and unpredictable, as the end of communism. “The collapse of the Soviet system was a pretty extraordinary event, and we are currently experiencing something similar in the developed world, without fully realizing what’s happening.”



As anger rises, riots on the streets of American cities are inevitable. “Yes, yes, yes,” he says, almost gleefully. The response to the unrest could be more damaging than the violence itself. “It will be an excuse for cracking down and using strong-arm tactics to maintain law and order, which, carried to an extreme, could bring about a repressive political system, a society where individual liberty is much more constrained, which would be a break with the tradition of the United States.”

One of the leading financial minds and policy influencers in the world  has just outlined the best and worst case outcomes for this crisis, and both of them are disastrous.

We cannot stress enough to our readers that, despite the many criticisms, Mr. Soros knows what he’s talking about. He is connected to all of the major players on all levels – economic, financial, political – you name it.

He has gone so far as to suggest that the consequences for America are a complete breakdown in law and order, riots in the streets, financial collapse, and a repressive government response.

Even the best and the brightest don’t know what to do, other than to duck and cover.

It’s coming, and it can’t be stopped.

Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Menor_Valia em 2012-09-19 11:08:29
Saudações!!

Citação de: Bloomberg
Deposit Flight From Europe Banks Eroding Common Currency
 
By Yalman Onaran - 2012-09-19T06:05:41Z


 The Deposit Flight That Could Undermine the Euro

An accelerating flight of deposits from banks in four European countries is jeopardizing the renewal of economic growth and undermining a main tenet of the common currency: an integrated financial system.
Enlarge image 

Eurobank Ergasias SA , Greece’s second-largest lender, lost 22 percent of its customer deposits in the 12 months ended March 31, according to the latest data available from the firm. Photographer: Chris Ratcliffe/Bloomberg
Enlarge image 

Banco Santander SA, Spain’s largest bank, lost 6.3 percent of its domestic deposits in July, according to data published by the nation’s banking association. Savings at Banco Popular Espanol SA, the sixth-biggest, fell 9.5 percent the same month. Photographer: Angel Navarrete/Bloomberg


A total of 326 billion euros ($425 billion) was pulled from banks in Spain, Portugal, Ireland and Greece in the 12 months ended July 31, according to data compiled by Bloomberg. The plight of Irish and Greek lenders, which were bleeding cash in 2010, spread to Spain and Portugal last year.

The flight of deposits from the four countries coincides with an increase of about 300 billion euros at lenders in seven nations considered the core of the euro zone, including Germany and France, almost matching the outflow. That’s leading to a fragmentation of credit and a two-tiered banking system blocking economic recovery and blunting European Central Bank policy in the third year of a sovereign-debt crisis.

“Capital flight is leading to the disintegration of the euro zone and divergence between the periphery and the core,” said Alberto Gallo, the London-based head of European credit research at Royal Bank of Scotland Group Plc. “Companies pay 1 to 2 percentage points more to borrow in the periphery. You can’t get growth to resume with such divergence.”
Lending Rates

The erosion of deposits is forcing banks in those countries to pay more to retain them -- as much as 5 percent in Greece. The higher funding costs are reflected in lending rates to companies and consumers. The average rate for new loans to non- financial corporations in July was above 7 percent in Greece, 6.5 percent in Spain and 6.2 percent in Italy, according to ECB data. It was 4 percent in Germany, France and the Netherlands.

Some of the decline in deposits is because German and French banks are reducing their exposure. They cut lending to their counterparts in the four peripheral countries plus Italy by $100 billion in the 12 months ended March 31, according to the latest data available from the Bank for International Settlements. ECB data count interbank lending as deposits, as well as money being held for corporations and households.

Banks in the core countries also have been reducing their holdings of Spanish, Portuguese, Italian, Irish and Greek government bonds. At the same time, lenders in the periphery have been buying more of their own governments’ debt. That has further contributed to the fragmentation of credit along national lines, as banks collect deposits from people and companies in their own countries and lend internally.
IMF Warning

Organizations such as the International Monetary Fund have warned about the danger of such fragmentation. Financial disintegration along national lines “caps the benefits from economic and financial integration” that underlie the common currency, the IMF wrote in an April report.

The disintegration can fuel a cycle of deteriorating economic conditions and weakening banks, said David Powell, a Bloomberg LP economist based in London. The more banks pay for deposits the less profitable some of their businesses are, he said. A Spanish lender that borrows at 4 percent from depositors and is limited by Europe-wide interest rates to charging only 2.5 percent for a mortgage is losing money.

“The financial divergence is a symptom of the underlying economic divergence, but they feed on each other, making it harder to break out of,” Powell said. “Until companies and individuals are convinced that the euro will survive, they won’t invest in the periphery, and that will keep funds away.”
ECB Loans

The ECB has taken the place of depositors and other creditors who have pulled money out over the past two years, largely through its longer-term refinancing operation, known as LTRO. The Frankfurt-based central bank was providing 820 billion euros to lenders in the five countries at the end of July, data compiled by Bloomberg show. Irish and Greek central banks loaned an additional 148 billion euros to firms that couldn’t come up with enough collateral to meet ECB requirements.

Because central-bank financing is counted as a deposit from another financial institution, the official data mask some of the deterioration. Subtracting those amounts reveals a bigger flight from Spain, Ireland, Portugal and Greece. For Italian banks, what appears as a 10 percent increase is actually a decrease of less than 1 percent.

When financing by central banks isn’t counted, the data show that Greek deposits declined by 42 billion euros, or 19 percent, in the 12 months through July. Spanish savings dropped 224 billion euros, or 10 percent; Ireland’s 37 billion, or 9 percent; Portugal’s 22 billion, or 8 percent.
Accelerating Flight

The pace of withdrawals has increased this year. Spanish bank deposits fell 7 percent from the beginning of January through the end of July, compared with a 4 percent drop the previous six months. The decline in Portuguese savings accelerated to 6 percent from 1 percent, while Irish deposits fell 10 percent compared with almost no change in the last six months of 2011.

Banco Santander SA (SAN), Spain’s largest bank, lost 6.3 percent of its domestic deposits in July, according to data published by the nation’s banking association. Savings at Banco Popular Espanol SA, the sixth-biggest, fell 9.5 percent the same month.

Eurobank Ergasias SA, Greece’s second-largest lender, lost 22 percent of its customer deposits in the 12 months ended March 31, according to the latest data available from the firm. Alpha Bank SA (ALPHA), the country’s third-biggest, lost 26 percent of client savings during that period.

The ECB data include items such as deposits by securitization funds that Spanish banks say they don’t rely on for financing their businesses. Household and company deposits nationwide are stable if financing from instruments such as commercial paper sold to retail clients is included, Banco Bilbao Vizcaya Argentaria SA (BBVA) said in a Sept. 4 report.
Irish Banks

Irish government officials and bank executives say deposits at three government-backed banks have stabilized after almost three years of outflows. Bank of Ireland Plc, the largest lender, saw its customer deposits rise by 11 percent in the year ended June 30, according to regulatory filings. Ireland also hosts dozens of foreign institutions that use Dublin as an offshore base to benefit from lower tax rates and whose movements of funds would show up in the ECB’s Irish data.

Ireland nationalized almost all of its domestic banks in 2010, forcing them to recognize losses on real-estate lending, and injected 63 billion euros to keep them alive. Spain has resisted a similar cleanup that could cost several hundred billion euros, according to some estimates. After agreeing to 100 billion euros of potential assistance from the EU in June, the Spanish government still hasn’t decided how much of that to tap or what to do with its troubled lenders.
Plugging Holes

ECB cash may have plugged holes at lenders that otherwise would have had to sell assets at fire-sale prices as they lost private financing. The aid didn’t prevent funding costs from rising for the rest of the banks’ borrowing, including deposits.

While Italian lenders arrested the decline in deposits this year, they paid a high price to do so, with average deposit rates jumping 50 percent to 3.1 percent in July from a year earlier, ECB data show. That’s more than the 2.4 percent paid by Spanish banks, whose deposit wars were halted by a rate cap last year. Those limits were lifted last month, and Spanish firms have begun raising interest rates on deposits again.

The average deposit cost at German banks in July was 1.5 percent. Two years ago, Italian and German deposit rates were the same, at 1.3 percent.
Loan Pricing

The difference in funding costs is reflected in loan pricing. Italian rates on consumer loans of less than one year, at 8.2 percent on average, exceeded even those in Greece and Portugal, ECB data show. Spanish consumers had to pay 7.3 percent to borrow from their banks, compared with 4.5 percent for German borrowers.

Another blow to financial integration is the localization of borrowing and lending. Units of German, French and Dutch banks in Spain, Italy and other peripheral countries also borrowed from the ECB to reduce the need for funds from their parent companies. Deutsche Bank AG, Germany’s largest bank, said last week it had cut the reliance of units on financing by the Frankfurt-based firm 87 percent through ECB loans.

While the largest banks say they’re protecting themselves against currency redenomination in case a country leaves the union, such moves help exacerbate divisions between the periphery and the core. A locally financed Deutsche Bank unit can’t make loans that reflect the cheaper funding sources of its parent in Germany.
‘Backdoor Bailout’

By taking over the financing of weak banks, the ECB is in effect bailing out their creditors in the core, according to Edward Harrison, an analyst at Global Macro Advisors, an economic consulting firm in Bethesda, Maryland. If Irish or Spanish lenders burdened with losses from their nations’ housing busts were allowed to fail, German and French banks would lose money on loans to financial institutions in Europe’s periphery.

