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Geral => Comunidade de Traders => Tópico iniciado por: Menor_Valia em 2012-07-09 22:15:33
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Saudações!!
Continuo a ler e ouvir muitos analistas da nossa praça afirmar que do lado da despesa estamos a cumprir o programa de consolidação estabelecido no Orçamento 2012... enfim, talvez valha a pena aqui recordar para memória futura...
Um abraço,
JR
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Estavam programados 6mil milhões e tivemos 10mil ? ???
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Saudações!!
As medidas propostas no PAEF (Programa de Assistência Económica e Financeira) para 2012 são mais antigas e tinham como premissa o cumprimento do OE2011... já as medidas de consolidação no Orçamento Estado2012 foram depois propostas e tiveram de abarcar o ajuste que não chegou a ser feito no ano anterior...
Um abraço,
JR
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Saudações!!
Da meta de ajuste de ~10 mil ME (7,5 mil ME no lado da Despesa + 2,9 mil ME no lado da Receita), o que o Governo apresentou até agora foi isto...
Um abraço,
JR
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isto está lindo, sim senhor. E andam por ai os "comentadeiros" a pregoar que isto está a melhorar. Está sim senhor, está uma boa....#%&#$&/%#.
Abraço
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Isto só prova que cortar despesas a sério só pode ser feito de uma forma, que eles não querm, mas sem isso não vão lá. Ou então assumem de uma vez por todas, que isto é mesmo para estoirar, incumprir , ou o que quer que seja. Agora andar a dizer baboseiras, que com as exportações e outars que tal , podemos ir lá, é conversa para "adormecer boi".
Mas para já tem as costas largas, pois O BCE diz que PT vai no bom caminho. Isto dizem hoje, na próxima semana logo se verá o que vão dizer.
Abraço
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Mas nessas contas não vem espelhado os cortes nos subsídios, que terão uma influência positiva nas contas, salvo erro 2,2 MM€
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Devem entrar no mês de Junho o do subsidio de férias e no final do ano o subsidio de natal.
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Bem, se o objectivo fosse manter a despesa e não diminuir a receita até estávamos no bom caminho -:)
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isto está lindo, sim senhor. E andam por ai os "comentadeiros" a pregoar que isto está a melhorar. Está sim senhor, está uma boa....#%&#$&/%#.
Abraço
Em princípio melhora mais rapidamente na altura em que se pagam os subsídios de férias e natal, visto que o Estado não os especializa, funciona em "cash basis" e só os deve registar quando os paga (e neste caso não os pagará).
(agora vi que o Local e o Secret já tinham dito o mesmo)
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Saudações!!
Sim, é óbvio que se irá verificar uma "consolidação" de 2,5 mil ME por conta do corte dos subsidios... mas ainda ficam a faltar 7,5 mil ME...
Um abraço,
JR
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A Troika paga! :D
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Inc., achas possível?
Citação - Negócios
BdP: Portugal regista excedente comercial este ano
10 Julho 2012 | 13:03
Rui Peres Jorge - rpjorge@negocios.pt
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Portugal deverá registar um superavit das balanças corrente e de capital em 2013. Mas já este ano, o excedente na balança de bens e serviços será positivo. A confirmarem-se estes valores, será a primeira vez em décadas que tal acontece.
O Banco de Portugal espera que, este ano, o saldo entre compras e vendas de mercados e serviços ao exterior permita financiar a economia portuguesa em 0,4% do PIB, um valor que subirá para 2,5% em 2013. Este contributo explica que no próximo ano, o saldo externo global chegue também a terreno positivo, um facto inédito pelo menos em democracia. A balança corrente e de capital registará um excedente de 0,8% do PIB.
Segundo a base de dados da Pordata, pelo menos desde 1996 que Portugal não regista um excedente comercial, ou seja, que as exportações superem o valor das importações.
“A evolução projectada para as componentes da procura agregada implica uma redução substancial das necessidades de financiamento externo da economia portuguesa, medidas pelo saldo da balança corrente e de capital, o qual deverá tornar-se positivo em 2013”, lê-se no boletim económico do Banco de Portugal, onde se sublinha a relevância deste indicador: “Esta evolução é fundamental para assegurar o regresso da posição de investimento internacional a uma trajectória sustentável, assegurando condições de solvabilidade intertemporal da dívida externa”.
Concorrem para este efeito a depressão da procura interna e logo das importações, mas também um desempenho positivo das vendas ao exterior. O BdP sublinha que as empresas portuguesas estão a reagir à queda da procura interna com um esforço adicional na frente externa: “A informação disponível aponta para ganhos de quota no período mais recente atribuíveis, inter alia, a um esforço acrescido de procura de novos mercados por parte das empresas portuguesas de bens transaccionáveis, num quadro em que o ajustamento da procura interna é percebido pelos agentes residentes como permanente”, escreve o BdP que acrescenta: “Neste contexto, admite-se que este padrão tem ainda margem para um aprofundamento adicional, pelo que a actual projecção tem implícitos ganhos adicionais de quota de mercado das exportações portuguesas em 2012 e 2013”.
