Forum Think Finance - Bolsa e Forex
Geral => Off-Topic => Tópico iniciado por: Vanilla-Swap em 2012-12-13 18:01:04
-
Bem este ano na escola abriu um CEF de padaria e panificação e os miudos aderiram, no principio o formador ( meu antigo aluno) tinha grandes problemas para dar a aula e eu disse para tentar construir no bar um sitio para fazer um pastelaria, a coisa não foi para a frente com o bar mas arranjaram uma sala num bloco da escola para fazer bolos, a minha ideia inicial era eles fornecerem os bolos para a escola, mas não foi para a frente, dedicam -se a fazer bolos tradicionais, estes ultimos dias é só para rabanadas, os alunos que lá têm aulas assim como os professores saiem de lá a cheirar a fritos, apesar de existirem alguns alunos problemáticos que não participam em nada mas por outro lado a maioria participa com grande interesse, eles começam a dar valor ao que produzem e já não são simplesmente consumidores.
-
A tua ideia era boa. Se calhar deviam ter acrescentado à ideia uma pequena parte do preço dos bolos ficar para os alunos.
-
A tua ideia era boa. Se calhar deviam ter acrescentado à ideia uma pequena parte do preço dos bolos ficar para os alunos.
Incognitus os ingredientes são financiados pela UE, o problema é que não se pode criar para sempre este curso de padaria e panificação, saiem 20 e já não há mercado para mais, temos os CEF de serviço bar e mesa que até ali tinham grande saida e agora os restaurantes estão todos a fechar.
-
A não ser que?
Se investisse na educação.
Isto é que as escolas se organizassem e tivessem uma rede de distrbuição isto é uma escola produzia bolos e distribuia por outras escolas clientes, outra produzia legumes e existia uma rede de distribuição de legumes bem isto além de criar um espirito empreendedor, diminuir os custos da alimentação das pessoas além do mais podia -se alargar a rede a lares creches etc.. isto tudo na alimentação.
Isto é um bocado aquela ideia de criar empresas dentro da escola como os finlandeses fazem li no público que é um exemplo para todo o mundo mas aqui esse modelo encaixa na alimentação.
-
Alargando a ideia podiam existir escolas de pesca que podiam distribuir peixe a outras escolas, escola de arte que podiam fazer esposições em todas as escolas, isto tudo aproveitando -se da mão de obra dos jovens é melhor fazer isto do que colocar propinas no ensino obrigatório.
-
a venda dos produtos pode levar a processo disciplinar do responsável. De uma reprimenda não se livra.
-
E metade das regras da segurança e higiene não devem estar as ser cumpridas. :D
-
È evidente que existem algumas falhas porque neste momento a politica é cortar, mas se as escolas se virassem para a produção de bens de consumo, bastava um curso por escola que conseguisse ter clientes nas outras escolas e outras instituições para que determinados alunos produzissem bens que iriam afectar toda uma rede produtiva, é evidente que as escolas não estão preparadas mas começar a produzir e saber como se produz ajudava muito.
-
A criação deste tipo de redes comerciais na escola poderia levar a muitos privados a querer entrar nestas redes isso poderia levar ao investimento de privados nas escolas ou tentar dar condições fora da escola para poder entrar nesta rede isso faria com que os privados tivessem mão de obra qualificada e boa produtividade.
-
Concorrer com matéria prima subidiada a 100% e mão de obra barata é um bocado demais, não?
-
Concorrer com matéria prima subidiada a 100% e mão de obra barata é um bocado demais, não?
Entra a engenharia que tem que ter qualidade requinte e bom gosto e potencial de exportação coisa que só mão de obra sem engenharia não conseguiria.
-
Concorrer com matéria prima subidiada a 100% e mão de obra barata é um bocado demais, não?
Para servir clientes externos seria injusto, mas para servir as próprias escolas não parece descabido.
-
Concorrer com matéria prima subidiada a 100% e mão de obra barata é um bocado demais, não?
Para servir clientes externos seria injusto, mas para servir as próprias escolas não parece descabido.
Incognitus a nossa agricultura é altamente subsidiada e mão de obra barata e não consegue ser competitiva.
-
Concorrer com matéria prima subidiada a 100% e mão de obra barata é um bocado demais, não?
Para servir clientes externos seria injusto, mas para servir as próprias escolas não parece descabido.
Desde que não peçam dinheiro pela produção não vejo porque não.
-
Concorrer com matéria prima subidiada a 100% e mão de obra barata é um bocado demais, não?
Para servir clientes externos seria injusto, mas para servir as próprias escolas não parece descabido.