The ECB’s latest plan to buy the sovereign bonds of some countries will continue the trend of bailing out German and French banks, Harrison said.

“The leaders of the core countries won’t let the periphery countries write down their debt because then they’d have to capitalize their own banks losing money from those investments,” Harrison said. “This is a good backdoor bailout of their banks, but it still doesn’t solve the solvency issue of Spain or Italy.”

The rescue shifts default risk from private shareholders of core banks to the ECB and, in effect, to euro-area taxpayers. When Greece restructured its debt earlier this year, so much of it already had been transferred to the public that losses by European banks outside Greece were cut in half. Because the ECB and other government lenders wouldn’t take any losses, the debt load wasn’t reduced enough to make it sustainable.
Bond Yields

The ECB’s offer to purchase Spanish and Italian government bonds -- if those countries ask for help and agree to conditions imposed in exchange for the assistance -- would reduce yields, which have fallen in expectation of the move. Still, the purchases won’t bring down borrowing costs for companies and consumers in those countries because banks will continue to pay higher rates for their funding, according to RBS’s Gallo.

Unlike in the U.S., where the Federal Reserve’s buying of securities in 2009 and 2010 brought down mortgage rates immediately, there isn’t as strong a connection in Europe between bond yields and loan rates, Gallo said.

Increased funding costs for Italian banks are purely a reflection of the sovereign’s borrowing costs, not weakness in the banking system, according to Bank of Italy Deputy Director General Salvatore Rossi. When Italian government-bond yields decline, banks’ funding costs should too, he said.
‘Vicious Cycle’

“Our banking system was in good shape before the crisis,” Rossi said in an interview in New York. “If the spread goes down, credit-market conditions would ease, contributing to halt a vicious cycle, which is hampering economic activity.”

That spread, the difference between the yields of Italian sovereigns and the German bunds, fell to 342 basis points yesterday from a high of 536 in July. One basis point is 0.01 percentage point.

While Italian banks are affected by their government’s debt overhang, some increased funding costs result from a rising level of bad loans, Gallo said. The ratio of nonperforming loans to total lending in Italy has almost tripled since 2008 to 5.6 percent in May, Italian Banking Association data show.

European Union leaders have acknowledged the dangers of a two-tiered banking system, which is accentuated by deposit flows from south to north and diverging borrowing costs.

“We cannot pursue price stability now when we have a fragmented euro zone,” ECB President Mario Draghi told European lawmakers Sept. 3.
Banking Union

Draghi has said that the central bank’s plan to buy sovereign bonds addresses the divisions. Euro-area leaders also have responded by attempting to establish a banking union. Shared deposit guarantees, a central regulator and a resolution mechanism for bad banks backed by common funds from member states could reduce concerns that customers will lose money when lenders fail, halting the deposit shift from south to north.

The European Commission unveiled its proposal for such a banking union last week as directed by leaders in June. The commission is initially focused on a centralized supervisor, with other elements such as the deposit guarantee to come later.

Even the supervision proposal has generated controversy. While there’s agreement the ECB should play a key role overseeing banks, EU members are divided about how it will interact with national regulators and the scope of its powers.
‘Difficult Road’

Germany, which spent about 50 billion euros to rescue its failed lenders in 2008, has opposed placing all banks under ECB supervision. At an EU finance ministers’ meeting in Cyprus last weekend, Germany was joined by the Netherlands in warning against a hasty move toward central supervision, while non-euro members such as Sweden criticized the plan for not protecting those outside the common currency.

While a banking union is seen as a first step toward a more fiscally united euro zone, getting there will be politically challenging and take longer than initially envisioned, according to Alexander White, European political analyst at JPMorgan Chase & Co. in London. Euro-area leaders had called for the establishment of a central supervisor by January, a date which now looks unlikely, White said.

“We’re still left with very big political questions about who pays for all this, how the backstops work and so on,” White said during a conference call with clients last week. “The proposals are going to be quite difficult for quite a lot of member states. It’s going to be a difficult road ahead.”

Um abraço,

JR
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Incognitus em 2012-09-19 12:00:50
Sem o BCE já há muito que os bancos não teriam aguentado a hemorragia de depósitos.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: jeab em 2012-09-25 10:28:22
isto será já a prever o resgate a Espanha e Itália ? :(


Zona Euro prepara reforço do MEE

http://www.oje.pt//noticias/economia/zona-euro-prepara-reforco-do-mee (http://www.oje.pt//noticias/economia/zona-euro-prepara-reforco-do-mee)

Esta não deve demorar a abandonar o euro, penso eu de que ...

Finlândia lidera resistência
 
O MEE ainda não foi alterado para contemplar a alavancagem até 2 milhões de milhões de euros devido à resistência de países como a Finlândia. O mecanismo permanente vai entrar em vigor a 8 de outubro.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Incognitus em 2012-09-25 12:03:20
Não faz sentido a qualquer país fiscalmente responsável andar a fazer esforços para ser fiscalmente responsável, e simultaneamente partilhar o sistema com alguém que quer imprimir para pagar as contas.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Automek em 2012-09-26 00:26:51
Sem o BCE já há muito que os bancos não teriam aguentado a hemorragia de depósitos.

Era importante criarem um fundo de garantia europeu.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Zel em 2012-09-26 01:19:04
Sem o BCE já há muito que os bancos não teriam aguentado a hemorragia de depósitos.

Era importante criarem um fundo de garantia europeu.

pelo contrario, seria mais um caminho para a desgraca

qq medida que sirva para disfarcar e espalhar o risco eh um passo a caminho do colapso final

o sistema actual tem o merito de forcar os governos a fazer qq coisa, mesmo que pouco
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Automek em 2012-09-26 01:21:33
mas eles vão ter de fazer zel. o que não ajuda nada é haver debandada de capitais, sabendo que o estado, além de estar falido, ainda tem dinheiro enterrado nos bancos.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Zel em 2012-09-26 01:31:47
mas eles vão ter de fazer zel. o que não ajuda nada é haver debandada de capitais, sabendo que o estado, além de estar falido, ainda tem dinheiro enterrado nos bancos.

eh para isso que existe a ajuda

aquilo que eu vejo eh uma data de politicos a inventarem razoes para nao mudar nada

o problema de espalhar o risco e de nao deixar nada cair e' q assim qd rebentar sera a propria uniao europeia, prefiro que caia um pais aqui e outro ali e que o risco seja assim contido em vez de se espalhar como um cancro
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: secret em 2012-09-26 09:41:50
mas eles vão ter de fazer zel. o que não ajuda nada é haver debandada de capitais, sabendo que o estado, além de estar falido, ainda tem dinheiro enterrado nos bancos.

eh para isso que existe a ajuda

aquilo que eu vejo eh uma data de politicos a inventarem razoes para nao mudar nada

o problema de espalhar o risco e de nao deixar nada cair e' q assim qd rebentar sera a propria uniao europeia, prefiro que caia um pais aqui e outro ali e que o risco seja assim contido em vez de se espalhar como um cancro

Isso deixa de acontecer porque os estados terão que transferir parte da sua soberania. Caso contrário não há fundo.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Automek em 2012-09-26 09:58:22
Isso deixa de acontecer porque os estados terão que transferir parte da sua soberania.

Depois de falirmos 3 vezes em 30 anos o melhor que nos podia acontecer era passarmos a ser uma província europeia. Pior do que isto é dificil.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: jeab em 2012-09-27 17:42:56
Porque é que sempre que se mexe na trampa os nomes são sempre dos mesmos indivíduos?   Dassss....

CGD: Director do GPS recebeu financiamento de 800 mil euros com metade a custo zero
2012-09-27 09:59:36

O director do Gabinete de Prevenção e Segurança (GPS) da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Nuno Bento, recebeu, em 2011, um financiamento do banco em que trabalha no valor de 800 mil euros, isto apesar do Acordo de Empresa estabelecer como limite máximo 210.409,80 euros. Ao mesmo tempo, metade do crédito foi dado a custo zero, ou seja, sem qualquer taxa de spread.

A notícia é avançada na edição desta quinta-feira do jornal “Público”, acrescentando que Nuno Bento é ainda alvo de denúncias sobre alegados actos de vigilância ilícita a trabalhadores, tendo, inclusivamente, sido constituído arguido, há cerca de um mês, no quadro de um inquérito judicial.

Nuno Bento foi nomeado director do GPS em 2005, por indicação de Armando Vara, que nesse mesmo ano havia assumido funções de administrador na CGD.

O departamento, que havia sido desactivado em 2000, foi recuperado pelo ex-ministro socialista, após uma auditoria interna à actividade do GPS cujas conclusões acabaram sendo demolidoras, já que foram detectadas «gravações de conversas e escutas telefónicas internas» ilícitas a trabalhadores.

Fonte: Diário Digital
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Menor_Valia em 2012-09-27 23:05:41
Saudações!!

Para Portugal ser mesmo igual à Grécia com 12 meses de atraso já só nos falta que o PM ameace com um referendo daqui a 1 mês... algo que parece-me que já esteve mais longe...

Um abraço,

JR
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Menor_Valia em 2012-10-01 00:41:22
Saudações!!

Citação de: Economico
"Estamos na iminência de nos aproximarmos da Grécia"

Económico   
30/09/12 10:00

O economista Vítor Bento considera que o programa de ajustamento assinado com a troika está num ponto crucial.