As compras ao exterior também ajudam: “as importações de bens e serviços registaram uma queda em termos homólogos num contexto em que as empresas deverão ter continuado a ajustar as existências para níveis mais compatíveis com a procura esperada”, interpreta o Banco de Portugal. Depois de uma queda de 5,2% no ano passado, o BdP espera que as importações recuem 6,2% este ano, voltando a terreno positivo em 2013.
O INE revelou hoje que as exportações portuguesas aumentaram 6,5% no trimestre terminado em Maio, período em que as importações baixaram 9,5%, o que permitiu uma melhoria da taxa de cobertura para 80,7%.
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Bem, possível parece, se a procura externa se mantiver pois o consumo interno certamente que continuará a implodir e com ele, as importações.
Isto é muito positivo, é o reequilíbrio de que se falava.
É claro, é agora que temos que obter um perdão de dívida, para não andarmos a pagar os erros do passado de seguida ... :D
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Bem, possível parece, se a procura externa se mantiver pois o consumo interno certamente que continuará a implodir e com ele, as importações.
Isto é muito positivo, é o reequilíbrio de que se falava.
É claro, é agora que temos que obter um perdão de dívida, para não andarmos a pagar os erros do passado de seguida ... :D
Pois era. O perdão é que vinha mesmo a calhar. Era grande poupança no ministério dos juros.
Convencer os gajos é que vai ser complicado.
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Serão necessários:
1) Uma crise;
2) Um eufemismo.
Ou seja, temos que começar a falar em renegociar a coisa porque precisamos de um bocado mais de dívida, e que a "participação do sector privado" seria uma coisa desejável ... :D
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Não sabia que faltava reflectir os cortes nos subsidios. Menos mau.
Mas esse suposto superavit na BC vai significar ainda mais uns milhares de desempregados. Portanto, mais despesa social, e caos social. Isto será bom, mas não para já. Nos próximos tempos , significa desgraça e caos.
Abraço
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Bom se os conseguirmos convencer que o calote é uma boa solução para nós e uma excelente para eles. Ou seja ganhavamos todos :D
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Bem, possível parece, se a procura externa se mantiver pois o consumo interno certamente que continuará a implodir e com ele, as importações.
Isto é muito positivo, é o reequilíbrio de que se falava.
É claro, é agora que temos que obter um perdão de dívida, para não andarmos a pagar os erros do passado de seguida ... :D
Pois era. O perdão é que vinha mesmo a calhar. Era grande poupança no ministério dos juros.
Convencer os gajos é que vai ser complicado.
Mesmo assim os juros apenas representam 9% do total da despesa. Não será apenas por aí que vamos lá chegar.
Penso que apenas aqueles que beneficiaram da ajuda estatal é que deveriam ver os seus subsídios retirados, nomeadamente o sector financeiro falido.
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Local, metade disso já seria uma ajuda brutal, seria para aí 1/3 do déficit orçamental inteiro que desapareceria instantaneamene sem dor.
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Bem, possível parece, se a procura externa se mantiver pois o consumo interno certamente que continuará a implodir e com ele, as importações.
Isto é muito positivo, é o reequilíbrio de que se falava.
É claro, é agora que temos que obter um perdão de dívida, para não andarmos a pagar os erros do passado de seguida ... :D
Pois era. O perdão é que vinha mesmo a calhar. Era grande poupança no ministério dos juros.
Convencer os gajos é que vai ser complicado.
Mesmo assim os juros apenas representam 9% do total da despesa. Não será apenas por aí que vamos lá chegar.
Penso que apenas aqueles que beneficiaram da ajuda estatal é que deveriam ver os seus subsídios retirados, nomeadamente o sector financeiro falido.
Os bancos se contribuissem mais, não era nenhum pecado. Por enquanto só os vejo de mão estendida. ;)
Por vezes parece que quando estão "gordos e bonitos" sãos maiores e não precisam de ningém , quando estão " á rasca" o estado tem de cumprir com a sua função de manter o sistema financeiro saudável. :D
Ai estamos de pleno acordo.
Mais contribuição deles quando puderem... não lhes fazia nenhum mal.
Abraço
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Local, metade disso já seria uma ajuda brutal, seria para aí 1/3 do déficit orçamental inteiro que desapareceria instantaneamene sem dor.
Em parte sim, pois diminuiria o valor de juros, mas duvido que a tomada de dívida que ainda se mantem seria permitida pela troika. Penso que não seria apenas boas notícias, davam com uma mão e tiravam com a outra.
Bem, olhando para a Grécia, houve perdão de dívida e manutenção do apoio da troika... Gosto mais de olhar para a Irlanda é com ela que nos devemos comparar. :D
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Local, metade disso já seria uma ajuda brutal, seria para aí 1/3 do déficit orçamental inteiro que desapareceria instantaneamene sem dor.
Em parte sim, pois diminuiria o valor de juros, mas duvido que a tomada de dívida que ainda se mantem seria permitida pela troika. Penso que não seria apenas boas notícias, davam com uma mão e tiravam com a outra.