Desde que não peçam dinheiro pela produção não vejo porque não.
Local quand se pensa em exportar tem que se ter " enormes" requisitos tais como bom armazém, bons frigorificos, espaço para os camiões etc.. é evidente que uma escola nunca poderia ter estas condições esta só poderia alimentar uma rede mais pequena que neste momento são custos pra o estado, agora para exportar teriam de ser os privados a investir.
-
Mas quem é que falou em exportar?
Poucos são os bens alimentares de pastelaria que são exportados, a esmagadora maioria dos produtos são feitos localmente.
Desde quando é que uma escola cumpre com todos os requisitos de higiene e segurança no trabalho para poder comercializar os produtos feitos nas suas instalações.
Querem concorrer com os outros, que o façam nas mesmas condições. Claro que não terão essas condições...
-
Mas quem é que falou em exportar?
Poucos são os bens alimentares de pastelaria que são exportados, a esmagadora maioria dos produtos são feitos localmente.
Desde quando é que uma escola cumpre com todos os requisitos de higiene e segurança no trabalho para poder comercializar os produtos feitos nas suas instalações.
Querem concorrer com os outros, que o façam nas mesmas condições. Claro que não terão essas condições...
Ai está um problema não conseguimos exportar, porquê?
Os nossos empresários de pastelaria não conseguem concorrer com uns garotos na escola que decidiram produzir um bem?
-
então vamos lá ver:
As matérias primas são pagas pela UE, custos de mão de obra não existem, custos com água, luz e gás são imputados à escola, não têm seguros, não têm obrigações com equipamentos e higiene, etc.
Chega?
-
Grande parte dos empresários de pastelaria que tiveram sucesso decidiram investir os seus lucros na abertura de novas lojas, dando emprego a mão de obra pouco qualificada e agora com a crise foram -se abaixo não optaram por elaborar um produto e acondicionar esse produto em condições do poder exportar para qualquer país do mundo.
-
Mas exportar o quê?
Que eu saiba apena o pão congelado vem de França, tudo o resto é feito localmente.
-
Mas exportar o quê?
Que eu saiba apena o pão congelado vem de França, tudo o resto é feito localmente.
é um bocado puxado criar uma Nestle, kinder em Portugal .
-
Bem, referiste que era um CEF de padaria e panificação, não um que faria bens altamente processados.
Quem faz pães e bolos não faz papas para bebés ou chocolates kinder.
-
Bem, referiste que era um CEF de padaria e panificação, não um que faria bens altamente processados.
Quem faz pães e bolos não faz papas para bebés ou chocolates kinder.
Mas como é que essas empresas de bens altamente processádos nasceram?
Não foi certamente a vender bolos ao pé de uma escola e investir numa loja num bairro novo, o que pode acontecer é que a empresa é capaz de ter grandes perdas quer na venda quer no valor da loja, neste momento quem investir no acondicionamento de um produto e vender pela net´pode sobreviver. as pastelarias podem ter 20 produtos e não têm capacidade de exportar um. Vemos agora que uma empresa como a apple tem 4 ou 5 produtos e é uma das empresas mais valiosas do mundo, não quero compara uma pastelaria com apple, mas ambas são controladas por seres humanos.
-
A história da Nestlé começa na Suíça em 1866, quando Henri Nestlé lançou a farinha láctea, um alimento especial para crianças, à base de cereais e leite.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nestl%C3%A9 (http://pt.wikipedia.org/wiki/Nestl%C3%A9)
Na altura foi um grande desenvolvimento em termos de nutrição humana.
Vender pães e bolos apenas pela net não me parece uma boa ideia, o importante é chegar a tempo e horas (de manhã) e com qualidade ao cliente. Por isso é que normalmente trabalham à noite para garantir maior frescura dos seus produtos.
-
A história da Nestlé começa na Suíça em 1866, quando Henri Nestlé lançou a farinha láctea, um alimento especial para crianças, à base de cereais e leite.
[url]http://pt.wikipedia.org/wiki/Nestl%C3%A9[/url] ([url]http://pt.wikipedia.org/wiki/Nestl%C3%A9[/url])
Na altura foi um grande desenvolvimento em termos de nutrição humana.
Vender pães e bolos apenas pela net não me parece uma boa ideia, o importante é chegar a tempo e horas (de manhã) e com qualidade ao cliente. Por isso é que normalmente trabalham à noite para garantir maior frescura dos seus produtos.
Se conseguires ou alguém conseguir fazer um produto e saber conservar e vender pela internet pode fazer milhões. Mais do que fazer 20 produtos ter que comprar ou alugar lojas e pagar a empregados.