Em entrevista ao Diário de Notícias, o economista diz que "estamos na iminência de, a curto prazo, nos aproximarmos da Grécia a uma velocidade muito grande". E recorda que foi também na 5.ª avaliação que a Grécia começou a descarrilar: "E nós estamos nesse terreno perigoso! Gostaria que conseguíssemos recuperar a capacidade de mantermos o ajustamento e conseguirmos cumprir os objetivos", acrescenta.

Para Vítor Bento, Portugal tem capacidade de cumprir mas coloca uma condição: "Só cumpriremos um processo desta dimensão com consenso social e político."

Quanto ao papel de Cavaco Silva a substituir-se ao Governo na concertação social, o economista recusa-o: "Não sei se o Presidente faz 'concertação social'. Admito que utilize a influência que decorre do cargo, até pela experiência política que tem, para promover consensos dentro da sociedade. O fazer essa componente do papel não implica que tenha que ser necessariamente contra mais ninguém, é mais um jogo de soma positiva do que de soma nula."

Sobre a privatização da Caixa Geral de Depósitos, Vítor Bento é radical. "Independentemente do que ideologicamente se possa pensar sobre o papel do Estado na economia e em particular, sobre se deve ou não ser dono de bancos, não se pode esquecer que a CGD tem um valor simbólico, de segurança, para grande parte da população. Sabendo a importância que os símbolos têm em política e sabendo as circunstâncias difíceis com que a sociedade está confrontada e a insegurança que estas circunstancias acarretam, não me parece politicamente avisado colocar a privatização da CGD em cima da mesa nestas circunstancias. Duvido que o potencial encaixe de uma tal operação pudesse justificar afrontar a importância simbólica que referi. Já quanto à possível abertura de posições minoritárias de capital, não as recusaria em absoluto, sobretudo se pudessem reduzir as possibilidades de aproveitamento político-partidário de que a CGD tem sofrido, não acharia mal, mas teria que ver de que modelo concreto estaríamos a falar."

Um abraço,

JR
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Zel em 2012-10-01 08:42:18
por enquanto nao ha comparacao o pib grego caiu muito mais
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: pedras11 em 2012-10-01 10:56:13
É para tentar assustar a Malta e forçar o entendimento.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: jeab em 2012-10-01 14:11:07
Eu acredito que temos uma grande percentagem de empresários estúpidos que nem uma porta ...

Por ex. este:

http://www.netemprego.gov.pt/IEFP/pesquisas/detalheOfertas.do?idOferta=587870503&name=ofertas&posAbs=1018&numTotRows=1076 (http://www.netemprego.gov.pt/IEFP/pesquisas/detalheOfertas.do?idOferta=587870503&name=ofertas&posAbs=1018&numTotRows=1076)


Henry Ford, começou a pagar $1/dia aos seus trabalhadores da nova fábrica Ford (a 1ª a ter uma linha de montagem), muito acima da tabela da altura.
Questionado, porque o fazia, se podia pagar menos, como os outros empresários o faziam respondeu, mais ou menos isto:

- Sou mais exigente que os outros, para isso pago mais. Se não subejar algum dinheiro aos trabalhadores, a quem vou vender os carros que fabrico ?
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: karnuss em 2012-10-01 14:25:16
5 anos de curso, e não é num sitio qualquer. É logo no técnico ou nova, não se aceitam outras faculdades. E com experiência, e a saber falar inglês e francês... Com este salário e para trabalhar em Lisboa, só arranjam um miúdo que ainda viva em casa dos pais e não tenha contas para pagar ao fim do mês. Só em renda do meu T1 pago 400€...
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Zel em 2012-10-01 14:44:50
qd sai do tecnico pagaram-me 1500 euros no primeiro emprego, isto ha mais de 10 anos atras (adicionem pois mais 30% de inflacao)
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: jeab em 2012-10-03 10:06:23
dasss...

Prejuízo do BPN para os contribuintes atinge 3,4 mil milhões

http://www.oje.pt//noticias/economia/bpn-custa-aos-contribuintes-34-mil-milhoes (http://www.oje.pt//noticias/economia/bpn-custa-aos-contribuintes-34-mil-milhoes)
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: justin em 2012-10-03 10:43:15
dasss...

Prejuízo do BPN para os contribuintes atinge 3,4 mil milhões

[url]http://www.oje.pt//noticias/economia/bpn-custa-aos-contribuintes-34-mil-milhoes[/url] ([url]http://www.oje.pt//noticias/economia/bpn-custa-aos-contribuintes-34-mil-milhoes[/url])


é o que eu digo, então andam-me a gamar em impostos para dar de mamar a xulos.

assim não! obrigado!
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Arte_Sacra em 2012-10-03 11:59:14
dasss...

Prejuízo do BPN para os contribuintes atinge 3,4 mil milhões

[url]http://www.oje.pt//noticias/economia/bpn-custa-aos-contribuintes-34-mil-milhoes[/url] ([url]http://www.oje.pt//noticias/economia/bpn-custa-aos-contribuintes-34-mil-milhoes[/url])


Teixeira dos Santos afirmou:

Nacionalização do BPN não terá impacto «significativo» nas contas públicas

in http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1038904 (http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1038904)


E persiste:

Teixeira dos Santos não se arrepende de ter nacionalizado o BPN

in http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=558073&tm=6&layout=122&visual=61 (http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=558073&tm=6&layout=122&visual=61)




No mínimo, Este individuo devia ter sido preso...  >:(
Título: Re: Of course!
Enviado por: Pedro.J50 em 2012-10-07 21:50:37


Be content with what you have;
rejoice in the way things are.
When you realize there is nothing lacking,
the whole world belongs to you.

Lao Tze, "Tao Te Ching"

Boa Noite.
Lindo verso.
Eu acho que a classe média portuguesa devia interiorizar  estas sábias palavras.
Deviam ter    mostrado este verso a marques mendes quando ele afirmou à TVI que o fisco  lhe estava a fazer assalto à mão armada.

PS : Vou fazer tradução  não literal.

Contentai-vos com o que tendes.
Regozijai-vos com o mundo tal como ele é
Quando vos aperceberdes  da sua perfeição
O mundo inteiro vos pertencerá.

PS2 : Isto tem bastante verdade. Se as pessoas aceitarem a realidade tal como ela é com as suas imperfeições.., tudo correrá melhor.

Agora se um fulano explode porque lhe tiram  100..,ou 1000.., porque no ano passado ganhava 5 mil e hoje ganha 3 mil.., porque .....;

Tudo se torna mais complicado para todos.
É a , agitação social, a revolta   .., depressão económica..., o precipicio.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: marreco em 2012-10-07 23:40:21
Cumprimentos,

hoje em dia só se contenta quem quer ou quem não tem outro remédio.
O mundo tem as portas abertas, cabe a quem puder aproveitá-las. E os últimos 20 anos deram a quem quis as ferramentas para aproveitarem o mundo.

Só ficará a pagar quem quiser (quem não pode, já pouco paga). Espero que não sejam muitos  :D

Saudações.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: jeab em 2012-10-08 10:18:01
Portugal vai ficar um país de reformados, estudantes, f.p. e políticos? ... e quem os vai sustentar ?

JLS “empurrada” pelas SCUT para Paris

http://www.oje.pt//noticias/nacional/jls-empurrada-pelas-scut-para-paris (http://www.oje.pt//noticias/nacional/jls-empurrada-pelas-scut-para-paris)


Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Incognitus em 2012-10-08 10:49:09
É um bocado absurdo as empresas estrangeiras não pagarem e as nacionais, sim.
 
E sim, pode dar-se o caso de se criar aqui um Estado social insustentável. As pessoas não compreendem esse ângulo. Por exemplo a senhora que foi berrar para o Cavaco que os 240 euros não davam para nada esquece-se que não fornecendo ela algum bem ou serviço em troca dos 240 euros, tem mais é que agradecer os 240 euros pois eles poderiam ser zero na alternativa, e os políticos nesse caso não são quem lhe dá "apenas" 240 euros, mas sim quem lhe dá 240 euros em vez de zero.
 
 
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: justin em 2012-10-08 10:58:07
É um bocado absurdo as empresas estrangeiras não pagarem e as nacionais, sim.
 
E sim, pode dar-se o caso de se criar aqui um Estado social insustentável. As pessoas não compreendem esse ângulo. Por exemplo a senhora que foi berrar para o Cavaco que os 240 euros não davam para nada esquece-se que não fornecendo ela algum bem ou serviço em troca dos 240 euros, tem mais é que agradecer os 240 euros pois eles poderiam ser zero na alternativa, e os políticos nesse caso não são quem lhe dá "apenas" 240 euros, mas sim quem lhe dá 240 euros em vez de zero.

até podia compreender isso em relação à senhora, a quem dou os parabéns pela coragem. certamente muita gente se reviu nela, muito bem mesmo!!! assim como a tenor lol

mas antes dessa parte de quem lhe dá "apenas" 240, há que dizer, na minha opinião, que primeiro haviam de prender e fazer com que repusessem todo o dinheiro que foi roubado e mal aplicado por todo lado. só depois disso feito é que admito que não se possa dar 240 euros a uma pessoa para sobreviver.