Bem, olhando para a Grécia, houve perdão de dívida e manutenção do apoio da troika... Gosto mais de olhar para a Irlanda é com ela que nos devemos comparar. :D
Na Irlanda também vai acontecer alguma coisa. É uma questão de tempo. Eles já estão fartos de anda a pagar as asneiras da banca. Anda é a procurar a melhor forma de o fazer sem levantar grandes ondes. Anda tudo a ver se consegue ir à boleia de alguma decisão. De forma que não se fique conotado com a decisão.
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Penso que as taxas de juro da Irlanda já estão num nível aceitável. Agora têm é que fazer os bancos pagarem pela dívida contraída pelos contribuintes, em seu nome.
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Quanto é que é o encargo com juros da dívida no SO para a totalidade do ano ?
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Saudações!!
Em principio estão previstos ~9 mil ME de juros e encargos com a divida...
Um abraço,
JR
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Saudações!!
Em principio estão previstos ~9 mil ME de juros e encargos com a divida...
Um abraço,
JR
O ilustre já fez as contas de quanto pouparíamos aproximadamente com perdão de 50% na dívida?
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Saudações!!
Resta saber quem irá arcar com os prejuizos do perdão. Se a Troika aprovar um novo programa de assistência até final do ano sem haircut dos privados e continuar a comprar a nossa divida soberana em mercado secundário não tarda muito vamos chegar à conclusão que os privados já só têm divida de muito curto prazo... e que a quase totalidade da divida mais longa (prazos >2 anos) estará toda nas mãos da Troika... aliás, até final deste ano, deverão já ser eles os credores de 40-50% de toda a nossa divida soberana...
Um abraço;
JR
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Saudações!!
Eles bem tentam manter a ilusão, mas aos "olhos do mercado" isto apenas serve para perderem a pouca credibilidade que ainda lhes resta...
FMI só encontrou derrapagem de 0,5 pontos de PIB
17 Julho 2012 | 15:00
Rui Peres Jorge - rpjorge@negocios.pt
O FMI mantém que as metas orçamentais continuam ao alcance do Governo este ano e só identificou uma derrapagem possível de 0,5% pontos face ao objectivo de 4,5% do PIB
O FMI só encontrou uma derrapagem orçamental de 0,5 pontos percentuais face ao objectivo de fechar o ano com um défice de 4,5% do PIB, lê-se no relatório da quarta avaliação divulgado há minutos, e onde a instituição mantém, tal como a Comissão Europeia, que a meta para este ano é ainda alcançável.
“Com as actuais políticas e perspectivas, o défice de 4,5% do PIB parece atingível”, lê-se no relatório, onde se acrescenta que “levando em consideração a execução orçamental até ao momento, a deterioração mais rápida que o esperado no emprego, a procura interna mais baixa e o deflator do PIB devem criar um hiato de cerca de 0,5% do PIB em relação ao objectivo”. O FMI aceitou como plausível que o buraco orçamental fosse tapado com a reprogramação de fundos estruturais e juros mais baixos.
As últimas notícias vindas a público dão conta de uma derrapagem muito superior, podendo até ultrapassar 1 ponto de PIB. O FMI não exclui, contudo, a necessidade de novas medidas de consolidação orçamental.
“Há muita incerteza sobre o impacto dos desenvolvimentos macroeconómico nas perspectivas orçamentais, e os riscos em baixa são elevados”, avisam os técnicos do FMI que avisam: “embora as autoridades e o staff tenham chegado a acordo sobre o facto de não serem precisas mais medidas para atingir a meta de 2012, uma monitorização próxima nos próximos meses será importante”, lê-se no documento.
Um abraço,
JR
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Como é que está o déficit das contas correntes?
Se ele já estiver quase equilibrado, podemos dizer que atingimos um ponto em que não precisamos de mais austeridade?
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Como é que está o déficit das contas correntes?
Se ele já estiver quase equilibrado, podemos dizer que atingimos um ponto em que não precisamos de mais austeridade?
No geral quando estiver positivo já não deve ser necessária mais, mas pode fazer sentido ter mais para termos uma desculpa para não pagar a dívida toda.
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Saudações!!
E o resto é conversa...
Um abraço,
JR
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Mas passámos a ter "credibilidade internacional", somos um "exemplo", temos feito um "esforço hercúleo" e outros chavões por aí fora... ::)
E essa propaganda toda parece estar a resultar. Até o Inc. já está positivo no PSI-20... ???
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Saudações!!
O ilustre Incognitus sempre foi muito influenciável pela CS... eheh
Um abraço,
JR
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Enquanto ele não se atirar com convicção ás despesas que realmente "doem" e cortar "forte e feio" não vamos lá .... nunca. Mantenho a ideia que tinha, que isto é para ir gerindo o melhor possivel até ao estoiro final. Cada vez as certezas são maiores.
abr
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Saudações!!
Está tudo bem à vista... mas eu ainda me lembro de há bem pouco tempo a generalidade dos jornalistas acharem que estava tudo dentro dos eixos para cumprirmos o défice estipulado...
Um abraço,
JR