é que faz-me confusão isso, então rouba-se milhares de milhões e depois 240 euros é muito? não me entra de nenhuma forma, a sério.

era só irem atrás dos fundos imobiliarios/investimento e obrigar a repor o dinheiro a quem andou a gamar assim como submarinos e ppp's e fundações e ordenados chorudos para consultores de nada etc etc etc. só depois disto visto e não haver dinheiro é que admitia que não se "desse" 240 euros a uma pessoa para sobreviver.

triste país que não tem justiça nem educação nem politicos decentes. nem cultura nem nada. é triste.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: justin em 2012-10-08 11:05:23
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/empresa-de-que-passos-foi-gestor-dominou-fundo-gerido-por-relvas-1566221 (http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/empresa-de-que-passos-foi-gestor-dominou-fundo-gerido-por-relvas-1566221)

Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Menor_Valia em 2012-10-08 11:11:08
Saudações!!

O nosso jornalismo de sarjeta enfiou o pais na mesma...

Um abraço,

JR
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: justin em 2012-10-08 11:12:37
Saudações!!

O nosso jornalismo de sarjeta enfiou o pais na mesma...

Um abraço,

JR

boa! agora os culpados da crise são os jornalistas, coitados. muitos deles nem 500€ ganham... enfim.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Incognitus em 2012-10-08 11:13:10
É um bocado absurdo as empresas estrangeiras não pagarem e as nacionais, sim.
 
E sim, pode dar-se o caso de se criar aqui um Estado social insustentável. As pessoas não compreendem esse ângulo. Por exemplo a senhora que foi berrar para o Cavaco que os 240 euros não davam para nada esquece-se que não fornecendo ela algum bem ou serviço em troca dos 240 euros, tem mais é que agradecer os 240 euros pois eles poderiam ser zero na alternativa, e os políticos nesse caso não são quem lhe dá "apenas" 240 euros, mas sim quem lhe dá 240 euros em vez de zero.

até podia compreender isso em relação à senhora, a quem dou os parabéns pela coragem. certamente muita gente se reviu nela, muito bem mesmo!!! assim como a tenor lol

mas antes dessa parte de quem lhe dá "apenas" 240, há que dizer, na minha opinião, que primeiro haviam de prender e fazer com que repusessem todo o dinheiro que foi roubado e mal aplicado por todo lado. só depois disso feito é que admito que não se possa dar 240 euros a uma pessoa para sobreviver.

é que faz-me confusão isso, então rouba-se milhares de milhões e depois 240 euros é muito? não me entra de nenhuma forma, a sério.

era só irem atrás dos fundos imobiliarios/investimento e obrigar a repor o dinheiro a quem andou a gamar assim como submarinos e ppp's e fundações e ordenados chorudos para consultores de nada etc etc etc. só depois disto visto e não haver dinheiro é que admitia que não se "desse" 240 euros a uma pessoa para sobreviver.

triste país que não tem justiça nem educação nem politicos decentes. nem cultura nem nada. é triste.

240/mês é pouquíssimo. Mas se forem 2 ou 3 milhões de pessoas a recebê-los sem providenciar nada em troca, de repente é uma montanha.
 
E é improvável que o Estado alguma vez funcione sem uma "leakage" considerável do género que descreves.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Menor_Valia em 2012-10-08 11:14:18
Saudações!!

Não é de agora que o digo e reafirmo... a nossa CS é uma das principais responsáveis pelo estado a que chegou este pais...

Um abraço,

JR
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Incognitus em 2012-10-08 11:16:35
[url]http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/empresa-de-que-passos-foi-gestor-dominou-fundo-gerido-por-relvas-1566221[/url] ([url]http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/empresa-de-que-passos-foi-gestor-dominou-fundo-gerido-por-relvas-1566221[/url])

 
Pelo que está na capa, primeiro teria que se ter uma ideia da quota de mercado da empresa de formação em causa no mercado abringido pelo programa em causa - sabes isso? Se não souberes, não consegues saber se o 1/4 foi excessivo.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: justin em 2012-10-08 11:23:31
[url]http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/empresa-de-que-passos-foi-gestor-dominou-fundo-gerido-por-relvas-1566221[/url] ([url]http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/empresa-de-que-passos-foi-gestor-dominou-fundo-gerido-por-relvas-1566221[/url])

 
Pelo que está na capa, primeiro teria que se ter uma ideia da quota de mercado da empresa de formação em causa no mercado abringido pelo programa em causa - sabes isso? Se não souberes, não consegues saber se o 1/4 foi excessivo.


neste caso foi apenas uma curiosidade que quis postar, pois nem todas pessoas lêem todos os jornais.

qq das formas, eu chego a uma conclusão e acho que sou eu que estou enganado em relação a tudo isto. o meu pensamento é muito utópico para a realidade que temos. ele rouba-se tudo e mais alguma coisa, eu penso que se deveria fazer alguma coisa, mas não, faz mesmo parte do sistema. então pronto é deixar andar e siga a banda. pena não arranjar um tacho tb, só tenho é mesmo pena disso.

ou então um dia o país chega a um tal estado que ninguem tem nada para comer, e depois aí se vê o que acontece.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Incognitus em 2012-10-08 11:28:42
[url]http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/empresa-de-que-passos-foi-gestor-dominou-fundo-gerido-por-relvas-1566221[/url] ([url]http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/empresa-de-que-passos-foi-gestor-dominou-fundo-gerido-por-relvas-1566221[/url])

 
Pelo que está na capa, primeiro teria que se ter uma ideia da quota de mercado da empresa de formação em causa no mercado abringido pelo programa em causa - sabes isso? Se não souberes, não consegues saber se o 1/4 foi excessivo.


neste caso foi apenas uma curiosidade que quis postar, pois nem todas pessoas lêem todos os jornais.

qq das formas, eu chego a uma conclusão e acho que sou eu que estou enganado em relação a tudo isto. o meu pensamento é muito utópico para a realidade que temos. ele rouba-se tudo e mais alguma coisa, eu penso que se deveria fazer alguma coisa, mas não, faz mesmo parte do sistema. então pronto é deixar andar e siga a banda. pena não arranjar um tacho tb, só tenho é mesmo pena disso.

ou então um dia o país chega a um tal estado que ninguem tem nada para comer, e depois aí se vê o que acontece.

 
É (também) por no Estado fazer tanto sentido roubar, que tantas vezes se discutem aqui sistemas que mesmo mantendo os direitos constitucionais defendidos pelo Estado, retiram do Estado o poder de decisão. Para que intrinsecamente se roube menos.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Arte_Sacra em 2012-10-08 13:56:37
É um bocado absurdo as empresas estrangeiras não pagarem e as nacionais, sim.
 
E sim, pode dar-se o caso de se criar aqui um Estado social insustentável. As pessoas não compreendem esse ângulo. Por exemplo a senhora que foi berrar para o Cavaco que os 240 euros não davam para nada esquece-se que não fornecendo ela algum bem ou serviço em troca dos 240 euros, tem mais é que agradecer os 240 euros pois eles poderiam ser zero na alternativa, e os políticos nesse caso não são quem lhe dá "apenas" 240 euros, mas sim quem lhe dá 240 euros em vez de zero.


Nesta entrevista, aos 02:12, a senhora diz que não espera que o Estado dê tudo, quer sim que "o Estado (Governantes) faça com que as coisas aconteçam, que é para isso que (os governantes) estão lá."
Na prática que sejam competentes e que ponham a economia do País a funcionar.

in http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/luisa-trindade-presidente-5-de-outubro-discurso/1381391-4071.html (http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/luisa-trindade-presidente-5-de-outubro-discurso/1381391-4071.html)
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Incognitus em 2012-10-08 14:03:37
É um bocado absurdo as empresas estrangeiras não pagarem e as nacionais, sim.
 
E sim, pode dar-se o caso de se criar aqui um Estado social insustentável. As pessoas não compreendem esse ângulo. Por exemplo a senhora que foi berrar para o Cavaco que os 240 euros não davam para nada esquece-se que não fornecendo ela algum bem ou serviço em troca dos 240 euros, tem mais é que agradecer os 240 euros pois eles poderiam ser zero na alternativa, e os políticos nesse caso não são quem lhe dá "apenas" 240 euros, mas sim quem lhe dá 240 euros em vez de zero.


Nesta entrevista, aos 02:12, a senhora diz que não espera que o Estado dê tudo, quer sim que "o Estado (Governantes) faça com que as coisas aconteçam, que é para isso que (os governantes) estão lá."
Na prática que sejam competentes e que ponham a economia do País a funcionar.

in [url]http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/luisa-trindade-presidente-5-de-outubro-discurso/1381391-4071.html[/url] ([url]http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/luisa-trindade-presidente-5-de-outubro-discurso/1381391-4071.html[/url])

 
E se colocar a economia a funcionar implicar que os 240 euros sejam extraordinariamente diluídos? Isso pode muito bem acontecer.
 
Se Portugal sair do Euro, este tipo de rendimentos fixos administrativos serão os mais penalizados.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: jeab em 2012-10-18 20:37:53
Caramba 4,3% do PIB ... dassss


 Factura com juros da dívida será em 2013 a maior dos últimos 17 anos
2012-10-18 07:51:52

Portugal tem vindo a conseguir melhorar as suas condições de financiamento nos mercados, como se verificou na quarta-feira numa nova emissão de dívida.

 

Contudo, no próximo ano, segundo o jornal Público, o País terá de pagar a factura mais alta de despesa com juros desde 1996: 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB) irá para saldar os encargos com a dívida pública.

Fonte: Diário Digital
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Incognitus em 2012-10-18 20:53:34
Na prática é como se já estivéssemos a viver num país alugado ...
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: cp em 2012-10-18 22:05:28
Uma das causas de Portugal estar na cauda a Europa, além do gastar mais do que produz...já muito badalado por aqui, é o problema da Justiça, porque de facto ela quase não existe, está à mercê do poder económico e financeiro, e depois o juiz mesmo não sabendo nada do assunto é a palavra final  :D isto é uma aberração...

É dito por pessoas de direito e que conhecem bem os tribunais, que juiz diferente, sentença diferente... depois de ouvir isto está tudo dito!

Tem de nascer uma nova Republica, que se desmarque da podridão que se tornou esta. É preciso nova constituição. Responsabilidade de quem governa precisa-se! Poucos e bons, e ligados à Nação! Erradicar burocracias, compadrios, cunhas, dar valor ao saber e saber fazer!

Chega de Governos que governam para ter défice, faz falta governos que governam superavit.

 
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Incognitus em 2012-10-18 22:14:01
Precisamos de um Estado que funcione bem mesmo que os governantes não prestem. O que significa ter sistemas simples e imutáveis durante muito tempo, que gerem concorrência e se melhorem mesmo sem alteração das regras. Menos regras, mais simples e transparentes. Estado apenas para coisas essenciais e não para coisas desejáveis ou opcionais.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: justin em 2012-10-18 22:20:00
Uma das causas de Portugal estar na cauda a Europa, além do gastar mais do que produz...já muito badalado por aqui, é o problema da Justiça, porque de facto ela quase não existe, está à mercê do poder económico e financeiro, e depois o juiz mesmo não sabendo nada do assunto é a palavra final  :D isto é uma aberração...

É dito por pessoas de direito e que conhecem bem os tribunais, que juiz diferente, sentença diferente... depois de ouvir isto está tudo dito!

Tem de nascer uma nova Republica, que se desmarque da podridão que se tornou esta. É preciso nova constituição. Responsabilidade de quem governa precisa-se! Poucos e bons, e ligados à Nação! Erradicar burocracias, compadrios, cunhas, dar valor ao saber e saber fazer!

Chega de Governos que governam para ter défice, faz falta governos que governam superavit.

estou muito de acordo com isto! muito bom!
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Zel em 2012-10-18 23:02:36
Precisamos de um Estado que funcione bem mesmo que os governantes não prestem. O que significa ter sistemas simples e imutáveis durante muito tempo, que gerem concorrência e se melhorem mesmo sem alteração das regras. Menos regras, mais simples e transparentes. Estado apenas para coisas essenciais e não para coisas desejáveis ou opcionais.

nao e' bem disto q estas a falar mas um sistema politico interessante e' o suico que promove competicao fiscal e de servicos entre os cantoes de forma a gerar valor para os cidadaos e ao mesmo tempo qq erro nao afecta a nacao inteira e tende a ser corrigido pela competicao
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Arte_Sacra em 2012-10-20 12:17:46
Uma das causas de Portugal estar na cauda a Europa, além do gastar mais do que produz...já muito badalado por aqui, é o problema da Justiça, porque de facto ela quase não existe, está à mercê do poder económico e financeiro, e depois o juiz mesmo não sabendo nada do assunto é a palavra final  :D isto é uma aberração...

É dito por pessoas de direito e que conhecem bem os tribunais, que juiz diferente, sentença diferente... depois de ouvir isto está tudo dito!

Tem de nascer uma nova Republica, que se desmarque da podridão que se tornou esta. É preciso nova constituição. Responsabilidade de quem governa precisa-se! Poucos e bons, e ligados à Nação! Erradicar burocracias, compadrios, cunhas, dar valor ao saber e saber fazer!

Chega de Governos que governam para ter défice, faz falta governos que governam superavit.

Nem mais...

Recordo-me de uma sentença do Tribunal Central Administrativo, onde ao Juiz escapou-lhe a boca para a verdade:
"Os Tribunais não estão para aferir da justiça da causa. Apenas da legalidade do processo e do procedimento."

E são os subterfúgios dos processos e dos procedimentos que minam toda a nossa Sociedade.
Daí que a legalidade, dependa de um prazo curto, do pagamento das custas iniciais e finais do processo, de uma virgula no texto, de uma interpretação cinzenta da lei, de uma lacuna, da subjectividade da causa, etc etc...

Em boa verdade, o Ministério da Justiça assim como os Tribunais de Justiça, deviam alterar a denominação para:

O Ministério da Legalidade;
Os Tribunais da Legalidade, das Custas e da Burocracia.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: valves1 em 2012-10-21 11:33:43
Citar
E são os subterfúgios dos processos e dos procedimentos que minam toda a nossa Sociedade.
Daí que a legalidade, dependa de um prazo curto, do pagamento das custas iniciais e finais do processo, de uma virgula no texto, de uma interpretação cinzenta da lei, de uma lacuna, da subjectividade da causa, etc etc...

independentes de juizes e de advogados terem direito ao seu posto de trabalho, os problemas da justiça fazem com que não exista estado de direito em Portugal, ou então que o exista para apanhar ladrões de supermercados.
é o estado de direito que está em causa no doubt !
 apartir do momento em que existem casos em que  a propria justiça reconhece que por exemplo não têm meios para fazer cumprir uma setença judicial ou uma decisão judicial que por exemplo é tomada contra o direito de propriedade  estamos a falar  de em Portugal não serem respeitadas as leis mais basicas de um estado de direito e o problema é que os impostos não param de crescer ... normalmente em estados como a somalia ou a Nigeria não há estado de direito mas também não há impostos
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: jeab em 2012-10-30 18:45:29
Estamos mesmo condenados a que este tipo de situações aconteçam sem ninguém ser levado às tábuas ?


 Governo diz que fez tudo para que avançasse projecto de Roquette no Alqueva
2012-10-29 18:25:25

O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, defendeu nesta segunda-feira que o actual Executivo fez tudo para que o projecto do grupo liderado por José Roquette no Alqueva se realizasse, devolvendo a questão ao PS por o empreendimento "não ter saído do papel" em dez anos.

“Durante os seis anos [do Governo PS] havia capacidade financeira do promotor e por parte da banca. Deviam perguntar como levou seis anos a licenciar este projecto”, afirmou Álvaro Santos Pereira na Comissão de Economia e Obras Públicas, na sequência de um requerimento potestativo do PS.

O ministro da Economia afirmou que quando o Governo tomou posse, em Junho de 2011, “o projecto já estava bloqueado” e, depois de vários esforços para a reestruturação do financiamento do sindicato bancário, o BPI aprovou, mas a CGD não.

“Para quem defende que o Governo deve desautorizar a equipa de análise de risco da CGD que o assumaem público. Nãonos substituímos aos responsáveis destas instituições”, declarou.

O grupo Sociedade Alentejana de Investimento e Participações (SAIP), liderado por José Roquette, revelou no início de Agosto ter apresentado um processo especial de insolvência relativamente a quatro das suas empresas.

Os pedidos foram apresentados no Tribunal de Reguengos de Monsaraz, concelho onde estava a “nascer” um projecto então reconhecido pelo Governo como de interesse nacional (PIN), denominado Roncão d’El Rei, nas margens do Alqueva, avaliado em cerca de mil milhões de euros, montante a investir ao longo de várias décadas.

A SAIP, que já tinha a decorrer obras no complexo, nomeadamente com a construção do campo de golfe, alegou falta de acordo com a banca para o financiamento do projecto turístico, dirigindo então críticas ao grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD).

O projecto foi considerado como “fundamental para o desenvolvimento do interior do país e para o combate às assimetrias regionais”, pela Câmara de Reguengos de Monsaraz, numa posição então aprovada por unanimidade em que foi sublinhada a “enorme surpresa, tristeza e indignação” do município em relação à “forma como o processo foi conduzido nos últimos meses”.

Diário Digital com Lusa
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Automek em 2012-10-31 23:27:34

90% dos europeus votaria em Barack Obama (http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO067473.html)
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Kin2010 em 2012-11-01 23:35:18
É melhor para o Mundo e para a Europa que o Obama ganhe.

Mas há um cenário, bem possível, que pode gerar uma queda dos mercados, que é o candidato que ganhar, qq q ele seja, não ficar com a maioria do Congresso.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Automek em 2012-11-06 10:15:21
Provavelmente nem é preciso inventar muito. Ainda que não seja em real time, é ir a Taiwan e ver como é que funciona.
Uniform Invoice lottery (http://en.wikipedia.org/wiki/Uniform_Invoice_lottery)

Título: Re:Facturação ao minuto para travar fuga aos impostos
Enviado por: Incognitus em 2012-11-06 12:12:15
Não sei se este assunto já foi trazido aqui, mas acabo de aceder a um blog com uma proposta prática - seja ou não realizável - e que até recebeu um prémio internacional - medalha de bronze no 39.º Salão Internacional de Invenções de Genebra (2011).

Projeto Equidade Fiscal ([url]http://www.manuel-londreira.blogspot.pt/p/crise-tem-solucao.html[/url])

Bem, o tema em si não é lá muito simpático e mais (ou menos!) ainda agora, mas parece-me que deve interessar os experts financeiros cá no fórum.

Vou fazer um resumo das várias notícias que integram essa entrada no blog de Manuel Londreira, um dos inventores premiados (com o seu parceiro Vítor Dias).

Citar
Notícia

A ideia consiste na concepção de um sistema que ligue estabelecimentos comerciais, repartições de finanças e direcção central através de terminais, para que o registo das vendas seja transversal. O consumidor é motivado a pedir o talão porque habilita-se a um dos cinco prémios de 1.000 euros que são sorteados no final do dia. O objectivo é não só combater a evasão fiscal como promover a economia e ajudar as famílias.
Os autores do projecto calculam que a implementação deste sistema permita recuperar 20% dos 40 mil milhões de euros que, anualmente, escapam à tributação. O Estado só gastaria 1% na implementação e 9% na atribuição dos prémios aos cidadãos.
A ideia foi apresentada ao Governo, Presidência da República, partidos políticos e outras entidades, mas os promotores não receberam qualquer feedback. “Não pedimos dinheiro, pedimos somente que nos ouçam, mas pelo jeito só fora de Portugal é que existe interesse em discutir este tema e nos premeiam pelo esforço e vontade de alterar algumas premissas sociais que consideramos injustas”, lamentam os autores.

Explicação do projecto

A ideia (...) debruçou-se particularmente sobre as questões de evasão fiscal e suas implicações.
(...) a clarificação dos impostos que diariamente pagamos e que ficam cativos (IVA), nos agentes económicos passivos de IRC/IRS, e a sua relação com a Administração Fiscal não é bem entendida pelo cidadão, pois fica sempre ao critério desses agentes económicos o cumprimento da entrega atempada dessa retenção.
Assim, e sendo o IVA a retenção que mais facilmente é desviada (...) foi desenvolvido o projecto que passo a expor.

Pressupostos:
Elevada fuga ao pagamento de impostos, Injustiça fiscal.
Elevada penalização dos contribuintes cumpridores.
Economia paralela pujante, Desemprego camuflado.

Objetivos:
Diminuição drástica da fuga aos Impostos IVA / IRC / IRS / Imposto Selo / Derrama. Outros impostos complementares.
Concorrência mais leal e salutar.
Aumento do emprego legalizado.
Aumento dos montantes para Segurança Social.

Breve resumo:
Tendo em conta que qualquer operação de venda que seja tributada, em sede de IVA ou não, tem necessariamente de ser acompanhada por um documento que valide essa operação, seja em Talão, Factura, Venda Dinheiro, ou qualquer outro enquadrado no regime fiscal vigente.
Assim, propõe-se que, quer para o contribuinte quer para a administração fiscal, estas operações tenham carácter definitivo sem possibilidade de ser alterado os reais valores nos documentos de suporte de venda.

Implementação técnica:
A administração fiscal terá de implementar em cada repartição de finanças um Datacenter Regional, que recebe e regista os resumos das vendas efetuadas em tempo real, assim como um Datacenter Nacional que absorva todos os dados regionais (...)
Cada sujeito passivo de IVA terá de ter em seu poder um terminal, móvel ou fixo consoante a sua atividade, que enviará a informação via Internet ou GPRS para transferência de dados em tempo real.

O papel do cidadão:
Cabe ao cidadão validar este projecto através de pedir um documento de venda, seja Talão, Venda Dinheiro, Factura.
Numero Identificação Fiscal - Valor Pago / Mencionando Tx Iva implícita - Numerador sequencial (terá de ser implementado nos programas de facturação).
O cidadão na posse deste documento ficará habilitado ao prémio do dia seguinte atribuído diariamente e com um valor pecuniário (em função dos valores arrecadados), corresponderia a 1.000,00 Euros x 5 pessoas por Município.
A atribuição deste prémio seria por sorteio diário que ficaria ao encargo das repartições de finanças pelo próprio sistema (Datacenter Regional), e seria dado conhecimento ou via internet, outdoors publicitários, jornais regionais, ou qualquer outro meio de comunicação.
Na eventualidade do prémio não ser levantado, o valor em causa seria pago ao agente económico IRC/IRS que emitiu o referido documento, como incentivo e premiar a sua transparência fiscal.


Pode ou não concretizar-se esta ideia e haverá mesmo benefícios práticos se for aplicada? Em caso afirmativo, quais são os maiores obstáculos à sua efetiva realização - questões técnicas, vontade política ou outras? Afinal, se existe tanta fuga aos impostos, é de supor que eles poderiam ser baixados... no mínimo, não subir... caso se arrecadasse mais 20% de receita fiscal com este sistema, conforme sustentam os inventores. E a ideia dos inúmeros prémios diários de mil euros - cerca de 1500 por dia ou mais de meio milhão num ano! - parece ser motivadora para o cidadão. De facto,  a probabilidade de qualquer pessoa ser sorteada é bastante razoável - perto de 10% da população adulta poderia ser beneficiada.

Algum país poderia estar interessado nisto... haverá vantagens que superem possíveis inconvenientes?!

 
Mesmo que melhorasse a situação do Estado, não alteraria a situação do país pois qualquer aumento de tributação apenas mudará quem tem os recursos, não alterará a produção. O problema de Portugal não é cobrar poucos impostos ou existir fuga fiscal - o problema de Portugal é produzir pouco.
Título: Re:Facturação ao minuto para travar fuga aos impostos
Enviado por: aos_pouquinhos em 2012-11-06 13:29:42
Não sei se este assunto já foi trazido aqui, mas acabo de aceder a um blog com uma proposta prática - seja ou não realizável - e que até recebeu um prémio internacional - medalha de bronze no 39.º Salão Internacional de Invenções de Genebra (2011).

Projeto Equidade Fiscal ([url]http://www.manuel-londreira.blogspot.pt/p/crise-tem-solucao.html[/url])

Bem, o tema em si não é lá muito simpático e mais (ou menos!) ainda agora, mas parece-me que deve interessar os experts financeiros cá no fórum.

Vou fazer um resumo das várias notícias que integram essa entrada no blog de Manuel Londreira, um dos inventores premiados (com o seu parceiro Vítor Dias).

Citar
Notícia

A ideia consiste na concepção de um sistema que ligue estabelecimentos comerciais, repartições de finanças e direcção central através de terminais, para que o registo das vendas seja transversal. O consumidor é motivado a pedir o talão porque habilita-se a um dos cinco prémios de 1.000 euros que são sorteados no final do dia. O objectivo é não só combater a evasão fiscal como promover a economia e ajudar as famílias.
Os autores do projecto calculam que a implementação deste sistema permita recuperar 20% dos 40 mil milhões de euros que, anualmente, escapam à tributação. O Estado só gastaria 1% na implementação e 9% na atribuição dos prémios aos cidadãos.
A ideia foi apresentada ao Governo, Presidência da República, partidos políticos e outras entidades, mas os promotores não receberam qualquer feedback. “Não pedimos dinheiro, pedimos somente que nos ouçam, mas pelo jeito só fora de Portugal é que existe interesse em discutir este tema e nos premeiam pelo esforço e vontade de alterar algumas premissas sociais que consideramos injustas”, lamentam os autores.

Explicação do projecto

A ideia (...) debruçou-se particularmente sobre as questões de evasão fiscal e suas implicações.
(...) a clarificação dos impostos que diariamente pagamos e que ficam cativos (IVA), nos agentes económicos passivos de IRC/IRS, e a sua relação com a Administração Fiscal não é bem entendida pelo cidadão, pois fica sempre ao critério desses agentes económicos o cumprimento da entrega atempada dessa retenção.
Assim, e sendo o IVA a retenção que mais facilmente é desviada (...) foi desenvolvido o projecto que passo a expor.

Pressupostos:
Elevada fuga ao pagamento de impostos, Injustiça fiscal.
Elevada penalização dos contribuintes cumpridores.
Economia paralela pujante, Desemprego camuflado.

Objetivos:
Diminuição drástica da fuga aos Impostos IVA / IRC / IRS / Imposto Selo / Derrama. Outros impostos complementares.
Concorrência mais leal e salutar.
Aumento do emprego legalizado.
Aumento dos montantes para Segurança Social.

Breve resumo:
Tendo em conta que qualquer operação de venda que seja tributada, em sede de IVA ou não, tem necessariamente de ser acompanhada por um documento que valide essa operação, seja em Talão, Factura, Venda Dinheiro, ou qualquer outro enquadrado no regime fiscal vigente.
Assim, propõe-se que, quer para o contribuinte quer para a administração fiscal, estas operações tenham carácter definitivo sem possibilidade de ser alterado os reais valores nos documentos de suporte de venda.

Implementação técnica:
A administração fiscal terá de implementar em cada repartição de finanças um Datacenter Regional, que recebe e regista os resumos das vendas efetuadas em tempo real, assim como um Datacenter Nacional que absorva todos os dados regionais (...)
Cada sujeito passivo de IVA terá de ter em seu poder um terminal, móvel ou fixo consoante a sua atividade, que enviará a informação via Internet ou GPRS para transferência de dados em tempo real.

O papel do cidadão:
Cabe ao cidadão validar este projecto através de pedir um documento de venda, seja Talão, Venda Dinheiro, Factura.
Numero Identificação Fiscal - Valor Pago / Mencionando Tx Iva implícita - Numerador sequencial (terá de ser implementado nos programas de facturação).
O cidadão na posse deste documento ficará habilitado ao prémio do dia seguinte atribuído diariamente e com um valor pecuniário (em função dos valores arrecadados), corresponderia a 1.000,00 Euros x 5 pessoas por Município.
A atribuição deste prémio seria por sorteio diário que ficaria ao encargo das repartições de finanças pelo próprio sistema (Datacenter Regional), e seria dado conhecimento ou via internet, outdoors publicitários, jornais regionais, ou qualquer outro meio de comunicação.
Na eventualidade do prémio não ser levantado, o valor em causa seria pago ao agente económico IRC/IRS que emitiu o referido documento, como incentivo e premiar a sua transparência fiscal.


Pode ou não concretizar-se esta ideia e haverá mesmo benefícios práticos se for aplicada? Em caso afirmativo, quais são os maiores obstáculos à sua efetiva realização - questões técnicas, vontade política ou outras? Afinal, se existe tanta fuga aos impostos, é de supor que eles poderiam ser baixados... no mínimo, não subir... caso se arrecadasse mais 20% de receita fiscal com este sistema, conforme sustentam os inventores. E a ideia dos inúmeros prémios diários de mil euros - cerca de 1500 por dia ou mais de meio milhão num ano! - parece ser motivadora para o cidadão. De facto,  a probabilidade de qualquer pessoa ser sorteada é bastante razoável - perto de 10% da população adulta poderia ser beneficiada.

Algum país poderia estar interessado nisto... haverá vantagens que superem possíveis inconvenientes?!

 
Mesmo que melhorasse a situação do Estado, não alteraria a situação do país pois qualquer aumento de tributação apenas mudará quem tem os recursos, não alterará a produção. O problema de Portugal não é cobrar poucos impostos ou existir fuga fiscal - o problema de Portugal é produzir pouco.


Ideias que podem parecer estranhas até poderiam criar alguma dinâmica para debelar algumas questões fiscais.

Mas realmente não resolvem o problema de fundo.
Portugal produz de facto muito pouco. Essa falta de produção deve-se a falta de eficácia dos governantes internos, como às imposições inconcebíveis das entidaes Europeias, principalmente em alguns sectores produtivos (ex: agricultura).

Faltam incentivos à criação de verdadeiro emprego, isto é, em sectores que criem bens transaccionáveis de valor acrescentado.
O nosso sector industrial e agrícolas desapareceu...
Somos uma sociedade de serviços (e por vezes de muito maus serviços). Mas sendo eles necessários nunca podem representar mais do que o sector produtivo industrial.

Portugal está mais preocupado em taxar o que já esta taxado, do que desenvolever um verdadeiro sector industrial moderno.

A história dirá que até hoje, nunca foi feita uma verdadeira revolução industrial neste país.

Cumprimentos
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: jeab em 2012-11-06 17:38:35
Enquanto não derreterem isto não descansam ...

 Fundo da Seg. Social perde 1,5 mil milhões na bolsa
2012-11-06 07:43:11

O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS), onde está colocado o dinheiro para pagar aos futuros reformados, perdeu, no ano passado, mais de 1,5 mil milhões de euros na bolsa, destaca o Correio da Manhã desta terça-feira.

Com um valor de 8,8 mil milhões de euros, uma redução de quase 8 por cento face a 2010, o FEFSS tinha verbas para pagar reformas apenas durante oito meses e meio.

O jornal cita um relatório do Tribunal de Contas, o qual é categórico: «No cômputo do ano de 2011, o valor relativo a variação de mais valias potenciais atingiu 1 531,1 milhões de euros negativos».

Ainda assim, os prejuízos foram atenuados com ganhos obtidos noutras aplicações, com as perdas finais a cifrarem-se em quase 1,1 mil milhões de euros.

Diário Digital / Lusa

Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Local em 2012-11-06 19:05:05
pior vai ser o que vai perder na dívida soberana portuguesa... :-X
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Kin2010 em 2012-11-08 23:59:06
O Baltic Dry Index continua muito deprimido e voltou a descer. Está agora à volta de 1000, a 1/10 dos valores de 2008, e mesmo sem ter subido nada desde os mínimos de sempre de inícios de 2009.

Será que se pode concluir daqui que vamos ter recessão nos EUA, Europa e Ásia, apesar de toda a impressão de $$?
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Incognitus em 2012-11-09 01:57:08
O Baltic Dry Index continua muito deprimido e voltou a descer. Está agora à volta de 1000, a 1/10 dos valores de 2008, e mesmo sem ter subido nada desde os mínimos de sempre de inícios de 2009.

Será que se pode concluir daqui que vamos ter recessão nos EUA, Europa e Ásia, apesar de toda a impressão de $$?

O nível é deprimido, mas atenção que os níveis de meados dos anos 2000 eram uma bolha. O BDI tb está baixo devido essencialmente a demasiada capacidade, não se podendo neste momento tirar muitas ilações quanto à procura.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Automek em 2012-11-09 02:19:58
Porque é que o HARPEX caiu bastante menos do que o DRI, desde o início de 2008, se as softs e grains estão praticamente ao mesmo valor ?
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: jeab em 2012-11-09 18:27:59
Dassss... eu obrigava estes tipos a pagarem o prejuizo, em vez de ser o dinheiro dos meus muitos impostos, taxas, autorizações, licenças, etc etc.


Exportações caem pela 1ª vez este ano condicionadas por greve dos portos
2012-11-09 11:49:00

As exportações diminuíram 6,5% em setembro, a primeira quebra desde o início do ano, devido à retração do comércio intracomunitário e à paralisação dos portos nacionais provocada pela greve dos estivadores, segundo o INE.

Para a variação homóloga negativa registada em setembro contribuiu essencialmente a diminuição de 8,3% nas expedições para o espaço comunitário, sobretudo das componentes Automóveis de Passageiros, Partes e Acessórios e Máquinas e Aparelhos.

Em termos mensais, as exportações intracomunitárias aumentaram 19,6% face a agosto, impulsionadas pela rubrica Veículos e outro material de transporte.

Diário Digital / Lusa
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: jeab em 2012-11-13 13:48:58
Uma grande questão ...

 Depois da troika Portugal tem que arranjar 109 mil milhões até 2017

Entre 2015 e 2017, os três anos pós troika, Portugal tem de se financiar em 109 mil milhões no mercado. A questão está em saber se irá conseguir.

 http://expresso.sapo.pt/depois-da-troika-portugal-tem-que-arranjar-109-mil-milhoes-ate-2017=f765956#ixzz2C6tijZBH (http://expresso.sapo.pt/depois-da-troika-portugal-tem-que-arranjar-109-mil-milhoes-ate-2017=f765956#ixzz2C6tijZBH)
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Tranquilo em 2012-11-13 14:11:54
penso que vai conseguir, mas tendo em atenção que:

i) a troika vai ter que estender os prazos de maturidade dos empréstimos;
ii) os mecanismos europeus (mef, feef, ...) também devem dar uma ajuda comprando;
iii) alguma coisa se irá buscar ao mercado.

  :)
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: hermes em 2012-11-13 16:31:01
É provável, mas a Eurolândia tem de começar a breve prazo a comportar-se como o bom polícia e trazer algumas guloseimas: a garantia dos depósitos e investimentos para a periferia. Caso contrário, os burocrátas da UE vão perder o seu ganha pão.
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: jeab em 2012-11-16 17:29:50
Regresso de emigrantes pouco qualificados é problema «dramático», diz Observatório da Emigração
2012-11-15 18:23:27

O coordenador do Observatório da Emigração alertou hoje que o regresso a Portugal de emigrantes pouco qualificados é "dramático", porque os tradicionais destinos de emigração estão esgotados e os países emergentes não precisam desta mão de obra.

Rui Pena Pires, que falava em Lisboa no seminário "A atual situação migratória de Portugal", organizado pelo Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, destacou que, "ao contrário de uma ideia muito comum", a emigração tem vindo a diminuir desde o início da crise de 2008 e até ao final de 2011 - último ano com dados disponíveis.

Isto acontece, explicou, porque a crise não foi exclusiva de Portugal e o desemprego afetou praticamente todos os países desenvolvidos, nomeadamente os tradicionais destinos da emigração portuguesa.

Para o investigador, a emigração tem hoje uma visibilidade que não tinha antes porque, "pela primeira vez, a necessidade de emigração chegou a grupos sociais com maior qualidade de vida, mais acesso a informação, maior influência e por isso passou a ser um problema público".

No entanto, na opinião de Rui Pena Pires, mais problemático do que o aumento da emigração dos quadros qualificados é a diminuição das alternativas para os desempregados pouco qualificados e com mais de 45 anos.

"Um mercado que até 2008 absorvia em boa parte esse desemprego potencial era Espanha - uma emigração pouco qualificada, masculina e para a construção civil - e essa desapareceu", lembrou, referindo-se a um país que chegou a ter, em 2010, quase 150 mil residentes portugueses.

O investigador recordou ainda que muita dessa emigração está a regressar a Portugal, onde não encontra alternativa.

"Neste momento, o problema mais dramático - embora se fale muito na emigração de quadros e licenciados - é a falta de alternativas para esta emigração mais desqualificada, que terá mais dificuldades em regressar ao mercado de trabalho mesmo quando a crise tiver passado", sublinhou.

O investigador explicou que nos destinos tradicionais desta emigração o desemprego também está a aumentar e para os outros, como o Brasil, Angola ou Moçambique, não precisam de mão de obra pouco qualificada porque têm "reservas internas mais do que suficientes".

Sobre a ideia de que está a aumentar a emigração para estes destinos, Rui Pena Pires disse que não existem números sobre Angola e sobre o Brasil confirma-se um aumento, mas em valores "irrelevantes": "Duplicou, mas duplicou de 700 para 1.400".

Sobre as perspetivas futuras, o investigador admitiu que em 2012 já se registe um ligeiro aumento da emigração para destinos para o Reino Unido ou a Alemanha e que nos próximos anos volte a aumentar, o que considerou natural: "As pessoas que regressam a um país que não tem emprego, é natural que re-emigrem".

Ainda assim, estimou que "demorará algum tempo a repor" valores como os de 2007, quando o número de emigrantes para Alemanha, Espanha, Holanda, Reino Unido e Suíça atingiu quase 60 mil.

A emigração para destinos como o Brasil e Angola, que são comummente referidos como muito procurados, Rui Pena Pires estima que não se torne brevemente um fenómeno muito relevante: "Não é fácil iniciar uma emigração de forma rápida para um país onde não há emigração ativa que sirva de suporte a este incremento. O que é normal é que cresça nos países onde já há alguma emigração portuguesa e onde a mobilidade é mais forte", antecipou.

"Provavelmente vamos continuar a ter o que temos até 2008: emigração a crescer basicamente dentro da União Europeia", disse.

Diário Digital com Lusa
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: Zel em 2012-11-16 17:41:10
Uma grande questão ...

 Depois da troika Portugal tem que arranjar 109 mil milhões até 2017

Entre 2015 e 2017, os três anos pós troika, Portugal tem de se financiar em 109 mil milhões no mercado. A questão está em saber se irá conseguir.

 [url]http://expresso.sapo.pt/depois-da-troika-portugal-tem-que-arranjar-109-mil-milhoes-ate-2017=f765956#ixzz2C6tijZBH[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/depois-da-troika-portugal-tem-que-arranjar-109-mil-milhoes-ate-2017=f765956#ixzz2C6tijZBH[/url])


se o conseguir sera atraves de um truque tipo LTRO ou pior, nao eh logico que um pais com tanta divida e com uma economia desgracada se consiga financiar
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: jeab em 2012-11-16 17:45:36
Uma grande questão ...

 Depois da troika Portugal tem que arranjar 109 mil milhões até 2017

Entre 2015 e 2017, os três anos pós troika, Portugal tem de se financiar em 109 mil milhões no mercado. A questão está em saber se irá conseguir.

 [url]http://expresso.sapo.pt/depois-da-troika-portugal-tem-que-arranjar-109-mil-milhoes-ate-2017=f765956#ixzz2C6tijZBH[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/depois-da-troika-portugal-tem-que-arranjar-109-mil-milhoes-ate-2017=f765956#ixzz2C6tijZBH[/url])


se o conseguir sera atraves de um truque tipo LTRO ou pior, nao eh logico que um pais com tanta divida e com uma economia desgracada se consiga financiar


Vai emitir moeda ... às carradas ... escudos ... e eu vou ter coelhos, alfaces e galinhas na varanda porque não vai haver comida nos mercados para todos... :(
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: 5555 em 2012-12-07 11:51:08
WE ARE DOOMED .......
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: jeab em 2012-12-30 16:14:56
Como é possível eu estar condenado a pagar as quec... deste fulano?  >:(  (Já não bastavam os abortos daquelas que não sabem manter as pernas fechadas ?)

Não é piada: roubou o BPN para gastar em meninas



Não minto, veio no jornal. José Mário Pereira era gerente da agência do BPN das Amoreiras e prometia juros de 30% a quem investisse nas suas aplicações financeiras. Como era impossível pagar aqueles juros de forma legal, o Dr. Pereira sacava dinheiro de outras contas, daquelas contas de gente rica que nunca são mexidas. O esquema durou 10 anos, deu um rombo de 10 milhões ao banco e 1 milhão de lucro ao Dr. Pereira. O jornal (JN) diz que grande parte desta soma "terá sido gasta na prostituição e em casas de alterne". Não, o Dr. Pereira não entrou no empreendedorismo da alcova. Não, o Dr. Pereira não quis ser empresário do sexo. O sujeito em apreço limitou-se a gastar um milhão em serviços sexuais. Um milhão em servicinhos: se não é record do Guiness, deve andar lá perto. Entretanto, o Dr. Pereira andou fugido durante dois anos e lá acabou por ser preso pela PJ no ano passado. Já foi julgado? Não. Aquando da revisão das medidas de coação, o Dr. Pereira foi libertado. Pelo que percebo, o Dr. Pereira está livre. E nós continuamos a pagar o BPN e, já agora, os magistrados que já deviam ter julgado o Dr. Pereira. 

Juntos, BPN e justiça portuguesa, só podiam dar esta comédia. Tivesse Portugal uma indústria de cinema e estava aqui um argumento pronto para entrar no forno. 

http://expresso.sapo.pt/nao-e-piada-roubou-o-bpn-para-gastar-em-meninas=f775958#ixzz2GYJaKyzp (http://expresso.sapo.pt/nao-e-piada-roubou-o-bpn-para-gastar-em-meninas=f775958#ixzz2GYJaKyzp)
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: valves1 em 2012-12-30 16:30:41
A banca e toda ela  sempre um sector muito sensivel, uma visita aos fundos da banca - segmento dos incobraveis -  leva-nos quase sempre a surpresas desagradaveis ...   a gestao dos incobraveis acaba por ser uma mais valia para  quem gere  bancos se o souber fazer e claro e se depois o banco nao der barraca como o caso do BPN ...
 
Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: jeab em 2013-03-04 10:11:22
mas ... mas ... só agora é que ainda vão ver se recebem algum dos devedores ? 4,2 mil M ?

Estado apresenta queixa contra 13 mil devedores do BPN

O Ministério das Finanças compromete-se, na resposta a um requerimento de deputados do PSD, a declarar guerra às situações de incumprimento no banco no valor de 4,2 mil milhões de euros. 13 mil créditos já estão em contencioso

O Ministério das Finanças revela, em resposta a um requerimento de deputados do PSD relativamente ao plano de recuperação de créditos malparados do BPN, que da carteria da Parvalorem, um dos veículos criados para gerir créditos e activos do bancos, cerca de 13 mil das 17 mil dívidas estão já em contencioso.

 

A notícia é avançada esta segunda-feira pelo Diário de Notícias, acrescenta que na resposta é referido que o conselho de administração da Parvalorem “implementou a promoção de adequada e célere informação entre as várias empresas do ex-grupo BPN no momento em que se detecte um incumprimento ou um pedido de reestruturação do crédito de um qualquer devedor”.

 

As Finanças recordam ainda ao jornal que, de acordo com a quarta avaliação do memorando de entendimento, a Parvalorem já desencadeou o processo de concurso internacional para a gestão de créditos detidos pela sociedade num montante global de 4,2 mil milhões de euros. Um processo, acrescenta o DN, que as Finanças esperam que esteja concluído até ao fim do primeiro semestre de 2013.       

 http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/estado_apresenta_queixa_contra_13_mil_devedores_do_bpn.html (http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/estado_apresenta_queixa_contra_13_mil_devedores_do_bpn.html)

Título: Re:WE ARE DOOMED
Enviado por: jeab em 2013-03-07 18:49:39
O caminho que alguns previam o ano passado , da França, Espanha e Itália, ficarem à rasca também e estenderem a mão a um bailout parece que está a ser trilhado inexorávelmente ...

Agora, quem entra com a massa ? A Alemanha ? Depois da Merkel ?  O BCE ? Como ? ... a imprimir até ao infinito, porque estes são da pesada ?


Taxa de desemprego em França sobe para máximos de 13 anos no quarto trimestre


O desemprego em França subiu para máximos de 13 anos no quarto trimestre, numa altura em que as empresas estão a eliminar dezenas de milhares de postos de trabalho para lidar com o estagnamento da economia.

A taxa de desemprego em França, segundo os padrões da Organização Internacional do Trabalho, aumentou para 10,6% no quarto trimestre, depois de ter sido de 10,2% nos três meses anteriores. Excluindo os territórios franceses além fronteiras a taxa foi de 10,2% contra as estimativas de 10,1% da Bloomberg.

 A França está neste momento a lidar com uma economia que entrou em recessão no ano passado e que pode prolongar-se. Empresas como a Peugeot Citroën, a Renault e a Alcatel estão a cortar nas folhas de pagamentos de salários. A isto pode adicionar-se a pressão do presidente francês François Hollande, que está a tentar manter o apoio dos sindicatos e ao mesmo tempo reavivar a segunda maior economia da Europa, que se encontra imersa na crise das dívidas europeias.

 “O desemprego vai provavelmente subir nos próximos meses, atingindo o seu pico no final do ano ou já em 2014”, afirmou Joost Beaumont, economista do banco ABN Amro, em Amesterdão. “A economia poderá ganhar alguma tracção na segunda metade do ano, mas não será suficiente para que as empresas comecem a contratar”.

 Hollande, eleito em Maio passado, afirmou que espera reavivar o crescimento e reduzir o desemprego no final dos seus cinco anos de mandato, aumentando a competitividade em França. O governo socialista levou a cabo um plano para reformar a lei laboral francesa adicionando-lhe mais flexibilidade legislatória, algo que será levado a votos ainda este mês.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/emprego/detalhe/desemprego_em_franca_sobe_para_maximos_de_13_anos_e_o_crescimento_estagna.html (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/emprego/detalhe/desemprego_em_franca_sobe_para_maximos_de_13_anos_e_o_crescimento_estagna.html)